Veja o Cronograma de Apresentação Completo2115 Resumo encontrados. Mostrando de 1521 a 1530
PI0180 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da escovação na linha de cimentação entre o esmalte e a cerâmica vítrea
Marins LAV, Sahadi BO, André CB, Palma-Dibb RG, Araújo-Neto VG, Giannini M
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar os efeitos da escovação nas estruturas da área de cimentação que compreendem o esmalte, o material cimentante e a cerâmica. Dentes bovinos anteriores foram utilizados para obter 30 blocos em esmalte (3 mm x 5 mm x 5 mm). Trinta blocos de cerâmica nas mesmas dimensões foram obtidos do material CAD/CAM Cerec Blocs. Os blocos de esmalte e cerâmica foram unidos por três tipos de cimentação:1- compósito regular aquecido (60°C / Z100), 2- cimento resinoso RelyX Ultimate (REXU) e 3- cimento autoadesivo RelyX U200 (REU2). As superfícies dos materiais cimentantes (Z100, REXU e REU2) foram avaliados quanto à rugosidade (µm / RUS) e associadas às estruturas adjacentes de esmalte e cerâmica para determinar o perfil de rugosidade (µm / PRU) e a perda de volume (µm3 / PVO). As avaliações foram realizadas antes (baseline) e após escovação simulada (20 mil e 60 mil ciclos). Foi feita pela análise de variância de medidas repetidas (fatores "tipos de cimentação" e "ciclos de escovação") e teste post-hoc de Tukey (α = 0,05). REXU e Z100 apresentaram menor RUS que o REU2, exceto após 60 mil ciclos de escovação quando apenas Z100 diferiu do REU2. O aumento do tempo de escovação aumentou a RUS e o PRU para todos materiais cimentantes. O REU2 também mostrou maior PRU que REXU e Z100, quando analisado em relação ao esmalte. A PVO com relação à cerâmica e ao dente foi menor para o Z100 com 20 mil ciclos. Para 60 mil ciclos, o REXU mostrou menor PVO com relação à cerâmica e o REU2 a maior PVO com relação ao dente.
Os resultados sugerem que o REU2 pode apresentar maior RUS, PRU e PVO com 60 mil ciclos de escovação.
(Apoio: CNPq N° 001)
PI0181 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito da viscosidade e tempo de condicionamento de diferentes ácidos fosfóricos na adesão de pinos de fibra de vidro
Soares IRM, Ñaupari-Villasante R, Galvão LCC, Moreira PHA, Muniz LP, Loguercio AD, Siqueira FSF, Cardenas AFM
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o efeito do tempo de aplicação e da viscosidade do ácido metafosfórico (AMF) e ácido ortofosfórico (AOF), na resistência de união resina-dentina (RU) e nanoinfiltração (NI) na interface adesivo-dentinária radicular. 96 raízes de pré-molares foram preparadas endodonticamente e divididas aleatoriamente: ácido (AOF e AMF); viscosidade (gel e líquido) e tempo de aplicação (7 s e 15 s). Pinos de fibra foram cimentados, e então foram seccionadas em fatias, que foram submetidas aos testes RU ou NI para cada terço radicular. A análise do padrão de condicionamento foi realizada por MEV. Os dados de RU (AMF) e NI (%) foram submetidos à ANOVA de três fatores e teste de Tukey (α = 0,05). A interação foi significativa tanto para RU quanto para NI (p < 0,001). Nenhuma diferença significativa no foi observada quando AOF foi comparado ao AMF(p > 0,05). Maiores valores de RU foram observados nos grupos condicionados por 15 s em comparação com 7 s, independentemente da viscosidade e terço radicular (p < 0,05). Menor NI foi observada para o condicionamento com AMF quando comparado com AOF (p < 0,05), e esses valores não foram afetados pelo aumento do tempo de aplicação ou viscosidade do ácido (p > 0,05). Um padrão de condicionamento mais pronunciado foi observado com AOF em comparação com AMF, independentemente da viscosidade do ácido.
