RESUMOS APRESENTADOS
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PNa0116 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Planejamento em PPR no cenário da odontologia digital
Francine Kagiza Angela da Costa, Guilherme Fantini Ferreira, Lorena Tavares Gama, Nadine Zumesteen, Renata Blumer, Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia
Periodontia e Prótese Dental FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi verificar a porcentagem de cirurgiões-dentistas que planejam e realizam preparo de boca específico para Prótese Parcial Removível (PPR), por meio de levantamento realizado junto a laboratórios de prótese dental que trabalham com tecnologia digital (TD) e convencional (TC). A pesquisa foi realizada por meio de questionário alocado na plataforma Google Forms por um mês, e enviado aos técnicos especializados em confecção de estruturas metálicas de PPR, de todas as regiões brasileiras. Foram coletados os seguintes dados: (1) nível tecnológico do laboratório, (2) porcentagem e qualidade de modelos finais de pacientes parcialmente desdentados contendo preparo de boca para PPR recebidos pelo laboratório, e (3) número de pedidos de trabalho contendo instruções sobre o planejamento de PPR enviados por dentistas. Os dados foram submetidos ao teste qui-quadrado (α=5%). Um total de 158 técnicos em prótese dental das regiões Norte (8,86%), Nordeste (36,08%), Centro-Oeste (10,13%), Sudeste (27,85%) e Sul (17,09%) responderam ao questionário, sendo que apenas 49 utilizam TD. Um total de 3371 modelos finais foram avaliados; entretanto, apenas 607 deles continham preparo de boca para PPR. Técnicos que trabalham com TD receberam maior número (21,65%) de modelos finais contendo preparo de boca (p<0,05) e pedidos de trabalho com o planejamento (35,31%) das PPRs (p<0,05) quando comparados àqueles que utilizam TC. Não foi observada diferença na qualidade do preparo de boca específico para PPR entre os modelos recebidos por técnicos que trabalham com TC e TD (p>0,05).
Em conclusão, mesmo com o avanço da TD, a maior porcentagem dos dentistas brasileiros não planeja e continua sem realizar preparo específico para PPR.
PNa0117 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Próteses Parciais Removíveis em Cobalto-cromo versus Polieteretercetona: Estudo Clínico Cruzado
Pedro Henrique Bastos de Oliveira, Guilherme Fantini Ferreira, Lorena Tavares Gama, Talita Malini Carletti, Renata Cunha Matheus Rodrigues Garcia
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Próteses Parciais Removíveis (PPRs) em cobalto-cromo (Co-Cr) podem apresentar desafios de adaptação, resultando em comprometimento da função mastigatória. Atualmente, materiais alternativos como o polieteretercetona (PEEK) têm sido estudados. O objetivo deste estudo clínico foi comparar PPRs confeccionadas com estrutura em Co-Cr e PEEK injetado, quanto à adaptação ao rebordo residual e estruturas de suporte, e função mastigatória. Foram selecionados 12 voluntários desdentados totais na arcada superior e parciais (Classe I de Kennedy) na inferior, divididos em 2 grupos (n=6): um recebeu PPR em PEEK (experimental) e outro em Co-Cr (controle). A adaptação foi verificada por meio da técnica da réplica, a performance mastigatória (PM) por método de fracionamento em peneiras, e a força máxima de mordida (FMM) por meio de sensores de pressão. Todos os voluntários receberam novas próteses e as avaliações foram realizadas antes e após 2 meses da reabilitação oral. Após estas avaliações, permitiu-se um período de wash-out de 7 dias, e então os grupos foram cruzados. Os dados foram comparados pelo teste-t (α=5%). Não houve diferença na adaptação e FMM entre os tipos de PPRs (P>0,05). Contudo, PPRs em Co-Cr apresentaram menores valores de X50 (P<0,05).
