RESUMOS APRESENTADOS

Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2767 Resumo encontrados. Mostrando de 2131 a 2140


PIf0507 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de diferentes métodos de pós-cura na estabilidade de cor de resinas compostas monocromáticas
Anna Sophia Bertolini de Mello, Fernanda Furuse Ventura dos Santos, Dora Isabel de Sousa Martins Freitas, Enzo Cardozo Nakamura, Rafael Francisco Lia Mondelli, Adilson Yoshio Furuse, Ana Flávia Sanches Borges
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a influência de diferentes técnicas de pós-cura na estabilidade de cor de resinas compostas monocromáticas. Foram confeccionadas amostras em forma de disco, avaliadas com espectrofotômetro colorimétrico empregando coordenadas CIELab antes e após envelhecimento artificial por imersão em água destilada a 60°C por 24h, seguida por exposição a luz UV a 100 W por 24h. Foram avaliadas três resinas compostas: Transcend, Vittra APS Unique e Empress Direct EA1. Após a confecção, os espécimes foram submetidos a diferentes métodos de pós-cura (n = 10): forno de microondas LG operando em 500W por 3 min; Valo Grand, comprimento de ondas entre 395 e 480 nm e irradiância de 1000 mW/cm² por 2 min; Quazar, comprimento de ondas entre 385 e 515 nm e irradiância de 1000 mW/cm² por 2 min e; controle, sem pós-cura. Após cada ciclo de envelhecimento novas leituras de cor foram realizadas e a estabilidade de cor (∆E00) foi calculada pela fórmula do CIEDE2000. Os dados foram submetidos à Análise de Variâncias (ANOVA) a três critérios com medidas repetidas, considerando o envelhecimento (24h e exposição à luz UV) com medidas repetidas. As comparações múltiplas foram realizadas através do teste de Tukey (α = 5%). Foram observadas diferenças significantes entre as resinas (p < 0,05). O método de pós-cura e o envelhecimento não foram significantes (p > 0,05). Observou-se interação significativa entre envelhecimento, resina e pós-cura (p = 0,0018). Os menores valores de ∆E00 foram observados para a resina Transcend (p < 0,05). As resinas Unique e Empress apresentaram ∆E00 similares (p > 0,05).

Concluiu-se que os métodos de pós-cura não foram capazes de proporcionar maior estabilidade de cor para as resinas avaliadas.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/11950-1  |  CAPES  N° 001)
PIf0508 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de diferentes métodos de pós-cura na resistência à flexão de uma resina para impressão 3D para confecção de restaurações finais
Enzo Cardozo Nakamura, Fernanda Furuse Ventura dos Santos, Pedro Henrique Magão, Anna Sophia Bertolini de Mello, Rafael Francisco Lia Mondelli, Adilson Yoshio Furuse, Ana Flávia Sanches Borges
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a influência de diferentes métodos de pós-cura na resistência à flexão de uma resina para impressão 3D para confecção de restaurações indiretas finais. Foram confeccionadas amostras em forma de barra empregando o software TinkerCAD - Autodesk. Os arquivos em 'stl foram fatiados pelo software FlashDL Print. Os espécimes foram impressos na impressora 3D do tipo DLP Flashforge Hunter (Flashforge, Jinhua, China). Após impressão, foram lavados em álcool isopropílico por 10 min. Em seguida, os espécimes foram submetidos a diferentes métodos de pós-cura (n = 20): Form Cure com 405 nm e temperatura de 60°C, por 40 min; ciclOne, com uso de plataforma giratória com esferas de LED de frequência dupla de 385nm e 405nm por 40 min; Valo Grand, com comprimento de ondas variando entre 395 e 480 nm e irradiância de 1000 mW/cm² por 2 min; Bluephase NG4, com comprimento de ondas variando entre 385 a 515nm e irradiância de 1200 mW/cm² por 2 min; Elipar DeepCure-L, com comprimento de onda de 430 a 480 nm e irradiância de 1.470 mW/cm² por 2 min. Por fim, as amostras foram submetidas ao teste de flexão de três pontos em máquina universal de ensaios. Os dados foram submetidos à Análise de Variâncias (ANOVA) a um critério. As comparações múltiplas foram realizadas através do teste de Tukey (α = 5%). Foram encontradas diferenças significantes entre os métodos de pós-cura (p < 0,05). Os maiores valores foram observados para o grupo Form Cure [185,4 (8,0)] e ciclOne [178,6 (14,7)]. Os menores valores observados para média pertencem ao grupo Elipar DeepCure-L [134,2 (12,6)].

