RESUMOS APRESENTADOS

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 2767 Resumo encontrados. Mostrando de 1671 a 1680


PIa0021 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Revestimento da guta-percha por biosilicato promove potencial bioativo. Avaliação em Microscopia Eletrônica de Varredura
Vitor Dallacqua Martinelli, José Leandro de Abreu Jampani, Marina Trevelin Souza, Edgar Dutra Zanotto, Juliane Maria Guerreiro-tanomaru, Mário Tanomaru-filho
Odontologia restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Associação guta-percha (GP) e cimento obturador é a mais utilizada na obturação dos canais radiculares. No entanto, a GP não apresenta propriedade adesiva, podendo permitir microfiltração na interface GP-cimento obturador. Biosilicato (BS, LaMaV-UFSCar, São Carlos, SP, Brasil) é uma composição de biovidro que pode aprimorar a capacidade de união da GP com cimentos biocerâmicos (CB). Este estudo teve como objetivo o desenvolvimento de protocolo de revestimento de superfície (dip-coating) da GP por BS e analisar o recobrimento da superfície e potencial bioativo em Microscopia eletrônica de Varredura (MEV). BS em pó foi diluído em uma solução aquosa com Hidroxipropilmetilcelulose (HPMC), obtendo assim soluções de BS 2,5%, 5% e 10%. Discos de guta-percha (n=3) foram revestidos em metade da superfície por: BS 2,5%, 5% e 10%. Espécimes imersos ou não em PBS por 28 dias receberam cobertura com carbono para análise em MEV em aumentos de 27, 200 e 500 X. Escores foram estabelecidos de acordo com o percentual de revestimento e de superfície com deposição de cristais após imersão em PBS. Dados obtidos foram submetidos aos testes Kruskal-Wallis e Dunn (p<0,05). GP BS 2,5%, apresentou menor revestimento e deposição de cristais (potencial bioativo, PB). GP BS 5% apresentou revestimento de 50 % e após PBS, 50 a 75 % da GP demonstrou PB. GP BS 10 % apresentou revestimento de 50 % a 75% da GP e após 28 dias em PBS mais de 75% da GP demonstrou PB.

Conclui-se que a técnica dip coating promove revestimento da Guta-percha por Biosilicato. Maior presença de cristais e potencial bioativo foi observado após revestimento da GP com BS 5 e 10%.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021/11496-3  |  FAPs - Fapesp  N° 2023/09640-4)
PIa0022 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

O preparo em canais de mesiais de molares inferiores após o uso de WaveOne Gold e TruNatomy: estudo em micro-CT
Thais Cristina Aguiar de Souza Nunes, Eduardo Fagury Videira Marceliano, Pablo Andres Amoroso-silva, Vivian Ronquete, Thaís Machado de Carvalho Coutinho, Katyane Messias Machado, Marilia Fagury Videira Marceliano-Alves
Pesquisa UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo visou comparar o preparo de canais radiculares dos instrumentos WaveOne Gold e TruNatomy em canais mesiais de molares inferiores, valendo-se da microtomografia computadorizada (microCT) como método de avalição. Foram selecionadas 20 raízes mesiais classe IV de Vertucci de molares inferiores extraídos, escaneados microCT antes e após o preparo com os dois sistemas em teste. Ambos os sistemas foram acionados na mesma raiz, mas alternando os canais mesiais de raiz para raiz. Foi avaliado percentual de paredes não preparadas a 4 mm (apical) e 10 mm (todo o canal) do forame apical. O percentual de área não preparada foi cerca de 22,41 ± 4,07% e 12,21 ± 4,05% para TruNatomy; e 16,87 ± 4,42% e 12,82 ± 6,02% para WaveOne Gold, considerando para 10 mm e o 4 mm, respectivamente. Somente foi observada diferença significativa no nível de 10 mm (p<0,01), onde o Sistema TruNatomy deixou uma quantidade significativamente maior de áreas não preparadas.

Os sistemas se equivalem no preparo apical de raízes mesiais de molares inferiores, mas nos terços cervical e médio, WaveOne Gold parece se comportar de maneira superior.

