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 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 1651 a 1660


PI0317 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Terapia assistida por cães no controle da ansiedade das crianças no tratamento odontológico: estudo observacional
Luiz LPV, Silva NC, Fonseca R, Velásquez TA, Silva CS, Pinheiro SL
Saúde PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE CAMPINAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de cães como terapeutas coadjuvantes têm demonstrado melhora no comportamento da criança, porém, existem poucos estudos que aplicam essa técnica na odontologia. O objetivo foi avaliar a aplicabilidade da terapia assistida por cães para controle da ansiedade durante o tratamento odontopediátrico. Foram selecionadas 20 crianças da Clínica Infantil da PUC-Campinas que foram divididas em dois grupos: CT- controle (n = 11): crianças que foram condicionadas por métodos utilizados rotineiramente na clínica de odontopediatria e TAC - Terapia Assistida por Cães (n = 9): crianças que foram submetidas ao contato com o cão terapeuta, primeiramente na recepção e depois dentro da clínica. O cão terapeuta ficou ao lado da cadeira odontológica junto a criança durante todos os procedimentos realizados. Foram utilizadas a Escala de Corah (CR) e a Frequência Cardíaca (FC) para a avaliação da ansiedade. Os resultados foram submetidos ao teste paramétrico de ANOVA (Tukey). Houve redução significante da frequência cardíaca no grupo cão (p=0.0069). No grupo controle, a frequência cardíaca não apresentou alteração antes, durante e após o tratamento (p=0.6052). No grupo controle houve um aumento significante da ansiedade mensurada por meio da Escala de Corah comparando os valores obtidos antes e após o tratamento (p=0.0455). No grupo cão, não houve alteração nos valores obtidos da Escala de Corah antes e após o tratamento (p=0.3739).

Conclui-se que a Terapia Assistida por Cães pode ser uma alternativa para redução da ansiedade durante o atendimento odontopediátrico.

PI0318 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise bibliométrica da produção científica sobre amamentação publicados no anais da SBPqO de 2011 a 2021
Bressane GD, Teixeira DA, Silva TCPB, Vale EM, França TC, Alexandria A
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o perfil da produção científica brasileira sobre amamentação dos resumos publicados nos Anais da Sociedade Brasileira de Pesquisa Odontológica (SBPqO), entre os anos de 2011 e 2021. A busca empregou os termos: "amamentação" ou "aleitamento materno". Nesse período, publicou-se 29.903 resumos, 186 (0,6%) foram avaliados após remoção de duplicatas. As categorias painéis aspirante/efetivo (n=99; 53,2%) e iniciante (n=63; 33,9%) tiveram o maior número de resumos. Os anos com mais publicações foram 2011 (n=28; 15,1%), seguido de 2015 (n=23; 12,4%) e, 2016 e 2019 (n=21; 11,3%). Entretanto, observou-se uma diminuição no número de resumos nesses últimos 2 anos, sendo 16 (8,6%) em 2020 e apenas 13 (7%) em 2021. As instituições da região Sudeste apresentaram maior contribuição (n=94; 50,5%); com maioria de universidades públicas (n=121; 65,1%); a Universidade Estadual Paulista em Araçatuba se destacou (n=14; 7,5%); e, São Paulo e Minas Gerais foram os estados com maior número de publicações, 41 (22%) e 32 (17,2%), respectivamente. Observou-se ainda que 18 (9,7%) estudos fizeram menção a aprovação no Comitê de Ética em Pesquisa e 74 (39,8%) receberam apoio financeiro.

O incentivo de instituições de saúde acerca da amamentação vem aumentando e indicadores de produção são úteis para o planejamento de políticas e novos estudos. Apesar do crescimento de publicações sobre o tema em 2019, nos últimos anos houve redução, concentrando-se em algumas instituições em sua maioria públicas.

