Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 811 a 820


PN0870 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do scaffold lamelar denso à base de quitosona e colágeno tipo I na indução osteogênica in vitro
Vieira RC, Sallum GCB, Sacramento CM, Grotto D, Chaud MV, Aranha N, Jozala AF, Ruiz KGS
Departamento de Clínica Médica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Um dos desafios da odontologia tem sido o desenvolvimento de scaffolds, ou seja, de estruturas tridimensionais porosas confeccionadas com polímeros biocompatíveis e biodegradáveis, que mimetizam o(s) tecido(s) a serem regenerados. O presente estudo avaliou as propriedades osteogênicas in vitro do scaffold lamelar denso desenvolvido a partir da combinação de quitosana (Qt) e colágeno tipo I (Col I). Células pré-osteoblásticas da linhagem MC3T3-E1 foram semeadas no grupo teste (Qt + Col I) e no grupo controle (placa de cultura celular), cultivadas em alfa-MEM ou meio osteogênico (OM), e avaliadas quanto: 1) capacidade proliferativa (MTS) e 2) maturação osteoblástica por meio dos ensaios de mineralização (coloração de ARS), atividade de fosfatase alcalina e expressão de genes osteogênicos (RT-PCRq). Os resultados mostraram uma redução da proliferação das células carreadas no scaffold quando comparadas ao grupo controle (p<0,05). Na maturação osteoblástica, o scaffold estimulou o aumento dos níveis de fosfatase alcalina após 4 dias em cultura, mesmo na ausência de OM. Esse aumento ocorreu no grupo controle aos 7 dias, somente na presença de OM. O scaffold aumentou a expressão de genes para Col I, Runx2 e OC e induziu a deposição de matriz mineralizada em níveis semelhantes ao controle cultivado em OM.

Estes dados sugerem que o scaffold confeccionado à partir da associação de quitosana e colágeno tipo I estimulam a maturação osteoblástica de células MC3T3-E1, mesmo na ausência de meio de indução osteogênica.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/13432-0)
PN0871 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Via Wnt/beta-catenina participa da perda óssea inflamatória em ratos submetidos a periodontite experimental
Angelino GB, Gondim DV, Pereira KMA, Coelho AC, Martins CS, Costa SA, Dias NRM, Goes P
MORFOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o papel da via wnt/beta-catenina no tecido ósseo de ratos submetidos a periodontite induzida através de ligadura em torno do 2° molar superior esquerdo, de 48 ratos Wistar machos, divididos em 4 grupos (n=6): Controle (C), recebendo 0,2 mg/kg de veículo (óleo de milho); Mon, recebendo 10 mg/kg de Monensina; LiCl, recebendo 150mg/kg Cloreto de líto; Mon + LiCL recebendo 10 mg/kg de Mon + 150mg/kg de LiCl. Todos os agentes foram administrados por via oral. Após eutanásia (11o dia) maxilas foram removidas para as análises morfométrica, histopatológica, histométrica, e amostras sanguíneas coletadas para dosagens de DKK1 e CTx. A Mon, inibidor da via Wnt, potencializou a perda óssea (+21%), reduziu osteoblastos (-32%), aumentou osteoclastos (+37%) (p<0,05), aumentou CTx (+37%) e aumentou o infiltrado inflamatório. O tratamento com LiCL, estimulador da via Wnt por bloquear GSK3b, protegeu o tecido ósseo em 24%, aumentou osteoblastos em 21%, reduziu osteoclastos em 38% e reduziu CTx (39%) e Dkk-1 (p<0,05). A associação de Mon+LiCl não protegeu o osso alveolar.

Em suma, podemos confirmar o papel determinante da via Wnt/beta-catenina na proteção do osso em condições inflamatórias e que abordagens terapêuticas visando a estimulação desta via podem ser uma estratégia farmacológica interessante para a periodontite.

