RESUMOS APRESENTADOS

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 2770 Resumo encontrados. Mostrando de 541 a 550


PN-R0557 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 9

Avaliação morfológica da osteonecrose associada a bisfosfonatos em ratos de diferentes sexos
Maria Carolina de Paiva Sousa, Jannerson Cesar Xavier de Pontes, Rubens da Silva Araújo, Ana Beatriz Rodrigues Dos Santos, Luciana Corrêa, Adriano Francisco Alves
Ciências Odontológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os hormônios sexuais atuam sobre a dinâmica do tecido ósseo. Na osteonecrose associada a bisfosfonatos (OAB), acredita-se que esses hormônios tenham impacto no risco de aparecimento e no desfecho dessas alterações. Esse estudo avaliou a influência do sexo no padrão morfológico da AOB induzida experimentalmente. Foram utilizados 6 ratos (Wistar) de cada sexo (n= 12), os quais foram divididos em grupos: controle - expostos a solução salina (n=6); e grupo osteonecrose sexo masculino e sexo feminino - expostos ao ácido zoledrônico (AZ) (n=6/cada) (250μg/kg IP). Foram desafiados com AZ 1 vez por semana durante 8 semanas. A Exodontia do primeiro molar inferior esquerdo foi realizada na 5ª semana de administração. Após as 8 semanas, foi realizada eutanásia, e as hemimandíbulas retiradas para avaliação. Nos grupos controles, masculino e feminino, observou-se a preservação das unidades ósseas, com ausência de áreas necróticas e osteócitos preservados. No grupo osteonecrose, em ambos os sexos foram observadas microscopicamente áreas necróticas, porém nos indivíduos do sexo feminino existia múltiplas áreas unitárias de osteócitos anucleados. Já no sexo masculino embora possuísse menor quantidade de lacunas com osteócitos anucleados, a área unitária somada era superior ao grupo feminino com osteonecrose. O reparo nos indivíduos do sexo feminino com OAB foi mais rápido e organizado em relação aos indivíduos do sexo masculino.

Concluiu-se que sexo feminino pode estar diretamente relacionados com o reparo ósseo, tendo o estrógeno papel modulador na resposta de regeneração óssea após exposição aos bisfosfonatos

PN-R0558 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 9

Reparo de defeitos ósseos preenchidos com enxerto ósseo particulado obtido por meio de ultrassom cirúrgico. Estudo em ratos
Vinícius Franzão Ganzaroli, Lais Sara Egas Muniz Barreto Valle, Luan Felipe Toro, Osvaldo Magro Filho, Ana Paula Farnezi Bassi, Mariza Akemi Matsumoto, Edilson Ervolino, Daniela Ponzoni
Ciências Básicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o reparo ósseo de defeitos críticos em calvárias de ratos preenchidos com enxerto ósseo autógeno particulado obtido por meio de ultrassom cirúrgico. Em quarenta e cinco ratos foi confeccionado um defeito ósseo crítico de 6mm na calvária, preenchido de acordo com os grupos: osso autógeno raspado com ultrassom cirúrgico (GAU), osso autógeno raspado com raspador ósseo (GAR) e osso autógeno triturado com pilão manual (GAT). Todos defeitos foram recobertos por membrana reabsorvível. Os animais foram eutanasiados aos 7, 30 e 60 dias. Foram realizadas análises histológicas, histométricas para porcentagem de tecido ósseo total (PTO-T) e porcentagem de tecido ósseo neoformado (PTO-NF). Houve neoformação óssea parcial em todos os grupos. O grupo GAT apresentou maior PTO-T aos 7 e 30 dias em relação aos demais grupos. O tempo de reabsorção está relacionado diretamente com o tamanho da partícula óssea enxertada. O grupo GAT, apresentou partículas maiores e reabsorção mais lenta em relação aos grupos GAR e GAU. Aos 30 dias o grupo GAT apresentou menor quantidade de tecido ósseo neoformado em relação ao grupo GAU e GAR no mesmo período.

Conclui-se que o método de obtenção de enxerto ósseo particulado por meio de ultrassom cirúrgico, raspador manual e triturado promoveram reparo semelhante das cavidades críticas. O ultrassom cirúrgico e o raspador manual fornecem partículas menores e de mais rápida reabsorção.

