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 2770 Resumo encontrados. Mostrando de 911 a 920


PNb0299 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação quantitativa da citopatologia de boca: comparação entre a análise humana e inteligência artificial
Igor Cavalcante Guedes, Tatiana Wannmacher Lepper, Maikel Maciel Rönnau, Ana Laura Ferrares Espinosa, Manuel Menezes Oliveira, Pantelis Varvaki Rados
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho tem como objetivo comparar efetividade de avaliação por uma ferramenta de inteligência artificial (IA) com a análise humana de esfregaços celulares bucais para rastreio de Carcinoma Espinocelular de Boca (CECB). O estudo envolveu 57 pacientes dos serviços de Patologia Bucal da Universidade Federal do Rio Grande do Sul divididos em 4 grupos: Pacientes sem lesão e que não fumam; Pacientes sem lesão e que fumam; Pacientes diagnosticados com desordens potencialmente malignas de boca e Pacientes diagnosticados com carcinoma espinocelular de boca. A técnica de citopatologia incluiu a coleta de raspados de mucosa bucal com escova citológica, sendo realizada sobre a área da lesão bucal nos pacientes com suspeita de CECB ou DPMB (com posterior confirmação por biópsia). A técnica de Papanicolaou foi realizada conforme protocolo padrão, com análise morfológica e classificação dos esfregaços de acordo com critérios específicos. O coeficiente de correlação intraclasse foi utilizado para determinar a concordância entre 2 examinadores e a IA. As imagens foram analisadas utilizando a IA e examinadores humanos. O tempo de análise do PSIE foi 16,6x mais rápido que a análise humana. O coeficiente de correlação intraclasse entre os pesquisadores foi 0,989 e entre os pesquisadores e o PSIE foi de 0,787-0,790.

A utilização da citopatologia como método de rastreio de CECB é limitada pela classificação manual dos esfregaços. Para o citopatologista treinado é exigido muito tempo e esforço mental para a realização das análises, resultando em um nível de precisão reduzido. O uso de IA na citopatologia é promissor e demonstrou-se uma ferramenta adequada para o uso rotineiro no rastreio e monitoramento de pacientes com risco de malignização.

(Apoio: FAPERGS)
PNb0300 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Redução no fluxo salivar estimulado em pacientes oncopediátricos
Iasminy Soares de Oliveira, Victoria Boechat Feyo, Lidiane Oliveira de Souza, Maria das Graças Afonso Miranda Chaves, Tereza Cristina Esteves, José Jonas Pereira, Gisele Maria Campos Fabri
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar alterações no fluxo salivar em pacientes oncopediátrico. Estudo clínico transversal, aprovado pelo comitê de ética local, número 4373504. A metodologia incluiu avaliação através de questionário socioeconômico, índice de dentes cariados, perdidos e obturados (CPO-D), índice de placa dentária (IP), índice de sangramento gengival (IS), índice gengival (IG), dosagem do fluxo salivar, com e sem estimulação. A amostra foi de 52 indivíduos, de 3 a 18 anos, avaliados consecutivamente. O Grupo estudo (GE) foi constituído por 32 participantes em tratamento oncológico e o Grupo Controle (GC) 20, sem doenças sistêmicas, em tratamento odontológico. Os pacientes de ambos grupos eram semelhantes quanto ao gênero e classe sócio econômica (p>0,05), porém os pacientes oncopediátricos tinham idade maior que o GC(p=0,001). A média do CPO-D foi de 2 no GE e 3,65 no GC(p=0,05). O IP foi 14,52% e 19,74% no GE e no GC respectivamente(p=0,109). O IS foi de 0,4% no GE e 1,93% no GC, p=0,021.O IG0 foi prevalente em ambos grupos(p=0,246). A média do fluxo salivar sem estímulo no GE foi de 0,4973 (0,1103-1,6793)ml/min e no GC 0,3789 (0,0823-1,1705)ml/min(p=0,573), com estímulo no GE foi 0,9562 (0,0956-2,3268)ml/min e no GC 1,2361 (0,1478-3,3635)ml/min(p=0,303).