(Apoio: CAPES)
PN0872 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação periodontal de pacientes com câncer infantojuvenil tratados com terapia antineoplásica: Estudo de coorte
Longo BC, Rohling IB, Silva PLMO, Souza MDB, Silva CO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pesquisas referentes aos efeitos periodontais em pacientes câncer infantojuvenil (CIJ) submetidos a terapia antineoplásica (TA) são escassos. Este estudo objetivou avaliar o periodonto desses pacientes e comparar com saudáveis. O projeto foi submetido ao comitê de ética. Foram avaliados 72 pacientes divididos em dois grupos: 1) Experimento (EXP): pacientes de 0 a 19 anos com CIJ tratados com TA a pelo menos 6 meses e 2) Controle (CT): indivíduos saudáveis pareados ao EXP (gênero e idade). Não foram elegíveis pacientes com condições que influenciam a progressão da doença periodontal (DP). Sexo, idade, hábitos de higiene, renda e escolaridade familiar foram coletadas. Também, no EXP o tipo de neoplasia e TA. As variáveis clínicas foram: índice de placa (IP), sangramento (SS) e profundidade de sondagem (PS) e nível clínico de inserção (NCI). Todos foram classificados em saúde, gengivite ou periodontite. Estatística descritiva, teste T, Mann-Whitney e qui-quadrado foram realizados. Em ambos os grupos 55% eram meninos e com idade média de 12 anos. A leucemia foi a neoplasia mais prevalente (47%) e todos realizaram quimioterapia. Houve diferença estatística entre os grupos para hábitos de higiene, renda e escolaridade e para todas as variáveis clínicas (p<0.05). A média do grupo EXP foi de IP: 30,5%, SS: 28,8%, PS: 1,77 mm e NCI: 1,77 mm. Já do CT, IP: 22,6%, SS: 17,3%, PS: 1,61 mm e NCI: 1,57 mm. Ao classificar, no grupo EXP 17 apresentavam periodontite, comparado apenas 5 do CT (p<0.001).

Conclui-se que pacientes com CIJ submetidos a TA apresentam maior risco para desenvolver DP.

PN0873 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Estudo do efeito protetor do tirosol em modelo experimental da gengivite
Barros PAG, Ramos AC, Lima AKM, Caldas-Junior AF, Telles AMS, Godoy GP
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A gengivite é uma inflamação no periodonto de proteção com formas de tratamento conhecidos, porém escassos. O tirosol é um composto fenólico antioxidante potente. Este trabalho objetivou avaliar o efeito protetor do tirosol em modelo experimental da gengivite. Para realização deste estudo foram feitos testes toxicológico, anti-inflamatório, enzimático e antimicrobiano. O Tirosol foi extraído do azeite de oliva liofilizado. A atividade antioxidante da foi determinada através da captura de radicais DPPH. Para a avaliação da toxicidade foram utilizados 20 camundongos Swiss de acordo com o protocolo experimental 423 da OECD. Nos testes anti-inflamatórios e enzimáticos foram utilizados 25 ratos winstar machos que foram divididos em animais sadios, animais com a gengivite e animais com gengivite tratados com tirosol nas concentrações de 3, 15 e 30mg/kg. A atividade antimicrobiana foi realizada através da análise de Concentração Mínima Inibitória (CMI) e Concentração Mínima Biocida (CMB) utilizando cepa de Streptococcus mutans UFPEDA 766. O tirosol foi seguro nos testes de toxicidade. Os animais tratados na concentração de 30mg/kg, não apresentaram elevado infiltrado inflamatório e seu reparo tecidual se assemelhou ao grupo controle. Nos animais tratados com o tirosol houve aumento das enzimas antioxidantes catalase e superóxido dismutase. Não houve resposta biocida do tirosol frente a cepa analisada.

Conclui-se que o tirosol possui segurança toxicológica podendo ser promissor antioxidante e anti-inflamatório em terapias gengivais.

