RESUMOS APROVADOS

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 2953 Resumo encontrados. Mostrando de 421 a 430


PN0181 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Avaliação dos parâmetros salivares em usuários de oxandrolona praticantes de musculação
PEREIRA AB, Greboggy DL, Brancher JA, Batista TBD, Ignácio SA, Tiboni F, Chaves MHM, Johann ACBR
Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Anabolizantes são utilizados terapeuticamente ou indiscriminadamente acima de 600 mg / semana, por atletas profissionais ou recreativos, sendo a oxandrolona um dos mais utilizados. O objetivo foi avaliar parâmetros salivares em usuários de oxandrolona praticantes de musculação. A amostra foi constituída de praticantes de musculação do sexo masculino e subdividida em: grupo oxandrolona (n=11) e grupo controle sem uso de anabolizantes (n=11); com coleta em três momentos: antes do uso ou não (grupo controle), na cessação do uso da oxandrolona ou oito semanas após a primeira coleta do grupo controle e três meses após o uso da oxandrolona ou da primeira coleta do grupo controle. A análise de urina, por meio do UHPLC-MS/MS, foi usada para quantificar os metabolitos da oxandrolona e outros anabolizantes, para triagem toxicológica como critério de exclusão. Foram feitas a sialometria pelo método gravimétrico, mensuração do pH e a análise sialoquímica (Cobas Mira Plus: triglicerídeos, uréia, aspartato transaminase, alanina aminotransferase, fósforo e cálcio). Os testes U de Mann-Whitney e Wilcoxon foram realizados, o nível de significância utilizado foi p <0,05. Após três meses o pH da saliva diminuiu no grupo oxandrolona (7,50) quando comparado com controle (7,84). Em conclusão, com exceção do pH, o uso da oxandrolona não alterou os parâmetros salivares avaliados.
Mesmo com a diminuição do pH observado após três meses de uso da oxandrolona o pH se encontra dentro dos valores de referências normais (6,1 - 8,0) conforme literatura.
PN0182 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Aspectos morfométricos do processo estilóide do osso temporal em indivíduos com hiperparatireoidismo primário: estudo caso-controle
Cid AMPL, Quidute ARP, Cavalcante DS, Cardoso FBP, Gurgel ML, Silva PGB, Kurita LM, Costa FWG
Faculdade de Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo inédito objetivou avaliar aspectos morfométricos do processo estilóide do osso temporal (PEOT) em radiografias panorâmicas de indivíduos com hiperparatireoidismo primário (HPTP). Realizou-se estudo transversal entre pacientes com HPTP, provenientes de um Serviço de Endocrinologia e Diabetologia do Nordeste brasileiro. Análises radiográficas de 61 casos (média de idade 50,59±15,38), pareados por sexo e idade com controles (n=61), incluíram variáveis independentes relacionadas ao PEOT (direito e esquerdo): comprimento; presença/ausência de alongamento (>30mm); localização do seu ápice. Variáveis dependentes foram: diagnóstico de HPTP, sexo e baixa densidade mineral óssea (DMO). Comparando-se ao grupo controle, pacientes com HPTP apresentaram maior comprimento do PEOT esquerdo (30,41±8,50 mm; p=0,039), maior frequência de PEOT alongado nos lados direito (p=0,033) e esquerdo (p=0,042), e bilateralmente (p=0,046), além de maior percentual de casos cujo ápice localizava-se entre o forame mentual e o ângulo mandibular (p=0,049). Análise intragrupo (HPTP) evidenciou maior ocorrência de PEOT alongados em homens (p=0,020), os quais também exibiram maior média de comprimento (lado esquerdo, p=0,032), além de PEOT alongado nos lados direito (76,9%; p=0,010) e esquerdo (66,7%; p=0,038) mais comumente em indivíduos com baixa DMO.
Em conclusão, maiores comprimentos do PEOT e maior frequência de alongamento deste foram observadas no grupo com HPTP. Ademais, indivíduos com HPTP e baixa DMO exibiram maior ocorrência de PEOT alongado.