Conclui-se que os métodos de pós-cura influenciaram a resistência à flexão da resina avaliada, sendo que as câmaras de pós-cura padrão foram as que apresentaram o melhor desempenho.

(Apoio: PIBIC  N° 126355/2023-1  |  CAPES  N° 001)
PIf0510 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Fosfato de cálcio com nióbio como carga para resina adesiva dentária
Adriane Viegas Ribeiro, Emanuela Gaviolli, Vicente Castelo Branco Leitune
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo sintetizar partículas de fosfato de cálcio com nióbio e adicionar em uma resina adesiva experimental e avaliar as suas propriedades. A síntese de fosfato de cálcio com nióbio foi feita a partir da combinação de NacC, KCl, Na2HPO4, KH2PO4, CaCl2 e NbCl5. O adesivo experimental foi formulado com 66,6% de BISGMA e 33,3% de HEMA, em peso, e o sistema iniciador com canforoquinona e EDAB. As partículas de carga foram utilizadas em três concentrações 2,5, 5 e 7,5%, em peso. Um grupo foi mantido sem partículas e usado como grupo controle (0%). A radiopacidade foi avaliada de acordo com a ISO 4049, utilizando um sistema digital com placas de fósforo e uma escala de alumínio. Foram calculados os valores médios e desvios padrão dos resultados. Os dados foram avaliados com ANOVA de uma-via. Os valores de radiopacidade variaram entre 0,56mmAl e 0,68mmAl. Os grupos não apresentaram diferença estatística entre si (p>0,05).

Conclui-se que foi possível sintetizar as partículas de fosfato de cálcio com nióbio e a adição de até 7,5%, em peso, não alterou a radiopacidade da resina adesiva experimental.

(Apoio: CNPq  N° Pibic)
PIf0511 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência da adição de partículas de fosfato de cálcio com nióbio nas propriedades de um cimento resinoso endodôntico experimental
Rafaella Tomasi Pereira, Emanuela Gaviolli, Vicente Castelo Branco Leitune
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Sintetizar partículas de fosfato de cálcio com nióbio e adicionar a um cimento endodôntico resinoso experimental e avaliar as suas propriedades. As partículas de fosfato de cálcio com nióbio foram sintetizadas a partir da mistura de NaCl, KCl, Na2HPO4, KH2PO4, CaCl2 e NbCl5. O cimento endodôntico experimental de cura dual foi produzido com 70% de UDMA, 15% de BISEMA e 15% de GDMA, em peso. O sistema ativador/iniciador foi composto por canforoquinona, DHEPT e peróxido de benzoíla. As partículas foram adicionadas ao cimento resinoso em três concentrações: 10, 20 e 30%, em peso. Um grupo sem adição de partículas foi usado como controle. A radiopacidade foi avaliada de acordo com a ISO6876 utilizando um sistema digital com placas de fósforo e uma escala de alumínio. Os dados foram avaliados com ANOVA de uma-via e Tukey. O grupo 0% apresentou média de 0,57mmAl (± 0,894), o grupo 10% média de 0,81mmAl (± 0,146), o grupo 20% média de 0,89mmAl (±0,071) e o grupo 30% média de 0,94mmAl (± 0,121). Todos os grupos com adição das partículas apresentaram maior radiopacidade que o grupo controle (p<0,05). Não houve diferença estatística entre os grupos com adição das partículas (P>0,05).

Conclui-se que foi possível sintetizar as partículas de fosfato de cálcio com nióbio e a adição de pelo menos 10%, em peso, aumentou a radiopacidade do cimento endodôntico experimental.