Conclui-se que a adaptação das PPRs confeccionadas com ambos os materiais são semelhantes. Entretanto, o tipo de material influenciou a performance mastigatória, com menor tamanho médio de partículas e maior fragmentação do material mastigável observado nas PPRs com estrutura em Co-Cr, indicando melhor mastigação.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2021/13958-4)
PNa0118 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da resistência flexural e módulo de elasticidade de materiais utilizados para confecção de placas oclusais sob efeito de pH ácido
Stefany Joaquina Sousa Farias, Alexia Guimarães Ramos, Fernanda Cristina Pimentel Garcia, Thiago Carvalho de Sousa, Rodrigo Antonio de Medeiros
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Dores orofaciais, distúrbio do refluxo gastroesofágico (DRGE), bruxismo e ansiedade são problemas ligados ao estilo de vida atual. Podem se associar e afetar o mesmo indivíduo. Placas ajudam no tratamento das disfunções temporomandibulares e protegem os dentes no bruxismo do sono. Diante disso, o objetivo do trabalho foi analisar o efeito corrosivo do ácido clorídrico na resistência flexural e no módulo de elasticidade de materiais utilizados para confecção de placas oclusais. 180 amostras retangulares de 64x10x3,3mm foram confeccionadas e divididas em 6 grupos (n=10 por grupo) para cada material: resina autopolimerizável, resina termopolimerizável por micro-ondas, resina termopolimerizável por banho de água quente, 2 marcas de resina para impressão e bloco de PMMA. As amostras foram avaliadas em: T0 - inicial; T1 - após 45 horas de desafio erosivo (HCL pH=2); T2 - após 91 horas de desafio erosivo (HCL pH=2). Os dados foram submetidos ao teste Two-Way ANOVA e Teste Tukey (α= 5%). Para resistência flexural, os grupos de resina termopolimerizável por micro-ondas e bloco de PMMA diminuíram seus valores (ME: 81,3MPa para 61,4MPa; M: 103,6MPa para 80,5MPa). Os demais grupos não demonstraram diferença estatística. Para o módulo de elasticidade, os grupos autopolimerizável, termopolimerizável por energia de microondas e bloco de PMMA diminuíram seus valores (SC: 4,594 GPa para 3,6003 GPa; ME: 2,9441GPa para 2,0518GPa; M: 3,5433GPa para 2,2767GPa), enquanto o restante não demonstrou diferença estatística.
A resina acrílica termopolimerizável por água quente demonstrou propriedades interessantes, contudo novos testes devem ser realizados para melhor indicar o material de escolha para placas oclusais em pacientes com DGRE.
(Apoio: Edital Interno PPGODT No 003/2023. N° Processo nº 23106.114183/2023-61)
PNa0119 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Desordens temporomandibulares em pacientes portadores hipofosfatemia ligada ao cromossomo X
Giordano Oliveira Zandoná, Carolina Aguiar Moreira, Gabrielle Gonçalves, Camila Paiva Perin, Maria Carolina Botelho Pires de Campos, Jose Stechman-Neto, Laura Valente Dal Bem, Liliane Roskamp
Odontologia UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A hipofosfatemia ligada ao X (XLH) afeta 5/1.000.000 habitantes, com causa genética e hereditária, associada a alterações no metabolismo do fosfato, que é excretado pelos rins, quando do aumento do fator de crescimento de fibroblastos 23 (FGF 23). Pela falta do fosfato, causa dor e alteração no desenvolvimento ósseo, dores, rigidez e diminuição da mobilidade articular, como naquela encontrada na disfunção temporo mandibular (DTM), cujos sintomas mais comuns incluem restrição de movimentos, dor de cabeça, pré-auricular, de ouvido, no pescoço e/ou ombro e ruídos articulares. 13 pacientes, de ambos os sexos, com idade entre 06 e 36 anos, foram encaminhados para avaliação odontológica após receberem o diagnóstico comprovatório de XLH. O Comitê de Ética em Pesquisa aprovou o estudo sob número CAAE 64318922.4.0000.8040/5.804.872. Todos os pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Seis mulheres e dois homens, que estavam dentro dos critérios de inclusão, foram avaliados clinica e radiograficamente. Os "Critérios Diagnósticos para Disfunções Temporomandibulares" (DC-TMD) e a régua "VÁS" foram utilizados como ferramentas diagnósticas. 6 (75,0%) pacientes relataram algum sintoma de DTM: 3 (37,5%) apresentavam artralgia, 4 (50,0%) deslocamento de disco com redução, 1 (12,5%) deslocamento de disco sem redução, 3 (37,5%) mialgia e 2 (25,0%) cefaleia por DTM. 3 pacientes (37,5%) apresentaram múltiplas disfunções, como deslocamento de disco com redução, mialgia e/ou artralgia e 2 (25,0%) não relataram sintomas de DTM.
