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RESUMOS APROVADOS

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 2365 Resumo encontrados. Mostrando de 1581 a 1590


PI0044 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Associação entre comprimentos transversais e sagital de arcos dentais em indivíduos classe I, II e III de Angle: avaliação em modelo digital
Santos TR, Zanin JA, Godoi APT, Menezes CC, Venezian GC, Franzini CM, Custodio W
Ortodontia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a associação entre os comprimentos transversais e sagital dos arcos dentários em indivíduos classe l, ll e lll de Angle. Foram avaliados 162 modelos digitais bimaxilares (n=54) de sujeitos não tratados, com dentadura permanente, de ambos os sexos, com média de 19,8 ± 6,1 anos. Foram investigadas as distâncias transversais: inter caninos (3-3), inter pré-molares (4-4, 5-5), inter primeiros molares (6-6) e a distância sagital dos arcos (ponto médio entre os incisivos centrais e o ponto médio de uma linha tangente à superfície distal dos primeiros molares). A comparação entre as classes e os sexos deu-se por meio de ANOVA "two way" e teste de Tukey. A distância 6-6 mandibular foi analisada por modelos lineares generalizados. As correlações foram determinadas pelo teste de Pearson, (α=0,05). Não houve diferença significativa entre as classes para nenhuma das medidas no arco superior (p>0,05). Já para o arco inferior, observou-se que o grupo de Classe III (independentemente do sexo) apresentou maior comprimento (3-3) e (6-6) comparado à Classe I (p<0,05). Todos os comprimentos transversais, em ambos os arcos maxilares, foram significativamente maiores no sexo masculino (p<0,05). Houve correlação significativa positiva entre os comprimentos transversais nas três diferentes classes (p<0,0001).
Conclui-se que houve uma associação forte entre os comprimentos transversais de arco, nas três classes de má oclusões. Os comprimentos sagital e transversais na maxila e mandíbula são maiores em homens independente da relação sagital dentária.
PI0045 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Hipomineralização molar-incisivo: uma análise bibliométrica sobre a produção científica global no período de 2001 a 2019
Pacheco KC, Steglich M, Moccelini BS, Brancher GP, Cardoso M, Santana CM
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo dessa análise bibliométrica na base de dados Web of Science (WOS) foi avaliar a produção científica global de pesquisas sobre hipomineralização molar-incisivo (HMI) de 2001 a 2019. Foram extraídos dados sobre artigos publicados por ano; idioma; países, instituições, autores e periódicos mais produtivos; índice h, média de citações recebidas. Os resultados de coautoria entre as instituições, citação de autores e de periódicos e ocorrência de palavras-chave foram analisados através do software VOSviewer. Foram identificados 320 artigos publicados sobre HMI, com total de 3,842 citações e média de 12,01 citações por artigo. O índice h foi 33, e o inglês o idioma principal 98,12%. A partir do ano de 2013 a 2019 identificou-se uma tendência crescente no número de publicações. O Brasil foi o país mais prolífero com 46 publicações. A Universidade de Melbourne publicou o maior número de artigos e recebeu o maior número citações, 34 e 519 respectivamente. O autor mais produtivo foi MANTON DJ. O autor WEERHEIJM KL recebeu o maior número de citações 467. O International Journal of Paediatric Dentistry (IJPD) é o principal periódico com publicações e citações sobre HMI. As palavras-chave de maior ocorrência foram prevalence, children, MIH, enamel, teeth, etiology.
Concluiu-se que as pesquisas científicas globais sobre HMI concentraram em palavras-chave como prevalence e children, que o Brasil, a Universidade de Melbourne e o periódico IJPD se destacaram nessa temática.
