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 2770 Resumo encontrados. Mostrando de 2761 a 2770


PW019 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

O uso de peróxido de carbamida 10% no protocolo overnight é realmente necessário?: Um ensaio clínico randomizado
Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Renata Maria Oleniki Terra, Elisama Sutil, Michael Willian Favoreto, André Luis Faria-e-Silva, Alessandro D. Loguercio, Alessandra Reis
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este ensaio clínico randomizado cego e de não inferioridade, investigou se a aplicação diária de peróxido de carbamida (PC) a 10% por 2 ou 4 horas resulta em eficácia não inferior a 8 horas (overnight) no clareamento dentário. A sensibilidade dentária (SD) também foi avaliada. Cento e vinte adultos saudáveis, com dentes anteriores íntegros A2 ou mais escuros, foram aleatoriamente distribuídos em três grupos (n = 40). Os participantes utilizaram gel de PC a 10% em uma moldeira de clareamento com três diferentes tempos de uso por 14 dias e eles puderam estender o tratamento se desejavam um clareamento adicional. A mudança de cor foi avaliada com o espectrofotômetro EasyShade e escalas de cor no início, a cada 5 dias durante o clareamento e 1 mês após o término. O risco e a intensidade da SD foram avaliados diariamente com a Escala Analógica Visual de 0-10. A satisfação do paciente foi registrada com escala Likert de 0-7 e a Escala Estética Orofacial (OES). A mudança de cor em ΔEab, ΔE00 e WID foi testada para não inferioridade. A ANOVA de um fator foi utilizada para outros parâmetros de mudança de cor. O risco absoluto e a intensidade da SD foram comparados pelos testes Qui-Quadrado e ANOVA de um fator, respectivamente. As escalas Likert 0-7 (teste de Kruskal-Wallis) e OES (teste de Friedman) foram comparadas entre os grupos. Os valores de ΔEab e ΔE00 dos tempos de aplicação mais curtos foram não inferiores ao grupo de 8 horas. Os valores de WID resultaram em resultados inconclusivos. O risco absoluto e a intensidade da SD foram semelhantes (p > 0,05). O clareamento dentário melhorou a satisfação do paciente em todas as intervenções, para ambas as escalas.

Os tempos de 2 e 4 horas não foram inferiores ao protocolo overnight e apresentaram efeitos colaterais semelhantes.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 308286/2019-7  |  CNPq  N° 304817/2021-0)
PW020 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito na penetração pulpar e alteração de cor de géis clareadores de consultório em dentes com braquetes ortodônticos
Letícia Soares Lula de Oliveira, Luana Garreto Cantanhede, Michael Willian Favoreto, Rammon de Faria Nonato, Alessandra Reis, Alessandro D. Loguercio, Fabiana Suelen Figuerêdo de Siqueira, Andres Felipe Millan Cardenas
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a penetração de peróxido de hidrogênio (PH) na câmara pulpar e a mudança de cor de dentes com braquetes colados utilizando diferentes estratégias adesivas e submetidos a clareamento em consultório com géis em diferentes níveis de pH. Setenta pré-molares foram distribuídos em sete grupos (n=10) de acordo com: (1) géis clareadores: Whiteness HP Automixx 35% (pH ácido) e Whiteness HP Automixx Plus 35% (pH neutro); (2) braquetes vs. estratégias adesivas: dentes sem braquetes e dentes com braquetes colados usando o adesivo Transbond XT (condicionamento total) e o Transbond Plus (autocondicionante). Água ultrapurificada foi o controle negativo. Os parâmetros de cor inicial e penetração de HP na câmara pulpar foram avaliados com espectrofotometria. A descolagem dos braquetes foi realizada, e em seguida a avaliação final da cor. A mensuração do pH foi realizada. ANOVA dois-fatores foi usada para analisar os dados de pH. A quantidade de penetração de PH e alterações da cor foram submetidas a ANOVA um fator para comparar os grupos com o grupo controle. ANOVA dois-fatores e post-hoc testes de Tukey foram utilizados para comparar os diferentes géis e a presença de braquetes (α=5%). Diferenças significativas de pH entre os géis foram observadas. Todos os grupos mostraram maior penetração de PH na câmara pulpar do que o controle, sendo o clareamento com pH ácido mais significativo. Diferenças também foram observadas nas estratégias adesivas.

