Rede Odonto Covid: Da ação pedagógica à divulgação de conteúdos científicos em mídia social
Montalli VAM, Borges-Oliveira AC, Tenorio JR, Turatti E, Abreu CCG, Sarmento DJS, Pedreira EN, Ortega KL
Patologia Bucal - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Uma das estratégias para o enfrentamento da pandemia da Covid-19 é disponibilizar informações baseadas em evidências científicas. Visando veicular informações com evidência científica relacionadas à Covid-19, o presente estudo objetivou relatar as estratégias realizadas na produção de materiais pedagógicos digitais baseados em evidências científicas e uso de linguagem adequada para profissionais da odontologia. Trata-se de um projeto multi-institucional, composto por 17 professores de diferentes instituições de ensino superior do Brasil. A metodologia adotada incluiu revisão de literatura, adaptação de linguagem para públicos com diferentes níveis de acesso a conhecimento, produção de material pedagógico em plataformas virtuais e divulgação na rede social Instagram. As principais temáticas abordadas incluem: geração de aerossol no ambiente odontológico, paramentação/desparamentação, uso de respiradores e equipamentos de proteção individual, entre outros. Os produtos de natureza pedagógica e informativa dessa estratégia pedagógica de divulgação possui dupla contribuição. Contemplam a ampliação do universo técnico e cultural para a produção de material voltado a grandes populações e técnicas de comunicação com ética nas redes sociais aos discentes do projeto. Além disso, essa iniciativa possibilitou a ampliação de acesso a informação qualificada, construindo relações de reciprocidade entre universidade, sociedade e serviços, enfatizando a defesa da vida e da cidadania.PO008 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Heterocontrole da fluoretação da água de abastecimento público em Anápolis-GO
Guimarães GL, Barros MTR, Fleury FNT, Campos-Junior WE, Martorell LB
Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS - UNIEVANGÉLICA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste trabalho foi verificar os níveis de fluoreto presentes no abastecimento público de água na cidade de Anápolis-GO. Para cada uma das duas Estações de Tratamento de Água (ETA) existentes definiu-se dois pontos de coleta, um próximo e um distante e, para cada um desses pontos, um ponto adicional de controle. Dentre os 8 pontos de coleta foram avaliadas 48 amostras coletadas mensalmente por 7 meses ininterruptos (out.20/ abr.21). Os passos adotados para a coleta das amostras foram os mesmos adotados pelo projeto Vigiflúor. A análise das amostras foi realizada utilizando-se o método colorimétrico - SPADNS. De acordo com o Consenso Técnico do Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal (CECOL) a melhor combinação benefício-risco (máximo-baixo) para Anápolis encontra-se na faixa de concentração de fluoreto na água variando de 0,55 a 0,84 mg F/L. Para a primeira ETA encontrou-se para seu ponto próximo e controle; e ponto distante e controle as seguintes médias e desvio-padrão de concentração de fluoreto em mg F/L: 0,65 (0,19) e 0,51 (0,24); 0,60 (0,13) e 0,81 (0,13). Para a segunda ETA, em mesma sequência: 0,70 (0,08) e 0,81 (0,02); 0,79 (0,18) e 0,63 (0,10). De acordo com o período avaliado conclui-se que em apenas um dos oito pontos de coleta houve média de concentração de fluoreto abaixo do recomendado, sendo seu benefício mínimo e risco baixo. As médias não apresentaram concentração com risco moderado, alto nem muito alto. O heterocontrole é importante ferramenta da saúde pública para proteção da saúde bucal de brasileiros. (Apoio: FUNADESP)PO009 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Desenvolvimento de um fotoprotetor labial de baixo custo: uma possível estratégia para o enfrentamento do câncer de lábio
Spisila T, Maluf DF, Fujiwara GM, Costa CK, Kiatkoski EC, Nalepa ACK, Torres-Pereira CC, Schussel JL
Estomatologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A exposição solar desprotegida é relacionada ao aparecimento de lesões na região labial, a condição clínica inicial é denominada queilite actínica que pode progredir até o estágio de carcinoma espinocelular de lábio. Os grupos ocupacionais que exercem atividade ao ar livre são os mais susceptíveis, devido a uma exposição excessiva sem proteção. Dentre os fatores impeditivos para o uso dos fotoprotetores estão o seu preço elevado no mercado brasileiro e o desconhecimento dos seus benefícios pela população. Este trabalho tem por objetivo descrever o desenvolvimento de um fotoprotetor labial de baixo custo aliado a elaboração de um material