RESUMOS APROVADOS

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 2933 Resumo encontrados. Mostrando de 2901 a 2910


COL012 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h00 - Sala: 8

Fatores de risco associados com a Carga de Doenças Bucais Crônicas nos Primeiros 1000 dias de Vida da Criança: Estudo de Coorte BRISA - São Luís
Araújo SMP, Saraiva MCP, Thomaz EBAF, Alves CMC, Ribeiro CCC
Programa de Pós Graduação Em Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os Primeiros 1000 Dias de Vida (270 dias gestação +365 dias 1º.ano + 365 dias 2º. Ano) são o período de maior plasticidade para ações de prevenção de doenças crônicas no futuro. O objetivo foi modelar caminhos de estressores ambientais e metabólicos na carga de doenças bucais crônicas nas díades mãe-filho. Estudo de Coorte BRISA, São Luís, analisado em dois momentos: baseline (25ª. semana de gestação) e seguimento 2º. ano da criança (n= 1141). Modelo teórico exploratório do período gestacional (situação socioeconômica, idade, tabagismo, álcool, açúcar, obesidade, doença periodontal e cárie) e dos dois primeiros anos da criança: açúcar, excesso de peso na variável latente Carga de Doença Bucal (placa visível, gengivite e cárie dentária), através da Modelagem de Equações Estruturais. A obesidade da gestante explicou o excesso de peso na criança (Coeficiente padronizado CP=0.081 p=0.047). A cárie e a doença periodontal, bem como os comportamentos viciantes (álcool, tabagismo e açúcar) estavam correlacionadas nas gestantes. Consumo de açúcar na gestação foi associado à cárie na gestante (CP=0.078 p=0.06) e ao consumo de açúcar na criança (CP=0.142 p=0.041). No segundo ano, consumo de açúcar (CP =0.210=0.041) e excesso de peso (CP=0.098 p=0.020) aumentaram à Carga de Doença Bucal.
Consumo de açúcar e obesidade estão presentes de forma transgeracional e aumentam a carga de doenças bucais nas díades mães-filhos. A prevenção integrada das doenças crônicas bucais e sistêmicas deve estar voltada a seus fatores de risco comuns, iniciando nos primeiros 1000 dias de vida.
(Apoio: CNPq  N° 471923/2011-7 e 561058/2010-5  |  FAPESP  N° 53593-0  |  FAPEMA  N° 0035/2008, 00356/11 e 01362-11)
COL013 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 16h00 - 17h00 - Sala: 8

Fatores psicossociais e a percepção de cuidadores sobre a saúde dental dos filhos pré-escolares
Ferreira JBS, Rigo DCA, Costa LRRS, Freire MCM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo transversal analisou a percepção de cuidadores sobre a saúde dental de crianças pré-escolares e fatores psicossociais associados. Participaram 146 díades de pais/cuidadores e seus filhos de 4 a 6 anos atendidas em clínicas de cursos de especialização em Odontopediatria de Goiânia-GO. Os dados foram coletados por meio de entrevista estruturada, questionários e registros de prontuários clínicos. O desfecho foi a percepção sobre a saúde dental da criança (positiva/negativa) e as variáveis psicossociais foram o Senso de Coerência (Escala SOC-13 de Antonovsky) e a religiosidade (Indice DUREL) dos cuidadores. As covariáveis foram a experiência de cárie e características sociodemográficas das crianças, e fatores odontológicos dos cuidadores. Foram realizados testes bivariados e Regressão de Poisson com variância robusta. A prevalência de percepção negativa foi 54,8%. Dentre os fatores psicossocias, apenas a dimensão Religiosidade Organizacional (RO) foi associada ao desfecho. No modelo ajustado de regressão, a prevalência de cuidadores com percepção negativa foi 1,38 maior no grupo com baixa RO (RP=1,38; IC95% 1,05-1,81) e 2,35 mais elevada no grupo de crianças com alta experiência de cárie (RP=2,35; IC95% 1,54-3,60).
Conclui-se que houve predomínio da percepção negativa sobre a saúde dental dos filhos e que a percepção pode ser influenciada pela religiosidade dos pais/cuidadores.
(Apoio: FAPs - FAPEG PRONEM  N° 201710267000525  |  PRPG  N° 001)
DMG001 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 09h00 - 10h00 - Sala: 6

