RESUMOS APRESENTADOS

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 2767 Resumo encontrados. Mostrando de 1961 a 1970


PId0320 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da terapia fotodinâmica (LED vermelho/ácido 5-aminolevulínico) no perfil bacteriano do biofilme subgengival multiespécie
Aline Paim de Abreu Paulo Gomes, Lucas Daylor Aguiar da Silva, Pedro Henrique Moreira Paulo Tolentino, Roberto Galvão Dinelli, Aldo Brugnera Junior, Adriano Piattelli, Jamil Awad Shibli, Bruno Bueno-Silva
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo é avaliar o efeito da terapia fotodinâmica com led vermelho e gel com ácido 5-aminolevulínico (Aladent®) no perfil bacteriano do biofilme multiespécie subgengival já formado. O biofilme subgengival com 33 espécies relacionadas com a periodontite foi formado por 7 dias, no dispositivo de calgary. O tratamento com veículo-controle negativo (CON), gel com ácido 5-aminolevulínico a 5% (ALAD), led vermelho (λ = 630 ± 10nm, irradiância ≈ 380mW/cm2, 2mm distante da cultura) (LED) e ácido 5-aminolevulínico a 5% associado ao LED (ALAD+LED) foi realizado por 7 min, no último dia de formação do biofilme. Foi avaliada a composição microbiana por meio de hibridização de DNA-DNA e a análise estatística por meio de Kruskal-Wallis/Dunn. O tratamento com ALAD+LED reduziu a contagem de Porphyromonas gingivalis, Actinomyces israelli, Veillonella parvula e Streptococcus intermedius, quando comparados com CON (p ≤ 0,01).

A associação do gel com ácido 5-aminolevulínico a 5% e led vermelho foi eficaz em reduzir a contagem de P. gingivalis, importante patógeno periodontal do biofilme subgengival multiespécie. Futuros estudos devem analisar o efeito destes tratamentos por meio de estudos in vivo.

(Apoio: CNPq  N° 148859/2022-4)
PId0321 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise de vídeos realizados por amadores sobre aparelhos ortodônticos na rede social TikTok
Juliana da Silva, Natália Goes Nascimento, Elisa Varela de Oliveira, Bruna Borges de Souza, Carla D. Agostini Derech, Carla Massignan, Luciana Bolan Frigo, Michele Bolan
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi analisar as informações fornecidas por amadores sobre as mais variadas formas de aparatologia ortodôntica em vídeos postados na rede social TikTok. Trata-se de um estudo exploratório transversal, o qual analisou vídeos de amadores postados no TikTok. A busca foi conduzida por três pesquisadores em dezembro de 2023, utilizando a ferramenta de busca da própria rede social por meio de hashtags em inglês e português. Cada vídeo foi analisado, considerando a data da postagem, duração, visualizações, curtidas, criador e tema. Após a etapa de buscas, 73 vídeos foram encontrados, e após utilizar critérios de exclusão, como vídeos duplicados, sem som e/ou legenda, idiomas diferentes do inglês ou português e que excedesse 15 minutos de duração, restará um total de 62 videos, a análise do conteúdo utilizou com base o guideline "Fixed Orthodontic Appliances - A Practical Guide" (2019). Foram utilizadas as métricas DISCERN para avaliar a qualidade das informações e o Global Quality Score (GQS) para avaliar a qualidade do vídeo. Dos 62 vídeos analisados, 52 (83,87%) foram considerados pouco úteis e 10 (16,12%) moderadamente úteis. A média de pontos na escala DISCERN foi de 1,580 e 0,717 na escala GQS. O tema mais frequente foi "Uso de aparelho", presente em 37 vídeos (59,62%). Temas, como higienização, manutenção, tipos de aparelhos ortodônticos e curiosidades, também foram encontrados. A venda ilegal de brackets e aparelhos ortodônticos foi observada em 4 vídeos (6,45%).

A maioria dos vídeos foi descrita como pouco útil em relação à qualidade e conteúdo apresentados. O tema mais frequente encontrado foi o "Uso de aparelho". Ademais, uma pequena parcela dos vídeos apresentou a venda ilegal de aparelhos como acessórios estéticos.