O uso de ácido metafosfórico a 40% promoveu altos valres de resistência de união sem aumentar a desmineralização da dentina ou espaços vazios na camada híbrida quando comparado ao ácido ortofosfórico.
PI0182 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito dos desafios erosivo ou abrasivo simulados na superfície de resinas confeccionadas com impressão 3D
Branco TB, Willers AE, André CB, Giannini M
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o impacto dos desafios orais simulados de erosão ou abrasão sobre resinas confeccionadas por Impressão 3D, com indicações de reabilitação provisória (Resilab Temp / RT) e de simulação de tecido gengival (Resilab Gengiva / RG). Amostras (5 x 5 x 1 mm) foram impressas, polidas com lixas abrasivas (#600, 1200, 2400) e feltro com pasta diamantada (0,6 e 0,3 µm) e avaliadas (Baseline) quanto à Rugosidade (Ra, n=10), Brilho (BR, n=10) e Morfologia de superfície (MS, n=5). As amostras foram expostas à erosão (5 mL de ácido cítrico 0,3%, pH 2,5, em estufa à 37°C por 1, 2 e 4 semanas) ou abrasão (máquina de escovação, por 2.500, 5.000 e 10.000 ciclos) e avaliadas ao final de cada tempo/ciclo. Os dados obtidos foram analisados por Modelos Lineares Generalizados / Correção de Bonferroni (α=0,05).
A erosão não gerou alteração de Ra e BR para ambos os materiais em todos os tempos. RG apresentou maior Ra que RT, porém ambos materiais apresentaram o mesmo BR, em todos os tempos. Para abrasão, RT apresentou aumento do Ra após 5.000 ciclos, enquanto RG não apresentou diferença estatística com o aumento dos ciclos. Ambos os materiais apresentaram aumento do BR: RT após 2.500 ciclos e RG após 10.000 ciclos. A erosão não alterou a MS dos materiais, mas o aumento de irregularidades foi observado após a abrasão para RT a partir de 2.500 ciclos. A erosão não gerou impactos deletérios à superfície de ambos os materiais testados, enquanto a abrasão produziu aumento do BR para ambos os materiais e da Ra para a resina com indicação para restaurações provisórias.
(Apoio: CNPq)
PI0183 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da resistência à flexão 4 pontos e tolerância a defeitos superficiais de vitrocerâmica de dissilicato de lítio
Rinaldi LA, Campaner LM, Borges ALS, Silva LH, Cesar PF
Departamento de Biomateriais UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar a resistência à flexão de 4 pontos (RF) e o nível de tensão máxima principal de uma vitrocerâmica de dissilicato de lítio em função da geometria do defeito gerado na sua superfície pelo método de elementos finitos (MEF). Espécimes em formato de barra (25,0x4,0x1,5mm) foram confeccionados a partir de blocos de vitrocerâmica de dissilicato de lítio e divididos em 3 grupos experimentais (n=5): GC - nenhum defeito introduzido; GE - Defeito esférico; GP - Defeito pontiagudo. Para a introdução dos defeitos controlados, foi utilizado um durômetro equipado com os indentadores Vickers para os defeitos pontiagudos e Brinell para os defeitos rombos. O carregamento necessário para introduzir defeitos com dimensão ≅250 µm foi de 16 Kgf/30s para o grupo GP e 20 Kgf/15s para o grupo GE. O ensaio de resistência à flexão foi realizado com carregamento de 1 mm/min. A análise estática estrutural mecânica foi feita por meio do MEF. Os dados de RF (MPa) foram submetidos às análises ANOVA de 1-fator e teste de Tukey (α=0,05). O grupo GC (217,1 ± 38,2) apresentou RF semelhante ao grupo GE (186,7 ± 29,4), enquanto o grupo GP (61,6 ± 2,8) apresentou valor de RF menor que os demais grupos. A partir do MEF, observou-se que a tensão máxima principal atingida por GC foi de 108,0 MPa, enquanto GP e GE atingiram tensões máximas principais de 292,0 MPa e 205,5 MPa, respectivamente.
