RESUMOS APRESENTADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2770 Resumo encontrados. Mostrando de 851 a 860


PNb0233 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Características do sono e bruxismo do sono de crianças e adolescentes com TEA e sua relação com dados médicos e odontológicos
Michelle Coelho Ferreira Lotito, Ana Clara Tapajós Pinto, Letícia Carolina Alves Campelo, Mainara Alves Barbosa, Giuseppe Mario Carmine Pastura, Claudia Maria Tavares-Silva, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Determinou-se prevalência de provável bruxismo do sono (PBS), características de sono (CS) e relação com nível de suporte, cronotipo e PBS em pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Realizou-se coleta de dado, exame odontológico e aplicação de questionários para verificar as CS, sendo um para crianças de 2-6 anos (Inventário de Hábitos de Sono para Crianças Pré-Escolares) e outro para 7-16 anos (Questionário de Comportamento do Sono) Dados foram tabulados no SPSS 20.0 e analisados estatisticamente (p ≤0,05). A amostra foi 85 pacientes com TEA, 2 a 16 anos, com suporte nível 2 o mais frequente (50,6%), cronotipo intermediário em 84,7% e PBS em 72,9%. Quanto as CS, nas de 2-6 anos, o comportamento "Vai para a cama dos pais à noite" foi significativamente relacionado com PBS (p=0,025). Naqueles 7-18 anos, observamos: "Vai para cama disposto" (p=0,02) e "ficar sonolento enquanto conversa com alguém" (p=0,03) sendo mais frequentes nos com nível 1 de suporte; "adormecer na cama dos pais foi relatado na maioria (55,6%) dos com nível 2 (p=0,05). Quanto ao cronotipo, naqueles que "acordam 1 a 2 vezes à noite", o intermediário foi significativamente maior (p=0,010), assim como nos hábitos "ficar menos de 30 minutos acordadas durante a noite" (p=0,004). e "após acordar vai para cama dos pais" (p=0,05). A presença de PBS foi vista em 75% daqueles que relatam a característica "acorda 1 a 2x por noite" (p=0,03), em 87,5% "permanece acordado por mais de 30 min" (p=0,037) e 70% "sua muito enquanto dorme" (p=0,001).

A prevalência de PBS em crianças/adolescentes com TEA foi elevada e, assim como o nível de suporte e cronotipo, mostraram relação com padrões específicos de CS: despertares noturnos, curtos períodos de vigília e hábito de ir para a cama dos pais.

(Apoio: FAPs - FAPERJ  N° Proc E-26/211.471/2021  |  CAPES  N° 001)
PNb0234 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da liberação de bisfenóis e parabenos, em alinhadores ortodônticos - Estudo in vitro
Daniella Dos Anjos Rodrigues Barauna, Yuri Jivago Silva Ribeiro, Léa Assed Bezerra da Silva, Raquel Assed Bezerra Segato, Ana Zilda Nazar Bergamo , Murilo Fernando Neuppmann Feres, Paulo Nelson Filho
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo in vitro foi quantificar a liberação de Bisfenóis e Parabenos em 3 marcas comerciais de alinhadores ortodônticos: Placa ortodôntica CA® Foil - Scheu - Dental - Alemanha, Essix ACE® Plastic - Dentsply Sirona - Estados Unidos, e Invisalign SmartTrack® - Estados Unidos. Foram obtidos corpos de prova (n=6/grupo) a partir da região dos incisivos centrais superiores dos alinhadores, os quais foram submetidos à análise da liberação de contaminantes químicos (Bisfenóis e Parabenos), por meio de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. Os dados foram submetidos à análise estatística, empregando MANOVA, pós-teste de Tukey e ANOVA, com nível de significância de 5%. Com base nos resultados obtidos não foi observada liberação de Bisfenol A, nem de outros Bisfenóis (Bisfenol S, Bisfenol AP, Bisfenol P, Bisfenol F, Bisfenol AF e Bisfenol Z) em nenhum dos espécimes das diferentes marcas comerciais de alinhadores. Por outro lado, com relação aos Parabenos, foi observada a presença de 4 tipos (Metil-parabeno, Etil-parabeno, Propil-parabeno e Butil-parabeno), em níveis abaixo do limite diário aceitável, nos espécimes dos alinhadores ortodônticos Invisaling, com diferença significante, em relação às demais marcas (p=0,001), não sendo observada a presença desses contaminantes químicos nos demais alinhadores analisados.

