Terapia de suporte em periodontite agressiva: composição taxonômica e funcional do biofilme após 2-10 anos de acompanhamento
Stolf CS, Casarin RCV, Nociti-Júnior FH, Casati MZ, Ruiz KGS, Monteiro MF
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O tratamento periodontal de pacientes com periodontite agressiva (AgP), atualmente periodontite grau C afetando adultos jovens, é desafiador e muitas vezes acompanhado de pouca resposta clínica e sítios residuais associados a manutenção de uma microbiota mais patogênica. O objetivo desse trabalho foi avaliar o efeito do tratamento periodontal e da terapia periodontal de suporte (TPS) na AgP. 10 pacientes com AgP (tratados com debridamento subgengival associado a antibiótico sistêmico e em TPS entre 2 e 10 anos) e 15 pacientes periodontalmente saudáveis (S) foram selecionados para o estudo. Parâmetros clínicos foram avaliados e o biofilme subgengival foi coletado nos grupos S e AgP pré- (B) e pós-tratamento (T). O DNA bacteriano foi extraído e a região V1-3 do 16S rRNA foi sequenciada pela plataforma MiSeq. Ferramentas de bioinformática foram utilizadas para análise taxonômica e a ferramenta PICRUSt2 para predizer o conteúdo metagenômico do biofilme. Houve melhora clínica após o tratamento periodontal e TPS (p<0.05). Taxonomicamente, observou-se diferença na diversidade beta entre S e AgP (p<0.05). Apesar de alteração na abundância de algumas espécies, não ocorreu a mudança da diversidade entre B e T (p>0.05). Houve maior expressão de genes associados à virulência e resistência antimicrobiana no biofilme no grupo AgP, sendo alguns genes perpetuados após o tratamento e TPS (p>0.05). Conclui-se que mesmo após melhora clínica, AgP mantém características taxonômicas e funcionais próprias e perpétuas no biofilme que podem estar associadas à sua etiopatogênese.PN1245 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Associação entre o status periodontal e os níveis de psa e pcr circulantes em pacientes com câncer de próstata
Camilotto LS, Sampaio JQ, Queiroz AC, Sponchiado-Júnior EC, Ono LM, Herkrath FJ, Gualberto-Júnior EC
UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Dada a semelhança do papel da inflamação na etiologia da doença periodontal e câncer de próstata (CP), é possível existir uma associação entre estas duas condições podendo ser manifestada pelo o aumento nos níveis do antígeno prostático específico (PSA) e proteína C- reativa (PCR) circulantes no sangue. Este estudo avaliou a associação entre o status periodontal (SP) e os níveis de PSA e PCR circulantes em pacientes com CP. Participaram 28 homens com CP diagnosticados pela Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas. Os selecionados tiveram os níveis de PSA e PCR monitorados baseline (T0) e 30 dias após a Terapia Periodontal Básica (TPB - T1). O SP foi avaliado pelos parâmetros: Índice de Placa (IP), Índice Gengival (IG), Profundidade de sondagem (PS), Recessão Gengival (RG), Nível Clínico de Inserção (NIC). Avaliou-se a correlação entre a variação dos valores do IP, IG, PS e NIC e dos níveis de PSA e PCR através do coeficiente de correlação de Spearman. Em seguida, a capacidade preditora dos parâmetros periodontais nos níveis de PSA e PCR por meio de análises de Mann-Whitney. O nível de significância para as análises foi de 5%. Os participantes com PS ≥5mm mostraram níveis séricos de PSA mais elevados em T0 (p=0,037) bem como uma maior redução dos níveis de PSA em T1 (rs=-0,45, p=0,017) em comparação aqueles com PS <5mm. Não foram encontradas diferenças significativas para PCR. Dentro das limitações do estudo foi possível observar associação entre PS ≥5mm e os níveis de PSA. (Apoio: UFAM | CNPq - FAPEAM)PN1246 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Impacto da terapia com Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 na periodontite experimental em ratas prenhes
