Siga-nos nas redes sociais:

RESUMOS APROVADOS

Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2365 Resumo encontrados. Mostrando de 1551 a 1560


PI0014 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

A hesperitina regula a resposta inflamatória e promove a osteogênese
Mancim-Imbriani MJ, Maquera-Huacho PM, González-Maldonado LA, Rossa-Junior C, Spolidorio DMP
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar, in vitro, a capacidade da hesperitina (HT) na modulação e produção de citocinas inflamatórias e o seu efeito na osteogênese. Macrófagos RAW 264.7 foram estimulados com LPS de Escherichia coli (estímulo específico de TLR4) e Porphyromonas gingivalis (estímulo de TLR2/4) na presença de concentrações não citotóxicas de HT previamente determinadas pelo ensaio de metiltetrazólio (MTT) e citometria de fluxo. Os mediadores inflamatórios foram avaliados pelo ensaio multiplex para a produção de citocinas IL-6, IL-10, fator de necrose tumoral (TNF-α), e a expressão gênica foi quantificada por RT-PCR. Osteoblastos MC3T3-E1 foram cultivados com diferentes concentrações de HT e a citotoxicidade avaliada (ensaio de MTT). A formação de nódulos mineralizados foi confirmada por coloração de vermelho de alizarina, e a expressão de genes reguladores do metabolismo ósseo Runx2, Alpl e Col1a1 analisados (RT-PCR). A expressão de citocinas pró-inflamatórias induzidas por TLR2 e TLR2/4 mostrou efeito inhibitório na presença da HT. Os mesmos efeitos foram observados nos resultados de expressão gênica (p<0,05). HT teve efeito pró-osteogênico, demostrado pelo aumento significativo da deposição de nódulos mineralizados e pela expressão dos genes avaliados (p<0,05).
A HT inibe fortemente a expressão de mediadores inflamatórios em macrófagos estimulados por LPSs e, ao mesmo tempo apresenta potencial pró-osteogênico em cultura celular.
(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2019/26508-7  |  CNPq  N° 149700/2019-9  |  FAPs - Fapesp  N° 2018/16540-8)
PI0015 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Efeitos inibitórios da solução do ionômero de vidro pré-reagido (S-PRG) sobre Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium
Gonçalves NMF, Santos ELS, Ribeiro FC, Namba AM, Garcia MT, Souza CM, Figueiredo-Godoi, LMA, Junqueira JC
Materiais Dentários e Prótese - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A solução pré-reagida do ionômero de vidro (S-PRG) é produzida pela reação entre o vidro de aluminossilicato fluorobórico e solução de ácido poliacrílico, sendo usada em vários materiais odontológicos, incluindo resinas e cimentos. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da solução de S-PRG (SHOFU Inc.) sobre Enterococcus faecalis e Enterococcus faecium. Foram testadas as atividades antibacteriana e antibiofilme de S-PRG em cepas padrão (E. faecalis ATCC 4083 e E. faecium ATTCC 6569) e clínicas (E. faecalis 3 e E. faecium 4.2). A atividade antibacteriana foi determinada em crescimento planctônico pela densidade óptica do crescimento bacteriano em contato com diferentes concentrações do S-PRG (5-50%). A avaliação dos biofilmes foi realizada pela quantificação da biomassa total pelo teste de absorbância do cristal violeta após o tratamento dos biofilmes com a concentração de 50% do S-PRG. Os dados foram estatisticamente analisados pelo teste t de Student (p<0,05). Em culturas planctônicas, o tratamento com S-PRG na concentração de 50% levou à redução significativa do crescimento bacteriano, com inibição de 58, 76, 62 e 64% do crescimento celular, respectivamente, de E. faecalis ATCC, E. faecalis 3, E. faecium ATCC e E. faecium 4.2. Além disso, S-PRG apresentou atividade antibiofilme para todas as cepas testadas, principalmente para as cepas padrão de E. faecalis e E. faecium que apresentaram 45 e 61% de redução na biomassa total, respectivamente.