Concluiu-se que as 3 marcas comerciais de alinhadores ortodônticos avaliadas no presente estudo não liberaram Bisfenóis, porém foi observada liberação de Parabenos no Invisalign.

PNb0235 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Resistência de união ao cisalhamento de resinas injetáveis sobre o esmalte com diferentes tratamentos de superfície e estratégias adesivas
João Daniel Paganella Chaves, Rodrigo Nunes Rached, Evelise Machado de Souza
Dentística Restauradora PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência de união ao cisalhamento de três resinas compostas injetáveis sobre o esmalte dentário com diferentes tratamentos de superfície e abordagens adesivas. Três resinas injetáveis foram utilizadas: Beautifill flow, Estelite flow e Gaenial flow e uma resina nanoparticulada convencional foi utilizada como controle (Filtek z350). As resinas foram divididas em quatro subgrupos de acordo com o tratamento de superfície (sem preparo x preparo com ponta diamantada) e abordagem adesiva (condicionamento total x autoadesiva). Após 48 horas, os espécimes foram submetidos ao teste de microcisalhamento em uma máquina universal (EMIC DL2000). Os valores foram submetidos aos testes de Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk com nível de significância de 5% em pacote estatístico SPSS 26.0. Os grupos com condicionamento ácido (sem e com preparo) apresentaram médias estatisticamente superiores (p<0,05) de resistência ao cisalhamento em relação aos grupos autocondionantes (independente da resina avaliada). O preparo com ponta diamantada aumentou significativamente (p<0,05) os valores de resistência de união entre os grupos autocondicionantes.

O condicionamento com gel de ácido fosfórico a 35% pode excluir a necessidade do desgaste do esmalte dentário previamente ao procedimento restaurador com resinas compostas injetáveis. A realização do preparo com ponta diamantada pode aumentar a resistência ao cisalhamento de sistemas adesivos autocondicionantes.

(Apoio: CAPES)
PNb0236 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estabilidade da matriz dentinária submetida ao pré-tratamento com quitosana microparticulada em diferentes soluções e concentrações
Gabriel Jappone Orofino de Souza Pereira, Waldemir Francisco Vieira Junior, Fabiana Mantovani Gomes França, Cecilia Pedroso Turssi, Roberta Tarkany Basting
Mestrado FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliaram-se os efeitos da quitosana microparticulada solubilizada em diferentes concentrações e soluções quanto à estabilidade da matriz dentinária. Matrizes de colágeno (n=10) obtidas de terceiros molares foram submetidas ao tratamento com quitosana nas concentrações de 0,1 ou 1,0% solubilizadas em água ou em ácido acético, ou às soluções controle (água ou ácido acético) pelo tempo de aplicação de 60 minutos. Foram avaliados o módulo de elasticidade (MPa) e massa (mg) nos tempos antes, após o tratamento e após 3 meses de armazenagem em solução SBF (Simulated Body Fluid). A liberação de hidroxiprolina e degradação por colagenase foram também avaliados após 3 meses de armazenagem. Modelos lineares generalizados mistos para medidas repetidas no tempo mostraram que, após o tratamento, grupos contendo quitosana apresentaram maior módulo de elasticidade que os demais controles (p<0,05). Após 3 meses, os grupos controles apresentaram maior módulo de elasticidade que os grupos contendo quitosana (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os grupos quanto à massa nos diferentes tempos, nem quanto à liberação de hidroxiprolina (p>0,05; Kruskal-Wallis e Dunn). Teste Exato de Fisher mostrou menor porcentagem de palitos degradados para o controle com água, enquanto que o grupo quitosana 1,0% solubilizada em ácido acético apresentou todos os palitos degradados após a colagenase.

Apesar das soluções de quitosana em diferentes concentrações levarem a um aumento do módulo de elasticidade logo após o tratamento, não se observou estabilidade da matriz dentinária ao longo de tempo.

