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 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 1031 a 1040


PN1118 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estudo da incidência e contaminação de Hepatites Virais no ambiente odontológico
Mendes RJS, Cantanhede JMA, Mendes CRM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em decorrência dos profissionais de Odontologia estarem sob risco constante de adquirir doenças no exercício de suas funções, objetiva-se quantificar casos de hepatite de 2001 a 2020, no Brasil, de acordo com as regiões e destacando o Maranhão e São Luís, e relatar infecção durante tratamento cirúrgico/dentário, por meio de um estudo observacional longitudinal descritivo de incidência, cujos dados foram obtidos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) - DATASUS, Ministério da Saúde. Selecionou-se os casos confirmados de hepatite de acordo com o ano diagnóstico e segundo residência de 2001 a 2020; casos confirmados de Hepatite no Brasil por macrorregião: no Maranhão a partir do Ano Diagnóstico, em São Luís segundo Município de residência e comparando São Luís e Maranhão segundo Fonte de Infecção (tratamento cirúrgico/dentário). A incidência de hepatite nas regiões brasileiras diminuiu entre os anos de 2001 a 2020 e a região de menor incidência no ano de 2020 foi a região Nordeste. No Maranhão, em 2020, os casos confirmados de hepatite A, B e C decaiu, assim como em São Luís.

O risco de infecção pelo vírus da Hepatite B e C na população é associado à frequência de exposição a materiais e secreções humanas e contato persistente com portadores do vírus. A notificação de casos suspeitos/confirmados de hepatite viral deve ser feita pelo cirurgião-dentista, visando adoção oportuna das medidas de prevenção e controle. Tais medidas são necessárias, pois, devido à vacinação e tomada de precauções padrão desde a década de 1980, as infecções ocupacionais têm diminuído.

PN1119 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desafios frente a pandemia do coronavírus: o impacto na adesão ao tratamento antirretroviral e na saúde de pacientes HIV+
Butarelo AV, Garbin CAS, Saliba TA, Garbin AJI
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar o comportamento de pacientes soropositivos (HIV+) em relação ao tratamento antirretroviral em dois momentos distintos: antes e durante a pandemia causada pelo coronavírus. Trata-se de um estudo ecológico, de caráter quantitativo, realizado no ano de 2022, no Brasil. Foram coletados dados a respeito do tratamento antirretroviral disponibilizados pelo Ministério da Saúde referente aos anos de 2019, 2020 e 2021. As variáveis estudadas foram: quantidade de exames CD4 e Carga Viral (CV) realizados antes de iniciar o tratamento, dispensação de medicamentos para terapia antirretroviral (TARV), pessoas vivendo com HIV vinculadas, atraso na retirada de medicamentos, distribuição de autotestes, número de medicamentos para profilaxia ao HIV (pré e pós-exposição). Os dados foram agrupados de acordo com as 5 macrorregiões geográficas brasileiras, sendo elas: norte, nordeste, centro-oeste, sul e sudeste e realizou-se análise estatística descritiva para todas as variáveis. O número de exames CD4 e Carga Viral (CV) antes do início do tratamento foram maiores no período de 2019 em todas as regiões, com exceção do exame de CV na região Nordeste. Em 2019 a dispensação de medicamentos foi maior em relação ao período pandêmico, porém o número de pacientes em tratamento era menor comparação aos demais anos. O atraso na retirada de medicamentos foi maior em 2020 e 2021 em comparação ao ano anterior.

Conclui-se que na pandemia os pacientes HIV+ negligenciaram o tratamento.

PN1120 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Necessidade de gestão e segurança financeira em consultório odontológico privado: uma revisão crítica
Trigueiro, FH, Meira GF, Castro MS, Castilho AVSS, Capela IRTCS, Sales-Peres SHC
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A maioria dos Cirurgiões-Dentistas (CD) registrados atua em consultório privado e utiliza habilidades de gestão financeira diariamente com fornecedores, equipe ou para si. Há ainda uma grande relação entre trabalho e receita, o que deixa o CD inseguro em caso de doença e incapacidade temporária. Esta revisão crítica teve por objetivo relacionar a aplicação deste tema em consultório odontológico privado. A busca de artigos ocorreu no Pubmed e Scielo, no mês de Abril de 2022. Após a aplicação dos critérios de elegibilidade poucos estudos foram encontrados, o que direcionou para uma revisão crítica baseada em literatura científica. Poucos dados foram encontrados para nortear a gestão e segurança financeira do consultório odontológico. Os estudos mostraram que o CD tem pouca informação de como administrar sua clínica e deixam de atuar como se ela fosse seu negócio. A gestão financeira vem sendo pouco explorada. Os achados demonstraram que o CD precisa administrar sua carreira e/ou seu consultório como se fosse uma empresa, seguindo os preceitos básicos que possibilitam maior controle da saúde financeira do consultório e pessoal. Assim, o desenvolvimento de um mindset voltado para o lado empresarial da Odontologia permite aplicar esses conhecimentos complementando as habilidades técnicas especializadas da Odontologia.

