RESUMOS APRESENTADOS

2710 Resumo encontrados. Mostrando de 311 a 320
PN-R0214 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11
Comparação da Análise Cefalométrica Frontal nas Técnicas Bidimensional e Volumétrica a partir de Exames Tomográficos
Jéssica Duarte de Souza, Luciana Rougemont Squeff, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas
ORTODONTIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Devido ao aumento da utilização clínica e científica da análise volumétrica na Ortodontia, esta pesquisa teve como objetivo verificar se há diferença entre as medidas cefalométricas frontais obtidas na análise cefalométrica 2D e na imagem volumétrica em indivíduos simétricos e assimétricos. Foram utilizadas 48 TCFC divididas em dois grupos: Simétrico(GSm) e Assimétrico(GASm). A análise cefalométrica frontal 2D foi realizada no programa Dolphin Imaging, e a volumétrica no programa 3D Slicer. A análise estatística comparou as medidas das duas técnicas através do ANOVA, seguido do teste de Tukey. Não foi observada diferença estatística nas medidas angulares obtidas pelas duas técnicas nos grupos GSm e GASm. O GSm apresentou diferença estatística entre as medidas lineares da técnica 2D e da técnica volumétrica (transversal e euclidiana) nas variáveis CnD-CnE, B6D-B6E, B6D(JD-AgD), B6E(JE-AgE), e as variáveis A6D-B6D, A6E-B6E, JD(ZD-AgD) e JE(ZE-AgE) apresentaram diferença estatística entre a técnica 2D e a medida euclidiana da técnica volumétrica. No GASm foi observada diferença estatística entre as medidas obtidas da técnica 2D e da técnica volumétrica (transversal e euclidiana) em CnD-CnE, A6D-B6D, A6E-B6E, B6D-B6E, B6D (JD-AgD), B6E (JE-AgE). Já as variáveis JD (ZD-AgD) e JE (ZE-AgE), apresentaram diferença estatística apenas entre a técnica 2D e a medida euclidiana da técnica volumétrica.
Nem todas as medidas obtidas na análise cefalométrica frontal 2D podem ser usadas como referência para análises usando modelos gerados de TCFC. A técnica 2D apresenta muitas sobreposições, dificultando a localização dos pontos.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN-R0216 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11
Potencial anti-Candida de hidrogel incorporado ao extrato de Byrsonima gardneriana (A. Juss)
Mariana Mélani Alexandrino Costa, Waleska Ohana de Souza Melo, Waldênia Pereira Freire, Joanilda Paolla Raimundo e Silva, Maria Helena Vieira Pereira Marques, João Augusto Oshiro, Edja Maria Melo de Brito Costa, Jozinete Vieira Pereira
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo objetivou avaliar a atividade antifúngica do hidrogel incorporado ao extrato etanólico de Byrsonima gardneriana (HBG) sobre células planctônicas de Candida albicans (ATTC). As cepas foram reativadas a partir de sua cultura original em meio de cultura Ágar Saboraud Dextrose (SDA) e incubadas a 37 ºC por 24 h. O inóculo fúngico foi padronizado em espectrofotômetro com comprimento de onda de 530nm e absorbância entre 0,08-0,1, correspondendo à concentração de 5 x 106 UFC/mL. Foram investigadas as seguintes substâncias: extrato etanólico de B. gardneriana, HBG, Hidrogel de PF127 a 20%, além dos veículos, controle positivo (Nistatina) e controles de viabilidade e esterilidade. Uma alíquota de 100 μl das amostras foi adicionada a cada poço de uma microplaca de poliestireno de 96 poços e 100 μl do inóculo foi adicionado aos poços da linha A. Em seguida, foi realizada diluição seriada com 20 μL da linha A para as demais linhas da microplaca. Por fim, essas foram colocadas em estufa a 37 ºC por 24 h. Após a incubação, placas de Petri contendo SDA foram divididas em oito seções para semeadura das alíquotas de 20 μL por amostra e incubadas a 37ºC por 24 h. Após esse período, foram contadas as unidades formadoras de colônias, sendo esses valores transformados em log10. O experimento foi realizado em triplicata. A análise de variância de 1 via (ANOVA one-way) foi aplicada com teste a posteriori de Tukey, estabelecido um nível de significância de 5%. O HBG apresentou redução de 3 log10 (99,9%) de crescimento microbiano quando comparado ao controle de crescimento, assim como o extrato etanólico. A nistatina apresentou redução microbiana de 4 log10 (99,99%).
Conclui-se que o HBG demonstrou ser um potencial agente antifúngico sobre o crescimento de C. albicans.