PNb0237 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos imediatos da aplicação de soluções bioativas como pré-tratamento dentinário ao sistema adesivo universal
Rafael Pinto de Mendonça, Cauã Santiago Figueiredo, Jéssica Lima de Barros, Jefferson Pires da Silva Júnior, Hércules Bezerra Dias, Tânia Mara da Silva, Tiago Moreira Bastos Campos, Sérgio Eduardo de Paiva Gonçalves
Departamento de Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar os efeitos imediatos de duas diferentes bioparticulas com potencial remineralizante (Combeíta e α-Wollastonita) na resistência de união (RU), na composição química e na qualidade da interface em dentina, quando aplicadas como pré-tratamento em substrato condicionado com ácido fosfórico 37% (AF), seguido da aplicação de sistema adesivo universal (AU). Setenta e dois dentes bovinos tiveram a dentina exposta e foram separados em 3 grupos (n=24): Controle (CER), Wollastonita (WOL) e Combeíta (CMB). Vinte dentes de cada grupo foram submetidos ao protocolo convencional do AU, sendo WOL e CMB com aplicação das respectivas soluções previamente ao AU, e em seguida restaurados e preparados para análise de RU à microtração. Os outros 4 dentes de cada grupo foram quimicamente analisados por meio de FTIR em cada etapa do tratamento, e em seguida restaurados e preparados para análise em microscopia eletrônica de varredura (MEV) e óptica com coloração por Tricômico de Masson (MOTM). Os dados coletados foram tratados por meio de ANOVA 1-fator com nível de significância de 5% (p<0,05). Tanto WOL (p<0,001; 46,5 ± 4,8) quanto CMB (p<0,001; 42,8 ± 4,44) demonstraram resultados de RU estatisticamente superiores ao CER (37,3 ± 4,6), também com diferença estatística entre si (p=0,041). A espectroscopia FTIR demonstrou que as substâncias foram capazes de promover reposição mineral após condicionamento com AF. Tanto a MEV quanto a MOTM evidenciaram diferenças na qualidade da hibridização entre os grupos.

As bioparticulas demonstraram ser eficazes na reposição mineral imediata da dentina condicionada e RU no modo convencional, com desempenho estatisticamente superior da solução de WOL, sendo promissoras para testes longitudinais.

(Apoio: CAPES)
PNb0238 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de sucos naturais sobre a cor de resinas compostas fluídas utilizadas em alinhadores ortodônticos
Thamires Beatriz da Silva Silveira Cardoso, Ítalo Cardoso de Carvalho, Alessandra Bühler Borges, Mariane Cintra Mailart, Carlos Rocha Gomes Torres
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a capacidade de sucos de frutas naturais em promover o manchamento de resinas compostas fluídas utilizadas em alinhadores ortodôntico.Espécimes cilíndricos com 5,8 mm de diâmetro e 1,5 mm de espessura foram preparados com dois tipos de resina: GHF-GrandioSO Heavy Flow (Voco); AF-Aligner Flow LC (Voco). Os espécimes foram polidos e a cor inicial avaliada com espectrofotômetro colorimétrico (CM2600d, Konica Minolta), obtendo-se os valores das coordenadas cromáticas L*, a* e b*. Eles foram divididos em 3 subgrupos (n=10) de acordo com os sucos naturais nos quais foram imersos durante 48 horas: P-Pitaya, M-Mirtilo e F-Framboesa. Os sucos foram obtidos liquidificando 125 gramas de cada fruta in natura com 150ml de água. Após a imersão a cor final dos espécimes foi reavaliada. As diferenças cromáticas foram calculadas com a fórmula Delta E00. Os dados foram analisados empregando os testes estatísticos ANOVA a 2 fatores e teste de Tukey (alfa = 5%). A ANOVA mostrou diferenças significativas para os fatores tipo de resina (p=0,001) e tipo de suco (p=0,001) e para a interação entre eles (p=0,029). Os valores de média (DP) e resultados do teste de Tukey para a interação foram: AF/M-3,86(0,94)a; AF/P-3,89(0,68)a; AF/F-3,93(1,27)a; GHF/M-6,86(1,87)b; GHF/F-7,13(1,37)b; GHF/P-8,91(1,16)c. Os grupos seguidos das mesmas letras não apresentam diferenças significantes.

A resina GHF mostrou um maior manchamento que a resina AF. Os três sucos tiveram um comportamento similar para a resina AF, mas o suco de Pitaya resultou em maior manchamento que os demais para a resina GHF.

