Avaliação por MEV e EDS da associação da matriz derivada do esmalte ao fosfato de cálcio bifásico
Lourenço APC, Matos AKF, Silva FAS, Vieira APF, Cosso MG, Zenóbio EG, Soares RV, Abreu FAM
Mestrado - PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Fosfato de cálcio bifásico apresenta propriedades osteocondutoras e tem sido associado com a Matriz Derivada do Esmalte em procedimentos de enxerto ósseo, na prática clínica. As interações entre biomateriais inorgânicos e biomoléculas, embora complexas, podem ocorrer e para melhorar a compreensão dessas interações interfaciais, o presente trabalho apresenta como objetivo avaliar a associação entre a Matriz Derivada do Esmalte (EMD) e um biomaterial aloplástico constituído por fosfato de cálcio bifásico (FCB). As amostras foram divididas em 3 grupos: 1) apenas FCB, 2) somente EMD, 3) FCB associado EMD, sendo analisadas em triplicata, por meio da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) nos aumentos de 400x e 2500x e caracterizadas quimicamente pela Espectroscopia por Dispersão em Energia (EDS). Os resultados mostraram uma superfície regular padrão no biomaterial puro e quando esse foi associado EMD, foram observadas áreas de descontinuidade, sugerindo sua presença em contato com o biomaterial, sendo confirmada pelo EDS com a presença de carbono distribuído sobre a superfície do biomaterial. Na EMD foram observados carbono e oxigênio. No biomaterial aloplástico foram observados fósforo, cálcio e oxigênio. Diante dos resultados observados podemos concluir que a EMD permanece sobre a superfície FCB, sugerindo que o biomaterial atue como agente carreador para essas biomoléculas. Maiores estudos avaliando suas interações químicas devem ser realizados.PN1255 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação da biocompatibilidade de titânio biofuncionalizado com ácido polilático-co-glicólico incorporando extrato de Cranberry
Matos LO, Curtarelli RB, Proano LI, Cruz ACC
Ppgo- Programa de Pós Graduação Em Odont - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi biofuncionalizar a superfície de titânio (Ti) por meio de recobrimento com ácido polilático-co-glicólico (PLGA) incorporando extrato de cranberry, bem como, avaliar a biocompatibilidade da superfície biofuncionalizada. Os discos de Ti foram divididos entre os grupos: Ti - Ti puro (n=27); Ti+PLGA - Ti revestido com PLGA (n=27) e Ti+PLGA+Cranberry - Ti revestido com PLGA incorporando extrato de cranberry (n=27). O recobrimento ocorreu pela técnica de imersão em solução de PLGA ou PLGA+Cranberry. A viabilidade celular foi avaliada pelo teste colorimétrico MTS, em 1, 3 e 7 dias, utilizando células-tronco derivadas da polpa de dente decíduo humano esfoliado (SHED) e fibroblastos gengivais humanos (HGFs) semeadas sobre os discos, em triplicata (2,0 x 104 células por disco). Empregou-se o teste de ANOVA e post-teste de Tukey para comparação entre os grupos experimentais, em cada um dos períodos avaliados. As diferenças com p <0,05 foram consideradas estatisticamente significantes. SHED e HGFs apresentaram viabilidade celular superior à 70% em 1, 3 e 7 dias para todos os grupos avaliados. O grupo Ti+PLGA+Cranberry promoveu maior viabilidade de SHEDs (p = 0,002; p < 0,0001 e p < 0,0001, respectivamente) em todos os tempos experimentais, e maior viabilidade de HGFs em 1 e 3 dias (p < 0,0001 e p < 0,0001, respectivamente). Assim, pode-se concluir que a superfície de Ti biofuncionalizada com PLGA e extrato de cranberry mostrou-se biocompatível para SHED e HGFs. (Apoio: CAPES | CAPES)PN1256 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Influência dos métodos de esterilização na biocompatibilidade de sinvastatina incorporada em microesferas de PLGA
Magini EB, Bertotto P, Bernardes LB, Curtarelli RB, Proano LI, Cruz ACC
Odontologia - UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a influência dos métodos de esterilização na biocompatibilidade de 2% sinvastatina (SIN) incorporada em microesferas (MPS) de ácido poli láctico-co-glicólico (PLGA) em células-tronco da polpa de dentes decíduos esfoliados humanos (SHED) e de fibroblastos gengivais humanos (HGFs). MPS de PLGA (G1) e PLGA+2%SIN (G2) foram sintetizadas por emulsão e evaporação do solvente. As amostras receberam os seguintes tratamentos: irradiação gama (GI; n=03); óxido de etileno (EO; n=03); autoclavação (AT; n=03); e não esterilizadas (NE; n=03). Para análise da citotoxicidade, SHED e HGFs foram semeadas (2×104 células/cavidade) em placas de 96 cavidades. Após 24h, adicionou-se as amostras de G1 e G2 com os quatro tratamentos citados acima. A viabilidade celular foi