PN-R0218 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11
Efeito de duas abordagens de orientação sobre traumatismos dentários no conhecimento de professores e equipe escolar da Educação Infantil
Raphaella Barcellos Fernandes, Gabriela Paiva Vasconcelos, Fernanda Bello Kneitz, Renata Tolêdo Alves, Camila Faria Carrada, Fernanda Campos Machado, Flávia Almeida Ribeiro Scalioni
Doutorado em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi analisar o impacto de duas abordagens de orientação no conhecimento de professores e equipe escolar sobre traumatismos dentários (TD). A amostra foi composta por professores e equipe escolar da Educação Infantil (EI) de Juiz de Fora - MG. Foi aplicado um questionário sobre dados pessoais, experiências prévias e conhecimentos sobre TD. Os participantes foram divididos em Grupo 1 (n=18) e Grupo 2 (n=23) de forma aleatória e receberam panfletos ou vídeos, contendo as mesmas orientações. Uma semana após, o questionário foi novamente aplicado. Foi feita análise descritiva e o teste de McNemar foi utilizado para comparar as respostas corretas/incorretas nos dois momentos. Foram 41 participantes, sendo 68% professores e 31% da equipe escolar. 36% dos profissionais já presenciaram uma situação de TD entre os alunos. Apenas 41% já recebeu orientação prévia sobre o manejo de TD. Após a intervenção, os participantes se sentiram mais capacitados para fazer o atendimento. O Grupo 1 melhorou nas questões sobre: salvar um dente permanente avulsionado (p=0,03); necessidade de intervenção da equipe em casos de traumatismos dentários (p=0,01); percepção em relação à capacidade de assistência (p=0,00); e meio de armazenamento do dente permanente avulsionado (p=0,02). Houve melhora significativa no conhecimento do Grupo 2 em relação a: salvar um dente permanente avulsionado (p=0,04); capacidade de diferenciar um dente decíduo de um permanente (p=0,01); necessidade de procurar o fragmento perdido (p=0,02); e meio de armazenamento do dente permanente avulsionado (p= 0,00).
Conclui-se que as duas abordagens de orientação utilizadas apresentaram melhora no conhecimento dos professores e equipe escolar da EI no manejo de urgência dos TD.
(Apoio: CAPES)
PN-R0219 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11
Influência da quantidade de dentifrício e concentração de flúor sobre o pH de biofilmes microcosmos
Samuel Campos Sousa, Patricia de Lourdes Budóia de Carvalho, Juliano Pelim Pessan, Thayse Yumi Hosida, Douglas Roberto Monteiro, Alberto Carlos Botazzo Delbem, Bruna do Amaral, Caio Sampaio
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Esse estudo avaliou o pH de biofilmes microcosmos derivados de saliva após tratamentos com suspensões de dentifrícios contendo diferentes concentrações de fluoreto, aplicados em diferentes quantidades. Após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, amostras de saliva foram coletadas de 5 voluntários saudáveis e ressuspendidas em meio de cultura McBain com 0,2% de sacarose. Os biofilmes foram produzidos pela adição do inóculo padrão final em cada poço de uma placa de 24 poços, utilizando o Amsterdam Active Attachment Model como modelo de formação de biofilmes, aderidos em discos de vidros. Após a formação, os biofilmes foram tratados 72, 78 e 96 h com suspensões de dentifrícios contendo 550 ou 1100 ppm F (550F ou 1100F, respectivamente) administrados a intensidades comparáveis: (i-1) 550F/0,08 g ou 1100F/0,04 g; (i-2) 550F/0,16 g ou 1100F/0,08 g; e (i-3) 550F/0,32 g ou 1100F/0,16 g. Um dentifrício placebo (sem NaF, 0,32 g) foi utilizado como controle negativo. Após o último tratamento, os biofilmes foram coletados, e tiveram o seu pH avaliado com micro-eletrodo de pH. Os dados foram submetidos a ANOVA, seguido pelo teste de Student-Newman-Keuls (p<0,05; n=9). Somente 1100F em i-3 foi capaz de levar à valores de pH significativamente maiores que o grupo placebo. Além disso, nenhuma diferença significativa foi observada entre os grupos tratados com os dentifrícios contendo fluoreto, exceto entre 550 ppm F em i-1 e 1100 ppm F em i-3.
Conclui-se que a intensidade do tratamento é um parâmetro mais relevante que a concentração de flúor no dentifrício ou quantidade do produto utilizado considerados isoladamente quanto ao pH de biofilmes.