Esta pesquisa revela impactante disfunção salivar em pacientes oncopediátricos demonstrada pelo menor fluxo salivar estimulado. Sugere-se comprometimento nos fatores protetores da mucosa e substâncias antimicrobianas presentes na saliva, risco de infecções orais e cáries dentárias, além de dor na deglutição. Achado relevante que deve ser identificado e controlado nesta população específica, pois pode aumentar o risco de complicações bucais e sistêmicas.

PNb0301 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise da Ficha Individual de Notificação sobre maus tratos na Pessoa com Deficiência no município de Suzano-SP
Mayara Rangel, Florense Gabriela da Silva, Michele Baffi Diniz, Renata Oliveira Guaré
Programa de Pós-Graduação UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal teve como objetivo analisar e descrever dados de violência contra a Pessoa com Deficiência (PcD) na Ficha Individual de Notificação (FIN) realizada por profissionais dos serviços de saúde do município de Suzano-SP. Foi realizado um levantamento de dados estratificados na Secretaria Municipal através da análise de FIN entre 2018 e 2019, com informações da vítima e o tipo de deficiência (física, intelectual e sensorial), do provável autor, do tipo da violência praticada (física, sexual, psicológica e negligência), bem como unidade notificadora. O teste Qui-quadrado foi empregado para verificar associações entre as variáveis (α=5%). Foram analisadas 227 FIN, sendo a maioria (59,47%) registradas no ano de 2018, e vítimas com idade média de 56,75 ± 29,62 anos. O gênero feminino foi o mais notificado (69,60%) e a etnia branca a mais relatada pelos profissionais (47,58%). O tipo de deficiência mais observado foi a física (41,85%), seguida pela intelectual (34,36%). Dentre os tipos de violência, a violência física foi a mais prevalente (78,41%), sendo notificadas em 8,81% dos casos por Cirurgiões-Dentistas. Na maioria dos casos, o padrasto, pai e cuidadores da vítima são os prováveis autores (19,38%, 17,18% e 16,30%, respectivamente). Em relação ao tipo de deficiência e maus tratos, houve associação significativa entre deficiência intelectual e sensorial com violência física e sexual (p<0,01) e entre deficiência física com violência psicológica e negligência (p<0,001).

De maneira geral, a violência contra PcD ocorreu entre todos os tipos de deficiência. A identificação e notificação da violência contra PcD requer uma análise criteriosa com adoção de medidas preventivas e curativas pelas autoridades competentes.

(Apoio: CAPES  N° 88887.799816/2022-00)
PNb0302 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Sinusite odontogênica e sua associação com dentes não saudáveis
Fernanda Ramia Curi, Francine Kühl Panzarella, José Luiz Cintra Junqueira
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a associação de dentes não saudáveis e a presença de sinusite odontogênica (SO) nos seios maxilares. Adicionalmente, mensurou-se a distância entre a cortical do assoalho sinusal e os ápices radiculares dos dentes superiores e posteriores, bem como o tamanho da lesão periapical quando presente. Do total de 6.943 exames avaliados, 709 (10,2%) foram incluídos na amostra aqueles que tivesse envolvimento de um ou ambos os seios maxilares, e pelo menos um dente com infecção dentária, periodontite apical, doença periodontal avançada e/ou lesão endoperiodontal. Os seios maxilares foram classificados quanto a presença ou não de SO. Análises univariadas, correlações ponto bisserial, regressão logística binária e odds ratio foram utilizadas, considerando o nível de significância de 5%. O sexo, a alteração dental, a raiz acometida, a proximidade dos dentes superiores, a distância entre o ápice radicular e a cortical sinusal e o tamanho da lesão periapical afetaram significativamente a presença de SO (p < 0,001). O risco de SO foi 38,2% inferior entre mulheres, os portadores de periodontite apical apresentaram risco 3,45 maior de SO do que aqueles indivíduos com perda óssea periodontal, e os portadores de lesão endoperiodontal possuem risco 2,66 maior de SO. O risco de SO é 6,59 vezes maior quando a raiz está em contato com a cortical sinusal.