Concluiu-se que defeitos pontiagudos superficiais apresentam maior concentração de tensão em comparação aos defeitos arredondados e que a presença de defeitos superficiais pontiagudos acarreta a diminuição da RF.
(Apoio: FAPESP N° 2019/17172-5)
PI0184 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito de silicones transparentes na microdureza de topo e base de compósito
Moreira PM, Albuquerque RC, Rueggeberg FA, André CB, Sahadi BO, Soto J, Giannini M
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da atenuação da luz provocado por silicones transparentes (SITR) na microdureza Knoop do topo e da base de uma resina composta (Filtek Universal, 3M). Três SITR foram testados em duas espessuras 2 e 4 mm: Elite Glass (EG / Zhermack); Transil F (TR / Ivoclar Vivadent) e Memosil 2 (MM / Kulzer). Moldes impressos de resina 3D na espessura de 2 mm foram utilizados para confecção de discos de compósitos fotoativados. Após a aplicação do compósito no molde, um dos SITR de 2 ou 4 mm de espessura foi interposto entre o compósito e a ponta do aparelho fotoativador Elipar DeepCure-S (3M), enquanto o Controle compreendeu a ausência do SITR na fotoativação do compósito (n=10). Após a fotoativação, leituras de microdureza foram realizadas no topo e base dos discos de compósito. Os dados foram analisados pelo Modelo Linear Generalizado com a correção de Bonferroni. Para comparações múltiplas entre variáveis independentes e Controle, testes Kruskal-Wallis e Dunn's (α=0,05) foram aplicados. Na região de base do compósito, os SITR TR e MM com 4 mm de espessura resultaram em redução significativa da microdureza, que não foi observado com o EG. No topo do compósito não houve diferença significativa com relação ao Controle, independente do tipo de SITR e espessura.
Os resultados sugerem que a espessura de 2 mm do SITR produz polimerização aceitável do compósito (topo e base) e sem diferença significativa do Controle. No entanto, o aumento da espessura para 4 mm pode reduzir significatemente a microdureza do compósito, dependendo do tipo de SITR utilizado.
PI0185 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito do local do tampão cervical na alteração cromática e difusão do H2O2 em dentes submetidos ao clareamento interno
Pereira MMR, Esteves LMB, Aidar KMS, Santos PH, Cintra LTA, Silva LMAV, Fagundes TC, Briso ALF
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar a influência do local do tampão cervical de ionômero de vidro (TC) na alteração cromática (ΔE), índice de clareamento (WID) e difusão de peróxido de hidrogênio (PH) para a região periodontal em dentes submetidos ao clareamento interno. Para a análise de ΔE e WID, 40 dentes foram pigmentados com sangue equino e divididos em 2 grupos: GI- TC aquém da Junção amelocementária (JAC) e; GII- TC além JAC. Os dentes foram submetidos à terapia clareadora com PH35% aplicado no interior da câmara pulpar por 45'. O ΔE e o WID foram avaliados na região radicular (R), cervical (C) e incisal (I) da face vestibular em 5 tempos: 24 horas após a 1º, 2º e 3º, 4º e 5º sessão. Para a análise da difusão de PH, outros 40 dentes foram divididos nos mesmos grupos e receberam o mesmo tratamento clareador em única sessão. A difusão para a região periodontal foi avaliada pelo método enzimático (reação da enzima peroxidase com solução violeta leucocristal) em Espectrofotômetro de Reflexão Ultravioleta. Os dados foram analisados através do teste Anova Two Way e One Way respectivamente (p<0,05). Com relação ao ΔE e WID, observou-se na região R maiores valores em GII, fato também observado na região C no tempo 5. Já a região I, não apresentou diferença estatística entre os grupos, entretanto, GII apresentou maior difusão de PH, diferindo de GI.