(Apoio: CNPq  N° 200280/2022-8)
PIa0023 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resistência de união e qualidade da interface adesiva de novo cimento obturador biocerâmico pré-misturado
Gustavo Creazzo, Helena Cristina de Assis, Karen Gisselle Garay Villamayor, Bruna Monteiro de Barros Ciribelli Alves, Manoel Damião Sousa-neto, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Fabiane Carneiro Lopes-Olhê
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparar a resistência de união (RU) e a qualidade da interface adesiva do novo cimentos obturador biocerâmico pré-misturados NeoSEALER Flo (NSF) aos cimentos AH Plus Biocerâmico (AHPB) e Bio-C Sealer (BCS). Raízes de 36 dentes unirradiculares foram tratadas endodonticamente e distribuídas em 3 grupos (n=12) de acordo com o cimento utilizado. Em 2 amostras de cada grupo, houve adição de corante Fluo-3 ao cimento. Os espécimes foram seccionados. O 1 o e 2 o slice de cada terço foram destinados ao teste de RU (n=10), seguido da análise do padrão de falha, e o 3 o destinado à microscopia confocal a laser (n=10). Nas amostras com corante, 2 slices de cada terço foram avaliados por microscopia confocal de varredura a laser com fluorescência. Teste ANOVA, qui-quadrado e Kruskal-Wallis foram utilizados. Maiores valores de RU foram observados para o BCS (2,61±1,58) em relação ao AHPB (1,37±1,44), com valores intermediários para o NSF (1,76±1,30). Falhas adesivas à dentina e coesivas na dentina foram mais frequentes no terço apical. Os cimentos NSF e BCS apresentaram melhor adaptação da interface adesiva, sem diferença estatística entre eles. Não houve diferença na penetrabilidade entre os cimentos obturadores avaliados.

O cimento BCS apresentou maiores valores de RU do que o AHPB, e o NSF valores intermediários; já a adaptação da interface foi melhor para o NSF e BCS; sem diferença na penetrabilidade entre os cimentos.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/04148-4)
PIa0024 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da influência de medicações intracanal e barreiras cervicais, em terapia regenerativa, no escurecimento coronário dental
Gabriella Macedo de Moura, Brenda Paula Figueiredo de Almeida Gomes, Arian Braido, Marina Angélica Marciano, Rodolfo Figueiredo de Almeida, Bianca Ferro Borges da Silva, Paulo Henrique Gabriel, Adriana de Jesus Soares
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

No trabalho foi analisada a influência de diferentes medicações intracanal e das barreiras cervicais, utilizadas na terapia endodôntica regenerativa, no escurecimento coronário dental. Foram utilizados 120 dentes bovinos preparados para simular dentes com rizogênese incompleta, separados aleatoriamente em quatro grupos experimentais iniciais de acordo com as medicações intracanal utilizadas durante 21 dias: pasta tripla antibiótica (TAP); Hidróxido de Cálcio com Clorexidina gel 2%; BIO-C TEMP; Controle Negativo: sem medicação. Em seguida, a medicação foi removida e os grupos foram subdivididos em cinco grupos de barreira cervical: MTA HP Angelus; Biodentine; EndoSeal MTA; Pasta SFS (Hidróxido de Cálcio, Óxido de Zinco e Clorexidina gel 2%); Coltosol (Controle negativo). Os dentes foram armazenados em soro e mantidos em estufa à 37ºC. A análise da cor das amostras foi obtida com espectofotômetro digital em diferentes tempos (T): T0, T1, T7, T21, T1', T7' e T30'. Observou-se variação de luminosidade com o uso de todas as medicações, sendo a variação mais expressiva com uso da TAP (média de luminosidade igual a 75).

Após o uso de barreira cervical, podemos observar pouca alteração com o uso do EndoSeal MTA (amplitude 1.2) e Coltosol (amplitude 1.9) e uma maior alteração com o Biodentine (amplitude 5.7).