Efeito anticárie do infiltrante resinoso incorporado com nanohidroxiapatita no esmalte dental - estudo in situ
Salazar SSD, Cavalcante SIA, Regis WFM, Maia ATV, Feitosa VP, Fechine PBA, Carvalho EV, Rodrigues LKA
Pós-graduação Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou o efeito anticárie no esmalte adjacente do infiltrante resinoso contendo nanohidroxiapatita amorfa (InHp0h) ou em bastonete (InHp5h) e seu efeito na rugosidade de superfície dos infiltrantes (RSI). Adicionalmente, avaliou-se a composição do biofilme formado in situ e seu efeito na RSI, através de estudo in situ de duas fases de 7 dias cada e wash-out (7 dias), 16 voluntários usaram dispositivos intraorais, contendo corpos de prova dos infiltrantes e blocos de esmalte hígido com metade da sua área de superfície desmineralizada e infiltrada ou não: sem infiltrante (SI), infiltrante (Ibase), InHp0h ou InHp5h. Os espécimes foram expostos a 20% de sacarose, 8 vezes/dia. Avaliou-se a RSI por perfilometria mecânica (Ra), a composição do biofilme pela contagem de unidades formadoras de colonias (UFC) de microrganismos totais, estreptococos totais, S. mutans e lactobacilos, a desmineralização do esmalte hígido adjacente à área infiltrada por microdureza longitudinal Knoop (HKN). Usou-se testes ANOVA/Tukey e Kruskal Wallis, respectivamente. O Ra dos infiltrantes revelou diferença significativa (p=0,012) antes e após formação de biofilme, sem diferença entre InHp0h (0,201 ± 0,050) e InHp5h (0,204 ± 0,113), e não apresentou diferença na viabilidade e composição do biofilme entre os grupos (p>0.05), HKN do esmalte adjacente do InHp5h foi maior que SI.
Conclui-se que InHp5h, pode inibir a lesão de cárie do esmalte adjacente mesmo em situação de alto risco cariogênico, podendo ser um material anticárie promissor para controle de cárie incipientes.
(Apoio: CAPES  N° 1)
DMG002 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 09h00 - 10h00 - Sala: 6

Sobrevida de restaurações minimamente invasivas em molares afetados pela Hipomineralização de Molares e Incisivos
Farias AL, Restrepo MR, Rojas-Gualdron DF, Bussaneli DG, Mejía JD, Santos-Pinto L
Morfologia e Clínica Infantil - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento de molares severamente afetados pela Hipomineralização de Molares e Incisivos (HMI) é um desafio clínico principalmente quando se deseja longevidade e uma abordagem conservadora. O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar a sobrevida de restaurações minimamente invasivas com coroa de aço (CA) ou resina composta (RC) em primeiros molares permanentes afetados pela HMI bem como; alterações na sobremordida durante 24 meses. Foram avaliadas as histórias clínicas de 61 pacientes que receberam restaurações de RC e 54 de CA, aos 1, 6, 12 e 24 meses. Foram utilizados modelos paramétricos de sobrevida para dados censurados por intervalo e a comparação entre a sobrevida de CA e RC foi realizada por meio da função Hazard Ratio com intervalo de confiança de 95%. O modelo linear generalizado ajustado foi utilizado para a comparação da diferença média de sobremordida entre CA e RC ao longo do tempo e expressos em porcentagem. A sobrevida das CA aos 24 meses foi de 94,4% e para a RC 49,2%. Esta diferença foi influenciada pela presença de restauração prévia (HRa=3,4; IC95%: 1,2, 9,4) e envolvimento de cúspide (HRa= 4,0; IC95%: 1,5; 11,2). Imediatamente após cimentar a CA, o trespasse vertical se torna negativo (-8,3%; IC95%: 9,48%; 7,17%) e em um mês não foi observada diferença estatisticamente significante com a RC.
Conclui-se que as restaurações de CA realizadas sob os princípios de mínima intervenção apresentaram maiores taxas de sobrevida ao longo de 24 meses quando comparada com RC e as alterações na sobremordida vertical para este tipo de restauração é temporária.
(Apoio: CAPES  N° 001)
DMG003 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 10h30 - 11h30 - Sala: 6

