03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 871 a 880


PNc0467 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Frenotomia Lingual em Neonatos: Indicações e Contraindicações
Ana Laura de Oliveira Fagundes, Maria Helena Monteiro de Barros Miotto
Centro de Ciências Odontológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O intuito deste estudo foi abordar, por meio de revisão narrativa da literatura, indicações e contra indicações sobre o tema frenotomia lingual em neonatos, à luz da Medicina Baseada em Evidências, entendendo a importância de perguntas bem construídas e avaliação crítica da literatura científica existente. A pesquisa foi feita nas bases de dados PubMed, Cochrane, Portal Capes, Gov.br entre outros e foram selecionados artigos publicados entre 2012 e 2024. Foram utilizados os descritores: recém-nascido, dificuldade de amamentação, frenectomia/frenotomia lingual, anquiloglossia. As principais indicações de frenotomia encontradas na literatura científica incluem: dificuldade na amamentação comprovada, dor materna persistente, perda de peso do recém-nascido e limitação funcional da língua identificada por protocolos validados. Entretanto, está claro que a presença de anquiloglossia grave por si só não é um fator determinante no desmame precoce. Também não foram encontradas evidências robustas para indicar qual seria o melhor momento para o tratamento cirúrgico. As contraindicações mais citadas foram: ausência de prejuízo funcional, anquiloglossia leve sem sintomas, presença de outras malformações orais, e idade gestacional corrigida inferior a 37 semanas. A sugestão de cautela na indicação precoce de tratamento cirúrgico, sem tentativa prévia de manejo clínico conservador, está dentre os consensos das entidades profissionais sobre o tema.

A amamentação é uma relação complexa e a presença de anquiloglossia pode ser ou não um dos fatores que contribuem na dificuldade de amamentar. Frenotomias desnecessárias devem ser evitadas.

PNc0468 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Desenvolvimento e validação de instrumento para avaliar o conhecimento, atitudes e práticas de professores sobre saúde bucal infantil
Bruna Borges de Souza, Pedro Vitali Kammer, Michele Bolan
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi desenvolver e validar um instrumento autoaplicável em português para avaliar o conhecimento, as atitudes e as práticas (CAP) de professores do ensino fundamental em relação à saúde bucal infantil. A construção do instrumento seguiu as etapas: revisão da literatura, construção dos itens, redução dos itens, validação de conteúdo por especialistas, pré-teste em um grupo piloto de professores e testes de validade e confiabilidade em um estudo transversal com 100 professores escolares de uma cidade brasileira. A versão final do questionário teve 40 questões, sendo 11 sobre aspectos socioeconômicos e 29 sobre domínios CAP. Para os itens de conhecimento autopercebido e atitudes, foi utilizada escala Likert; para conhecimento real e práticas, respostas dicotômicas ("verdadeiro", "falso", "não sei", "sim" e "não"). A validade de conteúdo foi confirmada por especialistas, enquanto a validade e a confiabilidade foram verificadas por meio de Análise Fatorial Exploratória (AFE) e cálculo do alfa de Cronbach. Os resultados mostraram diferentes níveis de consistência interna entre as dimensões (α = 0,843 para conhecimento autopercebido; α = 0,622 para conhecimento real; α = 0,769 para atitudes; α = 0,302 para práticas). A análise fatorial revelou uma estrutura adequada, com índice de Kaiser- Meyer-Olkin de 0,637 e teste de esfericidade de Bartlett significativo (χ² = 827,774; p < 0,001).

A maioria dos domínios apresentou níveis satisfatórios de validade e consistência interna. Pesquisas futuras devem considerar ajustes no domínio "práticas" e testar a aplicabilidade do instrumento em diferentes contextos educacionais e regionais, a fim de ampliar sua validade externa e utilidade prática.

