RESUMOS APRESENTADOS

2710 Resumo encontrados. Mostrando de 601 a 610
PN-R0653 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14
Efeito de diferentes protocolos de cimentação na longevidade de união de cerâmicas vítreas
Lorena Aparecida Nery Araújo, Luciana de Castro Braga, Anamaria Pessoa Pereira Leite, Rafaela Passos de Souza, Thais Izidoro Pires, Raylla Jennifer Silva de Souza, Fabíola Pessoa Pereira Leite, Ronaldo Luís Almeida de Carvalho
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo investigou a influência de dois tratamentos de superfície na adesão de três tipos de cerâmicas vítreas a dois diferentes cimentos resinosos, após envelhecimento. As cerâmicas (Vita Enamic, Vita Suprinity e Vita Mark II) foram divididas em quatro grupos com base nos tratamentos e cimentos utilizados: HF.MS (Ácido fluorídrico (HF) e Monobond N com Multlink Speed), HF.MN (Ácido fluorídrico (HF) e Monobond N com Multilink N), MO.MS (Monobond Etch and Prime com Multlink Speed) e MO.MN (Monobond Etch and Prime com Multilink N). Para o teste de resistência de união, foi utilizado o ensaio mecânico de microcisalhamento, e os dados submetidos a ANOVA e teste pós-hoc de Tukey. Os resultados revelaram uma interação entre os tipos de tratamento de superfície e cimentos resinosos, afetando significativamente a resistência de união. Para a cerâmica Enamic, os grupos tratados com ácido fluorídrico e Monobond N apresentaram os maiores valores de resistência de união. Na cerâmica Vitamark não houve diferença estatística entre os grupos. Em contrapartida, na Suprinity, somente o tipo de cimento influenciou significativamente a resistência, sendo que os grupos com cimento autocondicionante (Multlink Speed) apresentaram os maiores valores de união.
Conclui- se que tanto o tratamento de superfície quanto o tipo de cimento são determinantes para a resistência de união das cerâmicas dentárias. Os tratamentos com ácido fluorídrico e silano foram eficazes para as cerâmicas Enamic e Vita Mark II, enquanto para a Suprinity, os cimentos autocondicionantes revelaram maiores valores de união.
PN-R0655 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14
Ação antimicrobiana in vitro de diferentes modalidades de ozonioterapia frente a biofilme multiespécie relacionado à peri-implantite
Bruno Boabaid Loureiro, Virgínia Carvalho de Paula, Alessandra Areas E. Souza, Nidia Cristina Castro dos Santos, Magda Feres, Elizangela Partata Zuza
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE- PÓLO NOVA FRIBURGO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A terapia com ozônio (O3) é uma abordagem adicional promissora para o tratamento da peri-implantite. O objetivo deste estudo foi avaliar a mudança da microbiota nas roscas de implantes, utilizando diferentes modalidades de ozonioterapia combinadas ou isoladas, em um modelo de biofilme multiespécie relacionado à peri-implantite. Setenta e dois implantes cônicos de titânio foram divididos em seis grupos: G1) Óleo O3: óleo de girassol ozonizado com índice de peróxido entre 510 - 625 meq/kg; G2) Água O3: água ozonizada na concentração total de 60 µg/mL (final 12 µg/mL); G3) Gás O3: gás ozônio na concentração de 50µg/mL; G4) Associação O3: água, óleo e gás de O3; G5) PBS: tampão fosfato salino (PBS); G6) CHX: solução de digluconato de clorexidina 0,12%. Após os tratamentos, os implantes foram submetidos a testes de atividade metabólica do biofilme e análise por hibridização DNA-DNA checkerboard. A associação O3 (G4) e o grupo CHX (G6) resultaram em menor atividade metabólica bacteriana (p<0,05). Análises por Checkerboard DNA-DNA revelaram que os grupos Água O3 (G2), Gás O3 (G3) e associação O3 (G4) apresentaram menores proporções de espécies bacterianas de micro-organismos relacionados a doenças dos complexos laranja e vermelho (Água O3: 3,57%; Gás O3: 5,87%; Associação O3: 2,32% ) do que o óleo O3 (26,91%), CHX (29,01%) e PBS (27,09%) (p<0,00001).
Pode-se concluir que a água e o gás O3 isolados e a associação de O3 nas três modalidades, reduziram a contagem de espécies de bactérias periodontopatogênicas nas roscas dos implantes. O ozônio tem efeito antimicrobiano e pode ser um complemento útil à terapia mecânica para reduzir a atividade do biofilme na peri-implantite.