Sobrevida de Hall Technique em cavidades atípicas de molares decíduos - Ensaio clínico randomizado com 1 ano de acompanhamento
Pascareli-Carlos AM, Goncalves MS, Gimenez T, Floriano I, Calvo AFB, Raggio DP, Imparato JCP, Tedesco TK
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cavidades atípicas, as quais envolvem mais de duas superfícies sendo uma delas vestibular ou lingual/palatina, são um desafio para odontologia restauradora, uma vez que o risco de falha das restaurações está relacionado com o número de superfícies envolvidas. Assim, este ensaio clínico randomizado de dois braços paralelos, multioperadores, comparou a sobrevida da Hall Technique (HT) em cavidade atípicas de molares decíduos com restauração de resina composta (RC). Crianças entre 4 a 9 anos de idade com pelo menos uma lesão cavitada atípica em molares decíduos foram selecionadas de 21 cidades brasileiras. Os dentes selecionados foram aleatoriamente divididos em dois grupos (n=182): (1) Remoção seletiva e restauração com RC e (2) HT. A sobrevida dos tratamentos foi avaliada aos 6 e 12 meses após a intervenção. Os dados obtidos foram submetidos a análise de sobrevida pelo modelo de Kaplan-Meier. Regressão de Cox foi utilizada de modo a avaliar a influência de variáveis explicativas na sobrevida dos tratamentos (α=5%). Após 12 meses, 358 dentes foram reavaliados pelo menos uma vez e incluídos na análise de sobrevida. HT (88%) resultou em maior sobrevida do que RC (76%) (p=0,003). As demais variáveis como idade, gênero, dimensão da cavidade e qual molar reabilitado não influenciaram na sobrevida dos tratamentos.
Portanto, a Hall technique deve ser considerada como opção de tratamento para lesões cavitadas atípicas de molares decíduos, uma vez que resulta em maior sobrevida que RC. Clinicaltrials.gov NCT02782390.
DMG005 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h30 - 15h30 - Sala: 6

Verniz de Própolis para prevenção da cárie dentária
Silva ER, Quero IB, Dias PC, Pion LA, Faraoni JJ, Palma-Dibb RG
Odontopediatria - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a eficácia in vitro de um verniz experimental de própolis/quitosana para prevenir a desmineralização do esmalte. Dentes deciduos foram divididos em 3 grupos (n=13): Ausência de Tratamento (C), Verniz Duraphat (VD) e Verniz Experimental (VE). Os espécimes foram submetidos a um desafio desmineralizante (pH=5, 32h), e então submetidos aos tratamentos e retornados a saliva. Após 24h, os espécimes foram submetidos a 7 ciclos de DES/Re (8h,pH=5/16h,pH=7). Foram avaliadas a rugosidade superficial (baseline, pós-desmineralização e pós-tratamento), o perfil de desgaste e a microdureza. Os dados foram submetidos a ANOVA e teste de Tukey (α=5%). Pôde-se observar no desgaste que todos os grupos foram similares entre si tanto na pós-desmineralização (p=0,64), quantos no pós-tratamento (p=0,29). Em relação a rugosidade pós-tratamento, houve diferença entre os grupos (p>0,05), sendo que VD apresentou a superfície mais rugosa (3,00±1,5um) e significante, C (1,60±0,88um) e VE (1,43±0,66um) foram estatisticamente semelhantes entre si. Para a variação da dureza VD (129,76%±41,23%) apresentou o maior valor e superior a área desmineralizada e estatisticamente diferente (p<0,05) ao C(83,69%±17,84%) e VE(98,88%±35,23%), mas nenhum tratamento foi capaz restabelecer a dureza inicial.
Conclui-se que o verniz experimental não foi capaz de remineralizar o esmalte previamente desmineralizado, porém foi capaz de impedir a continuidade do processo de desmineralização, e o verniz fluoretado remineralizou parcialmente o substrato.
DMG006 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 14h30 - 15h30 - Sala: 6