PId0322 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre tabagismo materno e defeito de desenvolvimento do esmalte em crianças pré-escolares
Lara Luiza Pires Gusmão, Jéssica Samara Oliveira Tolomeu, Bianca Cristina Lopes da Silva, Heloísa Helena Barroso, Maria Leticia Ramos-Jorge, Leandro Silva Marques, Ednele Fabyene Primo-miranda, Débora Souto-Souza
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO DO TRIÂNGULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre tabagismo materno e defeito de desenvolvimento do esmalte (DDE) em dentes decíduos de crianças pré-escolares. Este é um estudo longitudinal retrospectivo que avaliou 200 crianças entre dois e seis anos de idade. Dados neonatais como febre, intubação, internação, índice Apgar, peso, tipo de parto, uso de álcool e cigarro, e socioeconômicos, como idade, sexo e renda, foram coletados por meio de registros hospitalares e questionários respondidos pelos pais. O DDE foi avaliado durante o exame clínico bucal por meio dos critérios da Federation Dentaire Internationale Index. Foram realizadas análises descritiva e regressão de Poisson não ajustada e ajustada para o desfecho DDE, com um nível de significância de 5%. As variáveis que apresentaram uma associação significativa com a presença de DDE, nas análises não ajustada e ajustada, foram o tabagismo materno, o índice Apgar no quinto minuto menor que 7 e o tempo de internação do recém-nascido maior que um dia. Crianças expostas ao tabagismo materno apresentaram uma chance de 26% maior de DDE (RP: 1.26, IC 95%: 10.14-16.46,p <0.001).

Assim, conclui-se que a exposição ao tabagismo materno esteve associada a presença de DDE em crianças pré-escolares, mesmo na presença das variáveis de confusão.

PId0324 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação das respostas do ChatGPT sobre o uso do diamino fluoreto de prata na cárie da primeira infância
Walas Cazassa Vieira, Mylena do Rosário Pereira, Leila Maria Chevitarese de Oliveira, Luciana Alves Herdy da Silva, Michele Machado Lenzi , Diego de Andrade Teixeira, José Massao Miasato
Graduação UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cárie dentária na primeira infância pode ser um desafio, pois fatores como a idade e a cooperação da criança influenciam no tratamento. O diamino fluoreto de prata (DFP) pode ser uma estratégia segura e eficaz no controle da cárie na dentição decídua. O objetivo do estudo foi comparar as respostas do ChatGPT 3.5 sobre o uso do DFP com as recomendações da Academia Americana de Odontopediatria (AAPD). Foram realizadas duas perguntas: (1) uma pessoa leiga questionou se a indicação do dentista de usar DFP para cárie em criança foi adequada; (2) uma aluna de graduação em odontologia solicitou ao ChatGPT que atuasse como dentista e relatasse as indicações, vantagens e desvantagens do DFP. Na Resposta 1, foi relatada a ação do DFP, sua indicação, a segurança do tratamento, além da importância da higiene bucal. No entanto, não foi mencionada a desvantagem do possível escurecimento do dente após a aplicação. Na Resposta 2, foi exposta a indicação do DFP para pacientes não colaboradores e em casos de cárie na primeira infância. Foram citados como vantagens a facilidade de aplicação e o efeito antimicrobiano, e como desvantagens, a possibilidade de alteração da cor do dente, possíveis reaplicações para garantir a eficácia do DFP e limitações do uso dependendo do tipo de cavidade.

Pode-se concluir que as respostas fornecidas pelo ChatGPT apresentam divergências em relação às recomendações da AAPD, especialmente no que diz respeito ao escurecimento do dente e à necessidade de reaplicação.