(Apoio: CAPES)
PN-R0559 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 9

Análise da radiopacidade de cimentos biocerâmicos endodônticos
Evelise Ferreira de Morais, Gabrielle Cristiny Moreira, Sibele Nascimento de Aquino, Caroline Felipe Magalhães Girelli, Larissa de Oliveira Reis, Rafael Binato Junqueira, Rodrigo Furtado de Carvalho, Francielle Silvestre Verner
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste estudo foi avaliar a radiopacidade de cimentos endodônticos biocerâmicos e comparar com estruturas dentárias. Foi avaliada a radiopacidade de oito cimentos biocerâmicos, sendo estes MTA Repair HP, MTA Angelus®, Bio-C® Repair, MTA Fillapex, Bio-C® Sealer, BiodentineT, CIMMO HD e CIMMO HP. Foram confeccionados cinco corpos de prova de cada material (4 mm x 1 mm), os quais foram radiografados em sistema digital semi-direto, juntamente com três cortes dentários (1 mm) e uma escala de alumínio. A densidade radiográfica relativa foi coletada por meio do software ImageJ e comparada pelo teste ANOVA one-way, com teste post-hoc de Tukey. O BIO-C Repair apresentou a maior radiopacidade (5,76 mmAL), seguido pelo BIO-C Sealer (5,64 mmAL) e MTA Angelus (4,96 mmAL) (p<0,05). CIMMO HD (0,69 mmAL) e Biodentine (1,74 mmAL) apresentaram os menores valores (p<0,05). CIMMO HD foi semelhante à dentina radicular (0,16 mmAL) (p>0,05). BIO-C Repair, BIO-C Sealer, CIMMO HP (3,19 mmAL) e MTA Angelus apresentaram valores superiores ao esmalte (2,01 mmAL) (p<0,05). Biodentine, MTA Fillapex (2,59 mmAL) e MTA Repair HP (3,40 mmAL) foram estatisticamente semelhantes ao esmalte (p>0,05).

Conclui-se que a radiopacidade variou muito entre os cimentos testados e, considerando apenas esta propriedade física, os biocerâmicos Biodentine, CIMMO HD e MTA Fillapex não atendem aos requisitos adequados para aplicações clínicas em que a radiopacidade mínima exigida para material de selamento endodôntico é de 3 mm AL.

PN-R0561 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 9

Comparação da atratividade do perfil facial em pacientes padrão III tratados com harmonização orofacial ou cirurgia ortognática
Viviane da Costa Martins, Fernanda Rabelo Cunha, Fabricio Pinelli Valarelli, Paula Cotrin, Célia Marisa Rizzatti-barbosa, José Ricardo de Albergaria Barbosa, Karina Maria Salvatore de Freitas, Ricardo Cesar Gobbi de Oliveira
odontologia ASSOCIAÇÃO MARINGÁ DE ENSINO SUPERIOR
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O trabalho comparou atratividade do perfil facial por ortodontistas, dentistas e leigos, em pacientes padrão III tratados com harmonização orofacial (HOF) ou cirurgia ortognática. Estudo retrospectivo composto por 30 pacientes com padrão III, divididos em: Grupo 1 formado por 10 do gênero feminino e 5 do masculino com idade média de 37,4 anos que realizaram HOF com ácido hialurônico; grupo 2 formado por 7 do gênero feminino e 8 do masculino com idade média de 31,7 anos que foram tratados com cirurgia ortognática. Através de fotografias de perfil do grupo 1 e 2, foram construídas silhuetas de perfil facial e encaminhadas a pessoas leigas, dentistas e ortodontistas, que atribuíram notas para atratividade de cada perfil avaliado, sendo 0 a menor e 10 a maior atratividade do perfil. Comparação intergrupos avaliada pelo teste t independente e comparação entre escores dos grupos de avaliadores feita pelos testes ANOVA a um critério de seleção e teste de Tukey. Foi observada melhora significante com o tratamento nos grupos1 e 2. No início (T1), os grupos apresentaram atratividade de perfil semelhante. Após o tratamento (T2), grupo 2 apresentou um perfil significantemente mais atrativo que o grupo 1. Ortodontistas deram notas mais altas; dentistas, intermediárias e leigos, mais baixas antes e pós-tratamento nos grupos1 e 2. Ortodontistas, dentistas e leigos apresentaram porcentagens semelhantes de acerto nos grupos 1 e 2. Ambos os tratamentos apresentaram melhoras na atratividade de perfil com tratamento, porém grupo 2 obteve uma melhora maior.