(Apoio: FAPERJ N° ARC_2019)
PN-R0656 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14
Degradação de membranas PRF produzidas em força de centrifugação relativa constante (L-PRF) e variável (PRO-PRF). Estudo piloto
Maria Adelia Faleiro Santana Silva, Carlos José Saboia Dantas, Camila Rodrigues Borges Linhares, Camilla Christian Gomes Moura, Paula Dechichi
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O presente estudo avaliou a degradação de membranas de Fibrina Rica em Plaquetas (PRF) produzidas a partir de protocolo com força de centrifugação relativa (RCF) constante (L-PRF) e progressivo com RCF variável (PRO-PRF). Aproximadamente 120 ml de sangue foram coletados por venopunção em 12 tubos de vidro (Process for PRF® by Choukroun), que foram separados em dois grupos de acordo com o protocolo de centrifugação: L-PRF (700g/12min) e PRO-PRF (60g/5min, 200g/5min, 700g/5min). Após a centrifugação, os coágulos foram prensados na PRF Box e de cada membrana obteve-se dois discos de 8 mm de diâmetro. Os discos foram transferidos para placas de cultura de 24 poços contendo Solução Salina Balanceada de Hank (HBSS) suplementada com plasmina humana (2 μg/ml) e incubados durante 4, 8 e 14 dias em estufa de CO2 umidificada a 37 °C. Para cada período experimental, uma membrana sem tratamento com plasmina foi mantida como controle. Ao fim de cada período experimental as membranas foram fixadas e processadas para análise histológica ao microscópio de luz (ML) e ao microscópio eletrônico de varredura (MEV). As membranas do grupo controle, de ambos os protocolos, mostraram processo de degradação semelhante, com desarranjo progressivo da malha de fibrina, ao longo dos períodos experimentais. As membranas do grupo com plasmina apresentaram degradação mais acelerada, comparada ao grupo controle, nos respectivos tempos experimentais. Em 14 dias as membranas de L-PRF estavam completamente degradadas, já as membranas PRO-PRF mostraram rede de fibrina parcialmente íntegra.
Conclui-se que, as membranas obtidas a partir do protocolo progressivo resistem por mais tempo à degradação por plasmina, comparadas às obtidas em RCF constante.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN-R0657 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14
Relação entre bruxismo do sono e antidepressivos inibidores seletivos da recaptação de serotonina
Allana Ferreira E. Silva, Vinicius de Magalhães Barros, Maria Letícia de Barros Massahud, Bruna de Cássia Ávila, Caroline da Silva Feitosa, Samuel Trezena, Paulo Isaias Seraidarian
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Dentre as desordens que afetam o aparelho estomatognático está o bruxismo, que é definido como atividade repetitiva dos músculos da dinâmica mandibular na forma de apertamento ou ranger de dentes. O bruxismo é classificado como bruxismo do sono (BS), quando os movimentos mandibulares ocorrem no momento em que o indivíduo está dormindo e chamado de bruxismo em vigília quando tal evento acontece acordado. Muitos estudos tem relacionado o BS com o uso de algumas substâncias, como medicamentos antidepressivos, mais especificamente os inibidores da recaptação da serotonina (ISRS). O presente trabalho se propõe a identificar a relação do BS com os inibidores seletivos da recaptação de serotonina. Essa pesquisa foi realizada com base em dados obtidos por meio de exames de polisonografia (PSG),considerados padrão ouro para o diagnóstico de BS, e coletas de informações de cada paciente, como o uso de medicamentos antidepressivos, situação sócioeconômica e hábitos de estilo de vida. A amostra desse estudo foi composta por 303 indivíduos, onde a presença de BS, diagnosticada pelo exame de PSG foi detectada em 112 participantes (37,0%). Quanto aos participantes com presença de bruxismo, 30,4% faziam uso de medicamentos ISRS com razão de prevalência de 1,05 (IC 95%: 0,73-1,50) em comparação aos que não utilizam esse medicamento. Os antidepressivo ISRS mais prevalentes foram o Escitalopram (23,8%), seguido da Fluoxetina (22,9%) e Duloxetina (12,4%).
O estudo concluiu que o bruxismo do sono esteve mais presente no grupo de indivíduos que utilizavam antidepressivos ISRS. Além disso, características socioeconômicas como não desempenhar atividade remunerada e receber menos de cinco salários mínimos foram associados ao diagnóstico do bruxismo do sono.