Sendo o primeiro estudo na literatura que descreve uma condição de DTM relacionada ao XLH, descreve-se que estes pacientes apresentam alta incidência de DTM, levando à dor, reduzindo qualidade de vida.
PNa0120 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Força máxima de mordida e desempenho mastigatório em pacientes desdentados totais reabilitados com diferentes tipos de prótese
Gabriel Nogueira Ferreira, Matheus Augusto Ferreira Cremasco, Camila Luiz Jabr, Ana Carolina Pero, João Neudenir Arioli Filho
Materiais odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Trata-se de um estudo clínico transversal, que avaliou as variáveis: desempenho mastigatório (DM) e força máxima de mordida (FMM) de idosos edêntulos totais que foram reabilitados com diferentes tipos de prótese. A amostra (N=30), foi dividida em grupos de acordo com o tratamento reabilitador (n=15): próteses totais bimaxilares convencionais (G1) e próteses totais bimaxilares implanto-suportadas (G2). A avaliação do DM foi feita através da mistura da goma de mascar de duas cores Vivident Fruitswing "Karpuz/Asai Uzumu", pelo software ViewGum e análise visual, nos ciclos mastigatórios estabelecidos (10, 20 e 40 ciclos mastigatórios). A FMM foi mensurada através do gnatodinamômetro digital, para fins de obtenção da média de ambos os lados. Após a avaliação dos pressupostos estatísticos, foi aplicado o teste de Mann-Whitney para avaliação da FMM, análises de variância de duas vias com post hoc de Tukey para avaliar o efeito do tipo de prótese e do número de ciclos mastigatórios. O teste de correlação de Spearman para verificar correlação entre o DM e a FMM. Para todos os testes, um nível de significância de 5% foi considerado. Não foi constatado diferença estátistica significativa no DM entre os grupos (p>0,05), entretanto o G2 apresentou maior FMM em relação ao grupo G1 (p<0,001). Foi observado que quanto maior a quantidade de ciclos mastigatórios, maior o DM para ambos os grupos. Não houve correlação entre FMM e DM.
A reabilitação com próteses totais bimaxilares implanto-suportadas foi capaz de favorecer a FM do indivíduo desdentado total quando comparado ao tratamento com próteses totais convencionais. O DM foi favorecido, independentemente do grupo avaliado, à medida que aumentava-se os ciclos mastigatórios.
(Apoio: CAPES N° 001)
PNa0121 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência da espessura do compósito fotopolimerizável na estabilidade de cor
Laura Costa Beber Copetti, Laís Duarte, Isabela Reginaldo, Liliane Bonatto Drummond, Isabela Kendra Rodrigues Oliveira, Zuila Maria Lobato Wanghon, Analucia Gebler Philippi, Thaís Marques Simek Vega Gonçalves
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a influência da espessura do compósito fotopolimerizável na estabilidade de cor após a imersão em diferentes soluções corantes e tempos de imersão. A amostra foi definida em um estudo piloto prévio sendo os espécimes desenhados e impressos em resina de impressão 3D (P Pro, Straumann, Suiça) (2mm de base) com um rebaixo central que variou em espessura (0,2; 0,4; 0,6; 0,8 e 1,0 mm). O compósito gengival fotopolimerizável (Gradia GUM, GC) foi aplicado nesse rebaixo e uniformizado com uma lamínula de vidro. Após a fotoativação (10 s, 1200 mV), a cor foi mensurada pelo método fotocolorimétrico (eLabor_aid®) e as amostras foram aleatoriamente divididas para a imersão nas diferentes soluções corantes (água destilada (controle negativo), café, vinho e chá preto). As soluções foram trocadas diariamente e a avaliação da cor (ΔE00) feita no mesmo espécime após 2,5, 5 e 7 dias. Os dados foram analisados com ANOVA de medidas repetidas, seguido de Tukey (α = 0.05). As diferentes espessuras apresentaram alterações de cor (P < 0.05), porém não houve um padrão entre a espessura e a alteração cromática. Em relação às soluções, o café provocou as maiores alterações (P < 0.05), seguido do vinho (P < 0.05). Em relação ao tempo, quanto maior o tempo de imersão, maior a pigmentação observada (P < 0.05). Considerando os limites de perceptibilidade, todas as variações de cor foram consideradas perceptíveis (ΔE00 > 1), exceto na espessura 0,4 mm após 2,5 dias de imersão em água destilada. As variações cromáticas do café foram todas consideradas inaceitáveis (ΔE00 > 3.7).