(Apoio: CNPq  N° 307164/2018-7)
PN0183 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Expressão do BAX e BCL-2 na hiperplasia gengival inflamatória e na hiperplasia gengival medicamentosa
Fuzii HMR, Passador-Santos F, Teixeira LN, Souza AA, Araujo VC, Soares AB
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A hiperplasia gengival é o crescimento anormal dos tecidos da gengiva, podendo ser localizado ou generalizado, esse aumento pode ser de dois tipos: hiperplasia gengival inflamatória (HGI) e hiperplasia gengival medicamentosa (HGM). O presente trabalho teve como objetivo avaliar a apoptose na HGM e na HGI. O grupo de estudo foi composto por 15 casos de HGI e 10 de HGM. Em cada caso, foi realizado reações de imunoistoquímica para os anticorpos Bax e Bcl-2 e avaliado a marcação no citoplasma dos fibroblastos. A análise qualitativa foi baseada na presença ou ausência da positividade citoplasmática para ambos os marcadores. A análise semiquantitativa foi feita pela avaliação de 4 campos aleatórios em um aumento de 40x. Foi atribuído um sistema de graduação baseado no percentual de células positivas, sendo escore 0 - de zero até 10%; escore 1 - de 11 a 49%; e escore 2 acima de 50% de células positivas. Os resultados obtidos na HGI para Bax foram 10 casos com um escore 1(67%), 5 casos com escore 2(33%) e nenhum caso com escore 0(0%). Já para Bcl-2, 3 casos com escore 0 (20%), 11 casos com escore 1(73%) e 1 caso com escore 2(7%). Nos casos de HGM, metade dos casos apresentaram uma expressão de Bax com escore 2; 2 casos (20%) com escore 1 e 3 casos (30%) com escore 0. O Bcl-2, apresentou 50% dos casos com escore 0 e os outros 50% escore 1.
Baseado nesses resultados, sugere-se que, na hiperplasia gengival inflamatória, não há uma prevalência de estímulo ou inibição da apoptose nos fibroblastos, enquanto que na hiperplasia gengival medicamentosa há um estímulo pró-apoptótico.
PN0184 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Comparação da prevalência de lesões diagnósticadas entre as Faculdades de Odontologia da São Leopoldo Mandic e da Universidade de Toronto
Oliveira LGP, Souza MF, Dambroski AL, Passador-Santos F, Araujo VC, Magalhães M, Soares AB
Patologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os estudos de levantamento epidemiológico são importantes para determinar a prevalência das lesões encontradas em determinadas áreas geográficas. O objetivo deste trabalho foi realizar uma comparação das lesões diagnosticadas nas faculdades de odontologia da São Leopoldo Mandic (SLM) e da Universidade de Toronto (UofT) entre os anos de 2005 a 2015. As lesões foram divididas em não neoplásicos e neoplásicos. O grupo das não neoplásicas foram subdivididos em lesões: vasculares, de desenvolvimento, inflamatórias, epitelial, reacional/trauma, glândulas salivares, fibro-ósseas, ósseas, potencialmente malignas, auto imunes, cistos não odontogênicos, cistos odontogênicos e doenças infecciosas. O grupo das neoplásicas foram subdivididos em: epitelial, glândula salivar, mesenquimal, ósseas, odontogênicos, melanoma, linfomas e leucemias e metástases. Como resultado foram encontrados um total de 10.996 na SLM e 61.559 na UofT, sendo 8.980 não neoplásicas e 2.016 de neoplásicas na SLM e 59.063 não neoplásicas e 2.494 neoplásicas na UofT. As lesões mais comum na SLM foram: hiperplasia fibrosa (19%), processo inflamatório crônico inespecífico (9%) e carcinoma epidermóide (7%). Na UofT as lesões mais encontradas foram: hiperplasia fibrosa (21%), hiperqueratose (11%) e grânuloma periapical (10%).
Baseado nesse estudo, podemos concluir que as lesões não neoplásicas são o grupo mais prevalentes tanto na SLM quanto na UofT, sendo que a hiperplasia fibrosa a lesão mais comum e o carcinoma epidermóide a neoplasia maligna mais prevalente em ambos os países.
PN0185 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

EstomatoNet: 5-year experience of a single center on oral lesions telediagnosis offered to primary healthcare professionals
Roxo-Gonçalves M, Santos IS, Guattini VO, Martins MD, Martins MAT, Bastos CGM, Gonçalves MR, Carrard VC
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

EstomatoNet is a telediagnostic service for oral lesions offered to the primary health care professionals (PHCP). This study aimed to report the experience of this service from June 2015 to April 2020. Patients' and applicants' characteristics were retrieved from the service's cloud-based platform, as well as information related to the correspondent oral lesions and/or complaints. The diagnostic hypothesis provided by the applicant, its level of satisfaction, and the opinion of the teleconsultant in terms of diagnosis and management were also reported. The applicant's decision making in terms of case referral to specialized service or maintenance in the primary health care was matched with the teleconsultant recommendation using data retrieved from the state regulation system. A total of 405 PHCP performed 2002 teleconsultations to the service in the period. Of these, 252 (62.2%) were dentists and 153 (37.8%) were physicians. The requests were sent by about 30% of the Rio Grande do Sul State's municipalities. Almost 97% of the applicants said they were very satisfied or satisfied with the service. Regarding the lesions, 393 (19.6%) were potentially malignant disorders. In 693 cases (37.3%), the referral was avoided after receiving the EstomatoNet telediagnosis report, and the case was managed in the PHC.