calculada por meio do teste colorimétrico MTS em 1 e 7 dias. Empregou-se o teste ANOVA e pós-teste de Tukey (p<0,05) para comparar a viabilidade celular entre os tratamentos para cada grupo e período experimental. A viabilidade das SHED e HGFs foi maior que 70% para as MPS de PLGA, para todos os tratamentos em ambos os tempos experimentais. As MPS de PLGA+2%SIN se mostraram biocompatíveis para todos os tratamentos e ambas linhagens celulares testadas no dia 1. Já no dia 7, os tratamentos com EO e AT apresentaram viabilidade das SHED menor que 70%, enquanto para os HGFs, o tratamento AT apresentou a menor viabilidade celular, inclusive abaixo de 70% (p <0,0001). Pode-se concluir que os métodos de esterilização influenciam na biocompatibilidade das MPS de PLGA+2%SIN. (Apoio: CAPES)PN1257 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia básica e biomateriais
Avaliação longitudinal da microbiota peri-implantar em pacientes com alterações metabólicas
Silva OML, Lourenço TGB, Andrade DR, Granato R, Colombo APV, Silva-Boghossian CM
Odontologia - UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar longitudinalmente a composição da microbiota peri-implantar em pacientes que apresentam síndrome metabólica (SM) comparados a controles saudáveis. Foram incluídos 17 pacientes, 7 no grupo teste (SM) e 10 controles. Todos com mandíbula edêntula, altura óssea mínima de 10 mm, espessura óssea de 5 mm e idade entre 54 e 83 anos (67,8±8,5). Os participantes receberam 4 implantes dentários na mandíbula. Amostras de biofilme peri-implantar foram obtidas nos tempos: T1 (na instalação da prótese) e T2 (3 meses após T1). As amostras de biofilme foram analisadas pelo método checkerboard DNA-DNA hybridization para 51 espécies bacterianas. Diferenças significativas entre os grupos e os tempos foram analisadas pelos testes Mann-Whitney e Wilcoxon. As espécies Fusobacterium nucleatum e Porphyromonas gingivalis foram mais frequentemente detectadas no grupo controle (p<0,05). Não houve diferença nas frequências de detecção das espécies no T2 entre os grupos. As espécies Campylobacter spp., Fusobacterium nucleatum, Lactobacillus spp., e P. gingivalis tiveram níveis significativamente maiores no grupo controle no T1, e níveis mais elevados de Streptococcus spp. 2 no T2, quando comparado ao grupo com SM (p<0,05). Os pacientes estudados com síndrome metabólica apresentaram menor frequência de detecção e níveis das espécies bacterianas avaliadas, no período de observação de 3 meses após a instalação das próteses, comparado a pacientes metabolicamente saudáveis.PN1258 - Painel Aspirante
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10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Influência de protocolos de baixa dose de radiação em tomografia computadorizada no planejamento de implantes dentários
Castro HS, Kehrwald R, Gottardo VD, Salmeron S, Queiroz PM
Odontologia - ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A prosição do estudo foi avaliar se há influência dos protocolos de baixa dose de radiação na precisão das medidas lineares para implantes dentários. Foram utilizadas cinco mandíbulas artificiais, edêntulas e com diferentes graus de reabsorção óssea. Um paquímetro digital foi utilizado para mensurar as alturas e espessura óssea, e aparelho tomográfico para obtenção das imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico. Como parâmetro energético foram empregados 50 kV e 4 mA. O voxel utilizado foi o de 0,2 mm. Mantendo esses parâmetros fixos, cada mandíbula foi escaneada duas vezes, com diferentes protocolos: protocolo Low dose (L): 24 segundos de aquisição e 720 imagens-base e com o protoloco UltraLow dose (UL): 15 segundos de aquisição e 450 imagens-base. Os dados obtidos foram submetidos a análise estatística com Teste t de Student, e o Índice de Correlação Intraclasse (ICC). Resultados: Em relação a mensuração de altura, observou-se que não houve diferença significante entre as mensurações obtidas nos protocolos L e UL. Além disso, os protocolos L e UL não apresentaram diferença em relação ao padrão-ouro. Assim como em relação a mensuração da altura óssea, na análise das mensurações de espessura óssea, não houve diferença significante entre as mensurações obtidas nos protocolos L e UL, e esses protocolos não apresentam diferença significante em relação ao padrão-ouro. Para medidas lineares de altura e espessura óssea, protocolos de baixa dose de exposição à radiação ionizante podem ser utilizados sem comprometer o planejamento cirúrgico de implantes.PN1259 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Efeito da melatonina na neoformação óssea em defeitos críticos na calota craniana de rato
