RESUMOS APRESENTADOS

2710 Resumo encontrados. Mostrando de 961 a 970
PNc0376 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Propriedades fisicoquímicas de um biocerâmico para obturação de canais radiculares de dentes decíduos
Priscilla Sena Souza Luz Campos, Raphaela Silveira Simões, Gabriela Luiza Moreira Carvalho, Carolina Bosso André, Izabella Barbosa Fernandes, Cristiane Baccin Bendo Neves
Ciências da Saúde e Odontologia Infantil UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi avaliar propriedades fisicoquímicas de um biocerâmico (Bio-C® Temp) e comparar com duas pastas obturadoras de canais radiculares de dentes decíduos amplamente utilizadas (óxido de zinco e eugenol-OZE e Vitapex®). Tubos cilíndricos de polietileno (n=10) foram preenchidos com as pastas. Antes e após 30 dias de armazenamento a 37°C com 95% de umidade, os tubos foram medidos utilizando um paquímetro digital para o teste de alterações dimensionais. Para solubilidade, os tubos foram pesados em balança de precisão antes e após 60 dias de armazenamento em água destilada. Para o teste de escoamento (n=2), quantidades padronizadas das pastas foram submetidas a um peso de 120g, e após 10 minutos, maior e menor diâmetro foram medidos com paquímetro digital. Teste Kruskal-Wallis (p<0,05) e correção de Bonferroni foram realizados. OZE (-23,8 ±18,8) e Bio-C® Temp (-5,58 ±7,7) apresentaram diminuição em suas dimensões, enquanto Vitapex® (9,68 ±6,6) apresentou aumento (p<0,001). Bio-C® Temp apresentou maior solubilidade que Vitapex® (8,4% vs 0,2%; p<0,001), e ambas não diferiram de OZE (1,9%; p>0,05). Bio-C® Temp (56,7mm ±4,5) apresentou escoamento superior à OZE (20,5 ±0,7) e Vitapex® (23,8 ±1,0), mas sem significância (p=0,102).
As propriedades fisicoquímicas do Bio-C® Temp foram adequadas, de acordo com a ISO6876, com exceção da elevada solubilidade. Bio-C® Temp apresentou maior redução de dimensão e solubilidade que Vitapex®. O escoamento não diferiu entre as pastas.
PNc0379 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência dos esforços mastigatórios na gravidade e extensão da hipomineralização de molares : um estudo transversal em crianças
Thalia Carvalho de Almeida Dos Santos, Lucas Masaru Marubayashi, Maria Julia Delsin Gallo, João Pedro da Silva Santos, Maria Cristina Borsatto, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Alexandra Mussolino de Queiroz, Fabrício Kitazono de Carvalho
DCI UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi investigar se a presença de defeitos relacionados à Hipomineralização de Molares (HM) em áreas submetidas a esforço mastigatório predispõe a maior gravidade das fraturas pós-eruptiva de esmalte e/ou lesões de cárie em molares decíduos e permanentes. Foram avaliadas 605 crianças de 6 a 12 anos, destas 110 crianças apresentavam HM, totalizando 268 molares, decíduos e permanentes, que foram divididos em dois grupos, de acordo com a localização dos defeitos associados à HM sendo GI(n=170), defeitos de HM em áreas de esforço mastigatório, e GII(n=98) que correspondia a defeitos de HM em áreas de não esforço mastigatório (superfícies lisas e/ou cúspides de balanceio). Foram realizadas avaliações comparativas de escore de gravidade, extensão e presença de hipersensibilidade, por meio dos testes qui-quadrado e de Mann-Whitney, com nível de significância de 5%. Na amostra geral, na comparação do grupo GI e GII englobando molares decíduos e permanentes não houveram diferenças estatísticas significativas nas variáveis analisadas: extensão (p=0,15); gravidade (p=0,46) e hipersensibilidade (p=0,15). Porém quando avaliados os molares decíduos isoladamente houve diferença significativa na extensão dos defeitos (p=0,008). E na comparação entre os molares decíduos e permanente, os dentes decíduos demonstraram ser mais afetados, apresentando diferenças estatísticas significativas tanto na cor (p=0.001), quanto no score do defeito (p=0.001).