PIa0025 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do ácido glicólico na longevidade da resistência de união de cimento obturador biocerâmico e resinoso
Bruna Monteiro de Barros Ciribelli Alves, Helena Cristina de Assis, Karen Gisselle Garay Villamayor, Gustavo Creazzo, Manoel Damião Sousa-neto, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Fabiane Carneiro Lopes-Olhê
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a solução de ácido glicólico (AG) como irrigante final na longevidade da resistência de união (RU) do cimento obturador Bio C Sealer (BC) e AH Plus (AH). Raízes de 48 dentes unirradiculares foram tratadas endodonticamente e distribuídas (n=12): EDTA/AH, AG/AH, EDTA/BC, e AG/BC. Em 2 amostras de cada grupo foi acrescida rodamina B 0,1% ao AH e Fluo-3 ao BC. Após secção das raízes, o 1o slice de cada terço (n=10) foi destinado à RU imediata e padrão de falha (PF); o 2o (n=10) à RU após 6 meses e PF; e o 3o à microscopia confocal a laser (MCL) (n=5). Nas amostras coradas, 2 slices de cada terço foram para a microscopia confocal de varredura a laser com fluorescência. Teste ANOVA, qui-quadrado e Kruskal-Wallis foram utilizados. Entre EDTA/AH e AG/AH e entre EDTA/BC e AG/BC houve semelhança nos valores de RU. Após 6 meses, AG/AH apresentou maior RU que AG/BC, enquanto EDTA/AH teve maior RU que EDTA/BC. Não houve diferença na distribuição do PF. EDTA/AH apresentou melhor adaptação da interface que EDTA/BC, e o terço cervical foi melhor que o apical. A penetração intratubular foi semelhante entre os grupos. EDTA/AH apresentou melhor adaptação que EDTA/BC, sem diferença entre AG/AH e AG/BC, com melhor adaptação para o terço cervical.

A solução de AG apresentou RU, PF, adaptação da interface e penetrabilidade dos cimentos semelhantes ao EDTA. O AH apresentou maior RU após 6 meses em relação ao BC, com penetrabilidade semelhante.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2023/01874-6)
PIa0026 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise de células viáveis de Actinomyces oris com Propídio Monoazida em PCR em Tempo Real
Italy Pereira Santana, Ana Carolina Cambui Pereira, Ericka Tavares Pinheiro
Dentística UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os métodos moleculares baseados na detecção de fragmentos de DNA espécie-específicos apresentam inúmeras vantagens sobre os métodos de cultura. Entretanto, uma das suas desvantagens é a não diferenciação entre DNA de células viáveis e mortas. Para minimizar esse problema, um método foi desenvolvido para diferenciar bactérias viáveis das mortas utilizando o corante Propídio Monoazida (PMA) em associação com PCR quantitativo (qPCR). O PMA penetra em células com paredes danificadas e se intercala com o DNA, impedindo a sua amplificação. Entretanto, a eficácia desse método depende da espécie bacteriana e da concentração do PMA, entre outros fatores. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar a eficácia do método PMA-qPCR na quantificação seletiva de células viáveis de Actinomyces oris. Soluções de PMA na concentração de 100 µM foram adicionadas às suspensões de 106 unidades formadoras de colônia (UFC/mL) de células viáveis e mortas de A. oris. Foi realizada a extração de DNA das amostras e a reação de qPCR. Os dados das reações de PMA-qPCR de células mortas foram comparados aos controles com células vivas através do teste de Mann-Whitney (p< 0,05). Comparado ao controle, o uso do PMA promoveu uma redução na amplificação do DNA derivado de células mortas de aproximadamente 1 log10 (p< 0.05).