O uso de gel clareador com pH neutro, associado a braquetes colados com estratégia autocondicionante, proporcionou boa mudança de cor e reduziu a penetração de PH na câmara pulpar.

PW021 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Gel clareador com nanocompósito de hidroxiapatita-capsaicina no manejo da sensibilidade dental: ensaio clínico randomizado
Maria Alice de Matos Rodrigues, Karine Letícia da Silva, Diego Hortkoff, Gabrielle Gomes Centenaro, Byron Carpio-Salvatierra, Alessandro D. Loguercio, Paulo Vitor Farago, Alessandra Reis
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo clínico randomizado, triplo-cego de boca dividida, avaliou o efeito de um gel clareador experimental de peróxido de hidrogênio 35% com nanocompósito de Hidroxiapatita-Capsaicina (HAp-CAP) sobre o risco e intensidade da sensibilidade dental (SD), eficácia clareadora e satisfação do paciente. Foram randomizadas as hemiarcadas de 54 participantes em dois grupos: peróxido de hidrogênio 35% com HAp-CAP e apenas peróxido de hidrogênio 35%. Foram realizadas duas sessões de clareamento de 50 minutos com intervalo de uma semana. A SD foi registrada imediatamente após o clareamento, 1, 24 e 48 horas após cada sessão, com escala visual analógica (EVA) de 0-10. A cor foi registrada no início, semanalmente e após o término do clareamento, utilizando guias de cores (ΔSGU) e um espectrofotômetro digital (ΔEab, ΔE00 e ΔWID). A satisfação do paciente com o clareamento dental foi registrada por escala EVA de 0-10. A SD foi avaliada por McNemar e teste t pareado. Alterações de cor e satisfação dos pacientes entre os grupos foram comparadas por teste t pareado (α = 0,05). Dos 54 participantes, 87% sentiram algum desconforto durante o tratamento. O odds ratio para SD foi de 0,65 (IC 95% 0,22 a 1,87; p = 0,25). A intensidade da SD diferiu entre os grupos em todos os momentos de avaliação (p < 0,05), beneficiando o grupo do gel clareador experimental de peróxido de hidrogênio 35% com HAp-CAP. Alteração significativa de cor foi observada em ambos os grupos, sem diferença significativa para todos os instrumentos (p > 0,05). A satisfação foi alta para ambos os grupos, sem diferença entre eles (p = 0,62).