Concluiu-se que o CD que atua em consultório odontológico privado necessita além do conhecimento técnico-científico conhecimento na área de gestão e segurança financeira para possibilitar o crescimento profissional de forma organizada e sadia.

PN1121 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desenvolvimento e validação do inventário COVID-END de Saúde Bucal para informar a tomada de decisão mundialmente
Pedra RC, Bello GVL, Ferreira LCB, Martins R, Braga MM, Cherian SA, Lavis JN, Carrer FCA
Odontologia Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Com advento da COVID-19, a atuação do dentista foi considerada de alto risco para propagação de infecção, resultando na interrupção da prestação de serviços e acúmulo de necessidades na população, o que tornou a tomada de decisão em saúde bucal urgente. Criamos um Inventário de saúde bucal e COVID-19 que lista problemas vividos na odontologia e os relaciona com as respostas provenientes das melhores evidências disponíveis. Seguindo as metodologias de inovação da one-stop-shop, duplo diamante e Policylab (Open Policy Making toolkit), o inventário foi desenvolvido em quatro etapas: 1. Descoberta do problema, 2. Definição/Validação da pré-taxonomia, 3. Desenvolvimento do inventário, 4. Entrega do produto. O inventário foi estruturado em quatro domínios: public-health measures, clinical management, health-system arrangements, economic and social responses. A validação ocorreu com 16 dentistas e tomadores de decisão de 8 países e 4 continentes. Foram identificados 95 questões que relacionam COVID-19 e saúde bucal, 166 artigos e protocolos que respondem a essas questões e 40 GAPs.

O inventário foi capaz de apresentar os problemas apontados pela comunidade odontológica ao redor do mundo, entregar evidências triadas e sintetizadas para informar a tomada de decisão e mostrar os GAPs ainda não respondidos pela literatura.

(Apoio: CAPES  N° 88887.595736/2020-00)
PN1122 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Identificação das principais temáticas relacionadas às informações falsas sobre flúor no Instagram: uma análise infodemiológica
Menezes TS, Lotto M, Machado MAAM, Cruvinel T
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou caracterizar as informações falsas sobre flúor identificadas no Instagram. Um total de 3863 postagens em inglês publicadas entre agosto de 2016 e agosto de 2021 foram ranqueadas pela interação total dos usuários e recuperadas via CrowdTangle. Um total de 641 postagens foram analisadas para confirmar a detecção de conteúdos falsos, com o intuito da obtenção de uma amostra final de 500 postagens. Em seguida, uma análise de modelagem de tópicos foi realizada por meio de uma interface para programação em Python 3 para categorizar e determinar os principais termos e tópicos relacionados ao conjunto de dados. O número ideal de tópicos presentes na modelagem final (n=7) foi determinado pela maior pontuação de coerência (0,54) observada na modelagem exploratória inicial dos tópicos. Então, as similaridades entre os tópicos foram estabelecidas por meio de um mapa de distância intertópica. Além disso, os conjuntos de termos de cada tópico foram analisados qualitativamente para a determinação da temática central a que estavam relacionados. Foram identificados tópicos relacionados ao (i) desencorajamento do consumo de água e produtos contendo flúor devido à toxicidade (n=2), (ii) efeitos colaterais do flúor (n=1), (iii) uso de dentifrícios contendo ingredientes naturais/veganos (n=3) e (iv) propaganda de produtos sem flúor (n=1).