(Apoio: CAPES)
PNc0469 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Comparação de resinas para attachments quanto à interferência na eficácia do clareamento dentário - estudo in vitro
Rebeca Juliana Guerra Rodrigues, Ana Júlia Oporto, Vinicius Hideo Hutemma, Cintia Helena Coury Saraceni, Adriano Fonseca de Lima, Bruna Marin Fronza, Matheus Kury Rodrigues, Michelle Sendyk
Odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo in vitro teve como objetivo avaliar a influência de attachments para alinhadores ortodônticos, com diferentes resinas compostas, na eficácia do clareamento dental com peróxido de hidrogênio (PH). Noventa incisivos bovinos foram distribuídos em nove grupos, de acordo com o tipo de resina para attachments (AlignerFlow LC, Voco®; Transbond Supreme LV 3M® ou ausência de attachment) e modalidade de clareamento (caseiro com PH a 10%, consultório com PH 35% ou controle). Após o clareamento, os attachments foram removidos e o esmalte dental polido. As alterações de cor (ΔEab e ΔE00) e do índice de brancura (ΔWID) foram mensuradas com espectrofotômetro digital (Vita Easyshade Advance). Os dados foram submetidos à ANOVA dois-fatores e teste de Tukey (α= 5%). A presença de attachments fabricados com AlignerFlow levou a ΔE00 similar (p>0,05) a dentes sem attachments, tanto após clareamento caseiro quanto de consultório. Contudo, attachments realizados com ambas as resinas levaram a dentes com ΔEab e ΔWID significativamente inferior quando comparados aos sem attachments, independentemente da técnica clareadora. Os grupos sem attachment e clareados com PH 10% ou 35% exibiram médias de ΔEab, ΔE00 e ΔWID acima dos limiares de perceptibilidade e aceitabilidade em comparação aos grupos com attachments (AlignerFlow ou Transbond). Porém, ΔWID, sob a presença dos attachments, foi acima dos limiares quando comparado aos grupos não clareados.

Mesmo que tenha ocorrido clareamento mediante a presença de attachments com diferentes resinas, estes interferiram negativamente na eficácia das técnicas caseiras e de consultório. Sendo assim, é necessária cautela ao associar o tratamento com alinhadores e o clareamento dental.

(Apoio: CAPES  N° PROSUP  |  CAPES  N° 001)
PNc0470 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Perfil epidemiológico das relações intermaxilares e intra-arcos das más oclusões em crianças com dentadura mista
Ana Catarina Tomaz Soares, Alice Caroline Ferreira, Vanessa Cristina Ament Barbirato, Carolina Fernandes Tozzi, Marcelo de Castro Meneghim, Silvia A. S. Vedovello
Pós-Graduação em Saude Coletiva FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a prevalência de más oclusões na dentadura mista pela análise das relações intermaxilares e intra-arcos. Tratou-se de uma pesquisa transversal, de base populacional, com 1.120 crianças, de idades entre 6 e 11 anos, matriculadas em escolas públicas do município de Piracicaba, São Paulo, Brasil. As avaliações clínicas contemplaram a análise das relações transversais, sobressaliência, sobremordida, relações anteroposteriores, diastema mediano e apinhamento mandibular. Os examinadores foram submetidos a calibração com o objetivo de garantir a padronização dos procedimentos, sendo a concordância interexaminadores avaliada por meio do índice Kappa. A análise descritiva consistiu no cálculo das médias, desvios-padrão e frequências relativas. Os resultados apontaram as seguintes prevalências de características oclusais entre as crianças avaliadas: 9,1% apresentavam mordida cruzada posterior unilateral; 29% demonstraram aumento da sobressaliência; 42,1% apresentaram aumento da sobremordida; 40,9% possuíam relação molar em Classe II; 58,2% apresentaram diastema; e 54,3% evidenciaram apinhamento mandibular. Dentre as relações intermaxilares avaliadas, destacaram-se, em termos de prevalência, a mordida cruzada posterior unilateral, a sobressaliência aumentada, a sobremordida aumentada e a relação molar Classe II. Irregularidades intra-arcos, como o diastema mediano e o apinhamento mandibular, também foram altamente prevalentes.