(Apoio: CAPES N° 001 | CNPq)
PN-R0220 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11
Influência de fatores relacionados à díade mãe-bebê no perímetro cefálico de recém-nascidos: um estudo de coorte
Danuza Gandra Rossi, Ísis Midlej Carneiro Oliveira, Ana Lúcia Vollú, Nataly Damasceno de Figueiredo, Carmen Ildes Rodrigues Fróes Asmus, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro, Andréa Fonseca-gonçalves
odontopediatria e ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Compreender fatores que influenciam em alterações nas medidas cranianas de bebês é crucial para oferecer cuidados para o desenvolvimento adequado da criança. Objetivou-se investigar se fatores relacionados à díade mãe-bebê influenciam no perímetro cefálico (PC) de neonatos da Maternidade Escola-UFRJ, por meio de estudo aninhado à coorte PIPA-UFRJ. As variáveis coletadas foram: idade da mãe, uso de álcool, fumo e droga, tipo de parto (cesariana/normal/fórceps), tipo de gestação (única ou gemelar), prematuridade (sim/não), sexo e peso do bebê (abaixo/normal), níveis séricos de VD (suficiente/insuficiente) e Ca (abaixo/normal), por meio de entrevista, coleta de sangue das gestantes e anotações da caderneta de saúde da criança. Foram empregados os testes: Pearson para a correlação (r) do peso, VD e Ca com o PC do bebê; e Kruskal-Wallis/ t de Student para observar diferença de PC entre as variáveis. Das 836 gestantes (29,32±6,85 anos), 28,3% fumaram, 39,5% usaram álcool e 4,4% drogas. A maioria dos partos (57,2%) foi cesariana, 4,1% das gestações foram gemelares, 15,6% dos bebês nasceram prematuros, 51,1% eram meninas e 12,3% tinham baixo peso ao nascer. Níveis insuficientes de VD (90,4%; n=395) e Ca abaixo do normal (62,0%; n=395) foram observados nas gestantes. Quanto menor o peso (r=0,805; p=0,000) e menor Ca (r=0,129; p=0,01), menor o PC dos bebês. Dentre as variáveis, bebês de gestantes que usaram álcool (p=0,014) e droga (p=0,011), gêmeos (p=0,000), prematuros (p=0,000), meninas (p=0,000) e com baixo peso (p=0,000) apresentaram PC reduzido.
Conclui-se que gestantes que usaram álcool e drogas, bebês do sexo feminino, gêmeos, prematuros e de baixo peso influenciaram no menor PC, cujos valores foram fortemente correlacionados ao peso.
(Apoio: FAPERJ)
PN-R0222 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11
Associação do tempo de tela, dieta e dados antropométricos à experiência de cárie de crianças: estudo preliminar
Karen Cassano, Fernanda Bello Kneitz, Ísis Midlej Carneiro Oliveira, Gabriella Fernandes Rodrigues, Andréa Fonseca-gonçalves
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se associar o tempo de tela, dieta e dados antropométricos à experiência de cárie de crianças entre 2 e 9 anos de idade. Utilizaram-se questionários aplicados por meio de entrevistas e exame clínico para avaliar cárie (ceo-d/CPOD), peso e altura. Foram coletados: sexo; classe econômica (baixa, média e alta); principal cuidador e sua escolaridade (≤12/>12 anos); tempo (h/dia) total de tela (TT), TV (TTV) e com dispositivos eletrônicos (TDE); consumo de açúcar durante uso de telas (CAT) e frequência (vezes/dia) de consumo de alimentos não saudáveis (FCA). O IMC foi calculado. Empregaram-se testes: (1) de Spearman para a correlação (rho) de TT, TTV, TDE, FCA e IMC com o ceo-d e, entre FCA e TT; (2) X2 para associação do ceo-d (≤3/>3) com TTV e TDE (≤2/>2h/dia), CAT (sim/não) e FCA (<4/≥4x/dia). Associações do X2 com p<0,20 foram para modelo de regressão linear (ceod - variável dependente). De 78 crianças, 53,8% são meninas, 84,6% pertencem à classe média e o CAT foi visto em 57,7% da amostra. Apresentaram: TT=5,56±5,15; TTV=2,74±2,20; TDE=2,86±2,45; FCA=3,32±1,33, IMC=16,26±15,60; ceod=3,77±3,66 e CPOD=0,26±0,72. A mãe é a principal cuidadora (84,6%) e 71,8% possuem ≤12 anos de estudo. Não houve correlação entre o ceo-d e demais variáveis numéricas (p>0,05); porém, quanto > TT > FCA (rho=0,324; p=0,004). Foram incluídas no modelo CAT (p=0,137) e TDE (p=0,052). Crianças com TDE >2h/dia (ceod=4,51±4,06) comparadas àquelas com TED ≤2 h/dia (ceod=2,76±2,78) apresentaram 1,6 vezes mais chance de maior ceod (IC95%: 0,058-3,212; p=0,042).