Nobre AVV, Silva PHF, Mata KM, Oliezer RS, Messora MR, Gerlach RF, Santos JET, Salvador SLS
Ctbmf e Periodontia - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo teve como objetivo avaliar a influência da periodontite nas intercorrências gestacionais, e se a administração do probiótico (PROB) Bifidobacterium animalis subsp. lactis HN019 (B. lactis HN019), reduz os possíveis efeitos da doença periodontal (DP) induzida em ratas prenhes. 48 ratas fêmeas Sprague-Dawley foram alocadas em 4 grupos experimentais: Controle (C), composto por ratas prenhes sem DP e sem PROB; PROB, ratas prenhes sem DP, que receberam o probiótico B. lactis HN019 ao longo do estudo; DP, ratas prenhes com periodontite experimental induzida pela colocação de ligadura de fio de seda ao redor dos primeiros molares inferiores e gavagem oral de Porphyromonas gingivalis W83 por 14 dias; e DPxPROB, ratas prenhes com periodontite, que receberam PROB previamente e durante o período experimental. Após período de aclimatação, as ratas foram induzidas ao acasalamento e ao 4º dia gestacional, as ratas DP e DPxPROB receberam a indução de DP. Todos os animais foram submetidos à eutanásia no 19º dia gestacional, e coletado o material biológico para análise. Os dados foram analisados estatisticamente (p<0,05). As ratas do grupo DP mostraram maior perda óssea alveolar avaliada por microtomografia computadorizada, baixo peso corporal, menor quantidade de fetos por animal, baixo peso fetal e aumento significativo das taxas de proteinúria e creatinina na urina, quando comparadas às ratas do grupo DPxPROB. Podemos concluir que a DP acarretou malefícios à prenhez, e que administração do probiótico B. lactis HN019 reduziu esses efeitos negativos. (Apoio: CAPES)PN1247 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Queijo prato probiótico promove efeito protetor nos tecidos periodontais de ratos durante o desenvolvimento de periodontite experimental
Hernandes ACP, Silva PHF, Rocha RS, Cruz AG, Ervolino E, Furlaneto FAC, Messora MR, Nagata MJH
Dctbmf - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou os efeitos da ingestão de um alimento funcional, queijo prato probiótico (Lactobacillus casei-01; 1010 UFC), no desenvolvimento da periodontite experimental (PE). 44 ratos machos Wistar foram alocados em 4 grupos: C - sem indução de PE e alimentados com queijo convencional (CONV) + ração convencional (RC); PROB - sem indução de PE e alimentados com queijo probiótico (PROB) + RC; PE - com indução de PE e alimentados com CONV + RC; PE-PROB - com indução de PE e alimentados com PROB + RC. A partir do dia 0, os queijos CONV ou PROB foram administrados (10 g queijo/rato/dia) durante 42 dias. No dia 28, a PE foi induzida nos 1os molares inferiores dos animais dos grupos PE e PE-PROB. No dia 42, todos os animais foram submetidos à eutanásia. Foram realizadas análises histomorfométrica [porcentagem de osso na furca (POF)] e imunoistoquímica [fator de necrose tumoral-α (TNF-α), interleucina (IL)-1β, IL-10, fator de crescimento transformador β1 (TGFβ1) e fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP)] na região de furca. O grupo PE apresentou POF significativamente menor que os grupos C e PROB (73% ± 4,5; 80% ± 2,4 e 81% ± 2,6 e respectivamente), enquanto o grupo PE-PROB não apresentou diferença significativa em relação a nenhum grupo (76% ± 4,6). Os grupos PE e PE-PROB apresentaram maior expressão de TNF-α, IL-1β e TRAP que os grupos C e PROB. O grupo PE-PROB apresentou maior expressão de TGFβ1 e IL-10 que o grupo PE. O queijo probiótico parece ter efeito protetor nos tecidos periodontais durante o desenvolvimento da PE, promovendo a expressão de mediadores anti-inflamatórios.PN1248 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Comparação da expressão gênica microbiana em periodontite agressiva e crônica