Esses achados reforçam a relevância do diagnóstico precoce e da intervenção ortodôntica oportuna para prevenir a progressão das más oclusões.

PNc0471 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Teste de sono domiciliar para diagnóstico de apneia obstrutiva do sono em pacientes Classe III submetidos a cirurgia ortognática
Joberth Rainner Baliza de Paula , Líris Cristina Nepomuceno Pinto, Luana Karine Amaro Silva, Arthur Silva Cunha, José Augusto Mendes Miguel
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A apneia obstrutiva do sono (AOS) apresenta desafios significativos relacionados ao custo elevado e à acessibilidade limitada de seu diagnóstico. Como alternativa, métodos inovadores, como o monitoramento portátil, têm ganhado destaque, embora exijam maior validação científica. Este estudo piloto avaliou um oxímetro sem fio de alta resolução (OxistarT️, Biologix Sistemas Ltda., Brasil) em comparação com a polissonografia (PSG) convencional realizada em laboratório, no mesmo período noturno. Foram incluídos seis pacientes Classe III (idade média: 18,7 ± 2,42 anos; IMC médio: 26,5 ± 7,2 kg/m²), submetidos a PSG e monitoramento portátil antes e seis meses após cirurgia ortognática. A análise dos dados foi conduzida utilizando o método de Bland-Altman. O viés médio estimado do Índice de Apneia-Hipopneia (IAH) foi de 0,75 e 0,91 unidades, com intervalo de confiança de 95% variando entre -1,746 a 3,246 (T0) e -1,46 a 3,298 (T1). A amplitude das diferenças entre os métodos variou de -3,913 a 5,413 (T0) e de -3,531 a 5,364 (T1), com limites de confiança amplos (-8,451 a 9,951 em T0; -7,86 a 9,694 em T1). Embora os resultados indiquem que o monitoramento portátil pode ser aceitável para triagem ou acompanhamento longitudinal, sua precisão limitada pode implicar em riscos de reclassificação da gravidade da AOS, especialmente em contextos clínicos.

Nesse sentido, a validade e aplicabilidade clínica deste método pode ser fortalecida com pesquisas adicionais com uma amostra maior e mais diversa, garantindo maior confiabilidade e reprodutibilidade dos resultados.

(Apoio: CAPES)
PNc0472 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Associação entre medo odontológico, fatores individuais e fatores familiares via modelagem por equação estrutural
Ana Clara Ferreira de Paiva, Jéssica Madeira Bittencourt, Daniela Rabelo-costa, Saul Martins Paiva, Cristiane Baccin Bendo Neves
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar um modelo estrutural da associação entre medo odontológico em crianças, fatores individuais e familiares. Estudo transversal foi realizado em Carmópolis de Minas, Brasil, com 272 crianças de 4 a 6 anos de idade (CAAE: 31334720.1.0000.5149). O medo odontológico das crianças e de suas mães foi autorrelatado através dos instrumentos Children Fear Survey Scale-Dental Subscale e Dental Fear Survey, respectivamente. As mães responderam questionário sociodemográfico e de saúde. Dois dentistas calibrados examinaram as crianças quanto a cárie dentária (índice ceo-d). Foi realizada modelagem por equações estruturais. Crianças com experiência de cárie representaram 46,3% da amostra. Cárie dentária teve associação direta com maior medo odontológico da criança (β=0,145; p=0,036). Dor dentária apresentou associação indireta com medo odontológico da criança, por meio da variável última consulta ao dentista, sendo que crianças com dor dentária foram ao dentista há menos tempo (β=0,401; p=<0,001) e uma visita mais recente ao dentista foi associado ao medo odontológico (β=-0,158; p=0,037). A depressão materna foi associada com maior medo odontológico das mães (β=0,124; p=0,006), mas não houve associação entre medo odontológico das crianças e das mães (p>0,05).

Conclui-se que a presença de medo odontológico das crianças foi associada à experiência de cárie de forma direta, e à dor dentária de forma indireta, por meio da variável visita ao dentista.