(Apoio: CAPES)
PN0874 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do tabagismo nos níveis das beta-defensinas 1 e 3 no fluido crevicular gengival de indivíduos com periodontite
Oliveira FA, Soldati KR, Gutierrez LS, Marcantonio ACM, Zandim-Barcelos DL
CTBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito do estudo foi determinar o efeito do tabagismo nos níveis das beta-defensinas (hBDs) 1 e 3 no fluido crevicular gengival (FCG) de indivíduos com periodontite e avaliar sua relação com saúde e doença periodontal. Um total de 40 indivíduos com periodontite, sendo 20 fumantes (PF) e 20 não fumantes (PNF), e 20 indivíduos sem doença periodontal (S) foram incluídos. Amostras de FCG de sítios sadios (n=5) e doentes (n=5) dos indivíduos com periodontite, e apenas de sítios sadios (n=5) dos indivíduos periodontalmente saudáveis, foram coletadas com tiras de papel absorvente. A quantificação das hBDs foi feita pela técnica ELISA sanduíche. Níveis significativamente menores das hBDs 1 e 3 foram identificados nos sítios doentes de PF em comparação aos sítios doentes de PNF (p<0,05). Por outro lado, os níveis de hBD 3 nos sítios sadios de PF foram significativamente maiores que nos sítios sadios de PNF e S (p<0,05), e os níveis de hBD 1 foram significativamente maiores nos sítios sadios de S em relação aos sítios sadios dos grupos com periodontite (p<0,05). Na comparação dos sítios dentro do grupo PF, foi verificado que os sítios doentes apresentavam níveis reduzidos das hBDs 1 e 3 em comparação com sítios sadios. Já no grupo PNF, os níveis das hBDs 1 e 3 foram mais elevados nos sítios doentes que nos sítios sadios (p<0,05).

Baseado nestes resultados, concluímos que o tabagismo teve um impacto negativo nos níveis das hBDs 1 e 3 no FCG de pacientes com periodontite. A redução nos níveis das hBDs 1 e 3 poderia ser mais um mecanismo envolvido na associação entre tabagismo e doença periodontal.

(Apoio: CAPES  N° 479052/2013-1)
PN0875 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação do perfil inflamatório do fluido crevicular gengival com a periodontite e severidades da Covid-19
Costa CA, Vilela ACS, Oliveira SA, Martins AFL, Valadares MC, Leles CR, Costa NL
Periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação do perfil de citocinas inflamatórias do fluido crevicular gengival com a presença de periodontite, a sintomatologia e o desfecho de pacientes com COVID-19. No presente estudo observacional transversal, 118 pacientes hospitalizados com COVID-19, confirmados pela técnica qRT-PCR, foram clinicamente classificados como portador ou não de periodontite. Dos sítios com maior profundidade de sondagem amostras de fluido crevicular gengival foram obtidas e submetidas a técnica de citometria de fluxo [cytometric bead array (CBA)] para avaliação das citocinas pró (IL-17, INF-γ, TNF-α, IL-6, IL-2) e anti-inflamatórias (IL-10, IL-4). Informações sobre sintomatologia e desfecho foram obtidas dos prontuários dos pacientes, dos quais 62 (52,5%) pacientes apresentaram sintomas leves/moderados e 56 (47,5%) severos/críticos. Em relação ao desfecho, 93 (78,8%) pacientes tiveram alta e 25 (22,2%) foram a óbito. Do ponto de vista periodontal, 58 (49,1%) pacientes possuíam periodontite. A expressão de IL-6 foi significativamente maior nos pacientes com periodontite quando comparado ao grupo com gengivite/saúde gengival (p<0,0001). Adicionalmente, a alta expressão de IL-6 apresentou uma associação direta com sintomas severos/críticos e óbito (p<0,0001, para ambos).

Os resultados demonstraram uma possível relação da tempestade de citocinas em pacientes com COVID-19 graves e portadores de periodontite pela via da citocina pró-inflamatória IL-6.