Dias JL, Araujo IMC, Vieira VSJG, Sperandio M, Napimoga MH, Martinez EF, Joly JC, Peruzzo DC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A melatonina (MLT) é um hormônio produzido principalmente pela glândula pineal que tem muitas funções no organismo, como reguladora do sono, ativação do sistema imunológico, anti-oxidante e indutora de osteoblastos, induzindo maior formação óssea. O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito da aplicação tópica de MLT, associada ou não a um biomaterial de origem xenogênica (Bio-oss®), na neoformação óssea, em defeitos críticos produzidos na calota craniana de ratos. Para isso foram utilizados 12 ratos sendo confeccionado 2 defeitos críticos na calota craniana e divididos aleatoriamente em 2 grupos: Controle - 1 defeito preenchido somente com coágulo (CG) e outro com Bio-Oss® (BO); grupo MLT - 1 defeito preenchido somente com MLT (0,015g de pó ≥98% - N-acetil-5-metoxitriptamina) e outro com MLT+BO®. Todos os defeitos foram recobertos com membrana de colágeno (BioGuide®). Os animais foram eutanasiados após 30 dias, as calotas foram processadas histologicamente, coradas com HE e analisadas por meio do Image J, para quantificar a área (em µm) de neoformação óssea. Após análise dos dados (ANOVA, Tukey, alfa=5%) pode-se observar que não houve efeito da MLT sobre a neoformação óssea (p<0,05), sendo a área média (DP) neoformada para cada grupo: CG 2,12 x 107 (1,35 x 107), BO 5,04 x 107 (3,10 x 107), MLT 5,52 x 107 (6,54 x 107) e MLT+BO 5,74 x 107 (5,53 x 107). Pode-se concluir que a aplicação tópica de MLT, associada ou não a um biomaterial de origem xenogênica não afetou significativamente a neoformação óssea.PN1260 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Osteoblastos humanos expressam proteínas de adesão quando cultivados sobre discos de aço inoxidável
Oliveira TL, Chemelo GP, Dias AM, Albuquerque FR, Kataoka MSS, Pinheiro JJV, Pereira-Neto ARL, Alves-Junior SM
Laboratório de Cultivo Celular - UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O processo de osseointegração, que consiste em uma conexão estrutural e funcional direta entre o osso e o biomaterial implantado, tem sido estudado cada vez mais como fator determinante para a longevidade do tratamento reabilitador. Para que ocorra uma boa osseointegração, é necessária a adesão das células à superfície do implante. A adesão celular consiste no estabelecimento de ligações cruzadas entre o ambiente externo, a membrana plasmática e o citoesqueleto de actina. Os implantes e seus componentes protéticos são comumente fabricados em titânio comercialmente puro (TiCP), pois apresenta excelente biocompatibilidade com a região periimplantar e suas estruturas adjacentes. Um novo material tem sido proposto para a confecção desses componentes, o aço inoxidável (ASTM F-138), no entanto, pouco se conhece sobre a adesão celular e consequentemente sobre a osseointegração em componentes derivados dessa liga metálica. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a expressão de proteínas de adesão (vinculina, paxilina e fibronectina) em osteoblastos humanos cultivados sobre discos de ASTM F-138 e TiCP (controle). Para verificar a expressão das proteínas de interesse, empregou-se a técnica de imunofluorescência indireta. Os resultados mostraram que houve imunoexpressão das proteínas estudadas nas células cultivadas em ambos os discos. Assim, pode-se sugerir que a expressão dessas proteínas aponta para uma possível adesão entre osteoblastos humanos e os discos de ASTM F-138, sendo uma premissa para o início da osseointegração.PN1261 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Método de elementos finitos - (MEF-3D), analise tensões em grupos osso-pilar protético-implante de diferentes diâmetros/carregamentos
Tronco EL, Silva-Sousa YTC, Rached-Junior FJA, Gomes EA, Moris ICM, Freitas JR, Brazão EH, Alfredo E