PNb0240 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da remineralização biomimética mediada pelo trimetafosfato de sódio e ácido poliacrílico sobre a interface resina-dentina
Maria Luiza Barucci Araujo Pires, Lídia de Oliveira Fernandes, Igor Paulino Mendes Soares, Juliana Rios de Oliveira, Débora Lopes Salles Scheffel, Mariana Sversut Gibin, Carlos Alberto de Souza Costa, Josimeri Hebling
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Análogos de proteínas não colagenosas da dentina têm sido investigados para a remineralização deste substrato. Contudo, é crucial que não comprometam o desempenho da união resina-dentina quando aplicados como tratamento pré-adesivo. Assim, este estudo investigou o efeito dos análogos ácido poliacrílico (PAA) e trimetafosfato de sódio (STMP) sobre o desempenho imediato da união resina-dentina hígida. Superfícies planas de dentina foram produzidas em molares humanos (N=32), e os dentes foram montados sob pressão intrapulpar (0,28 psi) com SBF 24 h antes dos procedimentos adesivos. Single Bond Universal foi aplicado no modo condiciona e lava, em seguida, o tratamento da dentina condicionada foi realizado com: água (controle), STMP 100.000 µg/mL + PAA 500 µg/mL, STMP/PAA+Remineralização (REM) e apenas REM (n=8). A REM foi induzida pela aplicação consecutiva de cloreto de cálcio (48,0 mM) e fosfato de sódio dibásico (28,8 mM). Os análogos foram aplicados (30 µL) por 60 s, sem agitação, enquanto a REM foi mantida (15 µL/solução) por 10 minutos. Após restauração com resina composta, foram obtidos espécimes para o ensaio de microtração, nanoinfiltração e espectroscopia Raman. Os dados foram analisados por ANOVA um critério (α=5%). Nenhum dos tratamentos pré-adesivos interferiu na resistência de união imediata (p=0,406). Houve infiltração de nitrato de prata na interface adesiva de todos os grupos, sendo mais evidente no grupo STMP/PAA+REM. A espessura da zona de difusão (camada híbrida) identificada por Raman não diferiu entre os grupos (p=0,263).

Em conclusão, a remineralização com os análogos biomiméticos STMP/PAA, independentemente da associação com REM, não interferiu no desempenho adesivo imediato da união resina-dentina hígida.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2022/07333-4)
PNb0241 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Propriedades de superfície e resistência à flexão de resinas de impressão 3D para placas oclusais
Felipe Carlos Dias Arcas, Luciana Paula Benício Arcas, Leticia Vilaca Willeman Bastos Tesch, Luiz Gustavo Centurion de Moura, Marina Amaral
Odontologia UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a rugosidade, a dureza e a resistência à flexão de duas resinas para impressora 3D (Prizma 3D Bio Splint, Makertech e Cosmos Splint, Yller) em três diferentes ângulos de impressão (0, 45 e 90 graus) e comparar com a resina acrílica termopolimerizável (controle) em placas oclusais. Setenta espécimes retangulares (65x10x3,3mm) foram fabricadas (n=10) de acordo com o tipo de resina e ângulo de impressão. Os dados de rugosidade superficial foram submetidos ao teste Kruskall-Wallis, os dados de dureza Knoop submetidos ao teste ANOVA one-way seguido do teste Games-Howell, e os dados de resistência à flexão foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis seguido do teste de comparação pairwise Dwass-Steel-Critchlow-Fligner. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o grupo controle e os grupos teste quanto à rugosidade superficial (p>0,05). O grupo controle apresentou maior dureza que os demais grupos (p<0,05) e não houve diferença entre os grupos experimentais (p>0,05). Quanto a resistência à flexão, não houve diferença estatística entre o grupo controle e os espécimes produzidos com a resina Prizma 3D Bio Splint a 0 e 90 graus (p>0,05) e, no mesmo ângulo de impressão, a resistência à flexão foi maior nos grupos da resina Prizma 3D Bio Splint do que nos grupos da resina Cosmos Splint.

Os dispositivos oclusais impressos podem ter propriedades como resistência à flexão e rugosidade semelhantes aos fabricadas convencionalmente, dependendo da resina e do ângulo de impressão utilizados. No entanto, as resinas para impressão estudadas apresentaram dureza inferior ao grupo controle, o que pode comprometer a resistência ao desgaste de tais dispositivos.