PI0046 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Validade e reprodutibilidade de modelos dentais tridimensionais gerados a partir de tomografia computadorizada de feixe cônico
Costa PHA, Arias GAM, Oliveira PLE, Costa PHA, Nojima LI, Araujo MTS, Sant´Anna EF, Castro ACR
Odontopediatria e Ortodontia - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a validade e reprodutibilidade de modelos dentais tridimensionais (3D), digitais e impressos, gerados a partir de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foram selecionados oito pares de modelos (M) de gesso (G) e exames de TCFC de pacientes ortodônticos em dentição permanente e com atresia transversa da maxila. Os MG foram digitalizados com escâner de bancada. A partir das imagens de TCFC, os arcos dentários foram segmentados (ITK-Snap), tratados (Meshmixer), impressos (FDM) e digitalizados novamente com escâner intraoral. Quatro grupos experimentais (n=8) foram delineados: G1: MG; G2: M impressos (TCFC); G3: M digitais (escâner de bancada); G4: M digitais (TCFC). Medidas lineares foram realizadas (G1 e G2: paquímetro digital / G3 e G4: Slicer 3D) compreendendo as distâncias: intercanina (Dx); cúspide (CP) mesiopalatina do primeiro molar - CP do canino (C) (Dy); face mesial do incisivo central - CP do C (Dm); e altura do C (Dz). Análise estatística compreendeu cálculo do erro do método, teste-t pareado (a=0,05) e superposição 3D (G3 e G4). As mensurações lineares apresentaram variações de discrepâncias intergrupos de 0,00 a 0,72 mm (G1 x G2); e de 0,09 a 0,85 mm (G3 x G4) (P>0,05), com reprodutibilidade (Índice de Correlação Intraclasse) de 0,702 (G2:Dz) a 0,997 (G1:Dx; G1:Dm). A análise de superposição 3D indicou diferenças entre a maioria dos vértices de ± 1 mm.
Modelos 3D gerados a partir de TCFC apresentaram validade compatível com aplicação clínica e níveis de reprodutibilidade bons a excelentes para mensurações lineares.
(Apoio: CAPES  N° DS001)
PI0047 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Ansiedade de responsáveis por pacientes com deficiência frente ao atendimento odontológico de seus filhos
Martins SP, Corrêa FAS, Cotrim JM, Castro GFBA
Odontopediatria - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Identificou-se a ansiedade de responsáveis de pacientes com deficiência (G1) diante do tratamento odontológico de seus filhos, relação com Traço/Estado de ansiedade e comportamento na consulta, comparando com responsáveis de pacientes sem deficiência (G2). Um total de 128 responsáveis, (64 G1, 64 G2), responderam a Escala de Ansiedade Odontológica (DAS), ao Inventário de Ansiedade Traço/Estado e um questionário para coleta de dados pessoais e relacionados a percepção de ansiedade frente ao atendimento de seu filho (Kappa = 0,96). A maioria (G1 93,7 e G2 90,6%) era do sexo feminino e a média de idade similar (G1 44,6±12,5; G2 35,8±10,0) (p=0,08). O comportamento negativo foi mais frequente em G1 (31,2%) (G2 9,49%) (p=0,002). As médias de DAS, Traço/Estado foram similares entre os grupos e observou-se correlações positivas entre o DAS x Estado (G1 R=0,45 e G2 R=0,47; p=0,00) e Das x Traço (G1 R=0,29, p=0,02; e G2 R=0,35, p=0,00) nos dois grupos. Sentir ansiedade na 1ª consulta foi relatada por 54,7% de G1 e 48,4% G2, tendo essa persistindo nas consultas posteriores em 20% do G1. Nestes as médias de DAS (p=0,002) e Estado (p=0,001) foram significativamente maiores nos mais ansiosos. O comportamento ruim não teve relação com valores DAS, Traço/Estado nos dois grupos. Mas para os pais que afirmaram continuar ansiosos, 63,6% das crianças tiveram comportamento ruim no G1 (15,4% no G2) (p=0,03).
Responsáveis por pacientes com e sem deficiência apresentam ansiedade odontológica e comportamento ruim fez aumentar a ansiedade de responsáveis por pacientes com deficiência.
PI0048 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Identificação e notificação de abuso físico infantil por profissionais de saúde: Uma scoping review
Souza KKB, Lisboa JL, Silva-Oliveira F, Nunes LS, Ferreira EF, Gomes VE, Zarzar PMPA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi mapear a literatura quanto a identificação e notificação de abuso físico infantil (AFI) por profissionais de saúde. A questão de estudo foi: Qual a frequência, fatores associados, e as possíveis barreiras para a identificação e a notificação do AFI por profissionais de saúde? As bases de dados utilizadas foram: Pubmed, Web Of Science, Scopus, Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Cochrane. Nesta revisão foi utilizado o checklist PRISMA- ScR. A busca nas bases de dados constou de 2199, dos quais 19 artigos obedeciam aos critérios de inclusão. Os estudos foram publicados entre 1985 e 2019, realizados com enfermeiros, dentistas e médicos pediatras e clínicos gerais. A frequência de identificação do AFI variou de 50% a 89%, enquanto a frequência de notificação variou de 8% a 47%. Todos os estudos que pesquisaram médicos, dentistas e enfermeiros apontaram que os profissionais de odontologia são os que menos identificaram e notificaram casos de AFI. Treinamento e educação permanente em maus-tratos infantis foram os fatores mais associados à identificação e notificação de AFI. As barreiras mais citadas para a notificação foram: Incerteza do diagnóstico, medo de retaliação, desconhecimento do processo de notificação e problemas com os serviços de proteção à criança. Como conclusão identificou-se um comportamento de não notificação do AFI pelos profissionais de saúde, sendo o dentista o que menos notifica. Treinamento e Educação permanente em violência Infantil foram os fatores mais associados à identificação e notificação de AFI.