(Apoio: FAPEMIG)
PN-R0658 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14
Avaliação do potencial de regeneração óssea guiada e biocompatibilidade de membrana polimérica nano estruturada à base de quitosana
Mariene da Silva Monteiro, Oswaldo de Castro Costa Neto, Lúcio Mendes Cabral, Raphael Ferreira da Silva, Renato Rocha Filho, Rafael Scaf de Molon, Plínio Cunha Sathler, Jônatas Caldeira Esteves
CIRURGIA ORAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a biocompatibilidade e o potencial de regeneração óssea guiada (ROG) de uma nova membrana produzida à base de quitosana nanoestrutada modificada por hidróxidos duplos lamelares (HDL). Ratos Wistar machos adultos (n=64) foram divididos randomicamente em 2 grupos de acordo com o tratamento: Colágeno (COL) e Quitosana (QTS). Os animais foram submetidos à cirurgia para implantação subcutânea das membranas da região dorsal e à realização de 2 defeitos críticos na calota craniana. O defeito do lado direito foi coberto por uma das membranas testadas (COL ou QTS) enquanto o outro permaneceu descoberto (Controle). 8 animais de cada grupo foram sacrificados em 4 tempos de acompanhamento: 3, 7, 14 e 30 dias. As amostras de calota foram escaneadas em microtomógrafo para análise da quantidade de osso neoformado. Em seguida, os espécimes de calota e subcutâneo foram processados para análise histomorfológica das características do processo cicatricial e de degradação das membranas e histomorfométricas para quantificação do processo inflamatório e do nível de reação tecidual por meio do escore global de reação tecidual (EGRT). Análises descritivas e inferenciais foram realizadas para comparação entre os grupos (p<5%). Os resultados não demonstraram diferenças entre os grupos COL e QTS quanto à intensidade do processo inflamatório e EGRT. Em relação aos defeitos na calota, o grupo QTS apresentou maior neoformação óssea comparado ao grupo controle aos 30 dias (p=0,04).
Conclui-se que as membranas de QTS nano particuladas modificadas por HDL apresentaram biocompatibilidade compatível com a membrana de colágeno e maior efetividade como barreira em ROG.
(Apoio: FAPERJ)
PN-R0659 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14
Avaliação da rugosidade de superfícies oclusais de overlays cerâmicas através da perfilometria
Wuislane Lúcia Ribeiro Souza, Cesar Dos Reis Perez, Paulo Henrique Dos Santos Belo Junior, Vanessa Kapps, Marcia Marie Maru de Moraes
Prótese Dentária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O acabamento e polimento tem papel crucial na obtenção de superfícies clinicamente aceitáveis. Convencionalmente, estes são avaliados sobre corpos de prova planos. O objetivo deste trabalho foi propor uma metodologia de avaliação da rugosidade simulando condições clínicas para amostras não planas, com seus pontos positivos e limitações. Foram utilizados overlays cerâmicos padronizados e testadas três regiões diferentes (vertente externa - VE, vertente interna - VI, e nicho - N) e duas formas de polimento (glaze e borrachas abrasivas). Três indexadores de silicone fixaram os overlays padronizando o acesso a cada região. A área escaneada foi delimitada por matrizes de acetato com janelas circulares (diâmetro de 2 mm). As imagens tridimensionais (3D) foram geradas medindo o comprimento em (x) 1,2mm e (y) 1,2 mm, com espaçamento em (y) de 0,1 mm, gerando 100 perfis à velocidade de 0,5mm/s. As medições foram realizadas com apalpador cônico de 90º e ponta de diamante de 4µm, através de um equipamento medidor de rugosidade e forma (Taylor Hobson PGI830 com software Ultra, versão 5.14.9.70), do Laboratório de Biomateriais e Tribologia do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO, Duque de Caxias, Rio de Janeiro, Brasil). As análises das imagens 3D e dos perfis pelo software Talymap (versão 4.1.2.4434, Mountains software, Digital surf, Besançon, França) usaram a ISO 4287 para o parâmetro Ra. Foi necessária a remoção da forma da superfície, e a extração de uma série de perfis utilizando um cut-off de 0,25mm.
A técnica permitiu a avaliação da rugosidade de superfície nas diferentes regiões, demonstrando a complexidade da topografia avaliada, que apresentou valores distintos.