PId0325 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Levantamento da imunização contra Hepatite B e COVID-19 em alunos de graduação em Odontologia de uma instituição de ensino superior privada
Isadora Luiza Fernandes, Camila Gabriella Moreira Bacelar, Maria Eugênia Alvarez-leite, Márcia Almeida Lana
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As medidas para minimizar a transmissão do vírus da hepatite B (HBV) e do novo coronavírus (SARS-CoV-2), na prática odontológica, incluem além de protocolos de precaução universal, a imunização. Considerando que a vacinação, somada à comprovação sorológica, é conduta imprescindível, este estudo teve como objetivo avaliar a imunização contra hepatite B e COVID-19 pelos alunos de graduação em Odontologia de uma instituição de ensino superior privada. Este projeto foi aprovado pelo comitê de ética e a análise da imunização obtida por questionário, composto por questões objetivas, disponíveis para 510 alunos, em plataforma on-line. Acessaram o questionário 44% deles, sendo que 98% e 99%, respectivamente, consideram que há risco de transmissão do HBV e do SARS-CoV-2, durante o atendimento. Em relação à imunização contra o HBV, 96% (218/226) receberam a vacina, entretanto somente 27% (61/226) informaram ter completado o esquema vacinal. Considerando a confirmação da imunização, aproximadamente 59% (133/226) realizaram o exame Anti-HBs e 30% (68/226) dos participantes apresentaram valor acima de 10 mUI/ ml. No que se refere à imunização contra o SARS-CoV-2, 99% (224/226) responderam ter recebido a vacina, com número de doses variando de 1 a 4. As vacinas aplicadas com maior frequência foram Pfizer (26%), Pfizer e Astrazeneca (20%) e Astrazeneca (15%).

Os dados obtidos apontam para uma boa adesão às campanhas de vacinação. No entanto, o número elevado de alunos que desconhecem ou não completaram o esquema vacinal, bem como o baixo número de indivíduos que fizeram exames confirmatórios da sua condição imunológica é preocupante. Dessa forma, são necessárias discussões acerca da importância da imunização para a saúde do profissional e do paciente.

(Apoio: PIBIC/FAPEMIG  N° 2023/29822)
PId0326 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Envelhecimento do sorriso: revisão narrativa de literatura
Ana Carolina Marques Corrêa de Oliveira, Taísa Figueiredo Chagas, Beatriz Portela Teixeira da Silva, Matheus Melo Pithon, Antônio Carlos de Oliveira Ruellas, Luciana Rougemont Squeff
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O processo de envelhecimento facial é um fenômeno biológico inevitável ao longo da vida. Com o avançar da idade, observa-se diversas alterações na face e no sorriso, as quais, muitas vezes, são motivo de insatisfação estética e de busca por reversão dos sinais de envelhecimento junto aos profissionais que atuam na Ortodontia. O objetivo desse estudo foi identificar as características de envelhecimento do sorriso, através de revisão narrativa de literatura. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica utilizando os descritores "Aging", "Smile" e "Orthodontics" na plataforma Pubmed, resultando em 19 artigos. Foram excluídos artigos que não abrangiam o tema. Na literatura, observou-se a descrição de características como a diminuição na exposição dos incisivos superiores e aumento na exposição dos incisivos inferiores tanto durante o sorriso quanto em repouso, relacionadas ao envelhecimento do sorriso em homens e mulheres. A piora no apinhamento dentário também foi relatada, bem como a perda da tonicidade dos músculos que sustentam e mantêm o comprimento do lábio superior acompanhada da redução do mesmo em espessura.

A percepção da estética varia de acordo com a experiência pessoal e social de cada indivíduo. É essencial calibrar a percepção da estética entre profissionais e leigos para evitar conflitos nas expectativas em relação ao tratamento ortodôntico, obtendo-se resultados satisfatórios para os pacientes ortodônticos.

