RESUMOS APRESENTADOS

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 2724 Resumo encontrados. Mostrando de 1631 a 1640


PNf0987 - Painel Efetivo
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Tendência de pesquisa global sobre o uso de Scaffolds em Periodontia꞉ uma análise
 bibliométrica dos 100 artigos mais citados
Andressa da Silva Barboza, Adriana Poli Castilho Dugaich, Christiane Cabral Leite, Lucas Menezes Dos Anjos, Thais Mageste Duque, Mauricio Malheiros Badaró, Rafael Guerra Lund, Juliana Silva Ribeiro de Andrade
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O
objetivo
dessa
revisão
foi
analisar
as
principais
características
dos
100
artigos mais
citados
sobre
o uso de Scaffolds em
Periodontia.
Foi
utilizada
uma
chave
específica
de
busca
elaborada
com
palavras‑chaves
e
operadores
booleanos
na
base
Web
of
Science
em
abril
de
2024.
Os
artigos
foram
organizados
por
ordem decrescente
de
citações.
O
número
de
citações
foi
comparado
nas
bases
Scopus
e
Google
Scholar.
Dois
pesquisadores
extraíram
os
seguintes
dados꞉
número
e
densidade
de
citações;
ano
e
periódico
de
publicação;
desenho
e
temática
de
estudo;
autoria
e
instituições;
palavras‑chave;
país
e
continente.
 Mapas
 bibliométricos
 foram
 gerados
 com
 o
 VOSviewer.
 O
 número
 de
 citações
 variou
 de
 56
 a
 503
(média꞉ 121,4),
sendo
que
55
estudos
tiveram
pelo
menos
100
citações.
Os
artigos
foram
publicados
entre
1994
 e
 2022,
 com
 destaque
 para
 o
 ano
 de
 2019
 (11%).
 O
 periódico
 mais
 prevalente
 foi
 o
 Acta Biomaterialia
(9%).
Estudos
de
intervenção
foram
os
mais
comuns
(55%).
A
temática
mais
frequente
foi
o
uso
de scaffolds em regeneração tecidual guiada (RTG) (22%).
A
Universidade
de
Michigan
destacou‑se
(9%) e Giannobile WV foi
o
autor
com
mais
artigos
publicados
(8).
Os
países
com
mais
artigos
publicados
foram꞉
China
(29%),
Estados
Unidos
(28%) e
Australia
(8%),
enquanto
o
continente
foi
a
Ásia
(39%).

Os
100
artigos
mais
citados
sobre
scaffolds em Periodontia
foram
publicados
em
sua
maioria
por
autores
asiáticos com
destaque
de
publicações
em
2019,
abordando
principalmente
a aplicação de scaffolds em defeitos
periodontais.

(Apoio: FAPESC  N° 2023TR000248)
PNf1006 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Tendência da proporção de exames de carga viral de acompanhamento em Pessoas Vivendo com HIV em Curitiba-PR entre os anos de 2014 e 2022
Juliana Schaia Rocha, Juliane Cardoso Villela Dos Santos, Sérgio Aparecido Ignácio, Renata Iani Werneck, Andrea Tuchtenhagen Wendt
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visa analisar a tendência da proporção de exames de carga viral em pessoas vivendo com HIV durante a descentralização da assistência em Curitiba (PR), levando em conta a origem de solicitação e o resultado do exame, de 2014 a 2022. Foram utilizados dados do relatório analítico do sistema de controle de exames laboratoriais da rede nacional de contagem de linfócitos CD4+/CD8+ e carga viral do HIV (Siscel) entre os anos de 2014 e 2022. Foram analisadas as variáveis: ano, origem da solicitação do exame (Unidade de Saúde da Atenção Primária à Saúde, Centro de Orientação e Aconselhamento ou hospital), e resultado da carga viral (não detectável: <50; e detectável: >1000 cópias/ml). A taxa percentual de mudança foi calculada com base no logaritmo do beta da regressão de Prais Winsten, após a verificação de erros de observações por meio do teste de hipóteses de Durbin-Watson. A variável dependente foi o exame de carga viral. Observou-se uma tendência de crescimento de 47% (p=0,003) nos exames realizados na Atenção Primária à Saúde (APS) e um decréscimo de 9,5% (p<0,001) no Centro de Orientação e Aconselhamento (COA). Quanto ao monitoramento da carga viral, os exames com resultado indetectável apresentaram uma tendência geral de crescimento de 8,3% (p=0,001), sendo 35,5% (p=0,002) na APS e 7,4% (p=0,005) no COA. A tendência geral dos detectáveis foi de decréscimo de 27,9% (p<0,001), com redução de 38,7% (p=0,001) na APS e 32,5% (p=0,001) no ambulatório.