(Apoio: CNPq)
PI0319 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da passagem de aerossóis em máscaras cirúrgicas durante atendimento odontológico simulado
Santos MEPC, Gerdes JA, Barbosa IF, Prado MC, Simão RA, Pacheco LP, Prado M
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A real eficácia da filtragem de máscaras em ambiente próximo da realidade de atendimento clínico odontológico tem sido negligenciada. O objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia de máscaras cirúrgicas, em relação à passagem de aerossóis, em atendimento clínico simulado. Foi desenvolvido um aparato simulando atendimento odontológico e respiração do cirurgião-dentista, composto por 2 cabeças, uma representando o dentista, e outra o paciente. A cabeça do dentista, impressa em 3D, foi acoplada a um respirador artificial. Para o atendimento odontológico, foi simulando o preparo de uma coroa total do incisivo central superior, em manequim odontológico, com o profissional na posição de 12 horas. A caneta de alta rotação foi ativada por 5 minutos. Para visualização da passagem de aerossol, a água foi tingida com corante. Para o teste, a máscara foi posicionada, e em sua parte interna foi colocado um papel com dimensão padronizada. As análises foram realizadas em 3 lotes, de 8 marcas, em triplicata (9 máscaras por grupo). Os resultados foram avaliados qualitativa e quantitativamente em relação à passagem de aerossóis. Os resultados foram avaliados estatisticamente pelos testes de Kruskal-Wallis e Dunn (p<0,05). Na análise qualitativa, houve passagem de aerossóis em todas as marcas. Na análise quantitativa foi observada diferença significativa entre as marcas.

As máscaras cirúrgicas não foram efetivas para filtrar os aerossóis gerados em atendimento clínico simulado. O modelo proposto foi eficaz em simular as condições ambientais de atendimento odontológico.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/202.784/2019  |  FAPERJ  N° E-26/010.000978/2019  |  FAPERJ  N° E-26/203.242/2021)
PI0320 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência de polimorfismos no gene VDR na cronologia de erupção de dentes permanentes
Hermes ASM, Guerra KCCC, Reis CLB, Barbosa MCF, Lima DC, Kuchler EC, Oliveira MAHM, Oliveira DSB
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre polimorfismos no gene VDR com mudanças na cronologia de erupção de dentes permanentes de crianças. Após a aprovação do Comitê de Ética em pesquisa da Unifal -MG, foram selecionadas 334 crianças, com idade entre 8 e 11 anos, randomicamente selecionadas em escolas públicas da cidade de Alfenas - MG. Exame clínico foi realizado para determinar a erupção de dentes permanentes, que foram considerados irrompidos pela presença de qualquer superfície do dente emergida na mucosa. Saliva foi coletada como fonte de DNA genômico para a realização de genotipagem nos polimorfismos FokI e BgII no gene VDR. As médias foram comparadas entre os genótipos pelo teste de Mann-Whitney e um Modelo Linear Generalizado Ajustado e não ajustado para o sexo e a idade foi realizado para determinar se os genótipos eram preditores da erupção dos dentes permanentes na boca. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre os genótipos nos polimorfismos estudados e a cronologia de erupção (p=0.129 para FokI e p= 0.598 para BgII). O modelo ajustado mostrou que o genótipo AG em FokI diminuiu significativamente o número de dentes permanentes irrompidos (p = 0.036). Na análise estratificada para os dentes superiores e inferiores este genótipo foi associado apenas com a diminuição do número de dentes permanentes superiores irrompidos (p = 0.023).

Conclui-se que o polimorfismo FokI no gene VDR pode atrasar a erupção de dentes permanentes.

(Apoio: CAPES  |  FAPEMIG)
PI0321 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efetividade da técnica de modelagem por vídeo em crianças com Transtorno do Espectro Autista: ensaio clínico randomizado
Santiago APM, Moro JS, Kammer PV, Cardoso M, Santana CM, Camargo AR, Bolan M
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Crianças com transtorno do espectro autista (TEA) apresentam comprometimento da comunicação e interação social, e isso pode refletir na consulta odontológica. Este estudo teve como objetivo avaliar a técnica de modelagem por vídeo em relação ao número de consultas necessárias para realização de procedimentos preventivos e profilaxia odontológica. Ensaio clínico randomizado cego foi realizado com crianças diagnosticadas com TEA leve e moderado, com idade entre 4 a 12 anos. O ensaio foi composto por 2 grupos, constituídos por 20 crianças em cada um: controle - GC (não assistiram o vídeo antes da consulta) e intervenção - GI (assistiram o vídeo antes da consulta). O vídeo foi elaborado pela pesquisadora e gravado em terceira pessoa, ilustrando 12 passos da consulta odontológica (prevenção e profilaxia dental). Cada passo da consulta foi avaliado conforme a escala de comportamento de Frankl, sendo considerado completado caso o paciente obtivesse comportamento positivo ou definitivamente positivo. As crianças que não conseguiram realizar os procedimentos em até cinco consultas foram classificadas como insucesso. O número de consultas foi analisado por média e desvio padrão (DP) e submetidos ao teste de Mann-Whitney (p ≤ 0,05). A média de consultas no GI foi de 1,5 (DP±1,53) e no GC foi 2 (DP±1,77).Havendo diferença significante entre os grupos (p≤0.05). Três crianças do GC e duas do GI foram classificadas como insucesso.