Em conclusão, S- PRG reduziu o crescimento planctônico e biofilme das cepas de E. faecalis e E. faecium.
PI0016 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Eficácia de nanocarreadores de miconazol e fluconazol sobre biofilmes mistos de Candida albicans, Candida glabrata e Candida tropicalis
Tomasella CM, Miranda GP, Caldeirão ACM, Araujo HC, Arias LS, Pessan JP, Monteiro DR
Odontologia - UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia antimicrobiana de dois nanocarreadores de drogas antifúngicas sobre biofilmes mistos de Candida albicans, Candida glabrata e Candida tropicalis. Os nanocarreadores foram montados através da conjugação de miconazol (MCZ) ou fluconazol (FLZ) sobre nanopartículas de óxido de ferro funcionalizadas com quitosana. Biofilmes mistos das três espécies foram formados por 48 h no fundo de placas de 96 poços e tratados durante 24 h com os nanocarreadores. A eficácia dos tratamentos foi determinada pela quantificação das células cultiváveis, biomassa total e atividade metabólica. A análise qualitativa da estrutura dos biofilmes foi realizada através de imagens de microscopia confocal. Os dados foram submetidos a ANOVA seguida do teste de Fisher LSD (α = 0,05). Os nanocarreadores contendo MCZ e FLZ a 156 µg/mL reduziram significativamente a biomassa dos biofilmes em comparação aos controles negativos, embora seus efeitos não tenham diferido daqueles encontrados para cada antifúngico aplicado sozinho. Para as células cultiváveis e metabolismo, a mesma tendência foi vista para o nanocarreador de MCZ, enquanto o nanocarreador de FLZ foi significativamente mais efetivo do que o FLZ sozinho na redução desses parâmetros. Imagens de microscopia confocal ratificaram o efeito antibiofilme dos nanocarreadores.
Conclui-se que a eficácia antibiofilme dos nanocarreadores é dependente do tipo de antifúngico conjugado, bem como das análises de biofilme realizadas.
(Apoio: CNPq  N° 404721/2016-8  |  PIBIC - UNOESTE  |  CAPES  N° Código 001)
PI0017 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Associação do copolímero do polimetacrilato a soluções fluoretadas na prevenção do desgaste erosivo do esmalte
Silva LFO, Augusto MG, Torres CRG, Scaramucci T, Aoki IV, Lotto G, Borges AB
Odontologia Restauradora - INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso tópico de agentes polímeros formadores de filme representa uma estratégia promissora para controle do desgaste dental erosivo. Este trabalho se propôs a investigar se a adição de um copolímero do polimetacrilato (PMA) poderia potencializar o efeito de soluções contendo fluoreto de sódio (NaF) associado ou não ao cloreto de estanho (NaF + Sn) frente à proteção contra o desgaste erosivo do esmalte, na presença da película adquirida. Espécimes de esmalte bovino polido foram randomizados nos grupos de acordo com as formulações experimentais (n=15/grupo): C (água deionizada- controle); F (225 ppm F-); FS (225 ppm F-+ 800 ppm Sn2+); PMA (polimetacrilato 2%); PMA+F; PMA+FS. O desafio erosivo/abrasivo consistiu na exposição à saliva humana para formação da película (2h), seguida por imersão intercalada em ácido cítrico 0,3% (pH 2,6 - 5min) e saliva (1h), 4x/dia. Entre os desafios erosivos, os espécimes foram expostos à abrasão em máquina de escovação (200g/15s), seguido pela exposição às soluções de tratamento simulando enxaguatórios bucais (2 min). Após 5 dias de ciclagem, a perda de esmalte foi medida por perfilometria de contato. Os dados foram analisados com os testes ANOVA e Tukey (5%). Os dados de perda superficial (µm) foram: C (7,66±0,92)a; F (6,15±0,38)b; FS (4,80±0,67)c; PMA (3,87±0,92)d; PMA+FS (2,83±0,97)e; PMA+F (2,70±0,56)e.