(Apoio: BIC/UFRGS)
PIf0513 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de partículas core-shell de tungstato de cálcio em um cimento resinoso endodôntico experimental
Isadora Ramazini Benites, Emanuela Gaviolli, Caroline Gomes de Andrade, Vicente Castelo Branco Leitune
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar as propriedades físico-quimicas da incorporação de partículas core-shell de tungstato de cálcio em um cimento resinoso endodôntico experimental. Um cimento endodôntico de resina dual experimental foi formulado usando 70% de UDMA, 15% de GDMA e 15% de BISEMA em peso. O sistema ativador/iniciador foi composto por canforoquinona, EDAB, DHEPT e peróxido de benzoíla. As partículas de CaWO4 foram sintetizadas e incorporadas ao cimento endodôntico nas concentrações de 2,5%, 5% e 10%, em peso, e um grupo controle sem partículas. As partículas core-shell com CaWO4 foram analisadas quanto ao tamanho, por granulometria a laser, e à área superficial, por B.E.T.. As partículas apresentaram tamanho médio de 5,46 m e área de superfície de 7,96 m2/g. O cimento foi avaliado quanto ao grau de conversão por espectroscopia Raman (n=5), com laser de 785nm, usando os picos de 1610 e 1640cm-1. Os dados de grau de conversão foram avaliados por ANOVA de uma-via e Tukey, a um nível de significância de 5%. A média do grau de conversão variou entre 45,86 (grupo 10%) e 65,09 (grupo 2,5%). Apenas o grupo de 10% diminuiu o grau de conversão em comparação ao grupo controle (p<0,05) e a incorporação de até 5% não houve diferença (p>0,05).

Conclui-se que foi possível produzir partículas core-shell de tungstato de cálcio e a incorporação de até 5% não alterou o grau de conversão de um cimento endodôntico experimental.

(Apoio: CNPq)
PIf0514 - Painel Iniciante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise do tecido ósseo peri-implantar em áreas previamente enxertadas com biomateriais sintéticos: estudo experimental in vivo
Paola Faria da Silva, Ísis de Fátima Balderrama, Marina Trevelin Souza, Rafael Silveira Faeda, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira, Edgar Dutra Zanotto, Elcio Marcantonio Junior
Diagnóstico e cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar uma nova composição de vidro bioativo (F18) para regeneração óssea e para revestimento em superfície de implantes dentários (BSF18). Para isto, análises físico-químicas dos biomateriais e superfícies foram previamente analisadas. Um total de 16 coelhos foi submetido a um acesso bilateral da membrana do assoalho do seio maxilar para realização de elevação desta e inserção de enxertos ósseos com os seguintes grupos; G1: Hidroxiapatita/beta-tricálcio fosfato (SinBone)/30 dias; G2: SinBone/60 dias; G3: F18/30dias; G4: F18/60 dias. Após os períodos de 30 ou 60 dias, biopsias ósseas foram coletadas e implantes de superfície de nanoativação de hidroxiapatita (Nano-Ha) ou BSF18 foram instalados. As biópsias contendo os implantes foram coletadas após o período de 15 dias de osseointegração e então submetidas para análise de microtomografia computadorizada. Como resultados, as propriedades físico-químicas demonstraram que BSF18 resultou em uma melhor propriedade hidrofílica (p<0.05) e formação de hidroxiapatita quando comparada com a superfície Nano-Ha. As biópsias ósseas demonstraram que SinBone e F18 resultaram em uma maior porcentagem de osso neoformado aos 60 dias quando comparada com 30 dias (p<0.05). Implantes Nano-Ha instalados no G3 demonstrou diferença significante em relação a porcentagem de volume ósseo/volume total com maiores valores quando comparado com G2 (p=0.03). A densidade de mineral óssea resultou em um aumentado valor para BSF18 instalado no G2 quando comparado com G1 e G3 (p<0.05).

