Proliferação celular e atividade de fosfatase alcalina em osteoblastos crescidos em arcabouços obtidos por impressora-3D
Santos MCG, Araujo MC, Sarmento VA, Trindade SC, Almeida AGS, Leite HJD, Joly JC, Teixeira LN
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A engenharia tecidual representa uma alternativa promissora no tratamento de defeitos ósseos intraorais. A finalidade deste estudo foi avaliar o efeito de arcabouços de ácido polilático (PLA), ABS M30i e PC-ISO, obtidos por impressoras-3D, em culturas de osteoblastos humanos (SAOS-2). Para isto, células SAOS-2 foram cultivadas sobre os arcabouços, na densidade de 2x104 células/arcabouço. Os seguintes parâmetros foram avaliados: 1) proliferação celular em 1, 2 e 3 dias e 2)quantificação da atividade de fosfatase alcalina (ALP) em 7 e 10 dias. Os dados foram submetidos ao teste ANOVA, com nível de significância de 5%. Em 1 e 3 dias, notou-se proliferação celular semelhante entre PC-ISO e PLA (p>0,05), porém superior àquela detectada em ABS-M30i (p<0,05). Em 7 dias, maior proliferação celular foi observada em PC-ISO, seguido por PLA e ABS-M30i (p<0,05). Em 7 dias, não foram detectadas diferenças de atividade de ALP entre os três arcabouços avaliados (p>0,05). Em 10 dias, a atividade de ALP foi semelhante entre PLA e ABS-M30i (p>0,05) e superior a PC-ISO (p<0,05). O desfecho dos testes sugere que PLA, ABS M30i e PC-ISO permitem ocorrência dos eventos biológicos iniciais da formação óssea in vitro.PN1287 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Alterações dos tecidos peri-implantares em sítios tratados com preservação do rebordo alveolar na área estética da maxila
Benítez CG, Llanos AH, Sapata VM, Romano MM, César Neto JB, Pannuti CM, Romito GA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Foram avaliadas as alterações teciduais em sítios tratados com dois diferentes biomateriais, para preservação do rebordo alveolar na área estética da maxila até um ano após da instalação da coroa definitiva. Sessenta e seis pacientes foram tratados com preservação do rebordo alveolar na área estética, foi utilizado mineral ósseo natural de origem bovina (DBBM) ou DBBM adicionado com 10% de colágeno (DBBM-C), ambos cobertos com uma matriz de colágeno (CM). Foram instalados implantes dentários, e seis meses após foram instaladas coroas definitivas. Moldagens de silicona foram realizadas antes da extração do dente (T0), na instalação da coroa (T1) e um ano após a instalação (T2). O nível da mucosa vestibular (ML), alterações da espessura do tecido mole (eTT), e perda óssea marginal (MBL) foram analisados digitalmente. Cinquenta e quatro pacientes foram incluídos na análise final. O nível da mucosa vestibular entre T0-T1 e T1-T2 mostrou uma recessão média de -1.53 ± 0.95, -1.46 ± 0.99 e 0.08 ± 0.42, 0.13 ± 0,54 para DBBM e DBBM-C respectivamente. Entre T0-T1 para eTT foi achada uma diferença significativa (p <0.05) favorecendo ao DBBM, 3 e 5mm aquém da margem mucosa . Desde T1 até T2 não houve diferenças estatisticamente significativa para eTT e MBL entre os grupos. Após a extração dentária é esperada uma recessão e diminuição de espessura do tecido mole vestibular independentemente do biomaterial utilizado, no entanto, dentro do primeiro ano após a instalação de coroas sobre implantes em sítios enxertados com DBBM ou DBBM-C existe estabilidade tecidual peri-implantar. (Apoio: LAOHA | Geistlich)PN1290 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica protética
Uso de implantes ultra-estreitos em maxila atrófica associados a próteses muco-suportadas: efeitos na mastigação e qualidade de vida
Santos FHPC, Reis TA, Barros JHL, Zancopé K, Neves FD
Oclusão, Prótese Fixa e Materiais - UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Pacientes desdentados totais maxilares que perderam seus dentes a um longo tempo e utilizam Próteses Totais (PT) convivem com problemas relacionados à falta de retenção e estabilidade. A reabsorção óssea fisiológica define a espessura do rebordo residual, podendo inviabilizar a instalação de implantes de diâmetro regular sem serem necessárias técnicas reconstrutivas para ganho ósseo, elevando o tempo, custo e morbidade dos tratamentos. São escassos os estudos clínicos longitudinais que avaliam sobrevida/sucesso de implantes ultra-estreitos sob Overdentures em maxilas atróficas, não havendo relatos sobre o impacto que a melhora da retenção e estabilidade das próteses implantorretidas surtem na vida de pacientes com atrofia maxilar. N=10 pacientes foram submetidos aos testes de Força de Mordida e Performance Mastigatória