Conclui-se que o uso de dispositivos eletrônicos por mais de 2h/dia está associado ao maior ceo-d, uma vez que a frequência de consumo de alimentos não saudáveis aumenta à medida que há maior uso de telas.
(Apoio: CAPES)
PN-R0223 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11
Influência da anquiloglossia nas características do aleitamento materno em lactentes nos primeiros meses de vida
Vinícius de Paula Nascimento Barros, Christyann Lima Campos Batista, Alex Luiz Pozzobon Pereira
Programa de Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Analisar a influência da anquiloglossia na continuidade do Aleitamento Materno Exclusivo (AME) e na evolução do crescimento de lactentes e analisar os aspectos funcionais do aleitamento materno, autoeficácia e dor ao amamentar em recém-nascidos de acordo com a severidade da anquiloglossia. Estudo do tipo coorte prospectiva realizado no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão com 225 lactentes e suas mães nos seis primeiros meses de vida. Para avaliar a qualidade do aleitamento, foram utilizadas as escalas LATCH Scoring System e o Formulário da Observação da Mamada do Fundo das Nações Unidas para a Infância (BOF-UNICEF). A percepção de dor materna foi avaliada pelo Short Form of the McGill Pain Questionnaire. A autopercepção materna de eficácia de amamentação foi mensurada pelo Breastfeeding Self-Efficacy ScaleShort Form. Não foram encontradas diferenças significantes nas medidas de crescimento dos bebês acompanhados. Foi detectada uma associação significante no aspecto de sucção avaliado pelo BOF-UNICEF. Observou-se ainda que os grupos não diferiram na avaliação realizada pela escala LATCH e na autoeficácia do aleitamento. Os escores de dor também não diferiram entre os grupos.
A anquiloglossia esteve associada com o desmame. Os bebês com a alteração apresentaram tempo menor de AME quando comparados aos que possuíam o frênulo lingual normal, porém não influenciou o crescimento dos bebês até os 6 meses de idade. Sobre a severidade da alteração, observou-se que os lactentes com anquiloglossia severa podem ter dificuldades no aspecto isolado de sucção, porém não parece afetar a qualidade do aleitamento, a autoeficácia materna nem piorar a percepção de dor ao amamentar em comparação com bebês com alteração leve.
PN-R0224 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11
Identificação proteica nas superfícies de contra ângulos para implantes odontológicos: o método de limpeza tem sido eficaz?
Larissa Alexsandra Dos Santos Silva, Ingrid Melo Schüler Arreguy, Gabriela Queiroz de Melo Monteiro, Fábio Barbosa De Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a eficácia da limpeza de contra ângulos utilizados em cirurgias para implantes odontológicos através de identificação proteica. A amostra foi constituída por 21 diferentes contra ângulos utilizados por cirurgiões dentistas de um curso de especialização em Implantodontia. Foram constituídos 3 grupos de estudo: G1 - limpeza habitual dos estudantes; G2 - limpeza com detergente enzimático e G3 - limpeza com detergente neutro hospitalar. Após a etapa de limpeza adotada por cada grupo, procedeu-se a quantificação proteica com o sistema de monitoramento Chemdye® PRO1 MICRO (Terragene S.A., Santa Fé, Argentina). A avaliação qualitativa utilizou o critério adotado pelo Comitê Consultivo para Patógenos Perigosos do Departamento de Saúde do Reino Unido, cujo limite superior de contaminação aceitável de proteínas é de 10 µg de proteínas. Todos os contra ângulos do Grupo 1 foram reprovados (25 µg ± 0,0). Os métodos de limpeza adotados nos grupos 2 e 3 mostraram-se aprovados. A comparação entre os grupos indicou diferença estatisticamente significante do G1 em relação as médias do G2 (3,6µg ± 2,4) e G3 (3,0µg ± 2,1) - teste de Kruskal-Walis (p < 0,05).
A identificação proteica indicou que a lavagem adotada pelos cirurgiões dentistas não foi eficaz na remoção de sujidades, enquanto a lavagem realizada com os detergentes enzimático e neutro promoveram uma limpeza eficaz, reduzindo as proteínas residuais a um nível seguro.