Houve um aumento substancial nos monitoramentos realizados na APS ao longo dos anos. A redução nos exames com carga viral detectável e o aumento nos indetectáveis indicam melhora no monitoramento e na adesão dos pacientes vivendo com HIV durante o período avaliado.

PNf1008 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Autoestima e cárie dentária não tratada em adolescentes vulneráveis
Gabriela de Figueiredo Meira, Ana Virginia Santana Sampaio Castilho, Marcelo Salmazo Castro, Leonardo Trench, Rharessa Gabrielly Ferreira Mendes, Thiago Machado Ardenghi, Mario Vianna Vettore, Silvia Helena de Carvalho Sales Peres
pós graduação UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a relação entre autoestima e cárie dentária não tratada em adolescentes. Participaram, 164 adolescentes selecionados de forma aleatória em duplo estágio, entre 15 e 16 anos de idade de áreas de vulnerabilidade social. Os dados foram coletados entre março e abril de 2024, por meio do Google Forms. A autoestima foi avaliada pela Rosenberg Self-Esteem Scale, a condição econômica pela renda familiar, e as demográficas pelo gênero e cor da pele autodeclarada. A cárie dentária não tratada foi avaliada por meio do componente C do CPO-D, a placa dental foi mensurada pelo Índice de Placa dental visível (IPV), O Índice de massa corporal (IMC) foi mensurado pelo peso e altura, dicotomizados pelo escore Z. Mann- whitney, Correlação de Spearman e a Regressão de Poisson foram adotados. Dentre os participantes, 91 (55,5%) meninas, a maioria dos adolescentes se declararam não brancos 90 (54,9%). A média de C foi 1,93±2,58, O 0,68±1,84 e P 0,04±0,28, CPO-D médio foi 2,66±3,16 e média do IPV foi 15,2±8,65. Houve correlação entre a experiência de cárie (rs=-0,135; p<0,08) e a autoestima e com o IPV (rs=0,232; p<0,05) e entre a autoestima e o IPV (rs=-0,141; p<0,05). A renda familiar foi correlacionada com a maior média de dentes cariados (rs= -0,134; p<0,08). Os meninos apresentaram maior média de experiência de cárie 2,14±2,69 (p<0,02). Não houve diferença entre os gêneros para autoestima. Os adolescentes com sobrepeso/obesidade apresentaram menores médias da autoestima (p>0,05). Na multivariada, autoestima, cor da pele e IPV foram relacionados à maior experiencia de cárie (p<0,05).

Conclui-se que adolescentes brancos com a maior autoestima tinham menor prevalência cárie dentária não tratada.

(Apoio: CNPq  N° 302002/2022-7  |  FAPESP   N° 2023/07554-3  |  FAPESP  N° 022/05123-2)
PIa0001 - Painel Iniciante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise histomorfométrica da cortical mandibular de pacientes irradiados
Vithória Rabelo Zimmer, Isabela Ramos, Bianca Carla Bianco, Liliane Janete Grando, Mariana Comparotto Minamisako, Aira Maria Bonfim dos Santos, Karin Berria Tomazelli, Gustavo Davi Rabelo
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou as características morfológicas da mandíbula de pacientes submetidos à radioterapia (RT) comparando-os com indivíduos saudáveis. Foram incluídos quinze pacientes submetidos à procedimentos cirúrgicos de osteotomia para exodontia ou regularização de rebordo: oito destes com histórico prévio de RT na região de cabeça pescoço (dose variando entre 60 e 76 Gy, tempo médio do final da RT de 49,2±36,6 meses) e sete não irradiados. Os fragmentos ósseos removidos foram incluídos em metilmetacrilato e processados para análise histomorfométrica. Dois operadores calibrados (com excelente índice de concordância intraclasse, p<0,001) avaliaram ósteons e canais de Havers do osso cortical por meio de microscopia de contraste de fase. Foram analisados: área (C.Ar, µm²), perímetro (C.p, µm) e circularidade (C.c, #) dos canais, além de área (O.Ar, µm²), perímetro (O.p, µm) e circularidade (O.c, #) dos ósteons. A média de idade para o grupo irradiado foi de 61,3±7,1 e para o grupo não irradiado foi de 32,6±14,5. O número total de canais e ósteons avaliados foi de 274 e 40 para o grupo irradiado, e 285 e 109 para o grupo não irradiado, respectivamente. Observou-se que os canais no grupo irradiado eram maiores, com uma área média de 3009 e perímetro de 213, em comparação com o grupo não irradiado, que apresentou uma área média de 1288 e perímetro de 135,8 (teste de Mann-Whitney, p<0,001). Os canais se mostraram ser mais circulares nos não irradiados (0,88) em relação aos irradiados (0,86)(teste de Mann-Whitney p<0,01). Não foram encontradas diferenças significativas nas medidas osteonais.