(Apoio: FAPs - FAPEG  N° #CVD2020051000009)
PN0876 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Doença periodontal correlacionada ao autocuidado e educação regular em pacientes com Síndrome de Down
Araújo JGL, Sousa JAB, Veloso KMM, Mouchrek MMM, Franco MM, Ribeiro CCC, Benatti BB
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Estudo observacional transversal, realizado com 49 pacientes com SD. A coleta dos dados foi realizada através da aplicação de um questionário para obtenção dos dados sociodemográficos e a avaliação do nível de independência funcional dos pacientes com SD; seguido de exame clínico bucal para obtenção de parâmetros clínicos periodontais. A amostra está representada pela média de idade de 23,4 ± 9,1 anos, com renda familiar majoritariamente entre 1 até 3 salários-mínimos (57,1%), e com 42,8% dos responsáveis possuindo nível de escolaridade até o Ensino Médio completo. Sobre os relatos de higiene bucal, 65.3% da amostra realizava escovação dental pelo menos 3 vezes ao dia e 46,9% utilizavam o fio dental. Os dados revelaram que 38,8% dos participantes apresentavam periodontite moderada e 24,5% periodontite grave. A cerca do autocuidado: 91,8% comia e usava o banheiro sozinho(a), 85,7% vestia-se sozinho(a) e 53,06% usava telefone sozinho(a). A orientação de higiene bucal contribuiu para aumentar a frequência diária de escovação (SRC = 0.280, SE = 0.134, P = 0.036). Uma maior independência funcional está associada a menor comprometimento periodontal e, quanto mais velho o indivíduo, maior o comprometimento da condição periodontal (P <.001).

Os achados sugerem que o autocuidado é um fator que pode influenciar positivamente a saúde periodontal, diretamente influenciada pela idade dos voluntários. A amostra não apresentou relação direta entre a educação e melhores parâmetros periodontais. Porém, há relação entre status sociodemográfico e educação regular.

(Apoio: CAPES)
PN0877 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da sondagem digital e convencional no planejamento cirúrgico periodontal
Martins JN, Ortega VL, Ciotti DL, Meulman T, Ramacciato JC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi comparar a sondagem digital com a convencional no planejamento cirúrgico periodontal. Para isso foi utilizado um crânio seco em que foi confeccionada uma gengiva artificial com silicone, realizada uma tomografia computadorizada e escaneamentos com o scanner TRIOS 3®, utilizando diferentes técnicas (T1 e T2). Os arquivos em STL, obtidos do escaneamento, foram sobrepostos ao arquivo DICOM (obtido pela tomografia) e na sequência foi mensurada a distância da margem gengival do arquivo STL à crista óssea alveolar nos dentes 15, 21 e 25. Como grupo controle foi realizada uma sondagem clínica, utilizando uma sonda milimetrada, em dois momentos diferentes realizadas pelo mesmo examinador (S1 e S2). Não houveram diferenças estatisticamente significantes (p=0.14) entre as medidas (média ± desvio padrão) para o dente 15 com as técnicas T1 (4,76±0,056 mm), T2 (4,82±0,060 mm), S1 (4,76±0,120 mm) e S2 (4,82±0,160 mm). Para o dente 21, não houve diferenças entre as medidas obtidas com a técnica T1 (6,61±0,172 mm) e T2 (6,76±0,187 mm; p=0,15), S1 (6,51±0,140 mm; p=0,50) ou S2 (6,57±0,101 mm; p=0,94) e nem entre S1 e S2 (p=0,83). A análise para o dente 25 mostrou tendência de maiores valores para a técnica T2 (3,95±0,146 mm) em relação a T1 (3,76±0,152 mm; p=0,0083), S1 (3,76±0,117 mm; p=0,0079) e S2 (3,80±0,076 mm; p=0,0404).

O estudo mostrou precisão nas sondagens digitais e clínicas, o que apontou para uma verdadeira sobreposição dos arquivos e confiabilidade em usar arquivos digitais no planejamento da cirurgia periodontal de aumento de coroa clínica.