Conclui-se que o efeito clareador das regiões C e I independe do posicionamento do TC, contudo, em R os dentes que receberam TC além da JAC apresentou maior eficácia clareadora e favoreceu a difusão do PH para a região periodontal.
PI0186 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da atividade antimicrobiana de cimentos endodônticos à base de quitosana
Oliveira OL, Penha ES, Medeiros LADM, Paiva JS, Tavares AHS, Fook MVL, Castro DLS, Rosendo RA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Trata-se de um estudo do tipo microbiológico transversal e prospectivo com o objetivo de avaliar a atividade antimicrobiana de cimentos endodônticos modificados com quitosana para utilização em dentes decíduos. Para isso, foi estabelecida uma divisão em 7 grupos, sendo: GRUPO 1 (Ultracal® com óxido de zinco); GRUPO 2 (Ultracal® com iodofórmio); GRUPO 3 (Ultracal® com quitosana); GRUPO 4 (Ultracal® com iodofórmio e quitosana), GRUPO 5 (Ultracal® com óxido de zinco e quitosana); GRUPO 6 (Ultracal®, Controle); e GRUPO 7 (Quitosana, Controle). A avaliação microbiológica foi realizada em 24 h, 48 h e 7 dias após contato inicial bacteriano dos cimentos endodônticos, e os halos de inibição mensurados. Os resultados obtidos foram tabulados e analisados pelo método ANOVA (Análise de Variância) e pelo teste de comparação múltipla de Tukey. Em 24 horas de avaliação G1, G3 e G6 apresentaram zonas de inibição com valores semelhantes (P>0,05). Estatisticamente, os grupos G1, G3 e G6 (Grupo controle) demonstraram valores semelhantes entre si (P>0,05) e o G7 (controle-Quitosana) não demonstrou atividade antimicrobiana em todo o teste (P=0,001). Além disso, houve diferença estatística entre os grupos G1, G3 e G6 (P=0,001).
Conclui-se que os materiais testados apresentaram resultados satisfatórios, com exceção da quitosana isolada. Nesse sentido, esse estudo poderá subsidiar uma nova perspectiva para a área da endodontia na odontopediatria, podendo-se utilizar um material com tecnologia nacional, de baixo custo, renovável e biocompatível.
PI0187 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da resistência de união em restaurações de lcnc envelhecidas realizadas com um adesivo universal pelas estratégias E&R e SE
Trigo CAC, Oliveira SG, Aguiar FHB
graduação FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do envelhecimento e das estratégias adesivas E&R e SE de restaurações diretas em lesões cervicais não cariosas (LCNC) realizadas com um adesivo universal. Foram utilizados quarenta e oito dentes bovinos, que após seleção e limpeza, foram distribuídos aleatoriamente em grupos experimentais de acordo com a estratégia adesiva (condicionamento total (E&R) e autocondicionante (SE)) e envelhecimento (com ou sem ciclagem mecânica seguida de ciclagem térmica). O efeito dos fatores foi avaliado pelo teste de resistência à microtração (n=10), modo de falha das regiões de fratura (n=10) e nanoinfiltração (n=2). Os resultados foram analisados de acordo com as camadas da restauração em uma camada externa (esmalte/dentina) e uma interna (dentina). A avaliação de normalidade e homocedasticidade, foi seguida do Teste U de Mann-Whitney. Todos os testes foram realizados com p<0,05. Diferenças significativas foram observadas para a estratégia adesiva e para o envelhecimento. Os grupos E&R foram mais resistentes ao SE, assim como a região dentinária em relação à de esmalte/dentina. O modo de falha adesiva foi predominante em todos os grupos.
O envelhecimento reduziu a força de união. A camada mais externa da restauração (esmalte/dentina) foi mais suscetível ao efeito do envelhecimento, independente da estratégia adesiva. O envelhecimento aumentou a nanoinfiltração em ambas as camadas de restauração, independentemente da estratégia adesiva. A estratégia de E&R parece ser mais adequada para restaurar as LNCC.