Assim, concluímos que defeitos relacionados a HM em áreas de maior esforço mastigatório apresentam maior gravidade em molares decíduos, possuindo ainda uma maior gravidade comparado aos molares permanentes, que não apresentaram alterações significativas.
PNc0381 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Resistência ao cisalhamento de attachments ortodônticos submetidos ao tratamento com infiltrante resinoso de baixa viscosidade
Beatriz Portela Teixeira da Silva, Bruna Caroline Tomé Barreto, Clara Ribeiro de Souza, Karla Lorene de França Leite, Carolina Mara Geraldino Monteiro, Matheus Melo Pithon, Margareth Maria Gomes de Souza, Luciana Rougemont Squeff
Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Neste trabalho avaliou-se a resistência ao cisalhamento de attachments ortodônticos submetidos ao tratamento com infiltrante resinoso de baixa viscosidade. 30 incisivos inferiores bovinos foram divididos aleatoriamente em 2 grupos (n=15): um grupo controle e um grupo experimental. O grupo experimental foi submetido ao desafio cariogênico seguido de tratamento com infiltrante resinoso. Após envelhecimento, foram colados attachments ortodônticos em ambos os grupos e realizado teste mecânico de resistência ao cisalhamento com subsequente análise do índice de remanescente adesivo (IRA). Os dados foram tabulados e analisados no software Jamovi versão 2.3 com nível de significância de 5%. Foram realizadas estatísticas descritivas (médias e desvios padrão), teste de normalidade e ANOVA/Tukey para as variáveis de cisalhamento e teste de Kruskal-Wallis para IRA. O grupo controle demandou maior força para cisalhar o attachment (100N ± 32,6) e maior tensão (16,7Mpa ± 5,4). O IRA não mostrou diferença estatística entre os grupos (p=0,995).
A presença de infiltrante resinoso influenciou na resistência ao cisalhamento de attachemts ortodônticos, observando-se a diminuição da adesão do compósito à superfície de esmalte, no entanto não interferiu em IRA.
(Apoio: CAPES N° 88887.912199/2023-00)
PNc0382 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Comparação da expressão de torque entre bráquetes autoligados passivos com diferentes profundidades de slot: um estudo in vitro
Murilo Henrique Cruz, Patrick Cavallini Saraiva, Igor Studart Medeiros, Jefferson Vinicius Bozelli, José Rino Neto, João Batista de Paiva
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivos: Avaliar a interação entre um arco de aço inoxidável de 0.019''x0.025'' e dois tipos de bráquetes autoligados passivos com slots de mesma altura (0.022'') e diferentes profundidades (0.028'' e 0.026'') através de mensurações de play e expressão de torque resultante de dobras de terceira ordem de 12º, 24º e 36º. Material e métodos: Um dispositivo experimental foi desenvolvido juntamente com a utilização de uma máquina universal de testes (Instron, modelo 5565) para realizar as mensurações. Vinte (N=20) bráquetes de mesma prescrição de torque e diferentes lotes de fabricação, sendo dez (n=10) Damon Q® (Ormco, Orange, CA, USA), e dez (n=10) H4® (Orthoclassic, McMinnville, OR, USA), com profundidades de slot de 0.028'' e 0.026'', respectivamente, foram comparados através de Análise de Variância (ANOVA) e teste de Tukey. Resultados: O bráquete com profundidade de slot de 0.026'' apresentou maior play entre o arco e o slot quando comparado ao de 0.028''. A expressão de torque resultante de dobras de terceira ordem de 24º e 36º foi significativamente maior no bráquete de profundidade de slot de 0.028''. Não houve diferença estatística na expressão de torque resultante de dobras de 12º nos dois tipos de bráquetes.
Conclusão: A diminuição da profundidade de slot de 0.028'' para 0.026'' em bráquetes autoligados passivos não proporcionou maior controle de torque e apresentou um maior play entre o slot e o arco de aço inoxidável de 0.019''x0.025''.