Apesar do gel clareador de peróxido de hidrogênio 35% com HAp-CAP não reduzir o risco, ele foi capaz de reduzir a intensidade da SD sem afetar a eficácia clareadora.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 308286/2019-7  |  CNPq  N° 304817/2021-0)
PW022 - Prêmio Whiteness - FGM de Incentivo à Pesquisa em Clareamento
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação clínica da degradação de géis clareadores com diferentes pHs durante o clareamento dental em consultório
Isabela de Matos de Freitas, Fernanda Novak Gumy, Karine Letícia da Silva, Deisy Cristina Ferreira Cordeiro, Heloisa Forville de Andrade, Michael Willian Favoreto, Alessandra Reis, Alessandro D. Loguercio
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste ensaio clínico randomizado, paralelo e duplo-cego, foi avaliar a taxa de degradação do peróxido de hidrogênio (PH) ativo durante o clareamento dental em consultório usando géis de PH de alta concentração com diferentes pHs (potenciais hidrogeniônicos) iniciais, assim como a mudança de cor. Quarenta pacientes foram randomizados em quatro grupos de acordo com o pH do gel clareador (pH 5.4; pH 7.0; pH 7.7 e pH 8.0). Na primeira sessão de clareamento em consultório, aproximadamente 0,01g do gel em contato com a superfície do esmalte foi coletado em 0, 10, 20, 30, 40 e 50 minutos. O gel foi titulado com permanganato de potássio para obter a concentração de PH ativo, e os valores de pH foram medidos usando um eletrodo em contato com o gel e a superfície do esmalte. A mudança de cor foi avaliada usando espectrofotômetro digital e guia de cores. A taxa de degradação de PH, alteração nos valores de pH, eficácia do clareamento [∆Eab, ∆E00, WID e ∆UEV] foram calculados usando ANOVA de um fator e teste de Tukey. Para testes estatísticos, o nível de significância foi estabelecido em 5%. Foi observada uma diminuição significativa na concentração de PH ao longo do tempo para todos os géis. Entre os géis, o pH 5.4 apresentou a maior redução na concentração de PH após 50 minutos (p<0,001). Os géis com pH 8.0 e pH 7.7 permaneceram estáveis durante o clareamento; o gel de pH 5.4 permaneceu ácido e o gel com pH 7.0 transitou para um pH ácido após 50 minutos (p<0,001).

Todos os géis clarearam os dentes após as duas sessões, mas o gel com pH 5.4 produziu um grau menor de clareamento. Todos os géis clareadores mantiveram pelo menos 70% de seu conteúdo de PH após 50 minutos, sugerindo que há um excedente de PH que pode não estar trazendo benefícios, mas sim maiores efeitos colaterais.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 304817/2021-0  |  CNPq  N° 308286/2019-7)
SSC001 - Speak 4 Science
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Popularização da ciência sobre traumatismos dentários: análise de recursos digitais e criação de vídeos educativos
Jéssica Muniz Loureiro, Lucas Alves Jural, Thais Rodrigues Campos Soares, Laura Guimarães Primo, Andréa Fonseca-gonçalves, Marcela Baraúna Magno, Patrícia de Andrade Risso, Lucianne Cople Maia
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O traumatismo dentário (TD) é um problema de saúde pública com amplo impacto biopsicossocial. Avaliaram-se informações sobre TD em aplicativos (Apps) e na plataforma YouTubeT, bem como criaram-se conteúdos audiovisuais sobre TD e contenção em dentes permanentes (DP). O trabalho foi dividido em três fases (F). Em F1, analisou-se o conteúdo de Apps sobre prevenção e manejo emergencial pós TD. Na F2, buscaram-se no YouTubeT, vídeos sobre avulsão dentária (AD) de DP para dentistas e estudantes de Odontologia. Os vídeos foram qualificados utilizando diretrizes internacionais. A correlação entre a confiabilidade das informações e a qualidade dos vídeos foi avaliada (p<0,05). Em F3, foram feitos vídeos educativos, sobre (1) TD em DP e (2) demonstrando a confecção de contenção pós AD em DP, sendo o 1o criado no site PowtoonT, e o 2o gravado utilizando um manequim para a confecção de contenção. Em F1 incluíram-se 13 Apps, sendo a maioria gratuitos (92,3%), em Android (84,6%), com foco para pacientes (38,4%), na língua inglesa (53,8%), abordando DP (61,5%) e manejo pós TD (92,3%). Destes, 38,5% não mencionou prevenção de TD e 46,1% não informou as referências utilizadas. Em F2 incluíram-se 8 vídeos com duração média de 11min, e não houve correlação entre a confiabilidade do conteúdo e a qualidade dos vídeos (ɼ=0,65, p=0,07). Em F3 os vídeos 1 e 2 tiveram duração de 4,15 e 5,23 minutos, respectivamente, e foram disponibilizados para a capacitação de profissionais da rede municipal de saúde.

Conclui-se que, embora haja carência de informações, os recursos digitais podem ser utilizados como instrumentos auxiliares para a prevenção e manejo pós TD e, no caso dos vídeos produzidos, como apoio para a decisão e execução de procedimentos clínicos.