It may be concluded that the use of telediagnosis for oral mucosal diseases may support the PHCP in the management of lesions, improving the quality of health care offered in that health system level and reducing the unnecessary referrals to specialized services.
PN0186 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Influência da mA e da ferramenta de redução de artefatos no diagnóstico de deiscência óssea na presença de diferentes implantes dentários
Costa MB, Fontenele RC, Nascimento EHL, Imbelloni-Vasconcelos AC, Gaêta-Araujo H, Ramos-Perez FMM, Pontual MLA, Freitas DQ
Diagnóstico Oral - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar a influência da miliamperagem (mA) e da ferramenta de redução de artefatos (FRA) na detecção de defeitos ósseos do tipo deiscência na presença de diferentes implantes dentários por meio de imagens de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC). Foram preparados 20 sítios para implantes na região posterior de 3 diferentes mandíbulas humanas secas. De forma randomizada, foram confeccionados 19 defeitos de deiscência distribuídos nas corticais vestibular e lingual dos sítios preparados. Alternadamente, dois tipos de implantes (titânio-zircônia e zircônia) foram inseridos nos sítios para implantes e imagens de TCFC foram obtidas com 2 diferentes níveis de mA (5 e 8) e com e sem a ativação da FRA no tomógrafo OP300 Maxio (FOV de 6 x 8 cm e voxel de 0,2 mm). As imagens foram avaliadas por três radiologistas quanto a presença de deiscência utilizando uma escala de cinco pontos. Foram obtidos os valores de diagnóstico (acurácia, sensibilidade e especificidade) que foram comparados utilizando o teste ANOVA multi-way (p<0,05). Os valores de diagnóstico não foram influenciados pela mA, pela FRA e pela localização da deiscência (p>0,05). No entanto, maiores valores de sensibilidade e menores de especificidade foram observados na presença do implante de zircônia (p<0,05).
Desse modo, os defeitos de deiscência foram mais detectáveis na presença do implante de zircônia. Além disso, recomenda-se o uso de menores níveis de mA, uma vez que esse fator não afetou o diagnóstico dessa condição clínica e expõe o paciente a uma menor dose de radiação.
(Apoio: CAPES)
PN0187 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 12h00 - Sala: 19

Intensidade de budding tumoral e características clínicas em carcinoma de células escamosas de boca
Pascoaloti MIM, Assis EM, Vieira JC, Rodrigues M, Marangon-Júnior H, Souto GR, Souza PEA, Horta MCR
Pós-graduação Em Odontologia - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Budding tumoral é um fenômeno caracterizado pela presença de células isoladas ou pequenos ninhos (de até quatro células) no fronte de invasão do tumor, representando um fator prognóstico relevante para o carcinoma de células escamosas de boca (CCEB). O presente estudo avaliou a existência de associação entre a intensidade de budding tumoral e as características clínicas do CCEB. Foram analisadas 198 amostras de CCEB pertencentes aos arquivos do Laboratório de Patologia Bucal da PUC Minas. As amostras foram submetidas à técnica imunoistoquímica para avaliação da intensidade de budding tumoral (por meio da imunomarcação para multicitoqueratina). Os seguintes dados clínicos foram coletados, utilizando-se as fichas de biópsia: sexo, idade, tabagismo, tempo de evolução, tamanho da lesão, tipo de lesão, tipo de manifestação, localização. Os dados foram submetidos à estatística descritiva e analítica. Não foi observada associação entre intensidade de budding tumoral e nenhuma das características clínicas avaliadas (p>0,05), com exceção da localização. Os casos localizados em língua estavam associados a alta intensidade de budding tumoral, tanto quando comparados aos casos localizados em outros sítios anatômicos reunidos (p<0,05) como quando comparados aos casos localizados em lábio (p<0,05).
Os resultados observados podem estar relacionados ao comportamento biológico mais agressivo do carcinoma de células escamosas de língua, quando comparado aos tumores localizados em outros sítios anatômicos da cavidade oral.
(Apoio: CNPq  N° 437861/2018-0   |  FAPEMIG  N° APQ-01055-18   |  CAPES  N° 001)
PN0188 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Efeito das terapias laser de baixa potência e fotodinâmica no tratamento da necrose óssea dos maxilares: análise bibliométrica
Younan KZ, Carvalho LS, Krueger GF, Martins CB, Miguens-Jr. SAQ
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi identificar e analisar os estudos que relatam os efeitos da terapia laser de baixa potência (TLBP) e/ou da terapia fotodinâmica (PDT) no tratamento da osteonecrose dos maxilares por bisfosfonatos (ONMB) e da osteorradionecrose (ORN). Os artigos foram buscados na base de dado eletrônica Medline (Pubmed) no período entre 2007 e 2020 por dois revisores treinados que, de forma independente, selecionaram os artigos conforme os critérios de elegibilidade para a análise bibliométrica. Foram coletadas variáveis métricas, metodológicas e de desfecho quanto a taxa de sucesso e/ou fracasso da TLBP e da PDT no tratamento da ORN e da ONMB. A amostra foi composta por 25 artigos. Destes, 23 (92%) avaliaram o efeito das terapias em casos de ONMB. Entre os resultados, foi verificado a taxa de 96% de sucesso como desfecho do uso da TLBP e da PDT de forma isolada ou associada. Contudo, 60% dos estudos eram publicações de relato ou série de casos. Quanto aos artigos de pesquisa, todos foram desenvolvidos sob delineamento longitudinal/coorte. E além disso, os estudos não relataram grande parte das variáveis metodológicas, principalmente de cálculo amostral ou de medidas de aferição dos desfechos que, em 44% dos estudos, somente foi utilizado o exame clínico.