(Apoio: CAPES)
PNc0383 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação de propriedades minerais de esmalte com opacidades sugestivas de HMI pós-tratamentos não invasivos: estudo in vitro
Natalia Vanuza Contente Rosa, Maria Eduarda Schimanski, Gabriella Luza, Naiara Lagos Soares, Ellen Gaspar, Bruna Therly Ferreira Cunha, Ana Claudia Rodrigues Chibinski
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou as propriedades minerais de esmalte com opacidades sugestivas de hipomineralização de molar incisivo (HMI) após tratamentos não invasivos. Selecionou-se 36 molares com opacidades leves ou moderadas/severas. Dentro dos graus de severidade, obteve-se 3 grupos (n=6) segundo tratamentos: resina fluida com partículas bioativas (RB); fluoreto de prata (FP); verniz fluoretado (VF). Os dentes foram seccionados para obtenção de fatia de esmalte com opacidade; esta foi demarcada na metade, com o tratamento ativo aplicado e mesial e a distal serviu de controle negativo. Avaliou-se o conteúdo mineral em ambas as metades qualitativamente, via EDS e espectroscopia raman e análise da superfície por microfotografias (FEG). Observou-se que, independentemente do material utilizado, houve deposição mineral na superfície do esmalte afetado. No grupo RB, houve aumento de íons silício, alumínio, flúor e estrôncio; no FP, prata, cálcio e flúor, tanto nas opacidades leves quanto nas moderadas/severas. No grupo VF íons flúor, cálcio e fósforo nos dentes com opacidades moderada/severa, já nas opacidades leves houve aumento apenas de flúor. Na espectrometria Raman, corroborou os achados, mostrando aumento na quantidade mineral, observado pela ampliação do pico da hidroxiapatita. As micrografias evidenciaram deposição mineral em todos os grupos, com regularização da superfície do esmalte em opacidades moderadas/severa e maior evidência nos grupos RB e FP.
Todos os tratamentos foram capazes de depositar íons ao esmalte com defeitos sugestivos de HMI, todavia, na análise qualitativa, os tratamentos com resina bioativa e diamino fluoreto de prata foram superiores ao verniz fluoretado.
PNc0384 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Impacto de fatores comportamentais dos pais na qualidade de vida de seus filhos com e sem transtorno do espectro autista
Maisa Costa Tavares, Stefania Werneck Procopio, Camila Faria Carrada, Flávia Almeida Ribeiro Scalioni, Lucas Guimarães Abreu, Rosangela Almeida Ribeiro, Carlos Flores Mir, Saul Martins Paiva
Saúde Bucal da Criança e do Adolescente UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção do impacto das condições bucais de crianças com e sem transtorno do espectro autista (TEA) e de fatores comportamentais de seus pais na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de seus filhos. Participaram deste estudo transversal pareado 82 indivíduos com TEA e 82 sem TEA, entre três a 16 anos, atendidos pelo Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente de Juiz de Fora, Brasil, e seus pais. O exame intrabucal das crianças avaliou a presença de cárie dentária (CPO-D/ceo-d) e de consequências clínicas de cárie dentária não tratada (PUFA/pufa). Os pais responderam às versoes brasileiras do Parental-Caregiver Perceptions Questionnaire (P-CPQ), do Lócus de Controle (LOC) e do Senso de Coerência (SOC), além de informações sociodemográficas. Foi realizada análise descritiva e regressão de Poisson (P≤0,05). A média da idade das crianças foi de 6,99 (±3,54) anos e a maioria era do sexo masculino (82,9%). Em nenhum dos grupos houve associação significativa entre as condições bucais e a percepção dos pais quanto ao impacto na QVRSB (P>0,05). No grupo com TEA, o maior SOC dos pais foi determinante para uma menor percepção do impacto na QVRSB de seus filhos (RR=0,98; IC95% 0,96-0,99). No grupo sem TEA, idade maior dos pais (RR=1,09; IC95% 1,02-1,17) e LOC interno mais elevado dos pais (RR=1,06; IC95% 1,00-1,13) foram determinantes para uma maior percepção negativa do impacto na QVRSB das crianças. Já o maior SOC dos pais (RR=0,97; IC95% 0,94-0,99) foi determinante para uma menor percepção do impacto na QVRSB.
Conclui-se que as condições bucais das crianças/adolescentes não afetaram a QVRSB na percepção dos pais, entretanto fatores subjetivos, especialmente SOC e LOC, influenciaram essa percepção.