e o grau de satisfação dos pacientes foram mensurados por meio dos questionários OHIP-edent, Sats-P e EVA. Para análise comparativa, os pacientes foram abordados em dois tempos: Portando PT maxilar T(0) e após a instalação de dois implantes Facility e captura das cápsulas dos Attachments Equator Facility nas próteses T(1), transformando a PT em Overdenture implantorretida. Testes estatísticos T-student e Anova Two Way seguido de Tukey, admitindo α=0,05. Confirmou-se a eficácia deste tipo de implante sob Overdentures, em casos de atrofia maxilar, melhorando a performance mastigatória em 29,7%, a força de mordida 38,5% e o nível de satisfação com a reabilitação 34.17%. Paciente satisfeito e com um melhor desempenho mastigatório. (Apoio: CNPq | Neodent | Prado e Neves)PN1291 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação da qualidade de vida de pacientes submetidos à preservação alveolar associada à reabilitação com implantes na zona estética
Guttiérrez RSB, Benítez CG, Sapata VM, Pannuti CM, Romano MM, César Neto JB, Romito GA, Llanos AH
Estomatologia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A perda dentária é uma condição muito prevalente na população. A exodontia (EXO) não resulta apenas na perda dentária, mas também na alteração do volume e formato do rebordo original, inclusive podendo inviabilizar o tratamento com implantes dentários (ID). Os substitutos ósseos são utilizados para minimizar a perda volumétrica e viabilizar a reabilitação oral. A percepção do paciente é um fator decisivo para o sucesso do tratamento, especialmente em zonas estéticas (ZE). Os questionários de qualidade de vida, principalmente o Perfil de Impacto em Saúde Oral (OHIP-14), são importantes medidas de desfecho relatado pelo paciente. Este estudo avaliou a qualidade de vida de pacientes submetidos à preservação alveolar (PA) e reabilitação com implantes na ZE. Este estudo é um desfecho secundário de um ensaio clínico randomizado e duplo cego. Foram incluídos 66 pacientes com necessidade de EXO, PA e reabilitação com ID e coroa protética em ZE. Os pacientes foram randomizados em dois grupos: grupo Bio-Oss Collagen, e grupo Bio-Oss. A análise foi feita por meio do questionário OHIP-14, conduzido em 4 momentos: pós-operatório (PO) da EXO e PA (T1), PO da instalação do implante (T2), Follow-Up (FU) de 2 a 4 semanas após a instalação da prótese (T3) e FU de 1 ano (T4). As medianas e intervalo interquartil (Q1; Q3) da pontuação total do OHIP-14 foram 16 (7,5; 27) para T1 , 11 (5,5; 14,5) para T2, 4 (0; 6) para T3 e 6 (1,5; 14,5) para T4. Foi observada diferença significativa (p<0,01) entre todos os grupos. Houve uma melhora na qualidade de vida após instalação das próteses. (Apoio: CAPES N° 88882.376904/2019-01 | Geistlich Pharma)PN1292 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica protética
Avaliação das complicações biológicas e dos implantes em reabilitações totais fixas maxilares: estudo transversal analítico
Younes IA, Bombarda N, Able FB, Sartori IAM
INSTITUTO LATINO AMERICANO DE PESQUISA E ENSINO ODONTOLÓGICO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar as reabilitações totais fixas maxilares implantossuportadas identificando as complicações biológicas, a influência da assiduidade nas consultas de controle com a ocorrência das complicações e as taxas de sobrevivência e sucesso dos implantes. Os dados foram obtidos nos exames clínicos realizados nas consultas de controle, e por meio da mensuração de radiografias periapicais digitais. Participaram do estudo 57 pacientes, com um total de 402 implantes e tempo médio de acompanhamento de 5,44 anos (1-14 anos). A complicação biológica mais frequente foi a recessão de tecido mole com taxa de 21,8%, ao nível do implante. Oito pacientes (14%) apresentaram hiperplasia tecidual. Foram identificados 36 implantes (9,1%) com perda óssea > 2 mm, sendo o índice de peri-implantite de 4,8% (19 implantes). Não houve diferença significativa no acúmulo de biofilme (p=0,598) e na peri-implantite (p=0,603) em relação a assiduidade nas consultas de acompanhamento. Os pacientes que realizaram anualmente o controle apresentaram menores índices de perda óssea (p=0,0001). A taxa de sobrevivência e sucesso dos implantes foi de 98% e 91,8%, respectivamente. Os implantes de hexágono externo apresentaram maior perda óssea que os implantes com interface protética cônica. Pode-se concluir que as reabilitações fixas totais maxilares implantossuportadas são susceptíveis às complicações biológicas, a maior regularidade nas consultas de controle foi associada com menor perda óssea e os implantes apresentam altas taxas de sobrevivência e sucesso.PN1293 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica protética