Conclui-se que os estudos sobre o uso da TLBP e/ou PDT nos casos de ONMB e ORN, apesar de relatarem efeitos favoráveis, apresentam alto risco de erros sistemáticos (viés) e aleatórios com reflexo na qualidade metodológica dos estudos e baixo nível de evidência para a tomada de decisão clínica.
(Apoio: CAPES)
PN0189 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Associação da expressão de MCT1 e MCT4 com índice de proliferação celular e fatores clínicos de tumores malignos da cavidade oral
Wegner EA, Teixeira FC, Koth VS, Salum FG, Figueiredo MAZ, Cherubini K
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou investigar a expressão dos transportadores de monocarboxilato 1 (MCT1) e 4 (MCT4), bem como sua relação com a taxa de proliferação celular (Ki67) e características clínicas em diferentes tipos histológicos de tumores da cavidade oral. Prontuários e espécimes de biópsia de tumores orais foram distribuídos nos seguintes grupos: (1) 14 linfomas; (2) 5 melanomas; (3) 11 adenocarcinomas (primários e metástases); (4) 15 carcinomas espinocelulares (CEC); e (5) grupo-controle: 15 hiperplasias fibroepiteliais. Os prontuários foram revisados considerando idade e sexo dos pacientes; uso de álcool e tabaco; sintomas; e sítio anatômico, tamanho e tempo de evolução das lesões. Os espécimes foram submetidos a processamento imunoistoquímico para avaliar a expressão dos marcadores MCT1, MCT4 e Ki-67. De modo geral, os tumores orais avaliados tiveram coexpressão de MCT1 e MCT4, especialmente o CEC e o melanoma. MCT1 e MCT4 exibiram correlação positiva entre si; MCT1 e Ki67 também apresentaram correlação positiva. Porém, Ki67 e MCT4 não exibiram correlação positiva. Os três marcadores apresentaram correlação positiva com tamanho do tumor, mas somente o MCT4 exibiu correlação negativa com tempo de evolução.
O perfil de expressão dos marcadores MCT1 e MCT4 corrobora sua relação com fatores prognósticos, bem como a participação do efeito Warburg reverso no perfil energético do câncer oral. Estudos são necessários para subsidiar evidências desses fatores como um novo alvo na terapêutica oncológica.
(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0190 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 20

Estudo clínico e radiográfico dos fatores de risco para osteonecrose associada a medicamentos em pacientes com osteoporose e osteopenia
Pitol GA, Serafim JC, Coser EV, Kano SC, Grão-Velloso TR
Centro de Ciências da Saúde - UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou identificar fatores de risco para desenvolvimento de osteonecrose da mandíbula associada ao uso de medicamentos (ONMM) em pacientes com osteopenia e osteoporose usuários de bisfosfonatos. Foram realizados atendimentos e coletado dados de prontuários numa cooperação entre setores do HUCAM e UFES. Um total de 50 pacientes, 29 portadoras de osteoporose e 21 de osteopenia foram selecionadas. Os pacientes foram submetidos a exame clínico e radiográfico, tipo panorâmico, para avaliação de fatores de risco associados a saúde bucal e intervenções odontológicas. Todas as pacientes apresentavam pelo menos um fator de risco local que associado ao uso de bisfosfonato poderia levar a um quadro de ONMM, sendo o mais frequente a exodontia (100%) e doença periodontal (50%). Em seis pacientes foram observados a presença de implantes dentários. Dos fatores de risco sistêmicos, os mais comuns foram a diabetes e corticoterapia. O bisfosfonato mais usado foi o alendronato, via oral. O tempo de uso, na maioria, de menos de quatro anos; intervalo considerado de menor risco.
O cirurgião dentista deve avaliar todos os pacientes com osteopenia e osteoporose usuários de bifosfonatos quanto a existência de outros fatores de risco para ONMM e havendo necessidade de procedimentos odontológicos invasivos, esses devem ser menos traumáticos quanto possível.