O copolímero do polimecrilato testado foi capaz de melhorar o potencial protetor de soluções fluoretadas (F e FS) contra desafios erosivos e abrasivos, sendo um agente promissor no controle do desgaste erosivo do esmalte.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/25723-9)
PI0018 - Painel Iniciante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

A influência de diferentes líquidos de armazenamento de dentes na permeabilidade dentinária, microdureza, microtração e adesividade
Boff D, Dallanora FJ, Dallanora AF, Calliari BE, Martini GR, Oliveira LH, Ramos GO, Dallanora LMF
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Biobanco B-063(BDH), armazena de forma correta os dentes cedidos, que ficam à disposição para pesquisa, e treinamento. O objetivo é determinar entre água destilada(AD) e saliva artificial(SA), qual melhor líquido para armazenamento de dentes. Utilizou-se 360 dentes, em 12 frascos, 6 frascos contêm 30 dentes e 100ml de AD cada, idem para os frascos de SA. Realizou-se 7 testes de espectrofotometria (EPFT), avaliando os íons cálcio, fósforo, cloreto, e magnésio, determinando se houve troca iônica. Na data de 6 meses e 1 ano de armazenamento ocorreu os testes de microdureza (MD), microtração (MT) e permeabilidade dentinária (PD). Nos testes de EPFT, para cálcio o valor do mesmo foi afetado pela solução, para fósforo houve variação entre as amostras e as soluções, para cloretos e magnésio comparando as médias entre os dois grupos, houve diferença estatisticamente significativa. Nos testes de MD, observou-se que aos seis meses a média foi maior para AD, mas após 1 ano elas são praticamente iguais, não existindo diferença estatística. No teste de MT, nos dois tempos foi observado que a força é maior no grupo 1, porém sem diferença estatística, quando avaliamos a tensão, o valor entre os dois grupos foi praticamente igual, já a deformação foi maior na AD. Na avaliação da PD foi observado que aos 6 meses o deslocamento, o índice de filtração e a condutividade foram maiores na AD, porém praticamente iguais após 1 ano.
Portanto, até o presente momento da pesquisa, nos resultados existe apenas uma pequena diferença dos resultados entre as soluções, mas a SA apresenta resultados mais estáveis.
(Apoio: Uniedu)
PI0019 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Antifungal effect of the Ocimum basilicum essential oil against Candida spp. and the biofilm of Candida albicans
Pimenta SR, Feiria SNB, Boni GC, Barbosa JP, Oliveira TR, Anibal PC, Joia F, Höfling JF
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

The research aimed to evaluate the antifungal effect of Ocimum basilicum essential oil against Candida spp. and the biofilm of Candida albicans. The phytochemical analysis of the essential oil was done through gas chromatography (CG-EMS) and the evaluation of the antifungal effect through the broth microdilution test (CSLI, M27-A3, 2008). In addition, the effect of essential oil on virulence factors of C. albicans, such as the formation of hyphae, was further analyzed through qualitative microscopic of colonies, cells and quantitative counting of germ tubes. The effect of essential oil on the biofilm formation and mature biofilm of C. albicans (SC 5314) was also tested. The cytoxicity of the oil was evaluated through the antiproliferative activity of Hacat cells; and as a comparative standard the drug fluconazole was used. The essential oil showed an inhibitory effect on Candida spp. growth (0.031 to 0.5 mg / ml). The metabolic activity of C. albicans biofilm was reduced by an average of 50% at a concentration of 2 mg / mL. The analysis of the morphology of C. albicans showed a significant decrease in hyphae formation. The germ tube count was inhibited by up to 100% at a concentration of 0.25 mg / mL. The IC50 was found only at concentrations of 16 and 4 mg / mL.