Avaliação longitudinal dos tecidos peri-implantares de implantes curtos e convencionais
Oliveira LP, Ibelli GS, Oliveira GJPL, Queiroz TP, Margonar R, Mollo-Junior FA
Materiais Odontológicos e Prótese - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Comparar os tecidos peri-implantares de implantes curtos e convencionais de conexão hexagonal externa instalados em região posterior mandibular após o carregamento final. Foram avaliados 15 pacientes (56 implantes instalados com utilização de prótese provisória parafusada há mais de um ano) em dois grupos: implantes curtos (G1, n=18) e convencionais (G2, n=38), analisados longitudinalmente em T0 (após a instalação), T1 (1 ano) e T2 (2 anos). Foram realizadas sondagens peri-implantares, análises radiográficas e estabilidade. Os dados, estabilidade dos implantes e nível ósseo marginal, foram analisados por meio da ANOVA para medidas repetidas complementada por Tukey e pelo teste-t não pareado para comparações intragrupo e intergrupo, respectivamente. Já a profundidade de sondagem e densidade radiográfica óssea, aplicou-se o teste de Friedman complementado por Dunn além de Mann-Whitney para comparação intragrupo e intergrupo, respectivamente (α=0,05). Para nível ósseo peri-implantar, observou-se uma maior perda em implantes convencionais (p<0,001), quando comparado aos implantes curtos em T0 (p<0,001) e T1 (p=0,046), igualando-se em T2 (p=0,164). A profundida de sondagem em implantes curtos foi maior em T1 (p=0,042) quando comparada aos convencionais, porém sem diferenças na densidade óssea ou estabilidade. Assim os implantes curtos de conexão hexagonal externa obtiveram índice de sucesso similar aos implantes de comprimento convencional, constituindo uma opção viável para o tratamento reabilitador em pacientes com limitação óssea em altura.PN1294 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Avaliação das variáveis que influenciam na osteointegração primária de implantes dentais realizados em instituição de ensino
Amorim AV, Navarro RS, Almeida AP, Baptista A, Paiva SAF, Araki AT, Comunian CR, Nunez SC
Bioengenharia - UNIVERSIDADE BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
No processo de osseointegração de implantes dentários indicados para reabilitação oral depende da ausência de mobilidade na interface implante/osso durante o período inicial de cicatrização. Após aprovação do CEP (3619.671) foram analisados prontuários de 148 pacientes em tratamento em curso de especialização em instituição de ensino, total de 666 implantes. Todos os implantes foram do Sistema Conexão, hexágono externo, diâmetro 3,75 ou 3,3 dependendo da espessura óssea e altura variável. Foi realizada análise dos dados, estimados modelos de regressão de Poisson para as relações entre o número de implantes perdidos e algumas variáveis independentes, calculadas as frequências dos casos de osseointegração e de perdas. As variáveis foram gênero, idade, base óssea, presença ou não de enxertos ósseos, número de implantes instalados e perdidos, tipo de carregamento, tipo de reabilitação, hábito de fumar e etilismo. O índice de osseointegração primária foi de 90,8%, maioria mulheres (77,7%), predomínio da maxila (52%), não houve interferência do álcool e fumo. Houve associação significativa entre a osseointegração e a realização de enxerto (p< 0,05). Foi observado que pacientes implantados sem enxerto têm 2,94 mais chances de apresentar osseointegração. Pode-se concluir a grande importância da criteriosa anamnese inicial e acompanhamento pós-cirúrgico pelos alunos do curso, sendo que o formato de atendimento no curso de especialização apresenta limitações e vulnerabilidades inerentes a modalidade de ensino que devem ser avaliadas nas estratégias de ensino.PN1295 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica protética
Estudo in vitro do deslocamento axial da interface pilar-implante em conexões hexágono externo e cone-morse
Oliveira MCLA, Francischone CE