Pode-se concluir que a presença de SO está relacionada ao tamanho da lesão e ao fato de ser homem. Quanto mais distante o ápice dentário da cortical sinusal menor a chance de ocorrer a SO, já o ápice em contato ou além do seio maxilar aumenta a chance em 6,59 vezes.

PNb0303 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Interações familiares relacionadas ao desenvolvimento da cárie dentária em crianças: uma revisão de escopo
Camila Mariotti, Emilly Beatriz de Lima, Laura Eduarda de Oliveira Ferreira, Luiz Renato Paranhos, Álex Moreira Herval
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi revisar a literatura científica acerca das interações familiares relacionadas com a prevalência da cárie dentária em crianças pré-escolares e escolares. O guia de reporte PRISMA -ScR foi utilizado na presente revisão de escopo. A estratégia de busca utilizada consistiu em combinações de descritores baseados no acrônimo "PCC", onde a População é formada por crianças, o Conceito abrange as relações familiares e o Contexto é a prevalência de cárie. Foram incluídos estudos que analisaram as relações familiares de crianças em idade pré-escolar (2 a 5 anos) ou escolar (6 a 12 anos) e que avaliaram a presença de cárie. O rastreio, inclusão e extração de dados foram realizados por dois revisores de maneira independente. Foram identificados um total de 593 registros, dos quais 137 foram lidos na íntegra. Uma maior prevalência de cárie dentária foi observada em famílias com maior número de irmãos, com maior número de pessoas e monoparentais. Foram identificados estudos que indicam uma maior prevalência de cárie em crianças com pais separados ou divorciados, cuidadas por avós e com pais que nunca se casaram. Contudo, algumas dessas relações não são unânimes na literatura. Parte dos estudos demonstraram não haver relação entre estrutura familiar, número de filhos na família, ordem de nascimento de filhos, crianças que moram com pais biológicos, estado civil dos pais e a prevalência de cárie em crianças.

A partir do reconhecimento das relações familiares, é possível traçar estratégias preventivas e curativas voltadas para crianças mais susceptíveis à cárie dentária do ponto de vista familiar. Destacaram-se com maior prevalência de cárie as famílias com maior número de irmãos, com maior número de pessoas na casa e as monoparentais.

(Apoio: CNPq  N° 406840/2022-9  |  CAPES  N° 001)
PNb0304 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do acesso ao tratamento odontológico de diabéticos na atenção primária
Cibelly Neves Fonseca, Luciane Zanin, Flávia Martão Flório
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Devido à complexidade do diabetes e suas manifestações na cavidade bucal, o dentista deve atuar de forma ativa e integrada na equipe multidisciplinar. É importante incentivar os pacientes com diabetes a visitarem regularmente o cirurgião dentista, para que sejam orientados e recebam instruções sobre saúde bucal e sua relação com a doença. Foi objetivo avaliar o acesso dos pacientes diabéticos ao tratamento odontológico na atenção primaria em saúde (APS). Foram analisados os 214 prontuários do sistema de informação da saúde e-SUS dos pacientes diabéticos cadastrados na Esf Serra Verde em Divinópolis (MG). Foram coletadas as seguintes variáveis: datas dos últimos atendimentos médico e odontológico, tipo de atendimento e procedimentos odontológicos realizados. Os dados foram tabulados e submetidos à análise exploratória. A associação do tempo da última consulta médica e odontológica foi analisada pelo teste qui-quadrado (α=0,05). Dentre os usuários participantes, a idade média foi de 61,9 (±13,2) anos e a maioria era mulheres (58,2%; n=124). O acesso ao atendimento odontológico foi identificado para 109 (51,2%) dos diabéticos, sendo realizados atendimentos eletivos (47,7%), de urgência (24,7%), de promoção de saúde (22,0%), além de encaminhamentos (7,3%). Em relação à data das últimas consultas na Esf, a maior parte dos usuários passou por consulta médica há menos de 6 meses (59,62% n=127) enquanto na odontologia, este número foi de 10,32% (n=22) (QQ, p<0,0001).