Conclui-se que a mandíbula de pacientes expostos a radiação ionizante apresentou canais maiores e menos circulares comparados ao osso não irradiado.

(Apoio: CNPq  N° 403656/2021-4)
PIa0002 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Uso da aromaterapia em cirurgia de remoção de terceiros molares inferiores: ensaio clínico randomizado, duplo cego de caráter analítico
Maria Fernanda da Silva Nascimento, Maria Clara Mendes Gomes, João Emanuel Sousa de Almeida, João Pedro Nunes Cavalcante Beviláqua, Ravy Jucá Farias, Ylana Rosa Matos, Paulo Goberlânio de Barros Silva, Edson Luiz Cetira Filho
CENTRO UNIVERSITÁRIO CHRISTUS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou avaliar a influência da aromaterapia sobre a dor e a qualidade de vida em cirurgias de remoção de terceiros molares inferiores. Realizou-se um ensaio clínico randomizado, duplo cego, controlado e de caráter analítico. Os voluntários foram avaliados através de uma consulta pré-cirúrgica para coleta dos dados e em seguida foram submetidos a uma cirurgia padronizada. Os grupos foram alocados randomicamente, sendo grupo 1: uso de aromaterapia no transcirúrgico; grupo 2: uso de placebo (semelhante ao composto ativo) no mesmo tempo cirúrgico. Os desfechos foram avaliados através de metodologias distintas. Foram analisados 16 pacientes de cada grupo, sem diferenças significativas entre sexo idade e perfil socioeconômico, tendo a maioria histórico de dor associada ao terceiro molar, e classificação com o grau de erupção sem divergência entre os grupos. Após a cirurgia, o pico de dor pós-operatória em ambos os grupos se mostrou após as 2 horas da cirurgia com redução após as 12 horas, sem diferenças entre os dois grupos em relação à dor (p>0,05). Em relação aos parâmetros hemodinâmicos: a pressão sistólica, frequência cardíaca e respiratória não houve diferenças significativas entre os grupos, tendo redução da pressão diastólica no grupo teste no trans e pós-operatório (p=0,003) e o pulso demostrou aumento significativo no grupo controle (p=0,011) sem grandes alterações no grupo teste (p=0,938). Em ambos os grupos, o somatório dos itens do OHIP-14 mostrou que houve um aumento em ambos os grupos após 24 horas e 72 horas (p=0,014 e p=0,032).

A aromaterapia com óleo essencial de lavanda controla a piora na qualidade de vida após a remoção de terceiros molares, além de reduzir a ansiedade e melhorar os parâmetros hemodinâmicos.

PIa0004 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Articaína acelera início da analgesia e mantem efeito por mais tempo e com menor dosagem que a Mepivacaína em exodontias de terceiros molares
Nathalia Silva Beregeno, Samara de Souza Santos, Pedro Gomes Junqueira Mendes, Gustavo Barcellos Lima, Davisson Alves Pereira, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo comparou a efetividade anestésica da mepivacaína e da articaína em exodontias de terceiros molares. Nesse estudo do tipo estudo duplo-cego, controlado e randomizado em um modelo de boca dividida, foram envolvidos 36 pacientes submetidos a exodontia de quatro terceiros molares. Para a remoção dos terceiros molares, os pacientes foram anestesiados com dois diferentes anestésicos locais, sendo um lado anestesiado com Mepivacaína 2% associado a epinefrina (1:100.000), enquanto o outro lado foi anestesiado com Articaína a 4 % associado a epinefrina (1:100.000). A anestesia foi realizada com 3 tubetes anestésicos por hemi-arcada visando analgesia nos terceiros molares superiores e inferiores. Posteriormente, quando necessário, foram anotados a quantidade de tubetes utilizados para suplementação anestésica, o tempo do início e do final da anestesia bem como os relatos de dor durante e após a cirurgia pela escala VAS. Foi verificado que os lados anestesiados com articaína apresentaram tempo de início da analgesia menor(p < 0.05) e maior tempo para o final da analgesia (p<0.01) do que os lados anestesiados com Mepivacaína. O número de tubetes aplicados para suplementar a analgesia foi menor no grupo Articaína (p<0.05). Os pacientes não perceberam diferenças entre os lados anestesiados com Mepivacaína ou Articaína (p<0.05).