PN0878 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Potencial biológico de scaffolds de quitosana-cálcio-sinvastatina no reparo ósseo: estudo in vivo em calvária de ratos
Matheus HR, Soares DG, Souza BBC, Furquim EMA, Gallinari MO, Ervolino E, Almeida JM
Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o potencial osteogênico de scaffolds de quitosana-cálcio (CH-Ca) contendo sinvastatina (SV) em calvária de ratos. No dia 0, um defeito crítico (5 mm ø) foi criado na calvária de 80 animais, subsequentemente divididos em 4 grupos experimentais (n=20) de acordo com os tratamentos: CT, coágulo sanguíneo; BM, substituto ósseo bovino desproteinizado; CH-Ca, scaffold de CH-Ca; e CH-Ca-SV, scaffolds de CH-Ca contendo SV. Dez animais por grupo/período foram eutanasiados aos 14 e 30 dias. Análises histológica, histométrica de porcentagem de tecido ósseo neoformado (PTON) e imunoistoquímica (para detecção de proteína morfogenética óssea [BMP] 2/4 e osteocalcina [OCN]) foram realizadas. Os dados foram estatisticamente analisados (p≤0,05). CH-Ca-SV e CH-Ca apresentaram maior PTON em relação a CT e BM aos 14 e 30 dias. CH-Ca-SV apresentou maior PTON quando comparado com CH-Ca aos 30 dias. Enquanto em CT a formação óssea esteve restrita às bordas do defeito, em BM, CH-Ca e CH-Ca-SV, foram observados focos de mineralização ao longo de toda sua extensão, sendo mais evidentes em CH-Ca-SV. CH-Ca-SV apresentou maior padrão de imunomarcação para BMP2/4 aos 14 dias e OCN aos 30 dias quando comparado com os demais grupos no mesmo período.

Scaffolds de CH-Ca-SV melhoram o processo de reparo ósseo e aumentam a quantidade de tecido ósseo neoformado em defeitos críticos em calvária de ratos.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2016/15674-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2016/15674-5  |  FAPs - Fapesp  N° 2019/00020-8  |  FAPs - Fapesp  N° 2020/13352-6)
PN0879 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do revestimento de cicatrizadores com estrôncio sobre parâmetros clínicos peri-implantares
Goulart JV, Oliveira VXR, Stavropoulos A, Barbosa PP, Oliveira GJPL
Periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo randomizado e controlado em modelo de boca dividida avaliou, por meio de parâmetros clínicos, o efeito de cicatrizadores revestidos com estrôncio durante o período inicial de osseointegração. Foram avaliados 16 pacientes desdentados parciais em maxila e mandíbula, que receberam o mesmo tipo de implante (Implante cônico com roscas perfurantes, com plataforma cone morse e com superfície hidrofílica) que foram randomicamente selecionados para serem instalados 1) ao nível ósseo ou 2) 2 mm subcrestalmente. Foram analisados por meio de análises clinicas índice de biofilme visível, o índice de sangramento marginal e a profundidade de sondagem nos períodos de 1, 2 e 3 meses após o procedimento cirúrgico. Foi observado que os índices de biofilme e a profundidade de sondagem mantiveram-se estáveis em ambos os grupos durante todo o período experimental. O índice de inflamação aumentou em ambos os grupos no período de 2 meses em relação ao período de 1 meses de acompanhamento, porém no período de 3 meses essa diferença não foi detectada em relação aos períodos anteriores. Também não foram detectadas diferenças entre os grupo de cicatrizadores em nenhum dos parâmetros clínicos avaliados, bem como não foram notadas influencias nos parâmetros clínicos variando-se o nível de instalação dos implantes em relação ao topo da crista óssea ou do osso onde os mesmos foram instalados

O revestimento de cicatrizadores com estrôncio não modificou parâmetros clínicos periimplantares durante os 3 meses de cicatrização após a instalação de implantes.