03 a 06 de Setembro de 2025 | São Paulo / SP

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Resumos Aprovados 2025

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 2830 Resumo encontrados. Mostrando de 581 a 590


PNa0140 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

As dificuldades do desenvolvimento de um aplicativo para análise facial com o uso da inteligência artificial
Lizandra Esper Serrano, Carolinne Tamy Sepulvida Rangel, Adriano Rocha Campos, Líssya Tomaz da Costa Gonçalves, Fernanda Estevão de Campos Cunha, Mayla Kezy Silva Teixeira, Eduardo José Veras Lourenço, Daniel de Moraes Telles
Prótese dentária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A inteligência artificial (IA) pode ser aplicada em diversas áreas, incluindo a faciometria, que descreve pontos antropométricos da face. Com os avanços tecnológicos, a IA pode aprimorar esse processo, utilizando algoritmos para identificar e analisar a face. O objetivo deste estudo foi relatar as dificuldades do desenvolvimento de um aplicativo (APP) que utiliza a IA para realizar medições faciais. A calibração foi feita com quatro smartphones diferentes, capturando fotos faciais frontais de 105 alunos da Faculdade de Odontologia da UERJ (29 homens e 76 mulheres). As distâncias antropométricas foram avaliadas: Ch-Ch (comissuras), Al-Al (interalar), En-En (intercantal), N-Me (násio-mento), Zy-Zy (bizigomática), Go-Go (bigônica), Sn-Me (subnásio-mento) e O-Me (ófrion-mento). Os resultados obtidos foram comparados a medições feitas por paquímetros por um profissional calibrado. O teste t pareado não indicou diferença significativa (p>0,05) para Ch-Ch, Al-Al, En-En e N-Me, mas diferenças foram observadas nas demais medidas. O desenvolvimento de um APP para análise facial com IA apresenta alguns desafios. As divergências encontradas estão relacionadas principalmente com a dificuldade de manter a precisão no posicionamento das câmeras dos celulares, além da dificuldade dos participantes em sustentar uma expressão neutra durante a captura das fotos. Em decorrência de condições inadequadas de iluminação, em alguns casos observou-se a presença de sombras nas imagens, dificultando o treinamento da IA. Assim como, dificuldade no processo de marcação de alguns pontos anatômicos pelo APP.

Contudo, essas limitações não comprometeram a confiabilidade dos resultados, que permaneceram consistentes dentro da amostra estudada.

(Apoio: CAPES)
PNa0141 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Fotobiomodulação em áreas doadoras de enxerto gengival: estudo piloto de avaliação somatossensorial e qualidade de vida
Harumi Danieli Erthal Silva, Nayara Tofoli de Magalhaes, Isadora Martins Gasparoto, Adriana Campos Passanezi Santana, Mariana Schutzer Ragghianti Zangrando, Leonardo Rigoldi Bonjardim, Carla Andreotti Damante
Departamento de Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar o efeito da fotobiomodulação no perfil somatossensorial em áreas doadoras de enxerto gengival (EG), assim como o nível de dor e as alterações na qualidade de vida do paciente. Vinte pacientes com indicação para cirurgias de EG foram divididos em: grupo C (controle - n=10): sutura simples com Nylon 5-0 e cobertura com cimento cirúrgico; Grupo L (laser - n=10): mesmo tratamento e aplicação de laser vermelho (660nm, 1J/ponto, 100mW, 10s - 4 pontos) no pós-operatório imediato, e a cada 48 h (4 aplicações). A dor e o incômodo foram registrados em escala visual numérica em 24 h e 3, 7 e 14 dias e a resposta somatossensorial do palato foi avaliada com testes táteis, térmicos e dolorosos antes da cirurgia, e aos 30 e 60 dias. A qualidade de vida foi medida pelo OHIP-14 (7 e 14 dias). A análise estatística foi realizada com teste ANOVA, e teste de correlação Pearson (p<0,05). Não houve diferenças estatisticamente significantes na análise somatossensorial entre os grupos e tempos (p>0,05). Não houve diferenças na qualidade de vida entre os grupos (p>0,05). Houve redução significativa da dor e melhora da qualidade de vida no 14º dia pós-operatório (p<0,05).