Alterações na interface dentinária produzidas por cimentos liberadores de íons após remoção de cárie minimamente invasiva
Neves AA, Pires PM, Monteiro ASN, Costa PHA, Silva ASS, Lopes RT, Yoshihara K, Sauro S
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi comparar alterações interfaciais na dentina induzidas por cimentos liberadores de íons após diferentes técnicas de escavação. Cinco cavidades em dentina foram preparadas em 10 molares hígidos (n=50) e submetidas a um modelo cariogênico microbiano. Em cada dente, as cavidades foram escavadas com: 1) broca; 2) cureta; 3) Papacárie®; 4) Brix3000®; 5) controle sem remoção de cárie. Metade das amostras (5 dentes; 25 cavidades) foi restaurada com cimento de policarboxilato de zinco (CPZ) e a outra com ionômero de vidro (CIV). O escaneamento em micro-CT foi realizado após diferentes tempos: 1) formação de cárie; 2) escavação; 3) restauração. Os volumes das cavidades antes e após a escavação foram comparados (mm3) assim como as diferenças de densidade na dentina residual após a restauração com os cimentos. MEV e FTIR foram utilizados para caracterização interfacial. A normalidade dos dados foi testada (Shapiro-Wilk), seguido por ANOVA e teste t (α=5%). O volume das cavidades após as diferentes técnicas de remoção de cárie foi semelhante. Após a restauração, a alteração de densidade da dentina foi maior para o CPZ (33,6%) comparado ao CIV (6%, p<0,01). Para os métodos de escavação, não houve diferença na recuperação da densidade (p>0,01). A MEV revelou que a remoção químico-mecânica produziu uma superfície mais lisa e o FTIR comprovou a deposição de minerais (SiO) pelos cimentos.
As técnicas testadas permitiram a remoção minimamente invasiva da dentina cariada, enquanto que CPZ foi mais efetivo que o CIV na modificação da densidade mineral da dentina.
(Apoio: FAPs - Faperj  N° E-26/202.612/2019  |  CAPES  N° 001)
DMG007 - Prêmio DMG Odontologia Minimamente Invasiva
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 08/09 (Quarta-feira) - Horário: 16h00 - 17h00 - Sala: 6

Efeito da Solução Experimental de Quitosana carregada com Partículas de Nanohidroxiapatita Amina Funcional para Erosão Dentinária
Yamakami SA, Matos LLM, Guedes DFC, Bachmann L, Manso AP, Carvalho RM, Faraoni JJ, Palma-Dibb RG
Odontologia Restauradora - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo propôs avaliar o efeito de diferentes tratamentos no controle do processo erosivo dentinário. Foram obtidos 176 fragmentos de dentina radicular (3x3x2mm) a partir de incisivos bovinos hígidos. O Tratamento Superficial foi analisado em 4 níveis: controle (G1), quitosana (G2), solução experimental (G3) e verniz 4% TiF4 (G4) e a Abrasão em 2 níveis: com/sem abrasão (10s/200gf). O fator erosão foi realizada com HCl líquido e gasoso (pH 1,2/6x/20s) por 6 dias. A mineralização foi analisada por tomografia de coerência óptica, a superfície morfológica por microscopia eletrônica de varredura, a relação mineral/matriz (M:M), CO3-2/mineral (C:M), cristalinidade, amida I/amida III e PO4-3/CO3-2 (F:C) por espectroscopia micro Raman. Os dados foram submetidos a ANOVA e Tukey test (p<0,05). Para o Fator Tratamento, G3 apresentou maiores valores de mineralização e foi estatisticamente diferente dos G1 e G2 (p<0,05) e semelhante ao G4 (p>0,05). Para o Fator Interação, não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos (p>0,05). O G3 apresentou túbulos dentinários estreitos com uma fina camada depositada sobre a sua superfície. Na análise química, os G3 e G4 apresentaram maior razão M:M e F:C para o HCl gasoso (p<0,05). Para o HCl líquido as alterações foram mais intensas e todos os grupos apresentaram o mesmo comportamento em relação as diferentes análises.
O HCl líquido promoveu alterações estruturais mais susceptíveis do que HCl gasoso. Em erosões mais leves o G3 e G4 foram capazes de manter maiores valores minerais e interceptar o processo erosivo.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° Processo: 16/23193-7)
LHC001 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Análise metabolômica de marcadores biológicos na saliva de indivíduos com disfunção temporomandibular
Lalue-Sanches M, Sforça ML, Abreu JFF, Lo Turco EG, Smith RL, Moraes LOC
Fac. de Odontologia - UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