Portanto, existe uma alta disponibilidade de informações falsas relacionadas ao flúor no Instagram, principalmente motivadas por uma hipotética toxicidade ocasionada pelo consumo da água de beber e produtos fluoretados.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/27242-0 e 2021/03226-6)
PN1123 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Percepção e o impacto da primeira onda de COVID-19 na saúde mental de estudantes de Odontologia no Brasil
Cavalcante PK, Branco IVMC, Leonel ACLS, Bezerra HKF, Bonan PRF, Pontual MLA, Ramos-Perez FMM, Perez DEC
DCOP UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste estudo foi investigar o impacto da primeira onda de COVID-19 na saúde mental de estudantes de graduação (EGD) e pós-graduação (EPG) em Odontologia no Brasil. Um questionário virtual autoadministrado foi enviado a EGD e EPG em Odontologia, residentes no Brasil, maiores de 18 anos, entre agosto e setembro de 2020. Os participantes foram recrutados via redes sociais. A primeira parte do instrumento consistia em questões sociodemográficas e a segunda era composta pelo Questionário de Saúde Geral - QSG-12. O teste do qui-quadrado foi utilizado para comparar as variáveis analisadas (p<0,05). De 606 estudantes, 79,4% eram do sexo feminino e 80,9% eram EGD. Os participantes que tiveram a vida social e familiar afetadas pela COVID-19 (88,8%) se concentravam menos no que estavam fazendo (p<0,001), sentiam-se constantemente sob pressão (p<0,001) e se sentiam um pouco mais infelizes que o de costume (p=0,028). Os EGD sentiam menos prazer em realizar atividades normais do dia a dia (p=0,006) e relataram ter perdido mais a confiança em si mesmos (p=0,009) quando comparados aos EPG. Por outro lado, os EPG se sentiam mais sob pressão (p=0,002), consideraram-se mais estressados e ansiosos devido ao momento que estavam vivendo (p=0,034) e estavam fazendo mais acompanhamento psicológico (p=0,039).

A pandemia de COVID-19 gerou impacto negativo na saúde mental de EGD e EPG em Odontologia. As instituições de ensino devem elaborar estratégias para lidar com essas emoções negativas dos estudantes, para minimizar estes impactos na prática do ensino odontológico.

PN1125 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fraturas de limas endodônticas intracanal: responsabilidade ética e jurídica do cirurgião-dentista
Silva GO, Silva ECA, Ramos MLG, Fernandes CMS, Serra MC
Biociências e Ciências Forenses UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A fratura de limas endodônticas apresenta duas vertentes de causalidade: a primeira oriunda de características e defeitos de instrumentos; a segunda caracteriza-se pela presença de fatores atribuídos aos profissionais (que pode ser considerada como a causa mais frequente). O objetivo deste estudo foi levantar e discutir aspectos éticos e jurídicos da responsabilidade do cirurgião-dentista diante da fratura de limas endodônticas. Para caracterização da responsabilidade civil, é necessária a comprovação de culpa, considerando a responsabilidade subjetiva dos profissionais liberais. No caso de dano causado pelo profissional, cabe ao paciente comprovar tanto o dano o nexo de causalidade entre este e o serviço prestado como a culpa (imperícia, negligência ou imprudência) do profissional. Porém, o ônus da prova pode ser invertido. A responsabilidade penal dá-se nos casos de tipos penais expressamente previstos na legislação, como o crime de lesão corporal, bem como na existência de antijuridicidade (ou ilicitude) da conduta. No caso de fraturas de limas endodônticas, a caracterização da responsabilidade penal do cirurgião-dentista somente será possível, primeiramente, se a conduta estiver amoldada a algum tipo penal previsto. Em um exercício de interpretação de possíveis consequências, o crime mais provável é o de lesão corporal.

Conclui-se que o profissional deve executar o tratamento endodôntico com rigor científico e prático, apresentando conhecimento de técnicas, instrumentos, e também da responsabilidade à qual responde na prática de sua profissão.

PN1126 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Qualidade do sono em uma relação bidirecional com fatores de estresse, ansiedade e depressão em pacientes suspeitos de COVID-19
Santos IC, Araújo KI, Medeiros LTM, Mei PA, Peruzzo DC
ODONTOLOGIA FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre a qualidade do sono com escores de estresse, ansiedade e depressão, em pacientes com sintomas suspeitos de COVID-19. A população foi composta por 111 pessoas suspeitos de COVID-19 com indicação para a realização do exame de swabs nasofaríngeos RT-PCR. Previamente a realização do teste swab RT-PCR, os participantes responderam ao questionário DEPRESSION, ANXIETY AND STRESS SCALE (DAAS21), bem como a Escala de Pittsburgh para avaliação da qualidade do sono. Realizou-se análise de regressão logística para determinar a magnitude das associações. Foram calculadas as medidas de odds ratio (OR) com seus respectivos intervalos de confiança (IC) de 95%. Observou-se na população estudada que a prevalência dos fatores de estresse foi de 18,9%, ansiedade 34,2%, depressão 16,2% e qualidade ruim do sono em 51,4% dos participantes. Verificou-se no modelo final que a qualidade do sono ruim se manteve associada ao resultado positivo para COVID-19 (OR= 2,53; 95% IC: 1,04-6,14, p=0,04), a depressão (OR= 16,54; 95% IC: 1,98-138,36, p=0,01) e a ansiedade (OR=3,30; 95% IC: 1,19-9,17, p=0,02).