Pode-se concluir que a nova composição de vidro bioativo demonstrou ser um biomaterial promissor para regeneração óssea assim como para revestimento em superfície de implantes dentários.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/15412-4  |  FAPESP  N° 2021/00632-3  |  FAPESP  N° 2013/07793-6)
PIf0515 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise morfológica da interface de união entre pinos de fibra, cimento resinoso e dentina intrarradicular
Maísa Gabriela Pereira da Silva, Cristiane Fonseca de Carvalho, Fábio Amaral de Araújo, Rodrigo Xavier de Freitas, Tereza Cristina Favieri de Melo-silva, Cláudio Luis de Melo-silva
Prótese dentária CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DA ESCOLA DE ODONTOLOGIA DE VOLTA REDONDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar qualitativamente, por meio de microscopia eletrônica de varredura, qual o mecanismo de introdução do cimento resinoso nos condutos, que apresenta melhor regularidade e integridade na linha de cimentação e nas interfaces de união entre pino de fibra, cimento resinoso e estrutura dentária. Os pinos de fibra de vidro foram cimentados nas raízes dentárias (n=10), com 12mm de profundidade de preparo, utilizando diferentes métodos de introdução de cimentos resinosos nos condutos, manual com o próprio pino e com auxílio de ponta flexível ultrafina. Os grupos foram divididos de acordo com o sistema de introdução utilizado: Grupo 1: cimento resinoso autoadesivo - manual clicker (RelyXT U200 - 3M ESPE); Grupo 2: cimento resinoso autoadesivo - ponta automix (RelyXT U200 automix - 3M ESPE). As raízes foram seccionadas longitudinalmente e submetidas à Microscopia Eletrônica de Varredura. Foram realizadas fotomicrografias a cada 200 micrometros, do terço apical ao cervical, resultando em 20 fotomicrografias de cada terço da raiz.

As fotomicrografias foram analisadas morfologicamente e comparadas, demonstrando que a linha de cimentação permaneceu íntegra e regular em todos os grupos; a interface cimento/pino também manteve o selamento em todos os grupos. Porém, o método de introdução do cimento no conduto mais eficaz para cimentação de pinos de fibra, quanto à regularidade e integridade na interface cimento/dentina radicular ao longo dos três terços da raiz foi o do G2: cimento resinoso autoadesivo - automix, principalmente do terço apical.

PIf0516 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

As vantagens da incorporação do fluxo digital em laboratórios protéticos: uma revisão de literatura
Bruna Daiha Davidovich de Barros, Vinícius Jose Santos de Almeida, Matheus Rodrigues Caixeiro, Aline Tany Posch
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os laboratórios protéticos desempenham a função essencial de confecção das peças protéticas utilizadas nas reabilitações orais estruturadas pelos cirurgiões-dentistas. Atualmente, o mercado odontológico contempla tecnologias que reestruturaram o fluxo de trabalho convencional com a utilização de softwares e máquinas de manufatura aditivas e subtrativas, sendo os laboratórios referenciais na construção de um ambiente digital integrativo. O objetivo do presente estudo é revisar a literatura em busca das vantagens da incorporação do fluxo digital nos laboratórios protéticos. À partir de uma pesquisa na base Pubmed, utilizando os termos MeSH "workflow", "computer-aided design", "computer-aided manufacturing", "printing, three-dimensional", "dental prosthesis" e "laboratory, dental", combinados a partir dos operadores booleanos "and" e "or", com filtro de 5 anos, foram obtidos 20 estudos clínicos randomizados, dos quais 8 foram excluídos devido à falta de pertinência ao tema e 12 foram selecionados para constituir o trabalho. Os resultados apontam que a aderência ao fluxo digital em laboratórios contribuiu para redução do tempo de trabalho e de entrega; simplificação e otimização das etapas laboratoriais e possibilidade de elaborar designs, enceramentos e articulações das arcadas em softwares de forma rápida e intuitiva. Em contrapartida, as peças protéticas produzidas apresentam precisão, propriedades físicas/mecânicas, biocompatibilidade e estabilidade de cor equiparadas às convencionais.

Dessa forma, apesar da necessidade de um alto investimento, o fluxo digital representa o futuro de uma nova odontologia mais aprimorada e integrada, o que reflete a demanda atual por mais estudos direcionados à temática.