(Apoio: CNPq/INCT N° 406840/2022-9 | FAPs - FAPEMIG)
PNc0385 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Fatores associados à preferência, aceitabilidade e frequência de consumo de alimentos cariogênicos por gestantes: um estudo transversal
Tainá Fontes de Souza, Luisa de Almeida Oliveira-lopes, Juliana Depaula, Adriana Farah, Mariana Leonel Martins, Andréa Fonseca-gonçalves
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se identificar fatores associados à preferência (PF), aceitabilidade (AC) e frequência de consumo (FC) de alimentos cariogênicos (CRG) por gestantes (GE) da Maternidade Escola (ME)-UFRJ. Coletaram-se dados referentes a idade (<28/ ≥28 anos), local de residência, escolaridade (<12/ ≥12 anos de estudo), tipo de gestante (primípara/multípara), pré-natal odontológico (sim/não), experiência de cárie (sim/não) e alteração sistêmica (sim/não) das GE. Avaliou-se a PF por teste de ordenação de grupos alimentares, considerando como PF o 1° grupo indicado; AC por escala hedônica facial pontuada como baixa (0-6), média (7-13), ou alta (14-20); e FC por questionário sendo pontuada em baixa (0-62), média (63-122) ou alta (123-182). Considerou-se CRG os grupos: açúcares, ultraprocessados e bebidas adoçadas. Foram realizadas análises descritivas, testes X2 (PF), t de Student (FC) e Kruskal-Wallis (AC), entre as variáveis independentes pesquisadas. A maioria das 246 GE tinha ≥28 anos (n=137/55,7%), residia no RJ (n=210/86,1%), era multípara (n=124/56,9%), tinha alteração sistêmica (n=186/75,6%), não realizou pré-natal odontológico (n=130/52,8%) e tinha experiência de cárie (n=174/74,4%). Apesar da maioria não ter PF (n=128/52,2%) e terem baixa FC de CRG (24,7±16,3), apresentaram uma alta AC a CRG (17,0±2,5). GE com <28 anos de idade tinham maior AC (17,3±2,5) por CRG (p=0,04). A PF por CRG foi mais frequente (n=51/59,3%) entre as residentes do RJ (p=0,04) e, aquelas sem alteração sistêmica (33,4±13,2/p=0,01) e com <12 anos de estudo (28,7±17,0/p=0,037) tiveram maior FC de CRG.
Conclui-se que as GE que residem no RJ têm maior PF, as mais jovens têm maior AC, e as que tem menor escolaridade e sem alteração sistêmica têm maior FC de CRG.
(Apoio: CAPES N° 001)
PNc0386 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Notícias falsas sobre o flúor na saúde bucal: Análise das redes sociais, meios de comunicação e percepções da população - Uma Revisão de Escopo
Gabrielle Carrozzino, Larissa Soares Lima da Silva, Andréa Vaz Braga Pintor, Lucianne Cople Maia, Marcela Baraúna Magno, Maria Augusta Visconti
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Trata-se de uma revisão de escopo, conduzida de acordo com o Prisma-ScR e registrada no Open Science Framework (OSF), acerca da disseminação de notícias falsas sobre flúor na saúde bucal. Utilizou-se a estratégia População (P), Conceito (C) e Contexto (C), considerando as redes sociais e/ou meios de veículos de informação; notícias falsas sobre o flúor; e a saúde bucal, respectivamente. A pergunta norteadora foi "Quais são as desinformações sobre o flúor nas redes sociais online e offline e/ou meios de veículo de informação em relação à saúde bucal?". Seis bases de dados foram consultadas, incluindo a literatura cinzenta até 01/2024. Os critérios de inclusão basearam-se em estudos realizados com humanos, mídias/redes sociais, e meios de informação online e offline que reportassem a desinformação sobre flúor na saúde bucal. Após a leitura inicial, 16 estudos transversais, publicados entre 2000 e 2022, foram selecionados. A maior parte foi realizada nos Estados Unidos (8), seguido da Inglaterra (2), Austrália (2), Japão (1), República da Coreia (1), Turquia (1), Arábia Saudita (1) e Brasil (1). A maioria dos estudos avaliou as mídias sociais (14), tanto online (10) como em meio físico (4). Apenas 2 realizaram levantamento com indivíduos (Austrália e Estados Unidos).
Concluiu-se que as mídias sociais são os principais disseminadores de notícias falsas sobre o flúor, sendo necessárias estratégias específicas para combater esse problema. A escassez de estudos com levantamentos individuais indica uma falta de compreensão do impacto que a desinformação causa na percepção pública. Logo, futuras pesquisas que desenvolvam estratégias eficazes de conscientização sobre os benefícios reais do flúor para população são necessárias.
PNc0387 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Tratamento com alinhadores ortodônticos em paciente na fase de dentadura mista: relato de caso
Cristiane Travalão Tripoli Paes Barbosa, Marcio Rodrigues de Almeida, Paula Vanessa Pedron Oltramari, Renata Rodrigues de Almeida-pedrin, Roberto Bespalez Neto, Thais Maria Freire Fernandes
UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTADO E DA REGIÃO DO PANTANAL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A fase de dentadura mista é um período do desenvolvimento da dentição, entre a dentadura decídua e a dentadura permanente, no qual ocorre a esfoliação dos dentes decíduos e irrupção/transição dos dentes permanentes. Discrepâncias intraarcos podem comprometer o processo evolutivo da dentição, dentre essas alterações pode-se citar: atresia dentária, discrepância de modelo e sobremordida profunda. Paciente do sexo feminino, 6 anos e 10 meses de idade com queixa principal de atraso na irrupção dos incisivos laterais superiores buscou tratamento. Ao exame físico intrabucal, observou-se dentadura mista, final do primeiro período transitório, atraso na irrupção dos incisivos laterais superiores permanentes por falta de espaço no arco, relação molar de Classe I de Angle, mordida cruzada posterior e mordida profunda. Desta forma, propôs-se tratamento interceptivo fase 1 por meio de alinhadores ortodônticos com os seguintes objetivos: expansão dento alveolar superior e inferior, manejo de espaço para irrupção dos incisivos laterais superiores permanentes, aperfeiçoamento no formato das arcadas e correção da mordida profunda.
Os objetivos foram alcançados com 3 sequências de alinhadores. Observou-se, ao final do tratamento, obtenção de expansão dento alveolar, formatação das arcadas, correção da mordida profunda e melhora estética do sorriso.
PNc0388 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Impacto de Diferentes Métodos de Esterilização na Liberação do Fator de Crescimento Dentinário TGF-β1: estudo in vitro
Carla Marinho Barreto Gois, Yasmin Inácio de Oliveira, Ana Luísa Theodoro, Victor Augusto Benedicto Dos Santos, Regina M Puppin-Rontani, Fernanda Miori Pascon
Departamento de Ciências da Saúde e Odon FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi investigar o efeito de diferentes métodos de esterilização do substrato dentinário no que diz respeito à liberação de fator de crescimento transformador beta1 (TGF-β1). Foram selecionados 115 terceiros molares, os quais foram distribuídos em 5 grupos (n=23): controle positivo (sem esterilização), controle negativo (espécimes secos), autoclave, micro-ondas e radiação gama. Após a extração, os dentes foram limpos e seccionados na junção cemento-esmalte, utilizando peça reta com disco diamantado em baixa velocidade e sob refrigeração. As coroas foram descartadas e as raízes foram medidas com paquímetro. Em seguida, o primeiro terço cervical foi seccionado da mesma forma, obtendo slices de dentina e descartando a raiz remanescente. Os slices foram impermeabilizados com verniz ácido-resistente e conservados em cloramina 0,5% por 24 horas. Posteriormente, cada grupo passou pelo respectivo processo de esterilização, e após essa etapa foram tratados com clorexidina 2% por 5 minutos e EDTA 10% por 10 minutos para posterior quantificação do TGF-β1 por meio do ensaio ELISA. Os dados obtidos foram submetidos aos testes de normalidade (Shapiro-Wilk), homocedasticidade (Levene) e Kruskal Wallis (α=5%). Os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre os métodos de esterilização em relação aos níveis de TGF-β1 liberados (p= 0,870).
Com base nos métodos experimentais e nos resultados obtidos neste estudo, pode-se concluir que os métodos de esterilização não apresentaram impacto negativo na liberação de TGF-β1 da dentina radicular cervical.
(Apoio: CNPq N° 123672/2023-6)