(Apoio: CAPES  N° 09/2021  |  FAPEMIG  N° APQ-00467-22)
PNc0473 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Tribocorrosão e resistência ao cisalhamento de selantes de fossas e fissuras após a incorporação de nanopartículas de fibroína de seda
Letícia Delgado Ferreira, Lucas Masaru Marubayashi, Rodrigo Galo, Maria Cristina Borsatto
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou o impacto da adição de nanopartículas de fibroína de seda na tribocorrosão e na resistência ao cisalhamento de selantes de fossas e fissuras (Conseal F e Fluroshield). Oitenta incisivos bovinos foram divididos em oito grupos experimentais: Grupo 1 (Conseal F), Grupo 2 (Conseal F + tribocorrosão), Grupo 3 (Conseal F + fibroína), Grupo 4 (Conseal F + fibroína + tribocorrosão), Grupo 5 (Fluroshield), Grupo 6 (Fluroshield + tribocorrosão), Grupo 7 (Fluroshield + fibroína) e Grupo 8 (Fluroshield + fibroína + tribocorrosão). As nanopartículas foram sintetizadas por degomagem, dissolução, diálise, precipitação, purificação e liofilização, sendo posteriormente incorporadas aos selantes. Os corpos de prova foram submetidos a ensaio tribológico simulando 1 ano de escovação (17.800 ciclos, 1 Hertz, 2 horas e 30 minutos), seguido por teste de cisalhamento (0,5 mm/min, 50 Kgf) e análise da fratura por estereomicroscopia (40x) e microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados foram analisados por ANOVA e teste t, revelando diferença estatística significativa para Conseal F (p=0,02), mas não para Fluroshield, embora este último tenha apresentado aumento numérico. O padrão de fratura predominante foi adesivo, demonstrando que a força necessária para deslocar o selante ocorreu justamente na interface dente/selante.

A incorporação de fibroína revelou potencial promissor ao aprimorar as propriedades do selante, porém estudos adicionais são essenciais para sua validação clínica definitiva.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/09553-4)
PNc0474 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação tridimensional da tração maxilar com miniplacas em pacientes com e sem fissura labiopalatina unilateral
Líris Cristina Nepomuceno Pinto, David Silveira Alencar, Joberth Rainner Baliza de Paula , Rhita Cristina Cunha Almeida, Felipe de Assis Ribeiro Carvalho
Ortodontia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As fissuras labiopalatinas (FLP) estão entre as malformações congênitas mais prevalentes da face e frequentemente comprometem o crescimento maxilar, predispondo os indivíduos a perfis faciais côncavos e má oclusão Classe III. Este estudo piloto teve como objetivo avaliar tridimensionalmente os efeitos da tração maxilar com ancoragem esquelética (TMAE), utilizando elásticos intermaxilares conectados a miniplacas instaladas na crista infrazigomática da maxila e na região mentoniana da mandíbula, em pacientes com e sem FLP unilateral enxertada, ambos com tendência à Classe III. Foram incluídos 14 indivíduos, sete em cada grupo, tratados por 12 meses com uso contínuo dos elásticos. Tomografias computadorizadas de feixe cônico obtidas antes (T0) e após o tratamento (T1) foram segmentadas e alinhadas com base no crânio para análise tridimensional de 12 regiões de interesse. Os deslocamentos espaciais dos centroides foram quantificados em coordenadas cartesianas. Houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos para o corpo mandibular esquerdo na direção lateral (p=0,038), subnasal esquerdo na direção sagital (p=0,049) e infrazigomática esquerda na direção vertical (p=0,032).

Esses resultados sugerem que a TMAE com elásticos intermaxilares promove alterações esqueléticas mensuráveis e diferenciadas entre os grupos. A presença da FLP influencia a resposta ao tratamento, destacando a importância de um planejamento individualizado para otimizar os resultados clínicos nesses pacientes. Dessa forma, a TMAE pode gerar respostas esqueléticas distintas em indivíduos com e sem fissura labiopalatina unilateral, sugerindo que a abordagem personalizada seja essencial para maximizar os benefícios do tratamento.