PIf0517 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do tratamento de superfície na resistência de união de reparos de resina composta em substratos de resina acrílica
Gabriella Aparecida Cruz Dos Reis, Patricia Pauletto, Natan Pulga Franzosi, Thaís Marques Simek Vega Gonçalves, Elisa Oderich, Analucia Gebler Philippi
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a resistência da união entre resina composta e resina acrílica após diferentes tratamentos de superfície. Foram confeccionados 56 corpos de provas em resina acrílica ativada quimicamente (RAAQ), divididos aleatoriamente em 8 grupos conforme o tratamento de superfície aplicado. Destes, dois grupos controle (C3 e C180) foram condicionados apenas com monômero de metilmetacrilato (MMA), por 3 e 180 segundos, respectivamente e receberam resina acrílica. Três grupos (E3, E60, E180) foram condicionados com MMA por 3, 60 e 180 segundos, seguido da aplicação de adesivo. Três grupos (ES3, ES60, ES180) foram condicionados com MMA por 3, 60 e 180 segundos e receberam aplicação posterior de silano e adesivo. Após os tratamentos, a resina composta foi aplicada. As amostras foram cortadas e submetidas ao teste de microtração, em uma Máquina de Ensaio Universal (Instron). Os valores foram transformados em megapascal (MPa) e a superfície analisada com Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os dados foram analisados com teste não paramétrico de Kruskal-Wallis (comparação das medianas) seguido de post hoc Dunn para comparações múltiplas (α=0.05). O grupo condicionado com MMA por 180s (C180) apresentou maior resistência de união (34,20 MPa), seguido do grupo com aplicação de silano e adesivo (ES180) (29,63 MPa) e por último com aplicação apenas do adesivo (E180) (27,01 MPa). Na análise morfológica, a superfície condicionada por 180s apresentou maior dissolução da matriz.

O tratamento de superfície altera as características superficiais da resina acrílica podendo aumentar a resistência adesiva de reparos em resina composta.

PIf0518 - Painel Iniciante
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Caracterização microestrutural e óptica da zircônia (3Y-TZP) reciclada e infiltrada por vidro
Bruna de Mello Silva, Mariana Miranda de Toledo Piza, Tiago Moreira Bastos Campos, Larissa Marcia Martins Alves, Ernesto Byron Benalcázar-Jalkh, Edmara Bergamo, Estevam Augusto Bonfante, Henrico Badaoui Strazzi Sahyon
Departamento de Prótese e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo in vitro foi avaliar a influência da incorporação de vidro nas propriedades microestruturais e ópticas da zircônia 3Y-TZP reciclada com tamanho de partículas refinadas. Vinte e oito discos de zircônia 3Y-TZP reciclada foram obtidos por prensagem uniaxial e sinterizados a 1550ºC por 2 horas. O efeito da infiltração de vidro foi avaliado nas propriedades microestrutural e cristalina por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV) e difração de raios-X (DRX). As propriedades ópticas foram avaliadas, analisando os parâmetros de translucidez e razão de contraste. As médias dos parâmetros de translucidez e razão de contraste foram submetidas à ANOVA e ao pós-teste de Tukey (α = 0,05). A 3Y-TZP não infiltrada apresentou predominância de picos e fases tetragonais e cúbicas, enquanto o grupo infiltrado apresentou presença de picos de fase monoclínica. As propriedades ópticas mostraram que o material sem vidro apresentou menores valores de razão de contraste quando comparada a cerâmica infiltrada (p<0.05). Já no parâmetro de translucidez o oposto foi observado, já que o grupo de 3Y-TZP reciclada infiltrada com vidro apresentou menores valores quando comparada com a cerâmica não infiltrada (p<0.05).

O processamento da reciclagem da zircônia para utilização em restaurações dentárias se mostrou satisfatório, sendo que a infiltração com vidro afetou diretamente nas propriedades ópticas e superficiais desta cerâmica reciclada.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/03089-4  |  FAPESP  N° 2021/06730-7  |  Fapesp  N° 2022/12118-5)