Ambos os tratamentos apresentaram melhoras na atratividade de perfil com tratamento, porém grupo 2 obteve uma melhora maior.

PN-R0562 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 9

Variáveis de confusão em termografia infravermelha da articulação temporomandibular e músculos temporal e masseter
Márcia Nóbrega Lopes, Erasmo Freitas de Souza Junior, Camila Maia Vieira Pereira, Jussara da Silva Barbosa, Maria Jacinta Arêa Leão Lopes Araújo Arruda, Daniela Pita de Melo, Patrícia Meira Bento
Programa de Pós-Graduação UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi verificar se a Hipervigilância da Dor (HD) e a Qualidade do Sono (QS) são variáveis de confusão no exame de termografia da articulação temporomandibular (ATM) e dos músculos temporal e masseter. Foram coletados dados da HD e da QS de pacientes com e sem disfunção temporomandibular (DTM), bem como termogramas desses indivíduos das regiões das ATMs e dos músculos masseteres e temporais. Participaram do estudo 80 indivíduos sem DTM e 41 com DTM.Para a triagem e seleção dos participantes que não apresentaram DTM's foi aplicada o questionário TMD Pain Screener, com a aplicação do Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (DC/TMD) naqueles com a referida disfunção. A QS foi coletada por meio do Pittsburgh Sleep Quality Index, já a HD foi feita através do Pain Vigilance and Awareness Questionnaire. O exame foi realizado em laboratório apropriado, com as orientações preconizadas e uma câmera portátil de sensor infravermelho FLIR, modelo T650 Infrared, com lente de 25 mm e resolução espacial de 640 x 480 pixels. Os termogramas foram avaliados no software FLIR ResearchIR Max. Foram utilizados o teste ANOVA com média de desvio padrão e Teste Kruskal-Wallis com mediana e distância interquartílica (Q25-Q75). Não foram encontradas correlações significativas entre a QS e as temperaturas das áreas de interesse. Quanto à HD foi encontrada uma correlação positiva fraca e estatisticamente significante com as temperaturas do músculo temporal (p<0,05). Na média dos valores bilaterais controlados pelo HD e QS, pessoas com DTM apresentaram temperaturas maiores independente do grau de HD e QS daqueles sem DTM (p<0,001).

A HD e a QS podem ser consideradas variáveis de confusão no exame de termografia para identificação da DTM.

(Apoio: CAPES  N° 88887.506148/2020-00)
PN-R0564 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 9

Preliminary data: topical clonazepam impact on pain in burning mouth syndrome - triple-blind randomized clinical trial
Rachel Alvarenga Brant, Ricardo Santiago Gomez, Gustavo Henrique de Mattos Pereira, Carolina Castro Martins-Pfeifer, Sheila Cavalca Cortelli, Letícia Dias Guerra, Fernando de Oliveira Costa
Colegiado de Pós-Graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

To investigate the efficacy of topical clonazepam on pain and burning relief in patients with burning mouth syndrome (BMS), fourteen patients over 18 years old, diagnosed with BMS, were included in this triple-blind randomized controlled clinical trial to compare topical clonazepam (2,5mg/ml),(n=7) with placebo (n=7). The patients were instructed to use treatment thrice daily for 21 days. After that, treatments were interrupted to evaluate the effectiveness and/or recurrence of symptoms for 35 days. A researcher collected data of interest at three time points: T1 (baseline), T2 (21 days), and T3 (56 days). The primary outcome was changes in pain experience using a visual analog scale (VAS) and McGill Pain Questionnaire (MPQ). The results show that there were significant intragroup reductions in VAS and MPQ scores, in both groups, from T1 to T3. In the intergroup analysis, the Clonazepam group significantly reduced pain scores on the MPQ scale from T1 to T2, in relation to the control group (p=0.007); however, this difference was not maintained from T1 to T3 (p=0.110).

This study suggests that topical administration of clonazepam can alleviate BMS symptoms. These findings should be interpreted with caution due to the sample size. More conclusive results will be available after testing is complete.