(Apoio: CAPES  N° DS0001)
PNc0475 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

ANÁLISE IN VITRO DA INFLUÊNCIA DA CICLAGEM DE PH NA DEGRADAÇÃO DE FORÇA DE ELÁSTICOS ORTODÔNTICOS
Pedro Henrique Della Graça, Gabriela Martins França, Ana Rosa Costa, Elisângela de Jesus Campos, Max José Pimenta Lima, Marcelo Augusto Marretto Esquisatto, Heloisa Valdrighi, Milton Santamaria-Jr
CENTRO UNIVERSITÁRIO DA FUNDAÇÃO HERMÍNIO OMETTO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influência do pH na degradação da força de elásticos ortodônticos. Foram selecionadas duas marcas de elásticos de látex intermaxilares 3/16" de força média (3/16" M ou 4,8 mm): American Orthodontics (Sheboygan, EUA - AO) e Morelli (Sorocaba, Brasil - MOR). Noventa elásticos de cada marca, distendidos em 15 mm de tensão inicial, foram divididos em seis subgrupos (n=30) conforme a solução de imersão: água destilada (controle), solução pH 5,0 (ácida) e solução desmineralizante/remineralizante (DES-RE) para ciclagem com pH 4,3 e 7,0. As soluções foram trocadas a cada 24 h e os corpos de prova submetidos a ciclos de desmineralização (6 h) e remineralização (17 h). A força foi avaliada nos tempos 0, 24, 48, 72 e 96 h por meio de dinamômetro digital. Os dados foram analisados pelo teste de Tukey-Kramer (α=5%). A força dos elásticos diminuiu ao longo do tempo para todas as soluções testadas. Para o grupo MOR, a partir de 48 h, a maior degradação ocorreu na solução ácida (p<0,05). Para o grupo AO, no tempo de 48 h, a solução DES-RE causou maior degradação em relação à solução ácida (p<0,05), mas ambas não diferiram do controle (p>0,05).

Os elásticos de látex das duas marcas comerciais analisadas sofreram influência nas suas propriedades mecânicas de acordo com o meio a que foram submetidos no decorrer do tempo. Os elásticos expostos a solução ácida mostraram-se mais susceptíveis a degradação da força e o meio DES-RE não afetou as propriedades mecânicas no grupo Morelli.

PNc0476 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

O tratamento restaurador no lado preferencial de mastigação de crianças com Hipomineralização Molar-Incisivo: um estudo de braço único
Maria Vitoria Paz Roeder, Lana Cardoso-Silva, Roberta Paula de Faria Melo, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Alexandra Mussolino de Queiroz, Fabrício Kitazono de Carvalho
Clinica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o impacto do tratamento restaurador no ciclo mastigatório de crianças com hipomineralização molar-incisivo (HMI) unilateral. Vinte crianças entre 8 e 11 anos, com HMI unilateral grave e preferência mastigatória contralateral ao lado afetado, foram selecionadas. A avaliação do lado preferencial de mastigação foi realizada antes e após o tratamento, por meio do teste de McDonnel (2004). O tratamento restaurador atraumático (TRA) foi realizado com cimento de ionômero de vidro de alta viscosidade (Fuji IXT, GC, Campinas, SP, Brasil). As avaliações ocorreram em cinco momentos, sendo o primeiro uma semana após o tratamento (T1), seguido por avaliações mensais (T2, T3 e T4). Os padrões mastigatórios foram analisados com o teste de Friedman e pós-teste de Durbin-Conover. Em T0, 100% das crianças apresentavam mastigação unilateral. Após o tratamento, 50% passaram a apresentar mastigação bilateral em T1, T2 e T4 (p<0,001); em T3, esse número caiu para 35%.

Conclui-se que o tratamento restaurador em crianças com HMI unilateral pode modificar o padrão mastigatório, favorecendo uma função bilateral e contribuindo para a reabilitação funcional precoce.

(Apoio: CNPq  N° 405914/2021-0)



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