(Apoio: CNPq)
PN-R0225 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11
Conhecimentos e práticas de pediatras e residentes em pediatria sobre os cuidados bucais em pacientes com a doença mão, pé e boca
Cíntia Gonçalves Vimercati Ferreira Pinto, Juliany Lima Estefan, Dennis de Carvalho Ferreira, Lucio Souza Gonçalves, Luciana Armada
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A doença mão, pé e boca (DMPB) é uma infecção viral, autolimitada, causada pelos enterovírus humanos, geralmente acomete crianças, é altamente contagiosa e de prevalência global. O quadro clínico se caracteriza por febre, falta de apetite, mal-estar, erupções cutâneas e vesículas ou úlceras orais. Na maioria dos casos, o paciente com DMPB é atendido primeiramente pelo médico Pediatra e esse, dificilmente, faz o encaminhamento para o Odontopediatra. Por esse motivo este trabalho avaliou o conhecimento e a conduta dos Pediatras e Residentes em Pediatria do Rio de Janeiro com relação aos cuidados bucais em crianças com a doença mão, pé e boca. Foi aplicado um roteiro de perguntas estruturado on line, com questões sobre: dados demográficos/perfil profissional, informações sobre a Doença mão, pé e boca e os cuidados com as lesões orais relacionadas à doença. Participaram do estudo 102 profissionais, sendo 32,4% na faixa etária de 60 a 69 anos de idade, 83,3% do sexo feminino e 91,1% possuíam formação em Pediatria. A maioria (74,5%) atendia entre 1 e 5 casos de DMPB por mês, 91,2% dos profissionais orientavam sobre cuidados com as lesões orais, 94,1% orientavam sobre a dieta. Foi observado que 56,9% prescreviam medicação para essas lesões, 52,9% dos profissionais possuíam conhecimento sobre o laser de baixa potência e 37 indicavam seu uso e, apenas 29,4% encaminhavam para o Odontopediatra.
Houve um consenso, entre os Pediatras e residentes em Pediatria que participaram deste estudo, sobre as medicações prescritas e sintomas gerais da DMPB. Entretanto, com relação as lesões orais, com exceção das orientações sobre a dieta, as repostas foram bem variadas e algumas divergentes da literatura.
(Apoio: FAPERJ)
PN-R0227 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 11
Impacto estético e social da cirurgia ortognática para avanço mandibular: desenvolvimento, validação e aplicação de instrumento
Mariana Fernandes Meirelles Azevedo Trotta, Eduardo Franzotti Sant´anna, Guido Marañón-vásquez, Rafael Cunha de Bittencourt, Lucas Alves Jural, Lucianne Cople Maia, Lincoln Issamu Nojima, Matheus Melo Pithon
ODONTOPEDIATRIA E ORTODONTIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A estética desempenha um importante papel na aceitação social, gerando uma preocupação acerca dos impactos psicossociais que deformidades dentoesqueléticas (DDE) podem causar ao indivíduo. Logo, o objetivo da pesquisa foi desenvolver, validar e aplicar um questionário que avaliasse as repercussões estéticas e sociais que a correção ortocirúrgica de classe II causa em indivíduos leigos. Fotografias faciais de um homem e uma mulher com DDE de classe II por retrusão mandibular foram manipuladas de modo a simular a correção da DDE. Foi criado, validado e aplicado um questionário contendo 10 perguntas com questões estéticas e psicossociais. As respostas às questões foram: certamente sim, talvez sim, neutro, talvez não e certamente não, cada uma contendo uma pontuação. O questionário com as imagens foi aplicado a 159 indivíduos leigos, com idades entre 18 e 76 anos. Estatística descritiva e teste de Wilcoxon foram utilizados para comparar os escores de julgamento social. O questionário desenvolvido apresentou aceitabilidade, confirmou a confiabilidade e validade do construto e consistência interna adequada (ICC: 0,5 - 0,7). Independentemente do sexo do indivíduo na imagem, as pontuações de julgamento social foram, em geral, maiores nas fotografias manipuladas que simulam a correção da classe II esquelética por meio de cirurgia ortognática (P < 0,001). Ao comparar as fotografias originais de acordo com o sexo, a mulher apresentou escores maiores que do homem (P < 0,001).
O questionário desenvolvido se mostrou válido para avaliar as repercussões estéticas e sociais que a correção ortocirúrgica classe II causa em indivíduos leigos, além de ter demonstrado que essa maloclusão impacta negativamente na percepção e julgamento social dos leigos.
(Apoio: CAPES N° DS001 | CAPES N° DS01)