educativo. A fase de formulação ocorreu no Laboratório de Tecnologia dos Cosméticos do curso de farmácia da UFPR com as seguintes etapas: (1) pesagem de matérias primas, (2) aquecimento, (3) homogeneização, (4) moldagem do fotoprotetor, (5) resfriamento e (6) desenforme e acondicionamento. Os testes para Fator de Proteção Solar e Ponto de Gota foram aplicados. A produção de duzentas unidades para distribuição gratuita ocorreu na Farmácia Escola da UFPR, e o valor unitário de cada bastão foi de R$ 0,96. Além disso, foi criado um folder que priorizou a descrição dos riscos ocupacionais decorrentes da exposição solar. O desenvolvimento desse produto evidencia a viabilidade de uma política pública para a prevenção do câncer labial. O seu baixo custo permite uma produção em larga escala que atenderá uma demanda populacional e impedirá o agravo clínico da doença, por consequência uma maior eficiência econômica para o Sistema Único de Saúde.PO012 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Periodontite e diabetes mellitus: ação de extensão no SUS em tempos de pandemia
Lobao WJM, Souza MAN, Araújo LAL, Ferreira CAP, Veiga RSAM, Oliveira ARS, Tavares FOM, Barros MCM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente trabalho visa conscientizar os usuários da rede SUS no município do Rio de Janeiro sobre a importância do conhecimento da relação bidirecional do diabetes mellitus tipo 2 com a doença periodontal e alertar quanto à influência da COVID-19 sobre essas doenças. Para tanto, foi elaborado um painel educativo e vídeos que serão destinados aos usuários do Sistema Único de Saúde da Clínica de Saúde da Família (CSF) Felippe Cardoso, localizada na área de planejamento AP- 3.1 na Penha, Rio de Janeiro, sobre os cuidados com a saúde bucal e sistêmica em anos de pandemia. Este trabalho está vinculado ao Projeto de Extensão "REORIENTAÇÃO DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM ODONTOLOGIA - UFRJ - UMA EXPERIÊNCIA NO SUS COM ÊNFASE NOS DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE E FATORES DE RISCO PARA AS DOENÇAS PERIODONTAIS". Para a elaboração das ferramentas didáticas (painel e vídeos educativos) realizou-se uma revisão de literatura sobre a relação do diabetes mellitus, COVID-19, má-higiene bucal e periodontite, nas seguintes bases eletrônicas: PubMed, Scopus e Web of Science. Este material tem potencial de atingir 4.000 usuários da CSF, que serão encaminhados para os usuários através do aplicativo whatsapp e nas mídias sociais. Sendo assim, projetos como esse devem ser incentivados na Odontologia, já que Diabetes Mellitus é uma patologia que deve ser considerada no planejamento e tratamento odontológico, visto que está relacionada a diversas alterações locais e sistêmicas, que elevam o risco e a gravidade da doença periodontal, além de ser fator de risco para quadros clínicos graves da COVID-19.PO013 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Barreiras enfrentadas por Pacientes com Necessidades Especiais para acessar os serviços odontológicos especializados
Amaral RC, Fonseca EP, Andrade RAR
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar os fatores que podem atuar como barreiras no acesso de Pacientes com Necessidades Especiais (PNE) aos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) de Sergipe. Foram coletados dados de 2017 a 2019 dos 7 CEOs Estaduais, sendo estes do Sistema de Informação Ambulatorial do Sistema Único de Saúde, do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde e dos prontuários da Fundação Estadual de Saúde. Foram analisados os dados relativos às consultas de PNE e foi aplicado um questionário semiestruturado aos 70 gestores municipais de saúde para verificar seu perfil, conhecimento dos fluxos e transporte para os serviços de saúde. Os CEOs apresentaram percentuais de faltas de 50%, com tendência de crescimento anual. Faltaram profissionais para atender aos PNE em alguns CEOs. A meta para procedimentos restauradores não foi atingida em 100% dos CEOs. Em 81,4% dos municípios, não houve encaminhamentos significativos de PNE para consultas (> 4%), sendo a maioria dos pacientes procedente de municípios onde os CEOs estão sediados. No total, 58,5% dos gestores responderam ao questionário; 29,26% não sabem quais especialidades são oferecidas aos CEOs; 80% ofereciam transporte social, mas não atendia às necessidades específicas dos PNE Foram identificados fatores que atuam como barreiras no acesso aos PNE, incluindo falta de continuidade de profissionais especializados para o atendimento, baixo encaminhamento dos municípios aos CEOs Estaduais e transporte deficiente de pacientes. (Apoio: CNPq N° 405783/2018-3)PO014 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Endodontia no sistema único de saúde