O resultado positivo do teste para detecção da COVID-19 e os fatores de depressão e ansiedade, foram os únicos diretamente associados a qualidade do sono ruim.

PN1127 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Estrutura da radiologia odontológica na atenção especializada do Brasil: uma analise de transição de classes latentes
Campos MLR, Souza SFC, Goes PSA, Thomaz EBAF
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetiva-se comparar indicadores da estrutura da radiologia odontológica em dois ciclos do Programa de Melhoria do Acesso e Qualidade dos Centros de Especialidades Odontológicas (PMAQ-CEO). Trata-se de um estudo ecológico, utilizando dados relativos à avaliação externa dos ciclos do PMAQ-CEO, Ciclo I (c1), em 2014, e Ciclo II (c2), em 2018. Incluíram-se todos os CEO que foram avaliados nos dois tempos (n: 889). Utilizou-se a análise de transição de classes latentes (alpha=5%) para identificar padrões para estrutura dos CEO em relação à radiologia odontológica, selecionando o modelo de status latentes (SL) com melhor interpretabilidade conceitual e bons parâmetros de ajuste. Dos CEO avaliados, o maior número estava na região Nordeste (n:340, 38,25%). Nos dois ciclos, a maioria dos CEO não tinha cirurgião dentista radiologista (c1:79,75%; c2:89,65%) e aparelho de radiografia panorâmica (c1:96,18%; c2:94,71%). No c1, 47,58% dos CEO tinha sala exclusiva para Radiologia e no c2, essa frequência aumentou para 51,86%. A maior parte tinha, pelo menos, 1 aparelho de radiografia periapical, 1 avental de chumbo com protetor de tireóide, 1 câmera escura e 1 negatoscópio. Selecionou-se o modelo com 2 SL, nomeados de SL1 "Melhor estrutura para Radiologia Odontológica" (n:378) e SL2 "Pior estrutura para Radiologia Odontológica" (n:511). A transição de SL mostrou que 10.4% dos CEO mudaram de pior para melhor estrutura entre os ciclos e nenhum CEO do LS1 transitou para o 2.

Conclui-se que, mesmo que discreta, houve melhora na estrutura da radiologia odontológica nos CEO avaliados.

PN1128 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Indicadores sociais e de saúde e atenção à saúde do adulto em Angola
Songa MAS, Saliba TA, Saliba NA, Saliba O, Moimaz SAS
Pós - Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste trabalho foi analisar a atenção à saúde do adulto em Angola. Realizou-se uma pesquisa documental, exploratória, quantitativa. Foram consultados dados do Ministério da Saúde - MS e do Instituto Nacional de Estatística de Angola. A taxa de mortalidade entre pessoas de 45-49 anos é de 8,6/mil hab. Dos agregados familiares, 53% têm acesso a água potável e dentre os agregados sem acesso, 19% das áreas urbanas e 43% rurais, demoram 30 minutos ou mais para obter água. Apenas 32% dos agregados possuem algum tipo de instalação sanitária não compartilhada. Metade (48%) dos agregados familiares utiliza combustível sólido para cozinhar. O MS desenvolve programas sobre doenças transmissíveis, resposta às epidemias e emergências de saúde pública, de doenças crónicas não transmissíveis, cuidados primários e assistencia hospitalar. Os serviços de saúde oral situam-se, essencialmente, nos grandes centros urbanos, ao nível dos hospitais centrais, com infraestruturas e equipamentos insuficientes ou em clínicas privadas. Os serviços públicos apenas fazem exodontias, e por questões financeiras, a população dificilmente procura por serviços de reabilitação. Constata-se insuficiente o número de médicos dentistas, técnicos de estomatologia e higienistas orais. Para uma população de aproximadamente 30.000.000 de habitantes, apenas 1.500 Médicos Dentistas inscritos na Ordem dos Médicos de Angola.

A atenção à saúde do adulto em Angola é precária e inspira maior envolvimento do governo, para reverter o quadro que expõe várias fragilidades.

(Apoio: CAPES  N° SCO200182)