(Apoio: CNPq N° 147145/2020-1)
PI0188 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Perfil anti-erosivo de um verniz experimental contendo hidroxiapatita associada a cloreto de estanho SnCl2 sobre a dentina erodida
Monteiro-Filho G, Zaniboni JF, Barros APO, Loretto SC, Carneiro PMA, Kuga MC, Alencar CM, Silva CM
Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo in vitro avaliou o efeito protetor de um verniz experimental contendo hidroxiapatita (HAP) associada a cloreto de estanho SnCl2 a 5% contra a erosão e abrasão da dentina bovina. Amostras de dentina cervical bovina foram pré-erodidas (0.3% ácido cítrico, pH 2.6 por 10 minutos) e aleatorizadas em 4 grupos (n=10): Grupo controle (GC); verniz experimental contendo HAP (GH), verniz experimental contendo SnCl2 a 5% (GSn), e verniz experimental contendo HAP associado a SnCl2 a 5% (GHSn). Após a aplicação dos materiais, os desafios erosivo-abrasivos foram realizados por cinco dias. A perda dentinária erosiva e análise do padrão de obliteração dentinária foram realizados por microscopia confocal a laser 3D. Um teste ANOVA/Bonferroni de uma via foi realizado para analisar os dados (α=0,05). Os grupos experimentais GSn e GHSn apresentaram maior eficácia na prevenção do desgaste erosivo quando comparados aos demais grupos (p<0,05). O grupo GHSn mostrou maior padrão de obliteração de túbulos dentinários quando comparado aos demais (p<0,05).
Os vernizes experimentais contendo SnCl2 a 5% associados ou não a HAP mostraram ser uma estratégia promissora na prevenção do desgaste erosivo-abrasivo da dentina. Além disso, o verniz de SnCl2 a 5% associado a HAP foi capaz de obliterar túbulos dentinários.
PI0189 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Estabilidade de cor de materiais restauradores empregados em lesões cervicais não cariosas após envelhecimento acelerado
Lipinski RCB, Clemente C, Heck MAP, Archegas LRP
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A prevalência de lesões cervicais não cariosas tem aumentado na população nos últimos anos e o profissional deve selecionar cuidadosamente os materiais restauradores para essa situação clínica. Este estudo in vitro avaliou a estabilidade de cor de duas resinas compostas convencionais: Palfique LX5® (PLX) e Harmonize® (HAR), duas do tipo bulk-fill: Aura Bulk Fill® (ABF) e Filtek Bulk-Fill Flow® (FBF) e dois cimentos de ionômero de vidro: Ionolux® (IOL) e Ionofil Plus® (IOF) após envelhecimento acelerado. Para cada material foram confeccionados 10 discos de 8 mm de diâmetro por 2 mm de espessura com uma matriz de teflon circular. Os espécimes foram armazenados em estufa com umidade relativa a 37ºC por 24 horas. Medidas de cor em triplicata foram obtidas com um colorímetro portátil, antes e após o envelhecimento acelerado, o qual foi realizado em uma máquina de intemperismo Weather-Ometer® durante 120 horas com uma energia total de 150kJ. Alterações de cor (∆E) foram obtidas utilizando o sistema CIE L*a*b*. Os resultados foram submetidos aos testes de Shapiro-Wilk, Kruskal-Wallis e diferença mínima significativa (α = 5%). O ∆E dos materiais avaliados variou entre 1,78 e 15,49 com os menores valores atribuídos às resinas ABF, PLX e FBF. O IOL foi semelhante estatisticamente a PLX, FBF e aos materiais que apresentaram os maiores valores de ∆E, HAR e o IOF.
Neste estudo o envelhecimento acelerado resultou em alterações de cor para todos os materiais avaliados e foi material-dependente. As resinas PLX, ABF e FBF apresentaram valores de alteração de cor clinicamente aceitáveis.