Paz HES, Rangel TP, Ricomini-Filho AP, Monteiro MF, Sallum EA, Nociti-Júnior FH, Casati MZ, Casarin RCV
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Apesar das diferenças clínicas, epidemiológicas, microbiológicas, genéticas e na resposta ao tratamento entre a periodontite crônica (atual Grau AB) e agressiva (atual Grau C), ainda não se tem evidências relevantes capazes de identificar e classificá-las como categorias distintas de doença. Assim, o estudo avaliou se há diferença no perfil transcriptômico bacteriano em pacientes com periodontite crônica (Grupo PC) e periodontite agressiva (Grupo PAG). O biofilme subgengival de 6 sítios/pct foi coletado em ambos os grupos. O RNA foi extraído, tratado e sequenciado (RNAseq, Illumina HiSeq n=3/grp) e os genes alvo validados por PCR real time (n=15). Foi realizada a análise de bioinformática e estatística (p<0.05). A análise dos transcritos mostrou diferenças significativas nos mecanismos de virulência bacteriana em ambas as condições, sendo que o biofilme do grupo PC apresentou maior expressão de bacterioferritin B, levansucrase e protease I enquanto grupo PAG maior expressão de genes relacionado a mobilização de flagelos, resistência a beta lactamase e produção de LPS. Pode-se concluir que a periodontite agressiva apresenta diferenças significativas no perfil de expressão gênica bacteriano quando comparado a periodontite crônica.PN1249 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Avaliação do tratamento odontológico associado a fotobiomodulação no paciente de câncer de cabeça e pescoço
Oliveira RDN, Andrade RRL, Krebs RL, Fischer RG
Periodontia - UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A mucosite oral (MO) é um processo inflamatório, e uma das complicações agudas mais comuns, com grande morbidade, decorrente do tratamento radioterápico. Alguns fatores colaboram para a piora do quadro, tais como a doença periodontal. A fotobiomodulação (FBM) é uma importante alternativa na prevenção e tratamento da MO, associada a um tratamento odontológico rígido. Este trabalho objetivou avaliar o efeito do tratamento odontológico prévio a radioterapia e a utilização da FBM na prevenção/severidade da MO do paciente submetido a radioterapia de cabeça e pescoço. Para isso, 50 pacientes foram divididos em três grupos, grupo 1 e 2 com tratamento odontológico e grupo 3 sem rotina de tratamento odontológico. Os 3 grupos receberam a FBM diária, sendo para os grupos 1 e 3 dose de fluência de 1J por ponto, e para o 2 0,24J por ponto. As avaliações foram realizadas no baseline, 15º, 25º e 35º dia da radioterapia e 35 dias após término da radioterapia. Analisou-se parâmetros periodontais, CPOD, sialometria, grau de severidade da MO, severidade da dor e biomarcadores coletados da saliva em três momentos. Como resultado, os grupos 1 e 2, onde associou-se o protocolo odontológico com a FBM mostrou uma redução na gravidade da MO, de todos os parâmetros periodontais e de algumas citocinas pró-inflamatórias. No grupo 1 houve um aumento dos fatores de crescimento e de citocinas anti-inflamatórias. Conclui-se, portanto, que a FBM associada a um protocolo de intervenção odontológica que incluiu o tratamento periodontal adequado, atenuou o processo inflamatório e a severidade da MO. (Apoio: FAPERJ)PN1250 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Coinfecção pelo Papilomavírus Humano, Vírus Epstein- Barr e Citomegalovírus Humano no sulco gengival