(Apoio: CAPES  N° 88887.718213/2022-00)
PN-R0565 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 9

Analise da cicatrização óssea em defeitos subcríticos feitos por turbinas de alta rotação pneumática e elétrica comparando seus resultados
Martina Andreia Lage Nunes, Izabella Sol, Tatsuya Henrique Kano, Henrique Zambon Massaferro, Karen Rawen Tonini, Melyna Marques de Almeida, Ana Paula Farnezi Bassi, Daniela Ponzoni
ODONTOLOGIA- CTBMF UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Cada vez mais se busca segurança na pratica clínica das cirurgias orais, a osteotomia é a parte mais crítica desse processo. O reparo ósseo envolve uma série de processos que podem restaurar o osso lesionado, entretanto esse processo de restauração pode ser influenciado negativamente por fatores locais como o do uso de dispositivos rotatórios, visto diferentes sistemas a disponíveis no mercado. Objetivando avaliar os impactos imediatos e tardios no reparo ósseo utilizando turbina de alta rotação pneumática e elétrica na confecção de defeitos ósseos. Foram separados em dois grupos, contendo 20 ratos em cada um, onde se realizou um defeito com a alta rotação elétrica para o grupo experimental (GE) e com a pneumática para o grupo controle (GC) em cada tíbia dos animais. Foram realizadas analises sobre a microestrutura óssea, neoformação e depósitos de colágeno aos 7, 15 e 30 dias. O perfil inflamatório avaliado com os tempos de 7 e 15 dias, e a osteonecrose térmica no pós-operatório imediato. A alta rotação elétrica mostrou nos tempos iniciais melhores resultados em questão a neoformação óssea, menor presença de células inflamatórias e maior angiogenese. Para a osteonecrose se teve valores menores encontrados no GE em relação ao GC.

A cicatrização óssea mostrou melhores respostas com o uso da alta rotação elétrica, sendo sua utilização para a prática clínica uma ótima opção.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN-R0566 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 9

Uso de Sequenciamento de Exoma no Diagnóstico da Amelogênese Imperfeita
Kêmelly Karolliny Moreira Resende, Lídia Dos Santos Rosa, Juliana Forte Mazzeu, Paulo Marcio Yamaguti, Ana Carolina Acevedo
Ciências da Saúde UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A Amelogênese Imperfeita (AI) abrange um conjunto de condições hereditárias que impactam a qualidade e/ou quantidade do esmalte dentário, podendo se manifestar de forma isolada ou sindrômica. A AI apresenta heterogeneidade clínica e genética. Mais de 70 genes já foram identificados associados com AI, o que dificulta o diagnóstico pela abordagem de genes candidatos. Nos últimos anos, o uso de novas tecnologias, como o sequenciamento de nova geração, tem sido uma ferramenta valiosa na identificação de novos genes e variantes relacionadas a AI. O objetivo deste estudo foi investigar o uso do sequenciamento completo de exoma (WES) como abordagem genética inicial no diagnóstico de famílias com AI atendidas na Clínica de Atenção Odontológica para Pacientes com Doenças Raras no Hospital Universitário de Brasília. A metodologia incluiu exame clínico e radiográfico, extração de DNA pelo método salting out, WES e interpretação das variantes causativas. Foram incluídos 19 pacientes com diagnóstico clínico de AI. O rendimento diagnóstico do WES foi de 73.7%. Cerca de 26.3% dos resultados foram inconclusivos. Nestes pacientes, foram identificadas variantes causativas nos genes: FAM20A, RELT, ATP6V1B1, LTBP3, FAM83H, WDR72, AMBN, AMELX, ENAM e MMP20.

Os resultados no estudo demonstram a eficiência do WES em estabelecer o diagnóstico molecular da AI, com a identificação de variantes causais em mais de 73% dos casos, superando estudos que realizaram painéis de genes candidatos. Além disso, foi possível a integração dos dados clínicos e moleculares, ampliando o conhecimento sobre a condição e suas bases moleculares na nossa população, contribuindo para a melhora do aconselhamento genético e a promoção de saúde destes pacientes.

(Apoio: CAPES  |  Decanato de Pesquisa e Inovação/Universidade de Brasília.)
PN-R0567 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 9

Caracterização clínica de cistos odontogênicos e não-odontogênicos em crianças e adolescentes: um levantamento institucional
Amanda Claudino Gomes, Talytha Barbosa da Rocha, Camila Monteiro Cavalcante Soares, Bruna Laryssa Justiniano de Almeida, Ana Flávia Granville-garcia, Cassiano Francisco Weege Nonaka, Manuel Antonio Gordón-núñez, Pollianna Muniz Alves
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta pesquisa avaliou o perfil clínico dos cistos odontogênicos (CO) e não-odontogênicos (CNO) em crianças (0 a 9 anos de idade) e adolescentes (10 a 19 anos de idade), diagnosticados no Serviço de Patologia Oral/ UEPB no período de 2011 a 2024. Trata-se de uma pesquisa observacional, transversal, retrospectiva e analítica. Parâmetros clínicos referentes aos pacientes (sexo, idade e raça) e a lesão (sítio anatômico, tipo de crescimento, diagnóstico clínico e histopatológico) foram avaliados. Para a análise estatística utilizaram-se dados absolutos e relativos e o teste do Qui-quadrado (valor de p<0,05). Do total de casos diagnosticados no serviço, 10,9% (n=690) corresponderam a lesões em crianças e adolescentes e destes, 14,5% (n=100) dos casos eram CO (n=88) e CNO (n=12). Dentre os CO, o mais frequente foi o cisto radicular (38,6%; n=34) e dos CNO, cisto dermoide (25%; n=3). Observou-se também que a maior parte da amostra eram adolescentes (n=83), do sexo masculino (n=59) e da raça não-branca (n=52). Em relação ao sítio anatômico, a maior parte dos cistos eram intraósseos (n=85) e localizados em mandíbula posterior (64,7%; n=55). Quando em tecidos moles, as localizações mais frequentes foram lábio (40%; n=2) e lingua (40%; n=2). Não houve associação significativa entre idade dos pacientes e tipo de cisto (p=0,126). Observou-se associação significativa entre CO e localização intraóssea mandibular (p=0,001). Associação entre diagnóstico clínico e histopatológico das lesões foi encontrado (p<0,0001).

Lesões orais em crianças e adolescentes ainda são pouco diagnosticadas nos Serviços de Patologia Oral. Levantamento de dados são essenciais para um melhor reconhecimento clínico destas lesões.

PN-R0568 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 9

Terapias alternativas para prevenção de osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos
Arthur Henrique Alécio Viotto, Douglas Sadrac de Biagi Ferreira, Izabela Fornazari Delamura, Ana Maira Pereira Baggio, Vinícius Ferreira Bizelli, Ana Paula Farnezi Bassi
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteonecrose dos maxilares induzida por medicamentos (MRONJ) é uma condição patológica que merece atenção. A busca de um protocolo definitivo de tratamento e prevenção dessa doença fomentam estudos e pesquisas visando a qualidade de vida dos pacientes e o uso tópico da Pasta a base de Metronidazol a 10% e Lidocaína a 2% (PM), Clorexidina a 2% (CLX) podem ser promissoras. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho da aplicação tópica da Pasta Metronidazol 10% e Clorexidina 2% na prevenção da MRONJ após exodontia em ratas senis ovariectomizadas e submetidas a terapia com Zoledronato. Para isso, 20 ratas de 12 meses de idade foram divididas em 5 grupos (n=5). Grupo SAL em que as ratas receberam aplicações de 0,45ml de solução salina, grupo ZOL, PM e CLX em que as ratas receberam Zoledronato 100μg/kg, ambos os tratamentos a cada 3 dias durante 7 semanas. Os grupos PM e CLX receberam ainda aplicação tópica dos tratamentos no alvéolo após a extração do 1º molar inferior esquerdo, 2 e 4 dias após. As eutanásias foram realizadas 28 dias após a exodontia. Foi realizada a caracterização da arquitetura óssea na senilidade no dia 0 (MCT0), após 3 semanas de aplicação de Zoledronato (MCT1), e solução salina (MCT2), totalizando 15 animais (n=5). As amostras coletadas foram processadas e encaminhadas para a análise de microtomografia (Micro-TC) e histologia. A Micro-TC mostrou que o grupo PM apresentou menor porosidade total em relação aos outros grupos (p<0,05) acompanhado do grupo CLX. A histologia evidenciou a necrose ósseo no grupo ZOL e o fechamento da ferida na grande maioria dos espécimes nos grupos PM e CLX.

Conclui-se que as terapias tópicas têm resultado satisfatório no auxílio ao tratamento da MRONJ.