Concluímos que o método do tratamento de suspensões bacterianas com PMA na concentração de 100 µM, seguidas de análise por qPCR, foi eficaz para inibição da amplificação do DNA de células mortas de A. oris. Porém, futuros estudos ainda são necessários para otimizar a eficácia do PMA-qPCR para essa espécie bacteriana.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/12908-3)
PIa0027 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da viabilidade e adesão celular de diferentes materiais de obturação endodôntica: um estudo in vitro
Amanda Nowicki de Salles, Anna Carolina Neves Leutz, Victor Augusto Benedicto Dos Santos, Ana Cristina Padilha Janini, Brenda Paula Figueiredo de Almeida Gomes, Adriana de Jesus Soares, Talita Tartari, Marina Angélica Marciano
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar in vitro a viabilidade e adesão celular de diferentes materiais endodônticos obturadores: o grupo experimental recém-lançado mundialmente à base de silicato de cálcio BioRootFlow, pronto para uso (Septodont, Saint-Maur-des-Fosses, França) frente aos cimentos AH Plus BioceramicSealer, pronto para uso (Dentsply, Konstanz, Alemanha); BioRootRCS, pó/líquido (Septodont, Saint-Maur-des-Fosses, França); e o cimento endodôntico obturador à base de resina epóxica AH Plus Jet (Dentsply, Konstanz, Alemanha), sobre fibroblastos (NIH/3T3). Os cimentos foram preparados em anéis de teflon segundo norma IS0 10993-5 e eluidos em DMEM. Após 24h de tratamento, o sobrenadante foi removido e os cristais de formazan resultantes da redução do MTT foram dissolvidos em 0,1 mL de DMSO. O ensaio da viabilidade celular (n=6) foi realizado em placas de 96 poços, contendo 5x103 fibroblastos 3T3/poço que receberam os extratos. A absorbância foi mensurada em espectrofotômetro com comprimento de onda de 540 nm e a viabilidade celular foi calculada em porcentagem em comparação ao grupo controle negativo. A adesão celular (n=5) foi avaliada utilizando uma técnica de contato direto na superfície dos cimentos e analisada por MEV. Análises de superfície e caracterização química dos materiais foram realizadas utilizando MEV/EDS, demonstrando a presença de cálcio, silicato e seus respectivos radiopacificadores.

Os resultados da Anova fatorial demonstraram efeito significante para os materiais (p<0,001), para os tempos (p<0,001) e para a interação entre as variáveis (p<0,001). A aderência celular corroborou com os resultados obtidos pelo ensaio de MTT observando imagens obtidas em 50 x, 100 x e 300 x.

PIa0028 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Perfil celular de lesões apicais em cirurgias parendodônticas: estudo microscópico e imuno-histoquímico
Nathalia de Aguiar Freitas, Amanda Brito Santos, Luiz Gustavo Brito Siebra, George Táccio de Miranda Candeiro, Paulo Goberlânio de Barros Silva
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetivou avaliar o perfil imuno-histoquímico de lesões periapicais oriundas de cirurgias parendodônticas. Foram coletadas 40 lesões periapicais, 21 granulomas apicais (GA) e 19 cistos periapicais (CP) submetidos a análise histológica (presença de infiltrado inflamatório mononuclear (IIMN) e polimorfonuclear (IIPMN), Hemorragia, Gamaglobulina, Hemossiderina, Exocitose, Osteóide e de Macrófagos Xantomizados (MX)). Realizou-se imuno-histoquímica para CD3 e CD68 e foram fotografados 10 campos para contagem absoluta de células. Testes X² e Mann-Whitney foram usados (SPSS, p<0,05). Na análise histológica 87,5% apresentaram IIMN, 40% Hemorragia, 35% Gamaglobulina, 25% Hemossiderina, 25% Exocitose, 20% Osteóide e 17,5% de Macrófago Xantomizado (MX). Houve maior prevalência de gamaglobulina (p=0.002) nos GA. Observou-se uma média de 45.20±73,62 células CD68+ nas lesões apicais, sem diferença entre GA e PA (p=0.507). Já a contagem de células CD3+ foi de 123,77±110,09, também sem diferenças significativas entre GA e PA (p=0.797). Lesões apicais com MX (p=0,013 e p=0,029) e infecção bacteriana (p=0,010 e p=0,030) foram associadas a maior expressão de CD68 e CD3. Na presença de hemorragia (p=0,036), células gigantes (p=0,013) e IIPMN (p=0,047) houve maior expressão de CD68 e na presença de osteóide, houve redução na contagem de CD3 (p=0,042).

Conclui-se que lesões periapicais crônicas apresentaram uma concentração significante de macrófagos e linfócitos T, demostrando eficiência na resposta imunológica. Observou-se uma redução significativa de gamaglobulina em GA em relação e CP.