Rocha MFS, Pinheiro HHC, Fuzii HT, Paes YFO, Araújo MVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo objetiva verificar a coinfecção do Papilomavírus Humano (HPV), vírus Epstein- Barr (EBV) e o Citomegalovírus humano (HCMV) na região do sulco gengival e analisar a associação desses vírus com a condição periodontal. Foram selecionados 70 indivíduos de ambos os sexos, na faixa etária de 19 a 72 anos, divididos em dois grupos: um de 35 indivíduos com diagnóstico de doença periodontal (7 com gengivite e 28 com periodontite) e um grupo controle de 35 indivíduos com ausência da doença. Realizou-se exame clínico para verificar condições periodontais em relação ao sangramento gengival, cálculo dental e bolsa periodontal. A collheita de DNA foi realizada através de esfregaços no sulco gengival, utilizando escova estéril ultrafina. A detecção dos vírus foi feita através da técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Estudo aprovado pelo Parecer 2.277568 CEP NMT/UFPA. A idade média foi de 36 anos. Após os procedimentos laboratoriais observou-se que apenas a variável faixa etária apresentou significância estatística ao teste qui-quadrado (p<0,05) para HCMV (71,4% para indivíduos >36 anos) e HPV (63% para indivíduos menores e igual a 36 anos). A condição cálculo dental teve alta prevalência no HCMV (90,5%), EBV (74,4%) e HPV (77,8%), mesmo sem significância estatística. Seis indivíduos (8,3%) apresentaram coinfecção aos três vírus. Os resultados não encontraram significância estatística entre os vírus estudados e a doença periodontal, apesar do cálculo dental ser a condição mais expressiva entre os vírus.PN1251 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Uso de toxina botulínica antes do reposicionamento cirúrgico dos lábios: ensaio clínico randomizado
Antunes KB, Schneider LFJ, Dias AT, Kahn S, Cavalcante LM
Odontologia - UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo clínico foi avaliar se a administração da toxina botulínica tipo A estabilizaria o resultado do reposicionamento cirúrgico dos lábios, aumentaria a satisfação estética e reduziria a dor. Através de um ensaio clínico randomizado, controlado e paralelo de 18 participantes com sorriso gengival. O grupo teste (GT), teve aplicação da toxina botulínica 15 dias antes do procedimento cirúrgico. O grupo controle (GC), apenas a cirurgia de reposicionamento labial. As medidas de exposição gengival (EG) e deslocamento do lábio superior (DL), em mm, foram realizadas aos 3 e 6 meses de pós-operatório. A média ± e desvio padrão (MD ± DP) da EG do GT entre o pré e o pós-operatório foi de 5,2 ± 1,1 mm e para o GC foi de 3,2 ± 1,4 mm, ambos em 6 meses. O DL diminuiu 4,7 ± 1,5 mm, em 6 meses para o GT e foi de 2,5 ± 1,5 mm em 6 meses, para o GC. Alterações no DL e a redução no EG foram estatisticamente significativas entre os valores basais, 3 e 6 meses, através dos testes ANOVA com Tukey. 100% dos pacientes estavam insatisfeitos com o sorriso e após a cirurgia essa taxa caiu para 33%. O questionário de dor demonstrou que a cirurgia não era dolorosa, com resultado de 1,77 ± 1,62 na escala VAS. O uso da toxina botulínica 15 dias antes do reposicionamento cirúrgico proporcionou resultados mais estáveis e reduziu efetivamente a EG aos 6 meses em comparação com o procedimento cirúrgico sem a toxina botulínica. Esse trabalho demonstra que a técnica é inovadora quando combinada à toxina garantindo a estabilidade cirúrgica e gerando um impacto positivo na qualidade de vida dos pacientes.PN1252 - Painel Aspirante
Área:
8 - Periodontia
Propriedades osteogênicas de membranas enriquecidas com células do ligamento periodontal CD146