Clínica Integrada - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente trabalho foi verificar a existência de deslocamento axial da interface pilar-implante em conexões de hexágono externo (HE) e cone-morse (CM), com parafuso passante, submetidas à ciclagem mecânica. Foram confeccionados oito corpos de prova com implantes HE Intraoss e oito com implantes CM Intraoss com os respectivos cilindros em cromo-cobalto a eles parafusados com torque de 32N.cm submetidos à ciclagem mecânica com 1.000.000 de ciclos, frequência de 2Hz e força compressiva de 250N. Os corpos de prova foram mensurados antes e após a ciclagem mecânica levando-se em conta a distância entre pontos fixos pré-determinados e os valores analisados estatisticamente por meio de teste t de Student/Levene. A média de deslocamento da interface pilar-implante foi de 4µm e a média de contra-torque para os implantes HE de 29,25N.cm e para o CM de 12,50N.cm.e, portanto, obtivemos menor resistência ao destorque nas conexões cone-morse do que nas conexões de hexágono externo. A pesquisa mostrou que o deslocamento da junta parafusada sugere intrusão do pilar no implante podendo gerar uma prótese em infra-oclusão, ou ainda pode-se pensar em infra-oclusão ao longo do tempo, gerada pela função mastigatória. Baseado no estudo onde constatamos que a média de deslocamento da junção parafusada mostra a intrusão do pilar no implante, propomos que o ajuste oclusal final seja realizado após o torque final do parafuso do pilar ou parafuso protético e controles de estabilidade oclusal deverão ser realizados periodicamente.PN1296 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia básica e biomateriais
Efeito de diferentes protocolos de aplicação de laser de baixa intensidade (LLLT) sobre a osseointegração de implantes em áreas enxertadas
Pereira DA, Pinotti FE, Aroni MAT, Marcantonio-Junior E, Marcantonio RAC, Oliveira GJPL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo avaliou o efeito de diferentes protocolos de laserterapia em baixa intensidade (LLLT) na osseointegração de implantes instalados em áreas enxertadas. Foram utilizados 84 ratos que foram randomicamente distribuídos em 6 grupos: DBB: Defeito preenchido com osso bovino desproteinizado (DBB); HA/TCP: Defeito preenchido com β-fosfato de cálcio/Hidroxiapatita (HA/TCP); DBB-LI: Defeito preenchido com DBB e tratado por LLLT no implante; HA/TCP-LI: Defeito preenchido com HA/TCP e tratado por LLLT no implante; DBB-LIB- Defeito preenchido com DBB e tratado por LLLT na área enxertada e no implante; HA/TCP-LIB- Defeito preenchido HA/TCP e tratado por LLLT na área enxertada e no implante. Os implantes foram instalados após 60 dias do procedimento de enxertos nos defeitos nas tíbias e os ratos foram submetidos a eutanásia nos períodos de 15 e 45 dias após a instalação dos implantes. Foram executadas análises biomecânicas, microtomográfica, histométrica. Foi verificado que a LLLT promoveu maior torque de remoção, volume de tecidos mineralizados, maior quantidade de contato entre osso implante e de osso entre as roscas dos implantes, especialmente nos grupos aonde a irradiação foi executada apenas após a instalação dos implantes. A LLLT realizada em implantes instalados em áreas enxertadas acelera o processo de osseointegração. A LLLT realizada em implantes instalados em áreas enxertadas acelera o processo de osseointegração. (Apoio: CNPq N° 459984/2014-4 | FAPESP N° 2013/24318-0)PN1297 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Efeito da ozonioterapia associada com enxerto autógeno na modulação da inflamação em defeitos críticos em calvária de ratos
Ros AR, Campos FUF, Joly JC, Peruzzo DC, Napimoga MH, Zolet M. P, Martinez EF
Odontologia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi analisar, histologicamente, o efeito do ozônio (Oz) na modulação da inflamação em defeitos de calvárias de ratos preenchidos com osso autógeno. Defeitos de tamanho críticos (5 mm diêmtero) foram criados na calvária de 18 ratos Wistar machos. Os animais foram divididos aleatoriamente em três grupos: G1 (n=6, coágulo); G2 (n=6, enxerto ósseo autógeno); G3 (n=6, enxerto ósseo autógeno e Oz (3 ml da mistura gasosa Oz/O2 na concentração de 5 mcg/ml, imediatamente após a cirurgia com aplicação retroauricular. Adicionalmente, neste grupo sobre as suturas foi acomodada uma camada de óleo ozonizado no volume de 0,5 ml. Após 21 dias, os animais foram eutanasiados, e as amostras processadas histologicamente. Para mensuração da intensidade de infiltrado inflamatório, foi atribuído escores de 0 à 3 (sendo 0 até 15%, 1 de 15 a 50%, 2 de 50% a 75% e 3, maior 75%). Os dados foram tabulados para análise estatística considerando nível de significância de 5%. Os resultados evidenciaram maior escore de inflamação no grupo com coágulo (G1), quando comparado com o grupo enxerto autógeno associado ao ozônio (G3) (p= 0,0041). Portanto, a ozonoterapia modulou a inflamação nos defeitos críticos preenchidos com osso autógeno, sendo uma terapia coadjuvante promissora para acelerar a regeneração tecidual.