DTM é uma doença multifatorial, que quando mal diagnosticada pode ocasionar insucesso no tratamento proposto. O objetivo desse estudo foi traçar um perfil metabolômico de mulheres com disfunção temporomandibular (DTM) muscular e identificar possíveis biomarcadores da doença. Nesse estudo caso controle foi realizado pela primeira vez uma análise metabolômica global por espectroscopia de ressonância magnética nuclear de prótons (RMN -1H) da saliva de 26 mulheres com DTM muscular antes (Grupo de Estudo pré - GEpré) e após (Grupo de estudo pós - GEpós) um tratamento conservador, e foi comparada com a saliva de 27 mulheres normorreativas (Grupo controle - GC). A ANOVA one-way apresentou alteração nas concentrações das classes moleculares fenilacetato, dimetilamina, propileno glicol, maltose, acetoina e isovalerato entre os grupos. A análise multivariada PLS-DA mostrou uma separação bem definida entre as classes moleculares nos GC X GEpré e GEpré X GEpós, enquanto no GC X GEpós houve uma sobreposição das classes. A área sob a curva ROC nos GC X GEpré foi de 1 (IC95%=1-1) p<0.002, GEpré X GEpós 0.993 (IC95%=0.963-1) e GC X GEpós 0,836 (IC95%= 0.699-0.961).
Mulheres com DTM muscular são metabolicamente diferentes de mulheres normorreativas; e quando submetidas a um tratamento conservador, sofrem alterações metabólicas que as aproximam do perfil metabólico das mulheres normorreativas. Podemos também considerar as classes moleculares fenilacetato, dimetilamina, propileno glicol, maltose, acetoina e isovalerato como possíveis biomarcadores para DTM muscular.
(Apoio: CAPES)
LHC002 - Prêmio LAOHA-Colgate de Apoio à Pesquisa Clínica
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 11/09 (Sábado) - Horário: 08h30 - 10h00 - Sala: 28

Detecção e manejo de lesões de cárie ao redor de restaurações
Uehara JLS, Signori C, Romero VHD, Maydana GS, Braga MM, Mendes FM, Cenci MS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho avaliou o impacto do uso de dois critérios visuais na detecção de lesões de cárie ao redor de restaurações (LCRR). Os critérios utilizados foram o FDI (Federação Dental Internacional) e o CARS (Caries Associated with Restorations and Sealants). O trabalho baseia-se em um ensaio clínico randomizado, com dois grupos paralelos: pacientes que receberam a avaliação das restaurações e indicação de tratamento de acordo com o (i) FDI, e com o (ii) CARS. Um examinador calibrado realizou as avaliações de acordo com o critério randomizado e estabeleceu o plano de tratamento. O acompanhamento foi de 38 meses. Estudo 1: avaliou a influência dos critérios de diagnóstico na avaliação de LCRR e decisão de tratamento em dentes posteriores. Concluiu-se a influência dos critérios na decisão de substituição ou não das restaurações, e uma abordagem menos conservadora do FDI em comparação ao CARS. Estudo 2: avaliou a acurácia dos critérios na detecção de LCRR. O CARS apresentou acurácia superior ao FDI. FDI apresentou maior chance de indução de sobretratamentos. Estudo 3: avaliou o efeito dos critérios na decisão de tratamento e longevidade das restaurações. As restaurações foram avaliadas quanto a necessidade de novas intervenções no período de até 38 meses. A utilização do CARS para a detecção de LCRR teve um efeito similar à longo prazo comparado ao FDI.
Conclui-se que a escolha do critério para o diagnóstico de LCRR tem impacto direto na decisão de tratamento. Os critérios da FDI resultam em uma abordagem menos conservadora, com maior indicação de tratamentos restauradores.
(Apoio: CAPES  N° Finance code 001 / 88882.346909/2019-01)