PId0327 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos da expansão maxilar com aparelho tipo Haas nas dimensões da cavidade nasal em pacientes pediátricos
Julia Hurel Barroso, Michelle da Silveira Guimarães, Bruna Caroline Tomé Barreto, Carolina Mascarenhas Baratieri, Margareth Maria Gomes de Souza, Matilde da Cunha Gonçalves Nojima, Lincoln Issamu Nojima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da expansão maxilar com aparelho disjuntor tipo Haas nas dimensões da cavidade nasal de pacientes pediátricos. Tomografias Computadorizadas de Feixe Cônico (TCFC) de 17 pacientes foram obtidas em dois tempos: pré (T1) e pós-expansão (T2), para fins de diagnóstico e averiguação da consolidação óssea, respectivamente. As análises tridimensionais foram realizadas com o auxílio do software Dolphin Imaging (versão 11.95 Premium), conforme os seguintes planos de referência: plano sagital coincidindo com as espinhas nasais anterior e posterior e plano axial com o plano palatino. Os limites anatômicos foram estabelecidos no corte axial, sendo o limite anterior determinado pela distância entre as corticais internas do forame incisivo e o limite posterior pelo equador dos forames palatinos maiores. A maior concavidade da cortical interna da fossa nasal, em um corte coronal, também foi mensurada. Os dados foram tabulados e analisados no software Jamovi (versão 2.3) com nível de significância de 5%. Foram realizadas estatísticas descritivas (médias e desvios padrão), teste de normalidade e teste T pareado para comparação entre os grupos. Com média de idade de 9,8 anos (DP=1,4 anos), a amostra foi composta por 53% de meninas. Os resultados evidenciaram o aumento médio de 2,2 mm (DP=0,69mm) e de 2,1 mm (DP=0,68 mm) das dimensões nasais anterior e posterior, respectivamente. O teste T pareado confirmou que todas as medidas mostraram diferença estatística entre T1 e T2 (p<0,001).

Desse modo, conclui-se que a expansão maxilar proporcionou o aumento das dimensões da cavidade nasal em pacientes pediátricos.

(Apoio: FAPs - Faperj  N° E-26/200.942/2024)
PId0328 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre cárie, doença periodontal e anemia na gestação: coorte brisa
Lorena Azevedo de Maria, Lorena Lúcia Costa Ladeira, Thayná Rodrigues Gomes, Erika Barbara Abreu Fonseca Thomaz, Cláudia Maria Coêlho Alves, Cecilia Claudia Costa Ribeiro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na gravidez, o maior consumo de produtos açucarados e pobres em nutrientes, podem aumentar o risco de cárie, doença periodontal e anemia. O estudo investigou a estrutura sindêmica entre essas três doenças, em um contexto de menor situação socioeconômica e consumo de açúcares, usando dados da Coorte BRISA, São Luís (n=1447). A situação socioeconômica foi formada pelas variáveis: escolaridade materna; ocupação do chefe e renda familiar. O consumo de refrigerantes foi obtido através de um questionário de frequência alimentar, e classificado frequência semanal. A anemia foi baseada na concentração sérica de hemoglobina (Hb< 11 mg/dL). Os desfechos foram a cárie (índice CPOD), e a Periodontite Inicial (profundidade de sondagem ≥4mm com sangramento à sondagem no mesmo sítio e número de dentes com nível de inserção clínica ≥4mm), analisados em modelos distintos por Modelagem de Equações Estruturais. No Modelo Cárie, a maior Situação Socioeconômica protegeu da anemia (SC= -0,112; p=0,018) e da cárie (SC= -0,197; p=0,001). O consumo de refrigerante explicou a anemia (SC=0,123; p<0,001) e a cárie (SC= 0,064; p= 0,012). Anemia foi associada à cárie (SC=0,112; p<0,001). No Modelo Periodontite Inicial, a melhor Situação Socioeconômica protegeu da anemia (SC= -0.084; p=0.025) e explicou o maior consumo de refrigerante (SC=0.064; p=0.05). O maior consumo de refrigerantes foi associado à anemia (SC=0.123; p<0.001). Anemia foi associada ao desfecho Doença Periodontal (SC=0.197; p=0.002).

Identificamos um quadro sindêmico na gestação, agrupando cárie, doença periodontal, e anemia, o qual foi associado aos determinantes socioeconômicos e consumo de bebidas ricas em açúcar, necessitando de abordagens visando a integralidade na saúde da gestante.