O acesso dos diabéticos ao atendimento odontológico na ESF foi de 51,2%, com predomínio de consultas eletivas. A frequência de consultas odontológicas está aquém da necessária para o atendimento integral.

PNb0305 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Depressão e autoeficácia entre pós-graduandos de Odontologia em contexto estressor
Cássia Cristina Araujo Vieira, Janaina da Camara Zambelli, Karine Langer Dos Santos, Rosana de Fátima Possobon
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo investigou a associação entre os níveis de autoeficácia e os sintomas de depressão entre mestrandos e doutorandos em odontologia de instituições públicas de ensino superior do Estado de São Paulo, Brasil, durante o contexto da pandemia. Trata-se de uma pesquisa observacional transversal, conduzida por meio de coleta de dados online, utilizando a Escala de Autoeficácia Geral Percebida e o Inventário de Sintomas de Depressão de Beck. A amostra incluiu 140 alunos de pós-graduação. Os resultados revelaram que pós-graduandos com baixo nível de autoeficácia têm maior probabilidade de apresentar níveis elevados de depressão (OR= 10,72; IC95%: 2,30-50,02). Além disso, alunos cursanso pós-graduação há três anos ou mais (OR=4,84; IC95%: 1,21-19,36), estudantes insatisfeitos com sua produtividade (OR= 3,17; IC95%: 1,25-8,01), e os que não conseguem identificar se têm ou não sintomas de depressão (OR=16,94; IC95%: 3,35-85,61) tem mais chance de apresentar níveis mais severos de depressão (p<0,05). Ao mostrar que 37,2% dos participantes apresentavam níveis moderado e severo de sintomas depressivos, este estudo lança um olhar sobre a necessidade de atenção à saúde mental de pós-graduandos.

Os resultados apontam diversos fatores associados a níveis mais elevados de sintomas de depressão entre alunos de pós-graduação. Essas conclusões ressaltam a necessidade de implementar estratégias de apoio e intervenção para mitigar esses riscos para a saúde mental de mestrandos e doutorandos.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PNb0306 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Relação entre a mucosite oral e a queixa do paciente ao validar um instrumento de qualidade de vida
Carlos Felipe Sarmento Pereira, Nayara Fernanda Pereira, Gabriela Borges Saldys, Camila Lindoni Azevedo, Maria Gabriela Haye Biazevic, Edgard Michel-crosato
Odontologia Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Mensurar a qualidade de vida é um parâmetro importante para que não sejam discutidas apenas as doenças e sintomas, mas as queixas e valores durante o tratamento. Neste estudo, objetivamos obter uma validação do questionário Escala de Impactos da Mucosite Oral em Pacientes Oncológicos (EIMOPO) de qualidade de vida a fim de que ocorra uma melhor avaliação da mucosite oral em relação as queixas dos pacientes oncológicos. Foi realizado um estudo transversal, descritivo e analítico. A população de estudo são provenientes do Hospital Paulistano, sendo 11 do sexo masculino e 16 do sexo feminino, pacientes oncológicos adultos que desenvolveram um quadro de mucosite após o tratamento com quimioterapia e radioterapia. Para verificar as relações entre as mensurações do Impacto da Saúde Bucal nas Atividades Diárias e a mucosite, e verificar as propriedades psicométricas do instrumento, foram utilizadas ferramentas de análises de redes sociais. Em relação a idade, a média foi 55,19 anos com um desvio padrão de 11,80. Em relação as queixas de saúde, o que mais se destaca é a dor e a xerostomia.

Concluímos que a Escala de Impactos da Mucosite Oral em Pacientes Oncológicos (EIMOPO), apresentam boas propriedades psicométricas e deve ser aplicada no planejamento de serviços de saúde em pacientes oncológicos que apresentam mucosite oral.