PIa0029 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito antimicrobiano da casca de Cenostigma nordestinum (Fabaceae) contra Enterococcus faecalis
José Alan de Gois Tenório, José Artur Alves da Silva, Breno Cesar Bastos de Souza, Jamyson Martins Alves, Maiara Bernardes Marques, Mayara Abreu Pinheiro, Moan Jéfter Fernandes Costa, Pedro Henrique Sette-de-Souza
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Buscou-se avaliar o efeito antimicrobiano do extrato da casca de Cenostigma nordestinum (catingueira) frente a E. faecalis. As cascas da C. nordestinum foram coletadas em outubro/2022 no município de Arcoverde/PE, dessecada em estufa de circulação de ar forçada e pulverizada (10mesh). O extrato bruto foi obtido na proporção 1:10 (g/mL) do farmacógeno em solução hidroalcoólica (etanol:água 70:30 v/v) levada ao banho ultrassônico por 15 minutos, sendo então filtrado e o solvente evaporado a 40ºC. Cepa padrão de Enterococcus faecalis (29212) foi utilizada. Os inóculos microbiológicos de cada teste foram preparados segundo recomendações do CLSI. O extrato bruto foi solubilizado em água destilada (concentração inicial de 4 mg/mL) e diluído em meio de cultura, com controles positivos (clorexidina) e negativo (água destilada). Para avaliação da atividade antimicrobiana, foram executados os testes de Concentração Inibitória Mínima (CIM), Concentração Bactericida Mínima (CBM), Tempo de Morte (TM) e Inibição da Formação de Biofilme (IFB). A CIM foi de 500 mg/mL, enquanto a concentração capaz de matar o E. faecalis foi de 1 mg/mL (demonstrando uma ação bactericida). Houve redução da formação de biofilme até a concentração de 62,5 mcg/mL.

Conclui-se que a C. nordestinum possui atividade antimicrobiana frente a E. faecalis, podendo ser potencial fonte de recursos naturais para combater infecções persistentes por E. faecalis.

(Apoio: CNPq  N° 105635/2024-3)
PIa0030 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação clínica e radiográfica de alterações radiolúcidas na região do periápice: estudo prospectivo transversal
Katyane Messias Machado, Luiza Floro Macedo, Vivian Ronquete, Paula Avelar da Silva Ribeiro Goulart, Marilia Fagury Videira Marceliano-Alves, Manoella Armond Tracierra de Sales, Gustavo Mozart de Souza Silva, Thaís Machado de Carvalho Coutinho
Odontologia UNIVERSIDADE IGUACU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As lesões radiolúcidas na região do periápice são prioritariamente de origem endodônticas e provenientes de doenças pulpares, tais lesões resultam de um complexo diagnóstico quando se comparam as lesões de origem não endodôntica. O objetivo primordial é enfatizar as diferentes lesões radiolúcidas na região do periápice, através de ensaio clínico não randomizado, na clínica odontológica da Universidade Iguaçu. Os critérios de exclusão foram: a presença de calcificações, lesão traumática recente, dentes com terapia endodôntica parcial ou tratamento endodôntico realizado. Os de inclusão foram: exame radiográfico panorâmico na primeira consulta com imagem radiolúcida no periápice. Foi realizado exame físico para determinação de sinais e sintomas e teste clínico pulpar frio para validação da condição pulpar. Posteriormente radiografia periapical da região selecionada, categorizada como lesão periapical se a largura da radiolucidez excedeu pelo menos duas vezes a largura do espaço do ligamento periodontal (BORNSTEIN et al.,2012). Em 2023, foram tabulados resultados concernentes com os métodos aplicados, e analisados 36 pacientes, 52,77% teste de sensibilidade positivo (lesões de origem não-endodôntica) e a prevalência de 72,22% majoritariamente no gênero feminino, sendo 75% na mandíbula. Outrossim, as lesões de origem endodônticas correspondem a 47,23%, com prevalência de 60% feminina, e na arcada inferior com 68,75%.

Posto isso, as lesões radiolúcidas na região do periápice apresentam grandes semelhanças clínicas e radiográficas e por esse motivo tem um diagnóstico complexo, sendo de suma importância a utilização de uma semiotécnica adequada para se alcançar um diagnóstico de forma precisa e eficiente.