Este estudo demonstra que a técnica de modelagem por vídeo pode ser eficaz para minimizar o número de consultas odontológicas em crianças com TEA.

PI0322 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil clínico-epidemiológico de pacientes atendidos no ambulatório de anquiloglossia do Hospital Infantil de Florianópolis/SC
Garcia JM, Kurchevski FF, Zendron MP, Bolan M, Cardoso M, Nappi JWR, Espezim CS, Santana CM
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo delineou o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com anquiloglossia atendidos no Hospital Infantil Joana de Gusmão (HIJG) em Florianópolis/SC. Pesquisa transversal descritiva realizada no Ambulatório de anquiloglossia do HIJG, incluiu pacientes com diagnóstico de anquiloglossia atendidos entre novembro de 2021 a janeiro de 2022. A coleta de dados foi obtida através dos prontuários, além de questionário adaptado para este estudo e respondido pelos responsáveis. Os dados obtidos foram analisados de forma descritiva. A amostra total foi composta por 18 participantes, com idade entre 4 meses a 13 anos, a maioria do sexo masculino (76,47%). Com relação à amamentação, 70,58% das mães tiveram experiência prévia, 64,70% possuíam mais de 2 filhos e a escolaridade materna com ensino médio completo foi de 41,17%. Os relatos de casos de anquiloglosia na família foram de 41,17%. A dificuldade para amamentar foi relatada em 58,82% dos pacientes e 64,70% tiveram amamentação exclusiva. Os principais motivos para a consulta no HIJG foram: dificuldade na fala, alimentação e alteração identificada por outro profissional sem queixa por parte da família. Todos os casos tiveram indicação de intervenção cirúrgica.

Concluiu-se que a faixa etária dos pacientes atendidos no HIJG foi ampla, tendo parcela considerável dos casos com antecedentes familiares e as queixas principais foram alterações relacionadas a problemas na fala e alimentação, além de encaminhamentos por outros profissionais.

PI0323 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da película salivar na dentina escurecida e eficácia anticárie do diamino fluoreto de prata após aplicação de iodeto de potássio
Peres NF, Camatta IB, Picolo MZD, Cavalli V, Steiner-Oliveira C
Odontopediatria FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento anticárie com fluoreto de diamina de prata (DFP) promove o escurecimento da dentina cariada e isso pode ser minimizado pelo tratamento com iodeto de potássio (KI). Este estudo avaliou se a presença da película adquirida na saliva (PA) teve efeito no escurecimento da dentina e na eficácia anticárie após o uso de DFP+KI, após um alto desafio cariogênico. Espécimes de dentina humana foram padronizados, submetidos à formação de lesão de cárie artificial e divididos em grupos (n = 20): C-: sem tratamento, DFP: 38% DFP, PADFP: DFP 38%+PA, KIDFP: 38% DFP+KI e PAKIDFP: 38% DFP+KI+PA, que foram submetidos à ciclagem de pH. A dureza superficial e a avaliação da alteração de cor (sistema CIE L*a*b*) foram realizadas antes e após os tratamentos/ciclagem de pH. Os grupos DFP e PADFP não mostraram diferença na cor (p > 0,05). Os grupos KIDFP e PAKIDFP apresentaram cores significativamente diferentes dos grupos sem KI (p < 0,05). Os grupos DFP, PADFP e PAKIDFP tiveram menor perda mineral do que os grupos C- e KIDFP (p < 0,05). DFP, PADFP e PAKIDFP revelaram uma recuperação mineral significativamente maior do que KIDFP e C- (p < 0,05).

A PA não influenciou a cor da dentina após DFP+KI, mas teve um papel protetor na modulação do ganho/perda mineral da dentina. O KI utilizado após DFP diminuiu o escurecimento da dentina e não interferiu no processo de dentina e remineralização.

(Apoio: CNPq  N° 124471/2020-0)
PI0324 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores associados ao absenteísmo escolar devido a problemas bucais em escolares: Um modelo de equações estruturais
Santos N, Santos PS, Moro JS, Santana CM, Bolan M, Cardoso M
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência e os fatores associados ao absenteísmo escolar devido a problemas bucais em escolares de 8 a 10 anos de idade. Foi realizado um estudo transversal com crianças selecionadas aleatoriamente em escolas públicas de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. O absenteísmo escolar foi coletado por meio de autorrelato. As variáveis independentes incluíram características sociodemográficas (sexo, idade, renda familiar e escolaridade dos cuidadores) e histórico de dor de dente. No exame clínico foram coletados dados referentes à cárie dentária (índice ceo-d/CPO-D), consequências clínicas de lesões cariosas não tratadas (índice PUFA) e traumatismo dentário (Andreasen et al. 2007). As trajetórias entre o absenteísmo escolar e as variáveis independentes foram analisadas por meio de modelagem de equações estruturais. Foi considerado um nível de significância de 5%. No total, 1482 crianças participaram do estudo. A prevalência de absenteísmo escolar encontrada foi de 22,06%. A ocorrência de absenteísmo escolar foi diretamente afetada pela presença de dor de dente (Coeficiente Padronizado: 0.186; P<0.01). O índice PUFA, a cárie dentária, o sexo e a idade tiveram efeito indireto sobre o absenteísmo escolar.