The data showed that the essential oil of O. basilicum has antifungal activity against the strains tested in low concentrations, inhibitory action of hyphae formation, and decreased of the metabolic activity of C. albicans in biofilm, added of low toxicity.
(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/02868-1)
PI0020 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Influência da dor dentária na qualidade de vida e fatores associados em um grupo de crianças com dentição permanente
Oliveira LMF, Sausmikat DA, Costa LO, Ramos TMC, Barbosa SS, Reis RM, Oliveira V, Salas M M S
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de dor dentária, os fatores associados e influencia na qualidade de vida de um grupo de escolares de 8-10 anos. Trata-se de um estudo transversal com uma amostra de conveniência realizado em uma escola municipal em Governador Valadares/MG. Setenta e cinco crianças cujos pais assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido fizeram parte da amostra. Seis acadêmicos de odontologia previamente treinados realizaram exames clínicos. A percepção de dor dentária foi referente aos últimos 6 meses. O questionário, previamente testado, incluiu questões sociodemográficas e comportamentais. A análise foi descritiva e analítica através do uso do teste Qui-quadrado , Fisher ou tendência linear. A maioria das crianças foram do sexo feminino (52,6%), apresentavam renda familiar de 1 e 3 salários mínimos (56,5%) e mães com 10-12 anos de estudo (58,7%). Na amostra a prevalência de dor nos últimos 6 meses foi de 30,7%. A maior prevalência de dor dentária esteve associada ao relato de dor dentária no ultimo mês (p<0.001), ao maior incomodo dentário (p<0.005), tempo maior para comer, dificuldade para morder, falar, dormir, faltar a aula e não prestar atenção à aula (p<0.001). A dor dentária esteve associado ao domínio categorizado de limitações funcionais (p<0.025) e sintomas orais (p<0.01).
A experiência de dor dentária nos últimos 6 meses das crianças estudo foi alta e influenciou a qualidade de vida nos domínios de limitações funcionais e sintomas orais, estando associada ao relato de dor dentária nas 4 últimas semanas.
PI0021 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Atividade antimicrobiana in vitro de nanopartículas de carbonato de cálcio contra Streptococcus mutans e Enterococcus faecalis
Correia TC, Almeida J, Crema MM, Fassina Domingues FH, Michelon CM, Kopper PMP, Pires DA, Bernardi AV
UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio do teste de difusão em ágar, a atividade antimicrobiana promovida por nanopartículas de carbonato de cálcio (NPCC) em pasta ou pó, associadas ao poliacrilato de sódio (PAS), como veículo/agente dispersante. Suspensões bacterianas de Enterococcus faecalis e Streptococcus mutans foram preparadas e plaqueadas, individualmente, sobre o ágar Mueller-Hinton e espalhadas com swab estéril em três direções. Após, as placas foram divididas em cinco zonas, aonde foram posicionados os materiais, em pontos equidistantes, conforme segue: G1) NPCC em pasta à base de PAS + PAS; G2) NPCC em pó + PAS; G3) PAS (controle negativo); G4) CHX 0,12% (controle positivo); G5) CHX 2% (controle positivo). As placas foram incubadas a 37°C por 48 horas. O valor médio do diâmetro dos halos de inibição de crescimento bacteriano, mensurado em mm, foi analisado pelos testes ANOVA One way e post hoc Tukey (p<0,05). Não foram observados halos de inibição contra E. faecalis para G1, G2 e G3, com diferença significativa comparados aos controles positivos G4 e G5, que formaram halos de aproximadamente 20 mm (P<0,05). Contra S. mutans, G1 promoveu um halo de inibição de 13 mm, demostrando ação antimicrobiana semelhante ao G4 e G5 (P>0,05).
As NPCC em pasta à base de PAS, associadas ao PAS como veículo, apresentaram excelente atividade antimicrobiana, por meio do teste de difusão em ágar, contra S. mutans.