Como conclusão identificou-se um comportamento de não notificação do AFI pelos profissionais de saúde, sendo o dentista o que menos notifica. Treinamento e Educação permanente em violência Infantil foram os fatores mais associados à identificação e notificação de AFI.
PI0049 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Avaliação do espaço aéreo superior em pacientes com má oclusão de Classe II tratados com Forsus
Souza GCC, Farias KBM, Nabarrette M, Venezian GC, Degan VV, Furletti VF, Vedovello SAS, Menezes CC
Programa de Pós Graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o espaço aéreo superior em pacientes com má oclusão de Classe ll esquelética com retrusão mandibular tratados com aparelho fixo e propulsor mandibular Forsus. A amostra foi composta por 42 telerradiografias, 21 antes do tratamento e 21 após a finalização do tratamento ortodôntico de 21 pacientes (média de idade de 13,4 anos) Para mensurar os espaços das vias aéreas superiores foi utilizada a Cefalometria de Apneia do Sono, validada para o país do estudo, contendo 28 pontos que formam 14 medidas. Inicialmente a confiabilidade das medidas foi comprovada pela metodologia de Bland-Altman (erros sistemáticos) e erro de Dahlberg (erros aleatórios). Posteriormente, foi aplicado teste t pareado para todas as medidas, comparando os tempos antes e após o tratamento ortodôntico, adotando-se nível de significância de 5%. Após o tratamento ortodôntico com o uso do aparelho Forsus, houve aumento significativo (p<0,05) nas medidas Base anterior do crânio (S-N), Comprimento maxilar (ENA-ENP), Comprimento mandibular (Goc-Me), Espaço faríngeo superior (Upphw-PP1), Comprimento do palato mole (ENP-P), Distância hióide-3ºvertebra (H-C3) e Comprimento da língua (TGL).
Conclui-se que houve aumento do espaço faríngeo superior nos pacientes com má oclusão de Classe ll esquelética com retrusão mandibular tratados com aparelho fixo e propulsor mandibular Forsus.
PI0050 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Avaliação do comportamento dos pontos de contatos oclusais em pacientes tratados com alinhadores e com aparelhos convencionais
Ortiz IV, Silva EF, Oltramari PVP, Pereira NC, Casteluci CEVF, Fernandes TMF, Almeida-Pedrin RR, Conti ACCF
UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo clínico do tipo paralelo objetivou avaliar o comportamento dos pontos de contatos oclusais em pacientes tratados ortodonticamente com 2 protocolos: alinhadores e aparelho fixo convencional. A amostra foi composta por 40 pacientes ortodônticos com média de idade de 22, 19 anos, seguindo os critérios de inclusão: má oclusão de Classe I, apinhamento anteroinferior moderado e tratamento sem extração, sendo divididos por randomização simples em 2 grupos: grupo alinhadores ortodônticos (n 20, alinhadores Invisalign, Align Technology) e grupo aparelho fixo (n 20, slot 0,022 x 0,030", 3M Unitek). Os contatos oclusais foram registrados por meio de uma tira de papel carbono (AccuFilm - USA) em máxima intercuspidação habitual e registrados em um oclusograma antes da instalação dos aparelhos (baseline) e durante os 6 primeiros meses de tratamento. As médias dos pontos de contato foram comparados entre os grupos por meio da Análise de variância, (ANOVA) considerando os tempos e o pós-teste de Tukey. Para os testes foi adotado α=5%, IC=95%). Na análise intra e intergrupos a média do número de pontos de contato não diferiu significantemente.
O tipo de aparelho, fixo ou alinhador, não influenciou no comportamento dos pontos de contatos durante o início do tratamento.