A articaína alcança o efeito anestésico de forma mais rápida e esse efeito é mais duradouro com menor dosagem do que a observada com a Mepivacaína.

PIa0005 - Painel Iniciante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Infecção por SARS-CoV-2 induz imunoexpressão de citocinas pró-inflamatórias no periodonto de camundongos K18-hACE2
Marco Antonio Biela Junior, André Acácio Souza da Silva, Estela Sasso Cerri, Paulo Sérgio Cerri
Morfologia e Clínica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O SARS-CoV-2 usa a proteína S (spike) para se ligar à enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2) nas células-alvo, causando a COVID-19. Apesar do SARS-CoV-2 afetar primariamente o trato respiratório, há evidências de que este vírus infecta outros órgãos, cujas células apresentam a ACE2. O objetivo deste estudo foi avaliar se células do periodonto de camundongos transgênicos K18-hACE2 expressam a ACE2 humana (hACE2) e se a infecção pelo SARS-CoV-2 causa alterações na imunoexpressão de citocinas envolvidas na resposta imune no periodonto. Foram utilizados 12 camundongos k18-hACE2 distribuídos em 2 grupos: controle (GC; n=6) e infectado (GI; n=6), no qual os animais foram inoculados com SARS-CoV-2 (5x104 PFU) por via intranasal. Após 5 dias da inoculação, os fragmentos da maxila dos camundongos dos grupos GC e GI foram processados para inclusão em parafina. Cortes foram corados com HE ou submetidos às imunoreações para detecção de hACE2, anti-Spike, anti-TNF-α, anti-Il-1β e anti-IL-6. Os dados foram submetidos ao Teste T de Student, com nível de significância de p˂0,05. No GC, os tecidos periodontais apresentaram positividade somente à hACE2 enquanto, no GI, exibiram positividade à hACE2 e à Spike. No GI, foi observado um aumento significante na imunoexpressão de TNF-α, IL1β e IL-6 (p ˂ 0,0001), tanto na gengiva como no ligamento periodontal.

Conclui-se que o SARS-Cov-2 infectou as células dos tecidos periodontais que expressaram a ACE2 humana, o que causou uma resposta imunológica caracterizada pelo aumento da expressão de citocinas pró-inflamatórias.

(Apoio: CNPq  N° 309301/2021-1  |  FAPESP  N° 2021/07207-6  |  PIBIC-CNPq)
PIa0007 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise de diferentes concentrações do óleo ozonizado na terapia adjuvante da osteonecrose induzida por zoledronato em ratas senescentes
Letycia Carpaneji Paludetto, Olavo Alcalde Panigali, Stéfany Barbosa, Maria Eloise de sá Simon, Francieli da Silva Flores, Matheus Henrique Faccioli Ragghianti, Edilson Ervolino, Leonardo Perez Faverani
Departamento de Odontologia Infantil e S UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A osteonecrose dos maxilares relacionada a medicamentos (MRONJ) pode ser causada pelo uso de drogas antirresorptivas. Com isso, a ozonioterapia tem mostrado propriedades antimicrobianas, antiinflamatórias e analgésicas. O objetivo deste estudo é buscar a melhor concentração de óleo ozonizado para a reparação tecidual. 35 ratas senis foram divididas em 5 grupos experimentais: grupos SAL, ZOL, ZOL+OZN500, ZOL+OZN600 e ZOL+OZN700. Os grupos tratados com zoledronato (ZOL e demais concentrações de OZN) receberam a aplicação na dose de 100μg/kg, já o grupo SAL foi administrado cloreto de sódio 0,9%, as duas aplicações feitas a cada 3 dias durante 7 semanas. Após 3 semanas foi feita a exodontia do primeiro molar inferior esquerdo e, iniciado a terapia com óleo ozonizado nos grupos designados, seguindo o protocolo de 30ml - 500 mEq/kg (grupo ZOL+OZN500), 30ml - 600 mEq/kg (grupo ZOL+OZN600), e 30ml - 700 mEq/kg (grupo ZOL+OZN700), numa quantidade de 0,3 mg/kg, durante 2 minutos nos períodos de 0, 2 e 4 dias pós-operatório. Após 28 dias realizou-se a eutanásia. Foram feitas análises de micro-CT e dos tecidos descalcificados e análises clínicas. Os dados foram submetidos ao teste o Kruskal-Wallis e pós-teste Student-Newman-Keuls para p<0,05. Na histometria, o grupo ZOL+OZN600 apresentou maiores regiões de formação do tecido ósseo em comparação aos demais grupos experimentais com OZN e ZOL (p<0,05). Todos os grupos que receberam as terapias com óleo ozonizado apresentaram menores regiões de tecido ósseo não vital comparadas ao grupo ZOL (p<0,05).