A fotobiomodulação não interferiu na dor, qualidade de vida e resposta somatossensorial em áreas doadoras do palato.

(Apoio: CAPES  N° #001)
PNa0142 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise comparativa de biomateriais xenógenos com membrana sintética na regeneração óssea em ratos
Ari Roberto Dos Reis Junior, Fabiano Quesiti Arrivabene, Danilo Lazzari Ciotti
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a formação óssea em ratos a partir de um modelo de defeito crítico na calvária, utilizando dois biomateriais xenógenos distintos (Bio-Oss® e Bone Fill Porus®) e osso autógeno, todos associados a uma membrana sintética de polidioxanona como barreira. Para isso, os animais foram distribuídos em quatro grupos experimentais: (1) Membrana + coágulo (controle, n=3), (2) Membrana + osso autógeno (n=3), (3) Membrana + Bone Fill Porus® (n=6) e (4) Membrana + Bio-Oss® (n=6). Após um período de três meses, os animais foram eutanasiados e as calotas cranianas foram coletadas para posterior análise histológica e quantificação da formação óssea induzida. Os resultados demonstraram que o osso autógeno promoveu a maior formação óssea, seguido pelo Biomaterial 1 (Bone Fill Porus®), que também apresentou desempenho satisfatório. Em contrapartida, o Biomaterial 2 (Bio-Oss®) não induziu formação óssea significativa quando comparado ao grupo controle.

A associação da membrana de Polidioxanona com os biomateriais avaliados demonstrou efeitos distintos na regeneração óssea, O Bone Fill Porus apresentou bom desempenho e pode ser considerado uma alternativa viável para reconstrução óssea, O Bio-Oss, neste modelo, não proporcionou regeneração significativa; O osso autógeno continua sendo o mais eficaz, embora com limitações clínicas de uso. A pesquisa contribui para o avanço do conhecimento sobre os biomateriais utilizados em ROG e fornece subsídios para a seleção clínica de substitutos ósseos em cirurgias de reconstrução maxilofacial e periodontia.

PNa0143 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise de biomateriais com membrana sintética na regeneração óssea em calotas cranianas de ratos
Fabiano Quesiti Arrivabene, Ari Roberto Dos Reis Junior, Danilo Lazzari Ciotti
Docente FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste estudo, avaliou-se o efeito de dois biomateriais associados a uma membrana sintética na indução da formação óssea. Para isso, foi utilizado um modelo experimental com defeitos ósseos padronizados criados na calvária de ratos, divididos em quatro grupos: (1) Membrana + coágulo (controle, n=3); (2) Membrana + osso autógeno (n=3); (3) Membrana + Osstion (Biomaterial 1, n=6); e (4) Membrana + Bio-Oss (Biomaterial 2, n=6). Três meses após o procedimento cirúrgico, os espécimes foram analisados por cortes histológicos em coloração Hematoxila e Eosina para quantificar o percentual de neoformação óssea induzida pelos biomateriais. Os resultados demostraram que os grupos tratados com osso autógeno e com o Biomaterial 1 (Osstion) apresentaram formação óssea significativamente maior em comparação ao grupo controle. Por outro lado, o Biomaterial 2 (Bio-Oss) não demonstrou diferença estatística significativa quando comparado ao controle, indicando menor capacidade de indução óssea.

Estes resultados demostraram que a associação da membrana sintética com o biomaterial 1 atuaram positivamente sobre o processo de regeneração óssea, neste sentido concluímos que o Biomaterial 1: Osstion, induziu uma formação óssea significativa quando comparado com o grupo controle, estes biomateriais aplicados de forma combinada podem ser uma alternativa de induzir a formação óssea em defeitos ósseos causados por processos cirúrgicos como a exodontia.