Concluiu-se que o absenteísmo escolar é diretamente influenciado pela presença de dor de dente em escolares.

(Apoio: CNPq  N° 001)
PI0325 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do desenvolvimento dentário em meninas com e sem deglutição atípica
Azzolin LFS, Lepri CP, Baratto-Filho F, Blancato AB, Matsumoto MAN, Kuchler EC, Reis CLB, Cavalcante-Leão BL
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O desenvolvimento estomatognático é complexo e apresenta uma forte relação entre o desenvolvimento dentário e de outras estruturas orofaciais. Diversos estudos sugerem que o desenvolvimento dentário (idade dentária) varia de acordo com o padrão esquelético facial. Entretanto, a idade dentária de crianças com deglutição atípica não foi avaliada até o momento. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o desenvolvimento dentário de crianças com deglutição atípica. Uma amostra de 36 meninas com e sem deglutição atípica foram selecionadas numa clínica de ortodontia. Radiografias panorâmicas de cada paciente foram utilizadas para avaliar a idade dentária, estimada pelo método de Demirjian, que avalia a maturidade dos sete dentes permanentes inferiores do lado esquerdo (exceto o terceiro molar). Em seguida, o desenvolvimento dentário foi classificado em 8 diferentes estágios de mineralização do desenvolvimento. Para permitir maior comparação entre as idades dentárias, foi calculado um delta individual subtraindo idade cronológica (CA) da idade dentária (DA). Os dados foram submetidos a análise de Mann-Whitney com nível de significância mínimo de 5%. Um total de 23 pacientes com deglutição normal e 13 com deglutição atípica foram incluídas. A média do delta no grupo com deglutição normal foi de 0,701 (±0,70), enquanto a média no grupo com deglutição atípica 0,676 (±1,08), não houve diferença estatística entre os grupos (p=0,871).

Conclusão: Meninas com deglutição atípica não apresentam alterações na idade dentária.

PI0326 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência e tratamento de odontomas na clínica infanto-juvenil: estudo retrospectivo
Rodrigues DR, Vieira JCM, Ferreira CM, Lenzi MM, Campos V, Marsillac MWS
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou a prevalência, tipos e tratamentos de odontomas em pacientes da clínica de cirurgia infanto-juvenil da Universidade do Rio de Janeiro. Também foi verificada a associação com sexo e idade no momento do diagnóstico. Foram revisados 206 prontuários de pacientes com lesões de tecidos bucais no período de 2009 a 2019 e foram incluídos no estudo apenas as lesões em tecido duro. O SPSS 22.0 foi utilizado para análise descritiva e associações (Qui-quadrado, p< 0,05). A amostra final foi composta de 82 prontuários de pacientes de 6 a 17 anos de idade (média= 9,78 ±22). O odontoma foi a lesão mais prevalente (n= 36; 43,9%), especialmente o composto (n=32; 88,8%). A maioria dos odontomas ocorreu em meninas (n= 24; 66,6%), sendo esta variável estatisticamente significativa (p= 0,027). A faixa etária com maior prevalência de odontomas foi a de 8 a 10 anos (n= 21; 58,3%), não apresentando associação (p= 0,086). Quanto ao tratamento dos odontomas do tipo composto foram realizados: cirurgia e acompanhamento até a irrupção completa da coroa do sucessor (n= 25; 69,4%), cirurgia e tratamento ortodôntico (n= 4; 11,1%), apenas cirurgia (n= 2; 5,5%) e cirurgia com tracionamento ortodôntico do sucessor (n=1; 2,7%). Os odontomas complexos receberam tratamento cirúrgico com controle até a irrupção completa da coroa do sucessor.

A prevalência de odontomas foi de 43,9% e o tipo composto o mais comum, especialmente em meninas na segunda infância. O sexo foi uma variável associada, porém a idade não. O tratamento de eleição foi o cirúrgico com controle da irrupção do dente sucessor.