Conclui-se que as terapias apresentaram efeitos benéficos na prevenção da MRONJ, com maior área de osso vital para a concentração de 600 mEq/kg no período pós-exodôntico de ratas senis tratadas zoledronato

(Apoio: FAFESP  N° 1)
PIa0008 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Articaína é mais eficiente na analgesia de exodontias de terceiros molares que a Bupivacaína. Estudo clínico, controlado e randomizado
Marília Colucci Pereira, Samara de Souza Santos, Pedro Gomes Junqueira Mendes, Gustavo Barcellos Lima, Davisson Alves Pereira, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Em uma considerável parcela da população, a perspectiva de dor dentária ou a mera possibilidade de experimentar desconforto durante a visita ao profissional odontológico gera ansiedade e medo ao paciente, especialmente de procedimentos que em envolvem cirurgias, tais como em exodontias de terceiros molares. Esse estudo comparou a efetividade anestésica da bupivacaína e da articaína em cirurgia de exodontia de terceiros molares. Foram envolvidos nesse estudo 32 pacientes que foram submetidos a exodontia de quatro terceiros molares. Para a remoção dos terceiros molares, os pacientes foram anestesiados com dois tipos diferentes de anestésicos locais, sendo que um lado foi anestesiado com Cloridrato de Bupivacaína associado a epinefrina (1:200.000), enquanto o outro lado foi anestesiado com Articaína a 4 % associado a epinefrina (1:100.000). Foram analisados a quantidade total de tubetes utilizados, o tempo do início e do final da anestesia bem como os relatos de dor durante e após a cirurgia pela escala VAS. Os pacientes relataram maiores desconfortos dolorosos nos lados que foram anestesiados com bupivacaína(p<0.05). Adicionalmente foi observado que os lados anestesiados com articaína apresentaram tempo de início da analgesia menor que os lados anestesiados com Bupivacaína (p < 0.05) e para o final da analgesia (p<0.01). Entretanto, o número de tubetes foi semelhante entre os dois grupos.

A articaína promove melhor controle de dor durante o procedimento de exodontias de terceiros molares em comparação a Bupivacaína.

(Apoio: CNPq  N° 426954/2018-1)
PIa0009 - Painel Iniciante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da fotobiomodulação em duplo comprimento de onda e com luz vermelha no reparo associado a exodontias de terceiros molares
Ana Clara Carvalho Bonfim, Davisson Alves Pereira, Mariana da Silva Bonatto, Samara de Souza Santos, Pedro Gomes Junqueira Mendes, Gustavo Barcellos Lima, Roberto Sales e Pessoa, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo comparou efeito da fotobiomodulação (PBMT) com comprimento de onda vermelho e infravermelho combinados com a PBMT em comprimento onda vermelho na cicatrização de alvéolos pós-exodontias de terceiros molares. Vinte pacientes foram submetidos à extração dos terceiros molares e os alvéolos foram tratados randomicamente em modelo de boca dividida por: PBMT com laser vermelho e PBMT com laser vermelho e infravermelho. A PBMT foi aplicada imediatamente, 3 e 7 dias após a cirurgia. Os pacientes foram avaliados clinicamente em relação ao reparo (Sangramento, exsudado, cor e consistência), tamanho do edema e por aplicação de escala VAS (Dor, edema, mastigação, abertura de boca) nos períodos de baseline, 3, 7, 14, 30 e 90 dias após o procedimento cirúrgico. Foram adicionalmente mensurados a densidade e estrutura de tecido ósseo por análise radiográfica executados nos períodos de 7 e 90 dias de pós-operatório. A análise clínica mostrou que o PBMT em duplo comprimento de onda reduziu o edema com 7 dias após a cirurgia, porém, não foram notadas diferenças significativas em outros parâmetros entre os grupos.

O PBMT de duplo comprimento de onda melhorou o curso clínico pós-operatório por reduzir o edema com 7 dias de pós-operatório.

(Apoio: CNPq  N° 426954/2018-1)