Odontologia - UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi analisar a distribuição de tensões em conjuntos osso-implante-pilar protético, utilizando implantes cone morse submetidos a carregamentos (200 N, axial e 100 N, oblíquo (30º), por meio do método dos elementos finitos (MEF-3D). Através de imagens microtomográficas dos implantes-pilares protéticos, criaram-se modelos digitais e inseridos em cilindros ósseos virtuais padronizados, por meio do software específico, constituindo os grupos e seus respectivos diâmetros: FAC- Facility e Micro Pilar (2,9 mm); BLE- Bone Level e Multi-base (3,3 mm); TIT- Titamax e Micro Pilar (3,5 mm); TIX- Titamax e Micro Pilar (3,75 mm). No (MEF-3D) foi gerada a malha dos modelos, definidas as condições de contorno (x=y=z=0) com a aplicação dos 2 tipos de força para simular os valores de tensão resultantes. Foram obtidos os valores quantitativos e os mapas qualitativos de tensões de von Mises e tensões principais máximas e mínimas (MPa). A análise dos resultados demonstraram redução em intensidade das tensões à medida que o diâmetro dos implantes aumentava, nos 2 tipos de forças. O conjunto FAC, de menor diâmetro, indicou os maiores valores de tensão (609,0 MPa), o conjunto TIX, de maior diâmetro, indicou os menores valores (218,2 MPa), e os conjuntos, BLE e TIT, indicaram valores intermediários (592,5 MPa e 343,3 MPa). Concluiu-se que os valores de tensão demonstraram uma redução em intensidade à medida que o diâmetro dos implantes aumentava, nos 2 tipos de forças. As forças oblíquas resultaram em intensidades superiores às forças axiais em todos os conjuntos avaliados.PN1262 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Probabilidade de sobrevivência e distribuição de tensão em implantes de diâmetro reduzido com diferentes conicidades internas
Freitas MIM, Gomes RS, Ruggiero MM, Bergamo E, Bonfante EA, Machado RMM, Cury AAB
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O aumento da interface cônica (IC) e diâmetro interno (DI) de implantes de diâmetros reduzidos (IDR) pode gerar problemas relacionados à fadiga mecânica, deformações e fraturas, devido a parede cervical mais fina dos implantes que apresentam maiores IC e DI. Este estudo avaliou a probabilidade de sobrevivência, distribuição de tensão e modos de falha de IDR cone morse com sistemas abutment-implante compostos por diferentes graus de conicidades internas. Para realização do teste de fadiga acelerada progressiva em água (SSALT), foi utilizado 42 IDR (Ø 3,5 x 8 mm) divididos em dois grupos de acordo com a IC e DI (n = 21 / grupo): (i) IC 11,5° (DI: 2,5 mm) e (ii) IC 16° (DI: 2,72 mm). Em seguida, a curva de probabilidade de Weibull e a confiabilidade foram calculadas para uma missão de 50.000 ciclos em 50, 100 e 150 N. Após o teste SSALT, o modo de falha dos espécimes fraturados foram avaliados utilizando a microscopia eletrônica de varredura. Para análise de elementos finitos (AEF) uma carga de 49 N foi aplicada 30° fora do eixo na borda incisal da coroa e o estresse de von-Mises (σvM) foi calculado para o implante e abutment. Ambos os grupos apresentaram alta confiabilidade em todas as cargas (até 97%). Na AEF, o grupo IC 11,5° apresentou σvM mais alto para o abutment (39,3% maior) e implante (75,9% maior) quando comparado ao grupo IC 16°. Conclui-se que todos os IDR testados são seguros para uso clínico para substituição de dentes anteriores e os sistemas de implantes com IC 16° apresentaram σvM mais baixos para o abutment e implante quando comparados com implantes de IC 11,5°. (Apoio: CAPES N° 001 | FAPs - FAPESP N° #2012/19078-7 | FAPs - FAPESP N° #2019/08693-1)PN1263 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia básica e biomateriais
Efeito de biomateriais xenógenos na expressão de osteopontina e osteocalcina e mineralização em culturas osteogênicas
Merini GL, Joly JC, Figueiredo LD, Pereira LSD, Altino BP, Martinez EF, Teixeira LN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo teve como objetivo analisar a expressão gênica de osteopontina (OPN) e osteocalcina (OC), bem como a mineralização da matriz extracelular, em culturas osteogênicas crescidas na presença de biomateriais xenógenos. Neste contexto, osteoblastos humanos (SAOS-2) foram cultivados juntamente com os biomateriais Bio-Oss® (B), CeraBone® (C), Lumina-Bone® Porous (L) por até 14 dias. A quantificação da expressão gênica de OPN e OC foi realizada pela reação em cadeia da polimerase em tempo real aos 7 e 10 dias, enquanto a análise da mineralização foi realizada aos 14 dias. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente considerando o nível de significância de 5%. Aos 7 dias, a expressão de OPN foi semelhante entre C e L (p>0,05), porém superior ao B (p<0,05). Aos 10 dias, a expressão de OPN foi maior em C, seguido por B e L (p<0,05). Em 7 dias, os níveis de expressão de OC em L foi superior àquela observada nos demais grupos experimentais (p<0,05). Em 10 dias, a expressão de OC foi semelhante entre B, C e L (p>0,05). A mineralização da matriz extracelular foi maior em B, seguido por L e C (p<0,05). Em conclusão, os resultados indicam que biomateriais xenógenos avaliados modulam a expressão de OPN e OC e permitem a mineralização da matriz celular extracelular em culturas de células SAOS-2.