PNa0144 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito do tratamento periodontal não-cirúrgico nos níveis de HBD 1, 2 e 3 no fluido crevicular gengival de pacientes obesos com periodontite
Amanda Gonçalves Franco, Fernando Afonso de Oliveira, Breno Augusto Mackert Mourão, Guilherme Vieira Luvisoto Belotto, Lorena Silva Gutierrez, Daniela Leal Zandim-Barcelos
Pós-graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo clínico prospectivo foi avaliar o efeito do tratamento periodontal não-cirúrgico sobre os níveis de beta-defensinas (HBDs) 1, 2 e 3 no fluido crevicular gengival (FCG) de pacientes obesos com periodontite. Vinte pacientes obesos (IMC >30 kg/m2), não-fumantes, portadores de periodontite estágio III ou IV, foram incluídos no estudo. Estes pacientes apresentavam pelo menos 4 dentes com profundidade de sondagem (PS) ≥ 5 mm, sangramento à sondagem (SS) e nível clínico de inserção (NCI) ≥ 5 mm. Após avaliação dos parâmetros clínicos periodontais, foi feita a coleta do FCG de 2 sítios, em dentes não adjacentes, com sinais clínicos de periodontite. Em seguida, realizou-se o tratamento periodontal não-cirúrgico por meio da raspagem e alisamento radicular. Após 1 mês do término do tratamento, os parâmetros clínicos foram reavaliados e foi realizada nova coleta de FCG dos sítios previamente selecionados. A quantificação da HBDs foi feita pela técnica ELISA sanduíche.

Uma melhora significativa nos parâmetros clínicos foi observada. Níveis significativamente mais elevados de HBD 2 e 3 foram observados nos sítios com periodontite após o término do tratamento periodontal (p<0,05). Não foram detectadas alterações nos níveis da HBD 1 (p>0,05). O aumento dos níveis de HBD 2 e 3 no FCG de sítios com sinais clínicos de periodontite após tratamento periodontal sugere que a regulação destes peptídeos tem um papel importante na resposta imune dos tecidos periodontais e pode estar associada com a condição clínica de saúde ou doença nestes tecidos.

(Apoio: CAPES  N° 88887.678910/2022-00)
PNa0145 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Análise de hipergrafo e mapa de calor referente a condição periodontal e multimorbidades de usuários de uma Unidade de Saúde do Rio de Janeiro
Bruna Silva de Menezes, Clara Silva Avellar Mascarenhas, Carolina Gama Campbell, Juliana de Oliveira Braz, Luís Felipe do Nascimento Menezes, Alexandre Patriota de Lima, Maria Cynésia Medeiros de Barros
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os hipergrafos possibilitam uma associação entre grupos de mais de duas doenças e agrupamentos de características em uma população. Permite que várias condições sejam analisadas simultaneamente, com grupos de multimorbidades identificados. É possível visualizar grupos de multimorbidades de qualquer número de condições e quantificar a centralidade como um meio de entender quais diagnósticos são mais centrais para os grupos de multimorbidades. Já o mapa de calor possibilita visualizar quantas vezes essas multimorbidades foram identificadas em um grupo de usuários. Objetivou-se utilizar a técnica de hipergrafo e mapa de calor para analisar simultaneamente, a relação da condição periodontal com os grupos de multimorbidades. Foi realizada a coleta de dados da saúde geral dos usuários do SUS por meio de anamnese e da condição periodontal através de exame clínico periodontal completo, incluindo profundidade de bolsa, nível clínico de inserção, sangramento à sondagem, mobilidade e envolvimento de furca. Uma amostra de 25 usuários participou do estudo, com uma média de idade de 47,92±14,55, sendo a maioria de mulheres. Os resultados demonstraram que os diagnósticos de Periodontite estágio IV, grau C, generalizada, de periodontite estágio III, grau C, generalizada, e de edentulismo devido a Periodontite, estão associados com frequência à hipertensão arterial sistêmica. De acordo com o hipergrafo, essas doenças se mostram centrais em relação a todas as outras que foram identificadas e o mapa de calor ilustram o quanto essa relação é forte.

Conclui-se que o diagnóstico periodontal mais severo está associado com frequência a multimorbidades crônicas e que se faz necessário dar prioridade ao tratamento interprofissional desses usuários.