A espessura da camada, o tempo de imersão e o tipo de soluções corantes podem alterar de forma significativa a cor do compósito, porém não há um padrão direto entre a espessura e a variação cromática.
PNa0122 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência da técnica de dupla moldagem em elastômeros na reprodutibilidade de arcos totalmente desdentados
Lucas Daniel da Cunha, Tarcisio José de Arruda Paes Junior, Alexandre Luiz Souto Borges, Danilo Lazzari Ciotti
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar a fidelidade de modelos funcionais de gesso de arcos totalmente desdentados obtidos a partir de moldagens em silicone de condensação e polissulfeto, onde se comparou a técnica convencional de moldagem única, com aquela em que se faz a dupla moldagem ou reembasamento da primeira camada. Para tanto, foram realizadas moldagens de modelos padrões de arcos totalmente desdentados superior e inferior, onde se padronizou a posição molde /modelo durante o ato de moldagem. Foram estabelecidos grupos considerando-se os seguintes fatores: moldagem simples ou dupla (reembasamento) com silicone de condensação (Xantopren XL) ou polissulfeto (Permlastic). Desta forma, foram compostos oito grupos e cada um com cinco amostras. Os moldes obtidos foram preenchidos com gesso tipo IV (Zero Stone - Dentona). A análise comparativa da estabilidade dimensional dos modelos de gesso, em relação ao modelo padrão foi realizada mediante a mensuração de pontos pré-determinados nos modelos, representados por três esferas metálicas fixadas na região de crista do rebordo alveolar (uma anterior e duas bilateralmente na região posterior) e, que foram reproduzidas nos moldes. A comparação de resultados tanto com relação à área obtida quanto entre as distâncias ponto a ponto foi feita ao compilarem-se os dados, que foram posteriormente submetidos ao teste estatístico ANOVA dois fatores, considerando-se o nível de significância de 5%. Os resultados mostraram não haver diferenças significativas.
Concluiu-se que os materiais utilizados apresentaram estabilidade dimensional satisfatória, mesmo quando aplicado em duas camadas. Sugere-se ser viável a utilização desta técnica em moldagens funcionais de rebordos desdentados
PNa0123 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Impacto dos protocolos de acabamento dentinário nas características superficiais e adesão à cerâmica híbrida com matriz resinosa
Amanda Das Graças Soares, Paola Bernardes, Bárbara Inácio de Melo, Leandro Maruki Pereira, Regina Guenka Palma-dibb, Marcel Santana Prudente, Rafael Rocha Pacheco, Luís Henrique Araújo Raposo
Prótese fixa e materiais dentários UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito de diferentes protocolos de acabamento em dentina nas características de superfície, espessura de smear layer e resistência de união a restaurações indiretas em cerâmica híbrida com matriz resinosa. Terceiros molares humanos tiveram o esmalte oclusal removido e preparo protético simulado com ponta diamantada (#3145). Os espécimes foram categorizados pelos protocolos de acabamento: CT (controle), PF (pontas diamantadas F/FF), BM (brocas multaminadas), IU (insertos ultrassônicos F/FF), PM (pedras de SiC e Al2O3), PS (pontas diamantadas sinterizadas F/FF), OA (jateamento Al2O3) e RC (resin coating). Análises por microscopia eletrônica de varredura e confocal à laser avaliaram os instrumentos e as características superficiais e espessura de smear layer (n=4). Restaurações indiretas obtidas de blocos CAD/CAM foram cimentadas com cimento dual aos substratos (n=10), os espécimes foram seccionados em palitos e submetidos à microtração. Os dados paramétricos foram submetidos a ANOVA 1-fator seguido por testes de Dunnet e Tukey (α=0.05). A rugosidade superficial diferiu significativamente entre os grupos (p<0,001), destacando CT, OA e RC com maior rugosidade, sem diferenças entre si. A espessura de smear layer variou significativamente (p<0,001), com PF, OA e CT com maior espessura, enquanto PS, PM e IU tiveram valores reduzidos. A resistência de união variou significativamente (p<0,001), com RC, PM, OA e PS mostrando maiores valores, sem diferenças entre AO e PF. Menores valores de união foram observados em CT e BM, com predominância de falhas adesivas em dentina.
Os métodos de acabamento em dentina influenciaram todos os parâmetros avaliados, com RC e PM demonstrando resultados de união superiores.