PNb0243 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do tipo de resina, espessura e fundo na detecção de diferenças na leitura da cor com espectrofotômetro
Taiana Paola Prado, Victoria da Silva Chahin, Maria Aparecida Rodrigues de Holanda, Mariane Cintra Mailart, Carlos Rocha Gomes Torres, Alessandra Bühler Borges
Odontologia Restauradora INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi comparar a influência do tipo da resina e cor de fundo na capacidade de detectar diferenças significantes na leitura da cor, em diferentes espessuras. Para o estudo foram confeccionados discos com 1 e 2mm de espessura utilizando resinas para esmalte Beautifil II-LS (Shofu-BS) e Vittra APS (FGM-VF) nas cores A3,5, A3, A2, A1 (n=5 para cada condição). O material foi preparado de acordo com a ISO 4049. A leitura de cor foi realizada em espectrofotômetro utilizando fundos branco, cinza ou preto e calculado o Delta E00 entre a cor de resina mais escura em relação às demais cores. Os dados foram analisados com ANOVA 2-fatores e Tukey (5%) em cada espessura. Diferenças significativas foram observadas (p<0,05). Média e desvio-padrão de DeltaE00 para a resina BS 2 mm em fundo preto: A1 (6,7±0,2 A), A2 (6,7±0,4 A), A3 (3,5±0,3 B); cinza A1 (6,6±0,3 A), A2 (6,4±0,3 A) A3 (3,3±0,3 B); branco A1 (6,4±0,3 A), A2 (5,9±0,2 A), A3 (3,3±0,4 B). BS 1 mm em fundo preto: A1 (7,6±0,2 A), A2 (7,2±0,2 A), A3 (3,8±0,1 B); cinza A1 (7,8±0,4 A), A2 (7,4±0,3 A), A3 (3,9±0,2 B); branco A1 (8,5±0,4 A), A2 (7,9±0,2 B), A3 (4,5±0,2 C). Média e desvio-padrão de DeltaE00 para a resina VF 2 mm em fundo preto A1 (4,6±0,3 A), A2 (3,4±0,3 B), A3 (1,4±0,4 C); cinza A1 (4,7±0,0 A), A2 (3,6±0,5 B) A3 (1,4±0,3 C); branco A1 (5,3±0,1 A), A2 (3,3±0,3 B) A3 (1,5±0,4 C). VF 1 mm em fundo preto: A1 (4,7±0,1 A), A2 (2,9±0,1 B), A3 (1,5±0,3 C); cinza A1 (4,7±0,1 A), A2 (2,8±0,1 B), A3 (1,5±0,3 C); branco A1 (5,5±0,1 A), A2 (2,9±0,2 B); A3 (1,6±0,1 C).

Conclui-se que o tipo da resina influenciou a detecção de diferenças na leitura da cor em ambas as espessuras. Para a resina BS na espessura de 1 mm o uso do fundo branco aumentou a capacidade de detecção de diferenças estatisticamente significantes.

PNb0244 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Resistência Flexural, Módulo de Elasticidade e Ângulo de Contato de Resinas Compostas Contemporâneas: um estudo in vitro
Rafaella Calixto Vieira Praes, Paloma Conceição Duarte Santos, Mariana Costa Lima Ribeiro, Lia Dietrich, Cíntia Tereza Pimenta de Araújo, Cristina Pereira Isolan
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi realizar um estudo in vitro, a partir da análise das propriedades mecânicas e físicas de 10 diferentes resinas compostas comercializadas atualmente, de média viscosidade e amplamente utilizadas na odontologia. Dez espécimes de cada resina composta foram avaliadas pelo teste de resistência à flexão e módulo de elasticidade - Z100 (3M Espe), FiltekT Universal (3M Espe), FiltekT Z350 XT (3M Espe), Palfique LX5 (Tokuyama Dental), Vittra APS Unique (FGM), Opallis (FGM), Forma (Ultradent), Harmonize (Kerr), IPS Empress Direct (Ivoclar Vivadent), Herculite Precis (Kerr) - após o período de 24h de armazenagem, o ensaio foi realizado em uma máquina de ensaio universal com velocidade de carga de 1 mm/min. Para a análise do ângulo de contato foram confeccionados 3 espécimes, utilizando o tensiômetro óptico através do método de gota séssil. A análise estatística foi realizada pelo teste de normalidade (Shapiro-Wilk) e teste de igualdade de variância (p < 0,05). A resistência à flexão em todas resinas apresentou valores compatíveis com a ISO 4049/2009, com destaque para a Palfique LX5, IPS Empress Direct e Harmonize com valores estatisticamente menores. A Harmonize apresentou o menor valor de módulo de elasticidade, sendo 3,925 GPa, comparado com as outras resinas compostas que variaram de 9,237 a 12,020 GPa. A propriedade física do ângulo de contato apresentou valores semelhantes entre si dentre todas as resinas compostas estudadas.

Conclui-se que todas propriedades analisadas apresentaram desempenho semelhante quanto às propriedades analisadas, algumas resinas compostas apresentaram resultados mais satisfatórios.

(Apoio: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri)