RESUMOS APRESENTADOS
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PN-R0470 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 4
Efeito da incorporação de catequina nas propriedades físico-químicas de um adesivo universal
Ana Laura Mendes Mota, Cecilia Atem Gonçalves de Araújo Costa, Jiovanne Rabelo Neri, Marcelo Victor Sidou Lemos, Juliano Sartori Mendonça, Nadine Luísa Guimarães Albuquerque, Sergio Lima Santiago
Odontologia restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do trabalho foi avaliar in vitro a influência da epigalocatequina-3-galato (EGCG) nas propriedades físico-químicas e na estabilidade da interface adesiva de um adesivo universal. A EGCG 0,1% (p/v) foi incorporada ao adesivo Single Bond Universal e as amostras foram testadas seguindo as recomendações ISO para experimentos de resistência à flexão, sorção de água e solubilidade. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste T (p<0,05). Para a análise de resistência de união (RU), 36 dentes foram divididos aleatoriamente em quatro grupos (n=9): controles (condicionamento total - CT e autocondicionante - AUTO) e experimentais (CT-EGCG e AUTO-EGCG), preparados para adesão, restaurados, seccionados para obtenção de barras e analisados por microtração imediatamente, após 6 e 12 meses. Foram realizadas ainda análises qualitativas de micropermeabilidade e nanoinfiltração. Os valores médios de µTBS foram submetidos à ANOVA de dois fatores e ao teste de Student-Newman-Keuls (p<0,05). O adesivo incorporado com EGCG apresentou maiores valores módulo de elasticidade (p<0,05) e menores valores de sorção (p<0,05). Após 24 horas, os valores médios de RU não foram significativamente diferentes entre todos os grupos (p>0,05). O AUTO-EGCG apresentou maior valor médio de RU quando comparado ao controle respectivamente aos 12 meses de armazenamento (p<0,05). A avaliação da micropermeabiliade e da nanoinfiltração apresentaram melhores resultados nos grupos de autocondicionantes.
O EGCG não teve efeito negativo nas propriedades físico-químicas do adesivo e apresentou efeito positivo na RU quando utilizado na estratégia autocondicionante, podendo melhorar a durabilidade da união dentina-resina ao longo do tempo.
(Apoio: CNPq N° 141418/2015-0)
PN-R0471 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 4
Aplicação de oxalato de nióbio amoniacal para obliteração de túbulos dentinários
Shirley Maria de Nazaré Rocha Cardoso, Luanna Marinho Sereno Nery, Paulo Vitor Campos Ferreira, Rayssa Ferreira Cavaleiro de Macêdo, José Roberto de Oliveira Bauer, Darlon Martins Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar o potencial de obliteração dos túbulos dentinários de pastas experimentais com diferentes concentrações de oxalato de nióbio amoniacal. Foram usados 25 terceiros molares, cortados em discos de dentina de 1,5mm, divididos em 5 grupos de tratamento (n=5): 2 dessensibilizantes comerciais e 3 com diferentes concentrações de oxalato (5,10,20%). Os corpos de prova (cps) foram divididos randomicamente, após determinar as permeabilidades (Lps) iniciais. Aplicou-se as pastas com escova de robson por 10s; repouso por 10 min, e 10s ativo novamente. Em seguida, mensurou-se as Lps. Os cps foram armazenados em solução de tampão fosfato-salino (PBS) trocadas a cada 7 dias. As leituras de Lps foram feitas nos períodos: imediato, 7, 14 e 21 dias, bem como a reaplicação das pastas. As medições foram feitas no aparelho THD-02b (Odeme, Brasil). Imagens de microscopia eletrônica de varredura (MEV) foram feitas para análise das superfícies e avaliação da citotoxicidade. Os grupos comerciais apresentaram redução das Lps após 7 dias, mantendo-se constante até os 21 dias; os grupos experimentais independentes da concentração mostraram alta redução das Lps desde o período imediato, mantendo o padrão de queda. Imagens de MEV mostraram a formação de espessa camada composta por precipitados e sucessivas aplicações do material em todos os grupos experimentais.
Pastas de oxalato de nióbio são capazes de reduzir a permeabilidade dentinária curto e longo prazo, independente da concentração aplicada.
PN-R0472 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 5
Resistência de união de diferentes métodos de tratamento de superfície em dentina erodida
Mirian Lumi Yoshida, Victor Hugo Torso, Maria Eduarda Peres, Mateus Garcia Rocha, Dayane Carvalho Ramos Salles de Oliveira, Patricia Nóbrega Rodrigues Pereira, Ana Cecília Corrêa Aranha
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo in vitro avaliou a resistência de união à microtração de diferentes tratamentos de superfície aplicados a uma dentina erodida, após 24 horas e 6 meses de armazenamento. Quarenta terceiros molares humanos foram seccionados e submetidos a um desafio erosivo-abrasivo. Posteriormente, os espécimes foram divididos em 5 grupos experimentais (n=8) de acordo com os tratamentos de superfície: C: grupo controle (sem tratamento de superfície); P: asperização com ponta diamantada; J: jateamento com óxido de alumínio; PJ: asperização com ponta diamantada + jateamento com óxido de alumínio; L: tratamento com laser de érbio (Er:YAG). Todos os espécimes foram restaurados utilizando um adesivo universal (Single Bond Universal; 3M) e resina composta (Filtek Z350 XT; 3M). Os espécimes foram seccionados para obter palitos com área de secção transversal de 0,8 mm2, após 24 horas e 6 meses de armazenamento, e foram submetidos ao teste de resistência de união à microtração em uma máquina de ensaios universal a uma velocidade de 0,5 mm/minuto até a falha. Os modos de falha foram determinados através de um microscópio óptico digital (x 200) e os tratamentos de superfície foram analisados qualitativamente por microscopia eletrônica de varredura. A análise estatística foi feita através do teste de análise de variância e Tukey (α = 5%). Não houve diferença estatisticamente significativa entre os tempos, mas houve diferença entre os tratamentos de superfície. Após 6 meses, o grupo L apresentou os maiores valores de resistência de união (28,6 MPa) e foi estatisticamente diferente do grupo C (18,1 MPa).
A aplicação do laser de érbio previamente à restauração apresentou uma união estável à dentina após 6 meses e pode ser indicada em casos de dentina erodida.
(Apoio: CAPES N° 88887.884812/2023-00 | CAPES N° 88887.617460/2021-00)
PN-R0474 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 5
Desenvolvimento de agente desenssibilizante experimental contendo partículas de vidro bioativo e glutaraldeído
Rayssa Ferreira Cavaleiro de Macêdo, Luanna Marinho Sereno Nery, Paulo Vitor Campos Ferreira, José Roberto de Oliveira Bauer, Shirley Maria de Nazaré Rocha Cardoso, Dyele Kalynne Costa da Silva, Renata Carvalho Campelo, Darlon Martins Lima
Programa de Pós Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho objetivou propor o desenvolvimento de um agente dessensibilizante bioativo contendo partículas de vidro bioativo e glutaraldeído. Foram usados 15 terceiros molares, cortados em discos de dentina de 1,5mm, divididos entre 3 grupos de tratamento (n=5): (1) dessensibilizante comercial (Gluma - Kulzer, Alemanha), (2) controle experimental, (3) experimental com adição de biovidro 45S5. Os corpos de prova (cps) foram divididos randomicamente, após determinação da permeabilidade (Lp) inicial. Os materiais foram aplicados sobre dentina ativamente com microbrush por 1 minuto, enxaguando em seguida. Após, levou-se a máquina de permeabilidade para mensuração da Lp_imediata. Os cps foram armazenados em solução de tampão fosfato-salino (PBS), trocada a cada 7 dias. As leituras de Lps foram feitas nos períodos: imediato, 7, 14 e 21 dias, bem como a reaplicação dos materiais. As medições de Lp foram feitas no aparelho THD-02b (Odeme, Brasil). Realizou-se também análise das superfícies por microscópio eletrônico de varredura com espectroscopia de energia dispersiva de Raios X (EDS) para investigação de precipitados bioativos. Os achados dos resultados evidenciaram que o grupo experimental com adição de biovidro apresentou menores valores de permeabilidade na análise imediata comparado aos grupos controles, comercial e experimental. Os valores da Lp para esse período apresentaram diferenças estatisticamente significantes para todos os grupos. Ao final do estudo não houve diferença estatística entre os diferentes tratamentos (p > 0,05).
A suspensão experimental contendo biovidro 45s5 obteve melhor performance no tempo imediato, mas no decorrer do estudo se mostrou semelhante as soluções controles.
(Apoio: CAPES)
PN-R0477 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 5
Avaliação de parâmetros físicos em tiras de poliéster coradas para uso em restaurações dentárias
José Monteiro Dos Santos Filho, Sérgio Vinícius Bandeira de Melo, Renata Pedrosa Guimarães, Juliana Raposo Souto Maior
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliar a influência da pigmentação de tiras de poliéster sobre parâmetros físicos, relacionados ao processo de fotopolimerização, de uma resina composta nano-híbrida. Foram utilizadas tiras de poliéster coradas, tiras transparentes e filmes de Polipropileno para fins de comparação, divididos nos seguintes grupos: Grupo 1 (Controle negativo) - ausência de tiras; Grupo 2 (Controle positivo) - tira transparente; Grupo 3- Polipropileno; Grupo 4 - pigmentação azul (#4); Grupo 5 - pigmentação azul (#5); Grupo 6 - tira pré-fabricada (Contoured Anterior Matrix). Foram realizados testes quanto à intensidade de luz transmitida pelas tiras, espectro de absorção, temperatura transmitida durante a polimerização e taxa de conversão polimérica. Na medição da intensidade luminosa, as tiras foram expostas ao fotopolimerizador sobre a plataforma de um radiômetro, cuja intensidade foi obtida em mW/cm². Para o teste de temperatura e taxa de conversão, foram confeccionados corpos de prova em resina composta a partir de uma matriz de resina acrílica utilizando as tiras testadas; foi utilizada uma câmera termográfica durante a polimerização para medição da temperatura e as análises da Taxa de Conversão foram realizadas através da espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR). Os resultados foram favoráveis aos Grupos 3 e 4, observando-se diferença significativa na intensidade da luz e grau de conversão polimérica entre os grupos e redução da temperatura transmitida durante a polimerização.
As tiras de polipropileno mostraram-se viáveis em substituição às tiras de poliéster transparentes, porém há limites no grau de saturação do pigmento.
(Apoio: CAPES)
PN-R0480 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 5
Dissilicato de lítio avançado tratado com ácido hidrofluorídrico, estudo com MEV/FEG
Renata Granato Pereira, Guilherme Carpena Lopes
PPGO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Comparação de dois tratamentos de superfícies em vidro cerâmico reforçado com dissilicato de lítio avançado (CEREC Tessera, Dentsply Sirona) com ácido hidrofluorídrico (HF). Dois blocos de (CEREC Tessera) foram seccionados com disco de diamante em máquina de corte de alta precisão (Isomet 1000) refrigeradas com água. Para dimensão final (1mmx1mmx12mm), utilizaram-se lixas de papel abrasivo (de granulação crescente até 2.400) em politriz. Após, foram sinterizadas em forno cerâmico. As amostras (n=2), divididas em 3 partes iguais, formaram os grupos de acordo com o protocolo de tratamento de superfície: CONT) superfície cerâmica polida (controle); HF4,5) gel HF 4,5% (Ivoclar Vivadent); HF10) gel HF 10% (Dentsply). Após 30s (tempo recomendado pelo fabricante da cerâmica), os géis foram removidos com jato de ar/água. As amostras foram limpas em água corrente, imersas em álcool (10min em cubeta ultrassônico), secas, recobertas metalicamente e analisadas em microscópio eletrônico de varredura com emissão de campo eletromagnético (MEV/FEG) com ampliações de 10.000x à 40.000x. CONT resultou em superfície lisa, sem retenções. HF4,5 resultou em padrão mais homogêneo de dissolução da fase vítrea com exposição de parte dos cristais de dissilicato de lítio. HF10 exibiu um padrão mais pronunciado com áreas de excessiva dissolução da fase vítrea e cristais dissilicato de lítio totalmente desunidos. O tamanho retangular dos cristais variou ≈100 por ≈500nm à ≈300 por ≈500nm.
HF10 deve ser evitado no tratamento de superfície de CEREC Tessera pois resulta em dissolução excessiva da fase vítrea podendo causar fragilização cerâmica, hipótese que deve ser avaliada em futuras investigações.
PN-R0483 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 5
A infiltração resinosa é eficaz no mascaramento de opacidades da Hipomineralização molar-incisivo? Revisão sistemática
Natália Araújo Silva Prado, Roberta Costa Jorge, Susanne Effenberger, Rudá França Moreira, Tatiana Kelly da Silva Fidalgo, Vera Mendes Soviero
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo desta revisão foi avaliar a eficácia do infiltrante resinoso no mascaramento de opacidades demarcadas brancas/creme em incisivos permanentes de pacientes com hipomineralização molar-incisivo. O estudo seguiu o Prisma 2020 e foi registrado no PROSPERO (CRD 42023414048). A busca foi realizada em abril/23 nas bases de dados MedLine/Pubmed, Lilacs e BBO/BVS, Cochrane/Wiley, Web of Science/Clarivate, Scopus e Embase/Elsevier sem restrição. Foram incluídos estudos clínicos de intervenção e excluídos estudos observacionais, in vitro, ex-vivo, relato e série de casos, revisões, cartas, artigos de opinião. A análise de viés considerou os critérios Joanna Briggs Institute (JBI) e Cochrane risk-of-bias (RoB2). Dois avaliadores independentes selecionaram e avaliaram os estudos. De 1674 artigos, foram excluídos 576 duplicatas e 1083 artigos que não cumpriam os critérios de elegibilidade. A literatura cinzenta (Google Scholar e OpenGrey), os alarmes nas bases de dados e a busca manual resultaram em 8 artigos. A partir dos critérios de inclusão e exclusão, a revisão incluiu 12 estudos, publicados de 2011 a 2024, sendo 9 longitudinais sem grupo controle, 2 clínicos não randomizados e 1 clínico randomizado, com 12 a 40 participantes que possuiam idade entre 6 e 31 anos. Nove estudos avaliaram o desfecho quantitativamente e 4 avaliaram qualitativamente. Onze artigos observaram efeito significativo do infiltrante resinoso. O risco de viés foi moderado em 6 estudos, baixo em 3 e alto em 3.
Os resultados apontam para a eficácia do infiltrante resinoso em reduzir a diferença de cor entre a opacidade e o esmalte normal.
PN-R0484 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 5
Impacto do pino de fibra de vidro e do protocolo de cimentação na resistência de união do material à dentina e na resistência à fratura dental
Thamires Diogo Lima, Laís Lima Pelozo, Silmara Aparecida Milori Corona, Aline Evangelista Souza-Gabriel
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou o efeito dos pinos de fibra e do protocolo de cimentação na resistência de união (RU) do material e resistência à fratura (RF) dental. Duzentos e quarenta caninos superiores tiveram as coroas seccionadas, incluídas em resina e os canais tratados. As raízes foram distribuídas de acordo com o pino: sem pino (controle); liso convencional (Exacto, Angelus), liso autoajustável (Splendor SAP, Angelus) ou com retenções fototransmissoras (Glassix Plus, Nordin). Em seguida, foram redistribuídas de acordo com o protocolo de cimentação (n=10): cimento com condicionamento ácido total (Luxacore, DMG), cimento autocondicionante (All Cem Core, FGM); cimento autoadesivo (Rely X U200, 3M). As coroas foram restauradas com resina bulkfill. Para a RU, metade da amostra foi seccionada em fatias, sendo duas fatias de cada terço submetidas ao teste de push-out e a outra fatia foi submetida à MEV. Os dados de RU foram analisados por Kruskall-Wallis e Dunn (α=0,05). Os demais dentes foram submetidos ao ensaio de RF e analisados por ANOVA e Tukey (α=0,05). Na RU, houve diferença entre os protocolos de cimentação e entre os terços radiculares. O cimento autoadesivo apresentou os maiores valores de união, especialmente no terço cervical da raiz (p=0,0271). Foram observadas predominantemente falhas adesivas à dentina e mistas. Na RF, houve diferença entre os pinos de fibra de vidro, sendo que os pinos com retenções fototransmissoras apresentaram os maiores valores de RF (p=0,0106). A MEV mostrou alteração na interface adesiva para os diferentes protocolos de cimentação.
A melhor combinação para restaurar dentes fragilizados tratados endodonticamente foi pino de fibra de vidro com retenções fototransmissoras e cimento autoadesivo.
(Apoio: CAPES | CAPES N° 88887.816997/2023-00)
PN-R0487 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 5
Adaptação e performance biomecânica de protetores bucais costumizados produzidos usando modelos em gesso e impressos em resina 3D
Maribí Isomar Terán Lozada, Airin Avendano Rondon, Paulo César Bandeira Junqueira, Izabela Batista Cordeiro, Carlos José Soares
Materiais dentários UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar a adaptação, a espessura e a absorção de impacto dos protetores bucais (PB) produzidos em EVA usando modelos convencionais de gesso ou impressos em resina 3D. Um modelo de typodont com tecido gengival flexível simulado foi usado como modelo de referência para produzir dois protocolos diferentes: Gesso-PB, usando moldagem convencional e modelo de gesso; e 3DRI-PB, usando digitalização digital e modelo impresso em resina 3D (n = 10). A espessura do MTG (mm), a adaptação interna (mm) ao modelo padrão e a área das bolhas (mm2) entre duas camadas de EVA foram medidas usando tomografia computadorizada de feixe cônico e o software Mimics (Materialise). A absorção de impacto do PB foi medida por meio do teste de extensômetro durante o impacto do pêndulo a 30° com esfera de aço sobre o modelo padrão com e sem PB. Os dados foram analisados por meio de ANOVA em fator único com medidas repetidas, seguida de teste de Tukey com α = 0,05. O 3DRI-PB resultou en melhor adaptação do Gesso-PB na região incisal/oclusal e lingual (p<0,001).
O uso de PBs reduziu significativamente as tensões e deformações frente ao impacto horizontal. 3DRI-PB são alternativa viável para a produção de PBs, proporcionando melhor adaptação, reprodutibilidade e diminuição das etapas clínicas na confecção de protetores bucais que o Gesso-PB.
(Apoio: 4068402022-9 N° Inct | APQ-02105-18 N° FAPEMIG )
PN-R0490 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 04/09 - Horário: 13h30 - 17h30 - Sala: 5
Avaliação da variação do pH e alteração de cor de géis clareadores de consultório
Ana Luisa Cassiano Alves Bezerra, Andreina de Araújo Melo Silva, Gabriela Queiroz de Melo Monteiro
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a estabilidade do pH e alteração de cor (ΔE00) da superfície do esmalte bovino submetido à clareamento dentário de consultório com diferentes géis clareadores. Foram confeccionados 30 blocos de esmalte bovino (5 x 5 x 2 mm) que foram posicionados em tampas de tubos Eppendorff apoiadas sobre uma superfície plana e com a porção do esmalte voltada para cima. Afim de impedir extravasamento do gél clareador e infiltrações para a porção dentinária, foi aplicado uma barreira gengival nas margens das amostras. Os espécimes preparados foram divididos aleatoriamente em cinco grupos de acordo com o gel clareador a ser utilizado (n=6): Whiteness HP (HP - FGM); Opalescence Boost (OPB- Ultradent Products, South Jordan, EUA); Whiteness HP Blue (HPB - FGM,); Potenza Bianco Pro SS 38% (PSS- PHS Group, Joinville, Brasil); e Power Bleach Office 37% (PBO- BM4, Maringá, Brasil), utilizados pelo tempo recomendado pelos fabricantes. Para análise dos níveis de pH dos géis de clareamento, foi utilizado um pHmetro portátil com um indicador digital (pH hi98103- Hanna). A mensuração da cor foi realizada antes e após do protocolo de clareamento dental de através do aparelho espectrofotômetro digital (Vita Easyshade V, Wilcos, Rio de Janeiro, Brasil) e calculada pelo CIEDE2000 (ΔE00). Não foram observadas diferenças entre ΔpH entre os géis clareadores (p= 0.133). O grupo PSS apresentou maior acidez inicial (5.6 ± 0.05) e final (6.0 ± 0.05). Foram observadas diferenças na alteração de cor (ΔE00), com maior variação para o grupo HPB e menor par ao grupo PBO.
Todos os géis clareadores apresentaram estabilidade de pH e alteração de cor do esmalte bovino. Entretanto, é importante entender o nível de acidez e as suas possíveis relações com alterações de superfície.
(Apoio: FACEPE N° 12012)