(Apoio: CAPES  |  EBSERH)
PNa0146 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

CONDIÇÃO PERIODONTAL DE INDIVÍDUOS COM DOENÇA HEPÁTICA ESTEATÓTICA ASSOCIADA À DISFUNÇÃO METABÓLICA
Taísa Coelho Guimarães, Ana Luiza Barboza Vianna, Ana Carolina Marques Corrêa de Oliveira, Davi da Silva Barbirato, João Regis Carneiro, Nathalie Carvalho Leite, Cristiane Alves Villela Nogueira, Maria Cynésia Medeiros de Barros
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Doença Hepática Esteatótica associada a Disfunção Metabólica (MASLD) é a causa mais comum de doença hepática e cursa, assim como a periodontite, com aumento de mediadores pró-inflamatórios, que atuam também de forma sistêmica. É possível que haja uma intersecção entre estas doenças, porém são escassos os estudos que avaliam a frequência de periodontite na MASLD. Com isso, o objetivo deste estudo é investigar a condição periodontal de indivíduos com MASLD. Entre dezembro de 2023 e março de 2025, indivíduos com MASLD acompanhados no Serviço de Hepatologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ foram avaliados por um único examinador calibrado para parâmetros odontológicos, incluindo exame clínico intraoral (com exame periodontal completo). Também foram realizados exames laboratoriais e exames clínicos, como circunferências de cintura e quadril. Para o diagnóstico da esteatose e da fibrose hepática foi realizada a elastografia hepática transitória pelo Fibroscan (Echosens, Fr). Foram avaliados 37 pacientes, sendo 73% do sexo feminino, a média de idade foi de 59,11± 9,1 anos (31 -71 anos). 29 (78,4%) apresentavam HAS, 7 (18,9%) pré-DM, 25 (67,6%) com DM, 30 (81,1%) com dislipidemia. A hemoglobina glicada apresentou mediana de 6,4 [5,8-7,5], enquanto a PCR foi de 3,7 [2,1-8,0] mg/L. A esteatose hepática apresentou mediana de 315 [280-356] dB/m e a fibrose hepática apresentou mediana de 8 [6,1-10,0] kPa. Quanto à saúde bucal, a média de dentes perdidos era de 7,7 ± 4,9 dentes. Com relação ao diagnóstico periodontal, apenas 8,1% pacientes apresentavam saúde periodontal, 13,5% gengivite, 78,4% periodontite.

Nossos achados indicam que pacientes com MASLD apresentam comprometimento significativo da saúde periodontal.

(Apoio: CAPES  N° 88887701553202200)
PNa0147 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Avaliação da influência da pigmentação gengival na atratividade do sorriso
Yasmin Garcia Bocchi, Janus Micael Targa Ferreira, Cléverson de Oliveira e Silva
Pós-graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Diversas características influenciam a atratividade do sorriso, como a exposição gengival, a estética e posição dental. Contudo, a influência da pigmentação gengival na atratividade do sorriso é pouco compreendida. O estudo procurou avaliar a influência da distribuição, intensidade e extensão de pigmentação gengival na atratividade do sorriso. Além de entender se a etnia do avaliador pode influenciar na atratividade. Foi selecionada uma fotografia do sorriso de modelo negra, alterada se encaixando nas classificações: de De Krom; de Dopi; e Índice de Melanina. Para a avaliação foi utilizada a escala VAS. Os avaliadores foram divididos em 4 grupos de 14 indivíduos cada (7 homens e 7 mulheres): Indivíduos negros leigos; Indivíduos brancos leigos; Dentistas negros; Dentistas brancos. Na análise estatística foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk e Levene para confirmar os pressupostos dos testes paramétricos. O teste das hipóteses, utilizou-se Análise de Variância Multifatorial intra e inter grupos, com uma significância de 5%. Os estudo apontou que, quanto mais irregular a distribuição da pigmentação, menos atrativo se torna o sorriso. Avaliadores brancos consideraram a presença de uma faixa de pigmentação próxima à linha mucogengival ou a pigmentação nas papilas menos atrativa do que os negros. Dentistas atribuíram notas mais baixas do que os leigos para distribuições em "ilhas" e para maiores intensidades de pigmentação.

Conclui-se que a distribuição da pigmentação influencia na atratividade do sorriso, porém sem interferência da intensidade ou extensão. O avaliador ser branco influência na avaliação em algumas características da distribuição ou intensidade. O sexo do avaliador não tem influência na avaliação da atratividade.