(Apoio: CNPq)
PId0329 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Ansiedade, estresse e medo percebidos pelos cirurgiões-dentistas influenciam o comportamento infantil no atendimento odontológico?
Letícia Silva Nascimento, César Augusto Moreira Domingues, Lara Evangelista Orlandi, Maria Eugênia Domingueti Rabelo Ribeiro, Gabriel Rodrigo Gomes Pessanha, Leandro Araújo Fernandes, Daniela Coêlho de Lima, Heloisa de Sousa Gomes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Tendo em vista que a consulta odontopediátrica é afetada pelo estado emocional da criança, este estudo propôs relacionar os níveis de ansiedade, estresse e medo percebidos pelos dentistas e a influência no comportamento infantil durante o atendimento. Foi realizado um estudo transversal com 153 crianças de 04 a 12 anos de idade, na Clínica de Odontopediatria da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL MG). Após profilaxia e exame clínico intraoral, os cirurgiões-dentistas previamente treinados e calibrados (kappa=0,85) indicaram sua percepção dos níveis de ansiedade, estresse e medo pela Escala Visual Analógica (EVA) e do comportamento infantil pela Escala de Frankl. Através do SPSS Statistics® 22.0 (P<0,05), observou-se que a idade média dos pacientes foi de 7,62 anos ±2,32 (DP) e 53,6% pertenciam ao sexo masculino. Os níveis médios de ansiedade, estresse e medo foram, respectivamente, 1,84, 1,45 e 1,74 centímetros. O teste de Spearman indicou correlação estatisticamente significativa entre ansiedade e estresse (rho=0,85, P<0,01), entre estresse e medo (rho=0,85, P<0,01) e entre ansiedade e medo (rho=0,90, P<0,01). O teste de Kruskal-Wallis revelou associação estatisticamente significativa entre os grupos comportamentais das variáveis ansiedade (P<0,01), estresse (P<0,01) e medo (P<0,01).

A ansiedade, o estresse e o medo são aspectos psicológicos que influenciam o comportamento infantil no ambiente odontopediátrico. Porém, a interposição e associação desses fatores podem dificultar o diagnóstico e a diferenciação dessas emoções pelo dentista.

(Apoio: FAPEMIG  N° 23087.017414/2022-84)
PId0330 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ansiedade em crianças e adolescentes com TEA e a sua relação com os níveis de suporte, uso de medicação e provável bruxismo do sono
Letícia Carolina Alves Campelo, Michelle Coelho Ferreira Lotito, Giuseppe Mario Carmine Pastura, Claudia Maria Tavares-Silva, Ana Clara Tapajós Pinto, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar ansiedade, uso de medicação, nível de suporte e provável bruxismo do sono (PBS) em crianças/adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) do serviço de Neuropediatria/IPPMG/UFRJ atendidos entre maio/22 a maio/23, idade ≥8 anos. Coletou-se dados médicos (medicação e nível de suporte), presença de ansiedade através do questionário SCARED (Screen for Child Anxiety Related Emotional Disorders) no qual um score ≥25 demonstra a ansiedade no paciente e exame clínico para análise dos níveis de desgaste dentários e PBS. Dos 31 pacientes com TEA, 87,1% era gênero masculino, média de idade 10,9 (dp 2,3) anos, maioria nível de suporte 1 (61,3%), uso de medicação em 80,6% e PBS em 51,6%. Presença de ansiedade foi observada em 65% sem relação com nível de suporte (p=0,562), uso de medicação (p=0,09) e PBS (p=0,269). Considerando os 5 domínios de ansiedade do SCARED, observou-se: pânico 58%, transtorno de ansiedade generalizada (TAG) 35,5%), ansiedade de separação 64,5% e ansiedade social em 48,4%. Nenhum desses domínios esteve relacionado com nível de suporte e PBS, no entanto, pacientes com TEA que fazem uso de medicação apresentavam mais pânico (p=0,03), TAG (p=0,05) e ansiedade de separação (p=0,01). Considerando-se apenas os pacientes com ansiedade (n=20), aqueles com menor nível de suporte apresentaram maior ansiedade (SCARED ≥50; p=0,04).

A prevalência de ansiedade em crianças/adolescentes com TEA foi elevada e o uso de medicação teve relação nos diferentes tipos de ansiedade observados. Dentre os pacientes com TEA ansiosos, quanto menor o nível de suporte, maior foi esta ansiedade.

(Apoio: CNPq  N° 121039706  |  FAPs - FAPERJ  N° E-26/211.471/2021  |  CAPES  N° 001)