Pratti RG, Sacramento CM, Pereira BC, Cunha MJS, Andrello AC, Sallum EA, Ruiz KGS
Prótese e Periodontia - FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi desenvolver cell sheets a partir de células do ligamento periodontal que expressam o marcador CD146 e avaliar o potencial osteogênico, incluindo atividade metabólica e regeneração óssea in vivo. As células PDL-CD146+ e PDL-CD146- foram isoladas do ligamento periodontal de humano, e cultivadas sob condições específicas para formação das membranas celulares. Após 14 dias, essas culturas foram avaliadas: atividade metabólica celular (ensaio de MTT) e expressão gênica de marcadores osteogênicos, como: COL1, RUNX2,ALP e OCN pelo ensaio qRT-PCR. 30 ratos Wistar, foram submetidos à defeito de 5mm de diâmetro na calvaria. Os animais foram divididos em 3 grupos: grupo controle: preenchido com coagulo, grupo PDL-CD146+: preenchido com PDL-CD146+; e grupo PDL-CD146-: preenchido com PDL-CD146-. Após 30 dias, foi realizado à eutanásia. O Micro-CT avaliou novo osso. Células PDL-CD146+, apresenta maior atividade metabólica em comparação com as células PDL-CD146- (p <0,05). qRT-PCR demonstrou uma expressão alta para RUNX2, ALP, OCN e COL1 com células PDL-CD146+ (p <0,05). Micro-CT revelou que o grupo PDL-CD146+, apresenta neoformação óssea significativamente maior (12,8 ± 0,03%) do que o grupo PDL-CD146- (3 ± 0,01%) (p <0,01). No entanto, não ouve diferença significativa entre os defeitos preenchidos com células PDL-CD146+ e coágulo sanguíneo. Esses dados indicam que as membranas enriquecidas com células PDL-CD146+ apresenta alto potencial osteogênico, embora a capacidade de induzir a neoformação óssea seja comparada ao coagulo sanguíneo. (Apoio: CAPES N° 001)PN1253 - Painel Aspirante
Área:
10 - Implantodontia - clínica protética
Análise biomecânica do tecido ósseo variando o fator esplintagem, comprimento e número dos implantes em posterior de maxila. MEF-3D
Oliveira VG, Batista VES, Oliveira HFF, Cruz RS, Silva RC, Lemos CAA, Verri FR, Pellizzer EP
Biomateriais - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo analisou a tensão e a microdeformação do tecido ósseo cortical geradas pelas forças oclusais sobre próteses de três elementos implantossuportadas unitárias e esplintadas, variando o número e comprimento dos implantes, utilizando a MEF-3D. Quinze modelos tridimensionais foram simulados ao passo que cada modelo tridimensional foi constituído de um bloco ósseo maxilar referente à região do 1º PM ao 1º M direito, implantes do tipo hexágono externo e prótese de três elementos metalocerâmica parafusada variando a forma de união (coroas unitárias e esplintadas), número (dois e três) e comprimento dos implantes (10 mm, 8,5 mm e 7 mm). O programa FEMAP 11.4.2 foi utilizado para gerar os modelos de elementos finitos. A análise do tecido ósseo foi feita utilizados os mapas de Tensão Máxima Principal (MPa) e Microdeformação (µε).Observou-se que a esplintagem demonstrou ser eficiente para reduzir a tensão/microdeformação no tecido ósseo. A utilização de implantes com comprimento de 7 mm apresentou um desempenho biomecânico desfavorável. Além disso, a redução do número de implantes ocasionou um comportamento biomecânico desfavorável no tecido ósseo cortical analisado. Pode-se concluir que a esplintagem foi efetiva para reduzir a tensão/deformação no tecido ósseo cortical ao redor dos implantes. A redução do comprimento do implante gerou maior área de tensão/deformação no tecido ósseo cortical. A redução do número de implantes foi prejudicial no comportamento biomecânico em planejamentos protéticos de prótese de três elementos. (Apoio: FAPs - Fapesp N° 15/07383-8)