(Apoio: FAPERJ)
PN-R0660 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14
Impacto do ângulo de impressão 3D nos pontos de contato do dispositivo interoclusal estabilizador: ensaio clínico piloto
Betty Salazar Mayta, Maria Laura Camargos Calil Barros, Anna Carolina Rodrigues Souza, Victor Hugo Alves Ribeiro Silva, Paulo Cézar Simamoto-júnior, Flavio Domingues Das Neves
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Investigar se o ângulo de impressão do dispositivo interoclusal estabilizador (DIE) sobre a plataforma na impressora 3D influência nos pontos de contato após a remoção dos suportes e prévio aos ajustes oclusais. Realizou-se um ensaio clínico randomizado cego piloto na Universidade Federal de Uberlândia no ambulatório de Dor Orofacial e Disfunção Temporomandibular (DTM), 20 pacientes foram avaliados e diagnosticados com DTM e/ou Bruxismo do Sono onde o uso de DIE foi prescrito. Realizou-se escaneamentos intraorais com o Virtuo Vivo da Straumann v 3.6, e registro de mordida com uma espessura média de 2mm com palhetas (ProBite, Smart Tools), os arquivos STL foram exportados para o sotfware ExoCad v 3.1., e realizaram-se os desenhos e manufatura aditiva em resina PriZma 3D Bio Splint (Makerteach Labs), nas angulações de 0° e 45° (n = 10), conforme à randomização. Após isso, os DIEs foram lavados em álcool isopropílico 96.9% em cuba ultrassônica, por 5 min e pós-cura por 10 min. Para remoção de suportes, utilizaram-se discos de Carburundum, e broca maxicut 1517. Após os ajustes internos, registraram-se os pontos de contato com auxílio de papel carbono Progress 100 micras (Bausch, Nashua, USA), e protocolo fotográfico. As variáveis testadas foram número e distribuição de pontos de contato, sendo estes últimos divididos em: 0 = Inadequado, 1 = Satisfatório, 2 = Adequado. Para o número de pontos de contato, utilizou-se o teste T de Student e, para a distribuição, o teste de Mann Whitney, com um nível de significância de 5%. Ambos testes não revelaram diferenças estatísticas (P>0.05).
Conclui-se que os pontos de contato não são influenciados pelo ângulo de impressão. No entanto, essa disposição repercute no tempo de impressão, sendo levemente maior de 45°.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN-R0661 - Painel Aspirante
Área: 6 - Oclusão / ATM
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14
Bruxismo e Polimorfismos genéticos: uma revisão de escopo
Júlia Meller Dias de Oliveira, Manuella Salm Coelho, Patricia Pauletto, Joao Armando Brancher, Juliana Feltrin de Souza, Eliete Neves da Silva Guerra, Carla Massignan, Graziela De Luca Canto
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Essa revisão objetivou identificar o conhecimento atual sobre a susceptibilidade de marcadores genéticos nos bruxismos do sono (BS) e na vigília (BV). Para isso, sete bases de dados e duas plataformas de literatura cinzenta foram pesquisadas até 2024. Foram incluídos estudos que relacionaram genes e/ou polimorfismos genéticos com diferentes tipos de bruxismo. Foram incluídos 21 artigos, sendo 16 estudos primários, quatro revisões sistemáticas e uma revisão com mapeamento sistemático. Dos 16 estudos primários, sete focaram na associação de polimorfismos com ambos os tipos de bruxismo e sete exclusivamente na associação com BS. Um estudo relatou resultados apenas relacionados ao BV autorrelatado e um artigo não especificou o tipo de bruxismo estudado. Sobre os resultados dos estudos secundários, todos foram previamente mencionados nos estudos primários incluídos. Quanto aos genes e polimorfismos estudados, resultados de associação significativa foram obtidos para 15 polimorfismos de 11 genes diferentes. O BS autorrelatado mostrou associação significativa com genes das vias serotoninérgicas (5HTR2A) e dopaminérgicas (DRD2, DRD3 e ANKK1), além de genes que codificam enzimas (COMT e MMP9) e proteínas (ACTN3 e ANKK1). Já o BS detectado via instrumental apresentou associação significativa apenas com o gene TERT. Por fim, o BV autorrelatado foi associado estatisticamente aos genes ACTN3 e ANKK1.
Trinta genes e 56 polimorfismos tiveram seu potencial de associação com o bruxismo estudado. Entretanto, poucos demonstraram resultados significativos, especialmente os de vias neurotransmissoras. Recomenda-se a realização de mais estudos para determinar a susceptibilidade de marcadores genéticos como fator de risco para bruxismo.