PNb0307 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Uso de clínica odontológica universitária: qual a razão da busca, se o S.U.S. é universalizado?
Amanda Britto de Macedo, Antonio Carlos Nascimento
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Introdução: A Constituição de 1988 inclui o acesso às ações e serviços de saúde como direito fundamental do cidadão brasileiro. Com relação à Odontologia, o Brasil tem conseguido importante avanço com a implantação, em 2004, da Política Nacional de Saúde Bucal. Apesar disso, verifica-se que parte expressiva da população possui dificuldade de acesso aos serviços públicos odontológicos vinculados ao SUS. Objetivos: O estudo intenta compreender as razões da busca por serviços odontológicos em clínicas universitárias e se a procura pelo serviço deve-se ao caráter complementar ao SUS ou se por deficiência de acesso ao mesmo. Material e métodos: Este é um estudo de casos com 200 usuários das clínicas odontológicas universitárias do Curso de Graduação em Odontologia da Universidade Positivo, Curitiba, Paraná, Brasil. O instrumento de coleta de dados foi adaptado da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal, do Ministério da Saúde (SBBrasil 2010) e os resultados foram analisados após distribuição das frequências de respostas. Resultados: O estudo evidenciou que parte expressiva dos indivíduos são de maior risco/vulnerabilidade por conta da escolaridade e renda familiar. Verificou-se também que a maioria dos problemas referidos poderiam ser resolvidos nas Unidades de Saúde do SUS. Os usuários relataram dificuldade de acesso ao SUS Curitiba para resolverem seus problemas bucais.

O estudo traz à tona uma séria discussão, que diz respeito à necessidade de aprofundar políticas públicas municipais que garantam acesso aos serviços e resolutividade das ações e serviços de saúde bucal do SUS em Curitiba.

PNb0308 - Painel Aspirante
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Conhecimento sobre periódicos predatórios entre estudantes de Odontologia de Graduação e Pós-Graduação
Emelini Rodrigues Gomes, Vitória Elisabete Dos Santos Machado, Ticiane de Góes Mário Ferreira
Mestrado em Odontologia ATITUS EDUCAÇÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Periódicos predatórios (PP) caracterizam-se por informações enganosas ou falsas, falta de adesão às melhores práticas editoriais e de publicação, falta de transparência e uso de táticas agressivas e desordenadas para atrair pesquisadores. Explorar o conhecimento sobre PP é uma estratégia de prevenir a publicação nesses periódicos. Esse estudo verificou níveis de conhecimento de estudantes de odontologia de graduação (G) e pós-graduação stricto sensu (PG) sobre PP e o contato com esse tipo de prática. Os participantes foram recrutados via e-mail e redes sociais para responderem a um questionário online. Foram coletados dados sociodemográficos e acadêmicos, de experiência em pesquisa, conhecimento sobre PP e contato com PP. O conhecimento sobre PP (CPP) foi categorizado, pelo número de características corretamente associadas a PP, em ótimo (7) e moderado (4 ou mais). O contato foi avaliado pelo relato de publicação em PP e de recebimento de e-mails com características de PP. A análise dos dados foi descritiva. A amostra foi de 78 estudantes (36 de G e 42 de PG) com idade média de 23(±4,5), na G, e 30(±6,3) anos, na PG. Na G, 16,7% demostraram ótimo CPP e 22,2%, moderado CPP. Maior proporção de estudantes de PG (45,2%) mostrou-se com ótimo CPP e 21,4% deles, com moderado CPP. Poucos estudantes relataram terem publicado em PP, 2,8% na G e 2,4% na PG, apesar de uma proporção deles também ter relatado incerteza sobre essa prática, 2,8% e 9,5%, e ter recebido e-mails de PP no mês prévio a coleta de dados, 22,2% e 78,5%, respectivamente.

Assim, a maioria dos estudantes de PG tem ótimo e moderado CPP, em contrapartida, a maioria dos estudantes na G não reconhece características de PP. Uma parcela importante dos estudantes, tanto de G quanto de PG, teve contato com PP.