(Apoio: CAPES  N° DS 01  |  CNPq  N° 310225/2020-5)
SSC002 - Speak 4 Science
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Verniz fluoretado em pré-escolares: recomendações de uso e bases científicas
Flávia Macedo Couto, Fernanda Santos de Oliveira de Sousa, Paulo Nadanovsky, Fernanda Barja Fidalgo Silva de Andrade , Ana Paula Pires Dos Santos
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as evidências e recomendações do uso do verniz fluoretado (VF) na prevenção da cárie em pré-escolares. Inicialmente, 2 investigadores buscaram recomendações (R) e diretrizes clínicas (DC) sobre o uso de VF no Google SearchT e em 3 bases de DC, e extraíram os dados dos 29 documentos incluídos. As DC foram avaliadas com o AGREE II. As R variaram conforme a idade, o risco de cárie e a frequência de aplicação. Apenas 1 DC pontuou mais que 70% no AGREE II. As R sobre o uso do VF são inconsistentes e as DC são de baixa qualidade. Em seguida, foi realizada uma revisão de revisões sistemáticas (RS) de ensaios clínicos que avaliaram o efeito anticárie do VF em pré-escolares em comparação ao placebo, cuidado padrão ou nenhuma intervenção. A busca foi feita em março de 2023 em 8 bases de dados. Dois avaliadores selecionaram as RS e extraíram os dados. A qualidade metodológica (QM), o risco de viés (RV) e a certeza da evidência (CE) das RS foram avaliados utilizando AMSTAR-2, ROBIS e GRADE, respectivamente. Das 13 RS incluídas, 6 apresentaram evidência insuficiente, 5 concluíram que o VF é efetivo e 2 sugeriram benefício clínico irrelevante. Uma RS teve QM alta; 2 baixa e 11 criticamente baixa. O RV foi baixo em 3 RS e alto em 10. A CE variou de moderada a muito baixa. As RS sobre o efeito anticárie do VF têm resultados conflitantes, QM criticamente baixa e alto RV. Por fim, foi avaliada a presença de spin nos resumos dessas RS. Dez RS apresentaram ao menos um item com spin e 4 têm ao menos um item de alta gravidade. A categoria mais frequente foi o relato enganoso. A maioria das RS sobre efetividade do VF apresentam spin.

O uso do VF em pré-escolares é amplamente recomendado, mas as RS que avaliaram sua efetividade apresentam QM criticamente baixa, alto RV e spin em seus resumos.

(Apoio: CAPES  |  FAPs - FAPERJ)
SSC003 - Speak 4 Science
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Materiais inteligentes na odontologia minimamente invasiva: remoção, recuperação e restauração da dentina
Paula Maciel Pires, Thamirys da Costa Rosa, Salvatore Sauro, Aline de Almeida Neves
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esta tese é composta por 6 estudos analisando o conceito da mínima intervenção e o uso de materiais restauradores inteligentes, capazes de interagir com a dentina. O primeiro estudo constituiu-se de uma revisão bibliométrica com foco no potencial bioativo de materiais restauradores e evidenciou a necessidade de testá-los clinicamente. O segundo comparou técnicas in vitro para remoção de cárie: brocas, curetas e agentes químico-mecânicos (Papacárie® e Brix3000®), mostrando não haver diferença na quantidade de tecido removido pelas técnicas (p>0,05) e que um cimento de policarboxilato de zinco (Poly Zinc®) apresentou um desempenho melhor (33,6%) quando comparado ao ionômero de vidro (Ketac Molar®, 6%; p<0,01) na recuperação da densidade mineral da dentina. O terceiro comprovou que agentes químico-mecânicos são seletivos quando aplicados em dentina hígida (p>0,05). O quarto estudo avaliou materiais liberadores de íons, em que o ionômero de vidro (Fuji IX®) e os cimentos de silicato de cálcio (Endo-pass® e Theracal®) provocaram precipitação mineral na dentina. O quinto estudo analisou ionômeros de vidro modificados por resina (Ionolux® e ACTIVA®) aplicados sobre sistemas adesivos universais (Futurabond® e Scotchbond®), mostrando que a composição do adesivo pode influenciar mais na adesão do que o protocolo de aplicação (p<0,05). O sexto estudo foi uma revisão crítica sobre materiais liberadores de íons disponíveis no mercado, seus mecanismos de ação e suas indicações clínicas.