(Apoio: FAPs - FAPESC N° 3003/2021)
PN-R0664 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14
Uso do Pirofosfato de Cálcio incorporado a Scaffold de Alginato na prevenção de osteonecrose. Resultados preliminares
Letícia Gabriella de Souza Rodrigues, Maísa Pereira da Silva, Henrique Hadad, Maria Eduarda de Freitas Santana Oliveira, Laís Kawamata de Jesus, Gabriel Cardoso Pinto, Antonio Carlos Guastaldi, Francisley Ávila Souza
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente trabalho foi avaliar a ação do pirofosfato de cálcio incorporado em scaffold de alginato na prevenção de osteonecrose em ratos tratados com ácido zoledrônico (ZOL). Foram utilizados 32 ratos wistar, tratados com 04 aplicações de 0,035 mg/kg de ZOL por via caudal com intervalos de 15 dias entre as aplicações e posteriormente seus molares inferiores esquerdos foram extraídos. Após a exodontia, os animais seguiram com o tratamento com ZOL até a eutanásia. Os animais foram divididos em quatro grupos (n=8) de acordo com o tratamento do alvéolo dental: GSAL (Soro - não foi aplicado ZOL), GZ (Zoledronato), GSP (Scaffold de alginato com Pirofosfato) e GSA (Scaffold de alginato). Os animais foram eutanasiados 28 dias após as exodontias, os espécimes foram submetidos a análise clínica e radiográfica. As radiografias foram analisadas pelo software ImageJ, onde se avaliou a escala de cinza. Os dados coletados foram submetidos a análise estatística, considerando P<0,05. Na análise clínica o grupo GZ apresentou menor fechamento primário do alvéolo com presença de grande quantidade de tecido ósseo exposto, enquanto os grupos GSP e GSAL apresentaram maior fechamento do alvéolo sem grande quantidade de osso exposto. A análise radiográfica mostrou que o grupo GSP apresentou médias superiores de escala de cinza (212,1/ 12,58%) quando comparado ao GZ (144,5/ 5,604%) (P < 0,0001), entre GSAL (180,7/ 19,59%) e GSA (182,6/ 7,897%) não houve diferenças (P= 0,9902).
Portanto, os resultados sugerem que o Scaffold associado ao Pirofosfato de Cálcio demostrou uma maior manutenção do volume ósseo na região alveolar.
(Apoio: CNPq N° 130496/2023-5)
PN-R0666 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 14
Percepção de pacientes frente ao fluxo convencional e digital na obtenção de modelos de arco completo por diferentes operadores
Karen Katlein Dolenkei, Fabio Antonio Piola Rizzante, Nicole Anália Borges Rocha, Amanda Das Graças Soares, Rodrigo Silva Moreira, Rodrigo Freitas da Silva, Lucas do Nascimento Tavares, Luís Henrique Araújo Raposo
Programa de Pós Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo clínico analisou a percepção de pacientes em relação à obtenção de modelos de arco completo por meio de duas técnicas distintas, escaneamento intraoral e moldagem convencional, além da influência do nível de experiência do operador. Voluntários (n=15) foram submetidos a escaneamentos intraorais utilizando equipamentos distintos (Trios 3 e Virtuo Vivo), realizados por dois operadores com diferentes níveis de experiência (baixo e alto). Na sequência, os indivíduos foram moldados com material elástico (Hydrogum V) por operador experiente. Os participantes responderam a questionário estruturado, avaliando sua satisfação em termos de agilidade e conforto dos procedimentos. Para comparar a agilidade e conforto entre os escâneres e operadores, assim como entre as técnicas de obtenção de modelo, foram empregados o teste de Mann-Whitney e o teste do Qui-quadrado, respectivamente, (α=0,05). Os resultados indicaram diferenças significativas em relação ao conforto entre os escâneres e operadores, com preferência considerável pelo escâner Virtuo Vivo e pelo operador de maior experiência. Não foram encontradas diferenças significativas entre os dois escâneres em relação à agilidade, porém o operador mais experiente obteve melhor avaliação nesse quesito. Quanto à preferência entre as técnicas de obtenção de modelo (convencional e digital), não foram observadas diferenças significativas.
Para os quesitos agilidade e conforto, o operador de alta experiência obteve melhores resultados. O escâner com menor ponteira (Virtuo Vivo), obteve melhor avaliação quanto ao conforto. Em relação à técnica de obtenção de modelo de arco total utilizando escaneamento ou moldagem convencional, não houve diferença na escolha dos pacientes.
(Apoio: CAPES)