(Apoio: FAPs - FAPEMIG N° APQ-03081-21)
PNa0124 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Filme orodispersível contendo complexo de inclusão nistatina:β-ciclodextrina para tratamento de estomatite protética
Marcela Alves de Mattos, Nathaly Mayer Tozetto, Gustavo Simão Moraes, Katia Sabrina Paludo, Priscileila Colerato Ferrari, Nara Bombarda, Karin Hermana Neppelenbroek, Vanessa Migliorini Urban
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Autodeclarado "O presente trabalho envolve dois pedidos de patente de invenção em trâmite na universidade (Processo SEI 24.000027005-0)"
Este estudo desenvolveu uma formulação de filme orodispersível com complexo de inclusão (CI) nistatina:β-ciclodextrina (Nis:βCD) para tratamento de estomatite protética. O CI foi obtido por co-precipitação, rotaevaporação e liofilização e caracterizado físico-química e biologicamente. Em seguida, filmes orodispersíveis (3x3 cm) com ou sem nistatina pura (Nis) ou complexada (Nis:βCD) foram desenvolvidos e testados físico-química, mecânica e biologicamente e os dados foram analisados estatisticamente (α=0,05). Os resultados de microscopia eletrônica de varredura por emissão de efeito de campo, espectroscopia infravermelha por transformada de Fourier, análise térmica diferencial e termogravimétrica e difração de raios X indicaram a formação de CI. A cepa de Candida albicans se mostrou sensível tanto à Nis quanto ao CI. Os filmes mantiveram estabilidade em até 15 dias de armazenamento e apresentaram tempos de desintegração adequados (<60 s). Todos os filmes apresentaram-se homogêneos, flexíveis e de espessura reduzida, com pH neutro. Os filmes com CI tiveram desintegração mais rápida (p<0,05) e melhor perfil de termodecomposição. Não houve diferença significativa na força mucoadesiva, porém os filmes puros foram mais resistentes à perfuração (p<0,05). Testes microbiológicos mostraram que filmes com Nis ou Nis:βCD inibiram o biofilme de C. albicans. Na dose terapêutica, filmes com Nis foram mais citotóxicos que os com CI.
Sendo assim os filmes com CI Nis:βCD apresentaram propriedades desejáveis, sendo uma alternativa para o tratamento de estomatite protética.
(Apoio: CAPES)
PNa0125 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliar a incidência de sintomas de Disfunção Temporomandibular em ciclistas
Ricardo Wilson Dos Santos Lima, Marilisa Carneiro Leão Gabardo, Ingrid Gomes Perez Occhi-Alexandre, Francielle Topolski, Antônio Sérgio Guimarães
UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Dentre as lesões que esportistas podem apresentar, a disfunção temporomandibular (DTM) é uma das mais prevalentes. A prática do ciclismo é uma das modalidades esportivas em maior ascensão no Brasil nos últimos anos. Os ciclistas estão sujeitos a diversos tipos de impactos, principalmente relacionados ao trajeto que realizam e à força exercida durante o percurso, estando propensos a diversos traumas/lesões. Propôs-se avaliar a incidência de sintomas de DTM em ciclistas após a realização de percurso de resistência. Foram avaliados 60 ciclistas da cidade Campo Largo, PR, Brasil, com idade entre 18 e 65, de ambos os sexos. O questionário Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), Eixo I, foi aplicado para verificação de sintomas prévios de DTM, com reaplicação após a realização de percurso de aproximadamente 50 km. Os dados foram submetidos ao teste de Qui-quadrado com adoção de nível de significância de 5%. Dos 60 atletas, 13 tiveram sintomas prévios, então 47 participaram. Destes, 27 eram mulheres e 20, homens, com média de idade de 34,6 anos. O relato de pelo menos um sintoma relacionado à DTM foi feito por 36 (76,6%) participantes (p<;0,001). Aqueles com apenas um sintoma foram 30 (63,8%) (p<;0,001), e seis (12,8%) referiram mais de um sintoma. A dor de cabeça foi sintoma mais prevalente, reportado por 28 atletas (59,6%) (p<;0,001). Não houve diferença significativa (p<;0,05) na incidência de sintomas entre os sexos.
Concluiu-se que sintomas de DTM em ciclistas previamente assintomáticos surgiram após a realização de um percurso de resistência.