Silva CAM, Rossoni DHF, Bavaresco CS, Vinholes JIAM, Busato ALS, Moura FRR
UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) têm a missão de ampliar o acesso à assistência pública odontológica de média complexidade e apoiar as ações da Atenção Primária à Saúde (APS) e do Sistema Único de Saúde (SUS). No que se refere à especialidade endodontia é de suma importância que se tenha um melhor entendimento da relação entre resolutividade e metas estabelecidas. O presente estudo descreve uma série histórica dos procedimentos endodônticos realizados no SUS no período de 2008 a 2019. O estudo foi do tipo observacional ecológico com dados de produção ambulatorial de Tratamentos e Retratamentos Endodônticos em Dentes Permanentes. Foram coletados dados no Departamento de informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), utilizando o sistema de Informações de Saúde (TABNET), no período de 2008 a 2019. Evidenciou-se que a Região Sudeste se destacou, liderando todos quantitativos avaliados. A Região Nordeste apresentou uma melhora significativa na produção de procedimentos endodônticos, apesar de apresentar condições socioeconômicas menos favoráveis e comparado a Região Sudeste. A Região Norte ocupou a posição intermediária com relação aos quantitativos de procedimentos endodônticos analisados na série histórica, quando comparados com as regiões Sudeste e Nordeste. As Regiões Sul e Centro-Oeste ficaram em níveis muito reduzidos em comparação a Sudeste e Nordeste, que foram as que mais se destacaram. Desse modo, a Região Sudeste foi a que mais realizou procedimentos de Tratamentos e Retratamentos Endodônticos no período avaliado.PO015 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
O que falta para que o implante dentário e sua respectiva prótese estejam ao alcance dos brasileiros no SUS?
Oliveira AB, Zenóbio EG, Corrêa JD
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
No Brasil o edentulismo é um problema de saúde pública com impactos negativos na vida dos indivíduos. Existe uma alta taxa de idosos que utilizam apenas a prótese total superior, o que pode ser explicado pelo desconforto que a prótese inferior promove, principalmente por problemas de retenção e estabilidade. Uma solução seria a prótese total suportada por implantes. No final de 2010 o Ministério da Saúde incluiu implantes dentários na tabela SUS. Nosso objetivo foi elaborar um protocolo para instalação de 2 implantes no arco inferior de pacientes SUS, acima de 60 anos, com dificuldade para adaptação e uso da Prótese Total Inferior. Seguindo todos os passos dentro da rede SUS, desde a indicação do tratamento pela atenção primária, realização de exames complementares e o encaminhamento para rede especializada, encontramos alguns pontos deficientes importantes, destacam-se: O exame de Tomografia Cone Beam não está na tabela SIGTAP, a execução do procedimento via Centro de Referência para municípios de pequeno porte depende de pactuação entre gestores e falta incluir na descrição de serviços dos Laboratórios Regionais de Prótese o procedimento de confecção de prótese sobre implante. Conclui-se que para a real possibilidade do uso de implantes para reabilitação protética via rede sus é necessário que a gestão federal observe os nós no caminho e altere os pontos observados. Assim, espera-se que o procedimento já incluído na tabela SUS passe a fazer parte da Carteira de Serviços dos CEO e esteja ao alcance dos brasileiros de maneira equitativa, universal e resolutiva.PO016 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Cuidados em saúde oral e a Covid-19: ação de extensão no SUS em tempos de pandemia
Araujo LL, Saraiva SN, Santiago SBS, Freitas SV, Rodrigues VAC, Menezes CC, Barros MCM
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A cavidade oral abriga mais de 700 espécies de microrganismos (m.o.) sendo que, a manutenção da saúde oral depende do controle da diversidade e da quantidade desses m.o.. Isso é realizado através da higienização adequada de todas as superfícies dentárias com escova de dentes, pasta dental e fio dental, além da limpeza da língua. A COVID 19 é uma doença causada pelo vírus SARS-Cov-2 e se tornou uma pandemia. A cavidade oral está em contato direto com o meio externo, sendo um facilitador para a entrada de todo o tipo de m.o., incluindo esse vírus. A alta afinidade SARS-Cov-2 pelo trato respiratório superior, torna as células epiteliais da mucosa oral uma célula-alvo. O objetivo desse trabalho é esclarecer e orientar a população sobre os auto-cuidados em saúde bucal em fase de isolamento social para potencialmente auxiliar no controle da doença, bem como outras doenças crônicas (diabetes mellitus). Um grupo de 6 estudantes, participantes do projeto de 'Reorientação da formação profissional em Odontologia-UFRJ- uma experiência no SUS com ênfase nos determinantes sociais da saúde e fatores de risco para doenças periodontais', desenvolveu esse trabalho através de: revisão de literatura selecionando artigos sobre a COVID-19 e cavidade oral; elaboração de trabalho escrito e roteiro; confecção de vídeo para a população em geral e usuários do SUS; e divulgação em mídias sociais com potencial de atingir 4000 usuários. Conclui-se que é importante a conscientização da população para controle de doenças a fim de promover saúde bucal em condições de isolamento social.PO017 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Tratamento ortopédico pré-cirúrgico de bebês portadores de fissura labiopalatina: o impacto na qualidade de vida dos pais
Silva RS, Perazzo MF, Pretti H, Paiva SM, Macari S
Odontologia Social e Preventiva - UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A fissura labiopalatina (FLP) é uma das anomalias congênitas mais comuns do mundo. O modelador nasoalveolar (NAM) que utiliza software de engenharia reversa tem apresentado evidências na otimização do tratamento pré-cirúrgico de crianças acometidas por FLP. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto da fissura labiopalatina na qualidade de vida relacionada à Saúde Bucal (QVRSB) das famílias, de pacientes tratados com o NAM pela técnica da engenharia reversa, por meio da versão brasileira do questionário Family Impact Scale (FIS). O estudo longitudinal envolveu a participação de 34 famílias de pacientes que realizaram tratamento ortopédico pré-cirúrgico com NAM na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) (CAAE 10111619.1.0000.5149). O questionário foi aplicado em três tempos: t1 (primeira consulta), t2 (um mês antes da cirurgia corretiva) e t3 (um mês após a cirurgia corretiva). Os resultados dos questionários foram submetidos a análise estatística. O teste de Friedman Post-hoc Dunn test foi utilizado para identificar a diferença estatística entre t1 (mediana = 11,0; mín = 0,00; máx = 25,21), t2 (mediana = 8,00; mín = 0,00; máx = 22,07) e t3 (mediana = 7,14; mín = 1,00; máx = 19,07) e demonstrou significância entre os tempos t1 e t3 (p < 0,05). Este estudo longitudinal confirma que a presença da FLP impacta a QVRSB dos pais. Conclui-se que estudos com amostras mais representativas precisam ser realizados para se compreender o impacto de terapias pré-cirúrgicas na QVRSB das famílias e que o acompanhamento de longo prazo centrado na família é imprescindível.PO018 - POAC
Área:
9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva
Vigilância das águas de abastecimento público em Santa Catarina: evolução histórica de 2014 a 2019
Mühlen LS, Bortolon AC, Moraes NE, Araujo PG, Prado ACP, Castro RG
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Investigou-se descritivamente a vigilância das águas de abastecimento público nos municípios mais populosos de Santa Catarina, no período entre 2014 e 2019. Utilizou-se o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano para o levantamento dos dados referentes ao número de análises para o parâmetro flúor, locais e datas de coletas, além da concentração de fluoreto aferida nos 26 municípios catarinenses com mais de 50 mil habitantes, segundo estimativa para 2020. Foi demonstrado aumento de 1732% nos registros de coletas para análise de flúor entre os anos analisados. Os municípios com maiores números foram Blumenau (801), Florianópolis (716) e Joinville (512), já os com os menores números foram Camboriú (139), Navegantes (141), e Caçador (166). Dos 72 meses do período, Blumenau realizou análise em 60 deles, seguido de Araranguá em 53 e Florianópolis em 51. Os municípios com menores números de meses com análise foram Camboriú (22), seguido de Navegantes (24), e Chapecó (25). A concentração média de flúor foi de 0,922 mg/L, com desvio padrão de 0,704 mg/L. Dezoito municípios tiveram concentração média no período na faixa considerada ideal segundo classificação do Centro Colaborador da Universidade de São Paulo, 2 apresentaram valores abaixo do ideal, e 6 acima. A inconstância de registros no sistema, bem como a persistência de valores fora da faixa de concentração ideal de flúor continuam constituindo risco à garantia do benefício do uso deste elemento, que possui comprovada ação em relação à saúde bucal e segurança de utilização. (Apoio: PIBE 2020 UFSC N° EDITAL Nº 015/PROGRAD/2019)