(Apoio: CAPES  |  Funadesp )
PI0051 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Avaliação da microbiota presente nas escovas dentais de pacientes infantis durante a internação hospitalar: Estudo Piloto
Teixeira DA, Leite LP, Machado SJ, Oliveira LMC, Silva LAH, Tesch FC, Miasato JM
Odontopediatria - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve por objetivo avaliar a forma de armazenamento e a possível contaminação por patógenos ligados diretamente a infecções hospitalares nas escovas dentais de pacientes pediátricos internados em um hospital público do Estado do Rio de Janeiro. Foram considerados critérios de inclusão pacientes internados por no mínimo três dias na enfermaria pediátrica; como critérios de exclusão, foram considerados pacientes oncológicos, pacientes internados por infecções respiratórias graves e pacientes imunossuprimidos. Foram coletadas 10 escovas e, ao fim de cada coleta, a escova foi imediatamente levada ao Laboratório Multidisciplinar da UNIGRANRIO. O tempo médio de internação dos voluntários foi de 8,8 dias; a idade média dos voluntários foi de 10,5 anos, e 33,3% das escovas eram armazenadas expostas ao meio hospitalar. Identificou-se que 11% das amostras estavam contaminadas por Staphylococcus aureus MRSA e VRSA, 33% das amostras pelo Acinetobacter spp. e 22% das amostras por Pseudomonas aeruginosa.
A partir da análise dos dados e das variáveis possíveis, pode-se afirmar que as escovas foram colonizadas por bactérias relacionadas a infecções hospitalares.
PI0052 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Avaliação da saúde bucal de crianças com risco de obesidade utilizando o aplicativo HANIoT
Silva VC, Santos DRO, Silva JRA, Ferreira JEV, Coelho MR, Neves ETB, Granville-Garcia AF, Melo DP
Odontologia - UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo piloto objetivou avaliar a obesidade infantil e sua associação à saúde bucal de crianças. Foi realizada avaliação antropométrica, exame físico intrabucal e caracterização sociodemográfica dos participantes. A amostra inicial foi de 50 crianças de 6 a 12 anos, atendidas nas clínicas escola de Radiologia Odontológica e Odontopediatria da UEPB, entre junho e novembro de 2019. Foram excluídos pacientes quais os dados foram perdidos na transmissão via internet das coisas (IoT), restando 34 pacientes. Uma nutricionista realizou o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) e um dentista realizou o exame clínico intraoral. Foi utilizado o aplicativo Android HANIoT (Health Analytics Internet of Things) para coleta dos demais dados, nele constam questionários autoaplicáveis para a coleta de dados sociodemográficos e hábitos de saúde bucal. Os dados foram submetidos à análise estatística, utilizando o teste qui-quadrado seguido de regressão múltipla de Poisson tendo admitido um nível de significância de 5%. Indivíduos não brancos (RP=1,16; IC95%:1,01-1,33) e com frequência diária de escovação menor do que duas vezes (RP=1,15; IC95%: 1,01-1,31) apresentaram maior prevalência de cárie cavitada em dentes permanentes. A associação entre o IMC e a presença de cárie dentária não foi observada, sendo a hipótese nula aceita.
Os resultados desse estudo são preliminares e servirão de parâmetro para o cálculo amostral e ajuste do método. Aspectos sociodemográficos e a frequência dos hábitos de higiene bucal influenciaram a cárie dentária em crianças.
(Apoio: PROPESQ  N° 40207005382/2017-1)
PI0053 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Estudo clínico randomizado placebo-controlado da eficácia do laser de baixa intensidade no controle da dor em ortodontia
Carneiro PA, Nandar DMA, Venezian GC, Godoi APT, Custodio W, Vedovello SAS, Menezes CC
Pós Graduação Em Odontologia - CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da aplicação do laser DUO de baixa intensidade na percepção da dor após a instalação do elástico separador ortodôntico. 45 pacientes (média de idade 23,4 anos) foram incluídos no estudo e foram divididos em 3 grupos, de acordo com o método utilizado no controle da dor: Meloxicam, comprimido placebo e laser de baixa intensidade (100 J/cm2). A sintomatologia dolorosa foi avaliada com escala visual analógica, antes, imediatamente após colocação dos elásticos separadores, 12 e 24 horas depois e após a sua remoção. Para comparar os grupos, testes não-paramétricos foram realizados (p<0,05). Nos tempos intermediários (imediatamente, 12 e 24 horas após a instalação) o grupo com Laser apresentou escore de dor significativamente menor que o grupo placebo e o grupo Meloxicam. Nos tempos imediatamente e 24 horas após a instalação o grupo com Meloxicam apresentou escore de dor menor que o grupo placebo e maior que o grupo laser, sendo intermediário entre estes grupos (p>0,05). O grupo placebo apresentou scores de dor maiores em todos os tempos e intervenções ao compará-lo com o grupo Meloxicam e laser. Os três grupos tiveram aumento significativo da dor imediatamente após a instalação dos elásticos separadores (p<0,05) e diminuição significativa após a remoção do separador (p<0,05).
Conclui-se que o laser de baixa intensidade apresenta um efeito positivo na diminuição de dor durante o uso do separador.