(Apoio: CAPES  N° 88887829895/2023-00)
PNa0148 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Efeito do enxerto ósseo suíno na remodelação óssea e na expressão de marcadores ósseos: estudo em calota craniana de ratos
Gabriela Martin Bonilha, Leticia Sandoli Arroteia, William Ananias Mansor Fernandes, Suzana Peres Pimentel, Mônica Grazieli Corrêa, Mabelle de Freitas Monteiro, Renato Corrêa Viana Casarin
Prótese e periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de enxertos ósseos suínos na remodelação óssea e na expressão de marcadores ósseos. Defeitos de tamanho crítico foram criados cirurgicamente na calvária de 20 ratos, que foram aleatoriamente alocados em dois grupos com base no preenchimento do defeito: Grupo controle (n = 10) - enxerto ósseo bovino + membrana de pericárdio; e Grupo suíno (n = 10) - enxerto ósseo suíno + membrana de pericárdio. Após 30 dias, os animais foram eutanasiados e as áreas do defeito, juntamente com os tecidos circundantes, foram coletados para análises histomorfométricas e de expressão gênica. A avaliação histomorfométrica não revelou diferenças significativas entre os grupos em termos de neoformação óssea, presença de tecido mole ou partículas residuais do enxerto (p > 0,05). No entanto, a análise da expressão gênica mostrou um aumento significativo no fold change de OPG no grupo suíno (p < 0,05).

Em conclusão, os enxertos ósseos suínos promovem a regeneração óssea de forma comparável aos enxertos ósseos bovinos, promovendo maior expressão de OPG, sugerindo diferenças potenciais na dinâmica da remodelação óssea.

(Apoio: CAPES  N° 88887.700730/2022-00)
PNa0149 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h30 às 12h00 - Local: Salão Turquesa

Relação entre condições inflamatórias: a influência do fluido crevicular gengival em pacientes com artrite reumatoide
Victória Boëchat Feyo, Lydia Silva Provinciali, Laura Silva Siano Rodrigues, Viviane Angelina de Souza, Rafael de Oliveira Fraga, José Jonas Pereira, Pamela Souza Almeida Silva Gerheim, Gisele Maria Campos Fabri
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar quantitativamente o fluido crevicular gengival (FCG), a condição periodontal de pacientes com artrite reumatoide (AR) comparado a um grupo controle (GC). Realizou-se uma avaliação periodontal completa e coleta do FCG (Periotron® Oralflow Inc., NewYork, NY, EUA). Foram avaliados 18 pacientes no grupo com AR e 15 no GC. A média de idade foi de 55 anos no grupo AR e 42 no GC. O diagnóstico periodontal predominante no grupo AR foi de periodontite 9 (50%) enquanto no GC foi o de gengivite 12 (80%). Tais valores destacam uma maior gravidade da doença periodontal (DP) comparado ao GC e é refletido também pelos valores significativos do índice de profundidade de bolsa (p=0,022) enquanto no caso do índice de placa (IP) e de sangramento (IS) não foram significativos, embora o GC tenha apresentado valores médios de IS e IP maiores acredita-se que essas condições refletem no diagnóstico periodontal predominante de cada grupo. Na análise do FCG, embora a média se apresentou levemente maior no grupo com AR (98,9 x 71,73) os valores não foram significativos (p=0,185). A partir disso, essa semelhança no FCG evidencia um significado clínico e fisiopatológico complexo, sendo que pacientes com AR apresentaram maior gravidade da DP sugerindo que a resposta inflamatória periodontal pode estar atenuada em função do uso das medicações imunossupressoras que fazem parte da terapia para controle da AR.

Assim, nesses pacientes mostrou-se que não há um aumento quantitativo do FCG como acontece em condições normais de progressão da DP e por isso os níveis de produção desse exsudato não refletem com precisão a gravidade clínica de perda óssea. Por isso, estudos como esse são fundamentais para aprofundar a desafiadora compreensão da relação bidirecional entre a DP e a AR.

(Apoio: CAPES  N° 88887.915572/2023-00)



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