Novos materiais com propriedades preventivas e reparadoras são populares no campo da odontologia minimamente invasiva. Porém, grande parte dos estudos são laboratoriais, limitando sua implementação clínicas e acesso da população.

(Apoio: Faperj  N° E-26/205.718/2022)
SSC004 - Speak 4 Science
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Percepção subjetiva de desdentados totais reabilitados com Overdenture e Prótese fixa sobre implante: Ensaio clínico randomizado cruzado
Nadya Bellandi da Cunha e Silva Lira, Mônica Grazieli Corrêa, Raissa Micaella Marcello Machado, Fabiano Ribeiro Cirano, Marcio Zaffalon Casati, Suzana Peres Pimentel, Alfredo Mikail Melo Mesquita, Mabelle de Freitas Monteiro
POS GRADUAÇÃO UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A percepção subjetiva do paciente frente a reabilitação com implantes tem se tornado relevante e essencial na tomada de decisão clínica. Assim, este ensaio clínico randomizado cruzado avaliou a qualidade de vida relacionada à saúde oral (QVRSO) por meio dos questionários OHIP-Edent, impacto na vida diária (DIDL) e autopercepção do paciente (GOHAI), satisfação e habilidade mastigatória de desdentados totais reabilitados com overdentures mandibulares (OM) e próteses fixas sobre implantes mandibulares (PFIM). Após 2 meses de instalação dos implantes, os pacientes foram reabilitados de acordo com a randomização em cada grupo OM e PFIM, e 6 meses após os questionários foram aplicados. Logo, um período de 10 dias foi aguardado, as reabilitações foram cruzadas e os questionários aplicados após 6 meses. Por meio do questionário OHIP-Edent observou-se que os pacientes enquanto usuários de OM apresentaram maior (p<0,05) limitação funcional (OM=2,20±1,47; PFIM=1,38±1,20) e incapacidade física (OM=1,80±1,74; PFIM=0,63±0,96). Em geral as OM apresentaram maior (p<0,05) insatisfação dos pacientes com a reabilitação, especialmente com relação a dor, desconforto e dificuldade de mastigação. DIDL e GOHAI não apresentaram diferenças significativas entre os tipos de reabilitação. A percepção dos pacientes com relação a habilidade de mastigar, apenas para o queijo duro as OM apresentaram pior desempenho (OM=5,10±3,04; PFIM=2,03±2,55; p<0,05).

As OM apresentam um pior impacto na QVRSO e satisfação do que PFIM com relação dor, desconforto e função evidenciada por meio dos questionários OHIP-Edent e satisfação. Já com relação a habilidade mastigatória apenas o queijo duro foi mais difícil enquanto usuário de OM.