PI0022 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Potencial fotodinâmico de fotossensibilizadores xantenos sobre uma cepa padrão de pseudomonas aeruginosa
Bastos AP, Verne MB, Correia FDC, Machado AP, Maringollo DLL, Moffa EB
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atualmente as opções terapêuticas para o tratamento das infecções causadas por Pseudomonas aeruginosa restringem-se ao uso de carbapenêmicos. Assim, sua resistência é uma questão de saúde pública visto que essa classe de antibióticos é empregada como último recurso no tratamento de infecções hospitalares. Dessa forma, o uso da terapia fotodinâmica (TFD) surge como uma alternativa viável no tratamento de diversos tipos de infecções fúngicas e bacterianas, permitindo seu tratamento no epitélio e nas mucosas. O presente estudo, utilizou um fotossensibilizador de luz LED num comprimento de onda de 420 a 480nm aplicado por 4 períodos de 20 segundos sobre os isolados clínicos de P. aeruginosa multirresistentes padronizados por espectrofotometria juntamente do inóculo, numa proporção de 1:1 do corante xanteno Rosa de Bengala (5 Mm) e da fração Butanólica do extrato de Terminália cattapa na concentração de 100 mg/ml. Foi possível observar uma diminuição do crescimento e até mesmo a morte das unidades formadoras de colônias bacterianas após sua diluição de 1:10 a 1:80 em um tampão fosfato-salino (PBS) e posterior plaqueamento das mesmas, com 0% de sobrevivência para a ATCC de Pseudomonas aeruginosa, restando apenas 0,000056% das UFCs na primeira diluição de uma amostra clínica e 0,000013% na quarta diluição do isolado em questão.
Pode-se concluir que a utilização da TFD em combinação com o extrato de Terminália cattapa e Rosa de Bengala surgem como uma alternativa viável no tratamento de lesões multirresistentes.
PI0023 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Estudo prospectivo da associação entre ingestão de fluoreto pela dieta / dentifrício e fluorose em dentes permanentes
Matos AFB, Portela IJZ, Costa JFS, Sousa GP, Lima CCB, Lima MDM, Moura LFAD, Moura MS
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a associação entre a ingestão de fluoretos por crianças residentes em local de clima tropical e água de abastecimento público fluoretada (0,6-0,8 ppm F) e a ocorrência de fluorose em dentes permanentes. Ingestão de fluoreto (mgF/kg de peso corporal/dia) da dieta e dentifrício foram determinados em uma única ocasião em 2013 entre crianças de 30-49 meses de creche pública. Sete anos depois, quando os dentes permanentes dessas crianças irromperam (incisivos centrais e molares), 41 crianças de 10 e 11 anos [23 do sexo feminino (56,1%) na faixa etária de 11 anos (56,1%)] foram avaliados quanto à fluorose dentária, utilizando índice TF. Para testar a associação entre fluorose e ingestão de fluoreto, crianças foram divididas em três grupos: sem fluorose dentária (TF = 0); com fluorose leve (TF 1 e 2) e moderada (TF maior ou igual a 3). Nas crianças sem fluorose (n=6), as doses medianas (min-max) de fluoreto da dieta, dentifrício e combinados foram 0,020 (0,019 - 0,065), 0,052 (0,038 - 0,071) e 0,080 (0,061 - 0,105) mgF/kg/dia, respectivamente. Nos grupos com fluorose leve (n = 21) e moderada (n=14), as doses foram de 0,025 (0,011 - 0,047), 0,043 (0,005 - 0,144), 0,069 (0,026 - 0,174) e 0,024 (0,014 - 0,039), 0,033 (0,007 - 0,110) e 0,053 (0,027 - 0,141) mg F / kg / dia, respectivamente. Não houve associação entre fluorose dentária em dentes permanentes e ingestão de fluoretos da dieta, dentifrício e combinados (p>0,05).
Não houve diferença entre crianças com e sem fluorose nos incisivos centrais e primeiros molares permanentes com relação à ingestão de fluoretos.
(Apoio: CNPq  N° 403238/2012-9)