(Apoio: CNPq  N° 140329/2020-0)
SSC005 - Speak 4 Science
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do implante único em sobredentadura mandibular no uso e satisfação de pacientes não-adaptados as próteses: 2 anos de acompanhamento
Aretha Heitor Verissimo, Anne Kaline Claudino Ribeiro, Daniel Mariano Sousa E. Silva, Euler Maciel Dantas, Cláudio Rodrigues Leles, Adriana da Fonte Porto Carreiro
Departamento de Odotologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o efeito da instalação de único implante em sobredentaduras mandibulares (SIMO) no uso regular de próteses totais (PT) e nos resultados centrados no paciente (PROMs), ao longo de 2 anos acompanhamento. Edêntulos totais foram reabilitados com PTs bimaxilares e o padrão de uso foi avaliado considerando período adaptativo de 3 meses após a instalação da PT. Os pacientes foram convidados para o tratamento com SIMO e naqueles que aceitaram reabilitação com implantes, um único implante Cone Morse foi inserido em sínfise mandibular e carregado após quatro meses, usando componente protético O'ring. O padrão de uso de PTs, a satisfação e os impactos na qualidade de vida relacionados à saúde bucal (QVRSB) foram avaliados no baseline e até 2 anos após o tratamento. As análises de dados incluíram regressão para dados longitudinais usando Equações de Estimativa Generalizadas (GEE). Um total de 58 pacientes receberam PTs bimaxilares e 25 foram submetidos ao tratamento com SIMO. Na avaliação inicial, 52% dos pacientes eram não-adaptados e não faziam uso regular da prótese mandibular. Após a reabilitação com SIMO, houve redução significativa dos impactos na QVRSB e aumento na satisfação após 3 meses, permanecendo inalterada ao longo dos 2 anos. Os benefícios do tratamento foram mais pronunciados para pacientes não-adaptados à PT mandibular (p<0,05). Todos os pacientes passaram a fazer uso contínuo da prótese mandibular após conversão para SIMO, mesmo no caso de falha do implante em um paciente após acompanhamento de 1 ano.

A SIMO melhora significativamente os PROMs, altera positivamente a satisfação e o padrão de uso em pacientes não-adaptados à PT mandibular, e os resultados foram mantidos após dois anos de uso da SIMO.

SSC006 - Speak 4 Science
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Colecistoquinina: O Hormônio Gastrointestinal que Pode Modular a Regeneração Periodontal
Catharina Marques Sacramento, Bruno Cazotti Pereira, Nathalia Reiche Moreira, Francisco Naldo Gomes Filho, Renato Corrêa Viana Casarin, Marcio Zaffalon Casati, Enilson Antonio Sallum, Karina Gonzales Silvério Ruiz
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A regeneração periodontal, vital para restaurar osso e cemento, enfrenta desafios substanciais. As células-tronco do ligamento periodontal (PDLSCs) desempenham um papel crucial, embora sua diferenciação eficaz em osteoblastos ou cementoblastos venha sido questionada. Nossa investigação utilizou análise de RNA-seq para comparar as subpopulações de PDLSCs de alto potencial osteo/cementogênico (HOP) e baixo (LOP), revelando uma expressão aumentada da via de sinalização da colecistocinina (CCK) nas HOP. A CCK é um hormônio gastrointestinal e esse foi o primeiro trabalho a estudá-lo como alvo para mineralização de células PDLSCs. Para elucidar o papel da CCK na osteo/cementogênese de PDLSCs, empregamos drogas já utilizadas na medicina. O antagonista Lorglumide foi aplicado em HOP e o indutor Sincalide em LOP. Os resultados demonstraram que o Lorglumide bloqueou a mineralização dose-dependente nas HOP, suprimindo genes osteogênicos e da via CCK, além de reduzir a atividade de ALP, a fosforilação de IP3R e a concentração intracelular de Ca+. Em contrapartida, o Sincalide promoveu a diferenciação osteo/cementogênica em LOP, aumentando o Ca+ intracelular e a expressão de genes relacionados à via CCK. Investigamos também o potencial da via CCK na regulação da diferenciação osteogênica de células-tronco da medula óssea (hBMSCs), obtendo resultados análogos aos observados nas HOP.

Essas descobertas ressaltam a relevância da CCK na modulação da diferenciação osteogênica/cementogênica das PDLSCs, apresentando potenciais estratégias terapêuticas adaptadas da medicina existente para regeneração periodontal. Essa compreensão aprofundada oferece novas perspectivas para a regeneração e a manutenção da homeostasia óssea.

(Apoio: Laoha)