RESUMOS APRESENTADOS

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 2724 Resumo encontrados. Mostrando de 1541 a 1550


PN-R0245 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 12

Impacto da anquiloglossia na autoeficácia em amamentação em recém-nascidos: estudo de coorte ao nascimento
Livia Mund de Amorim, Carlos Alberto Feldens, Elisa Maria Rosa de Barros Coelho, Gabriela Fernandes Kern Dos Santos, Priscila Humbert Rodrigues, Laura Simões Siqueira, Amanda Baptista da Silva Heck, Paulo Floriani Kramer
Odontologia UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi investigar o impacto da anquiloglossia ao nascimento na autoeficácia em amamentação. O presente estudo de coorte prospectiva é aninhado em um estudo maior que captou crianças ao nascimento no Hospital Universitário (HU) de Canoas, Brasil (n=1.181). Após o nascimento, foram coletadas variáveis de base sociodemográficas da família e variáveis antropométricas da criança em entrevistas com as mães e prontuário hospitalar. Cada criança foi examinada no hospital e classificada em relação ao freio lingual (Protocolo Bristol). Para cada criança sequencialmente identificada com anquiloglossia definida ou suspeita (Bristol ≤5, n=33) participaram duas crianças sem anquiloglossia (Bristol=8, n=66), pareadas por sexo e ordem de nascimento (primeiro filho: sim/não), até que o número amostral requerido fosse obtido. Aos 14 dias de vida, um entrevistador coletou o desfecho (autoeficácia em amamentação) usando a Escala de Autoeficácia em Amamentação formato resumido. Análise estatística incluiu regressão de Poisson, com cálculo de Razões de Média (RM) e Intervalos de Confiança (IC) 95%. Os escores de autoeficácia variaram de 29,0 a 70,0 (média 58,3), não havendo diferença entre crianças com anquiloglossia (média 56,0; IC 95% 51,9-60,1; mediana 60,0) e sem anquiloglossia (média 59,6; IC 95% 57,5-61,7; mediana 60,0) (Mann-Whitney p=0,213). Análise multivariável mostrou que os escores de autoeficácia em amamentação foram menores quando a criança era primeiro filho (RM; 0,92; IC: 0,86-0,99) mas não diferiram entre crianças com e sem anquiloglossia (RM 0,95; IC 95% 0,88-1,02).

Concluiu-se que anquiloglossia definida ou supeita não impactou na autoeficácia em amamentação em recém-nascidos.

(Apoio: CAPES  N° 88887.479638/2020-00)
PN-R0257 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 13

Antropometria palatina digital em crianças com e sem microcefalia associada a síndrome congênita do Zika vírus
Eloá Cristina Passucci Ambrosio, Aliny Bisaia, Natalino Lourenço Neto, Walter Luiz Siqueira , Simone Soares, Ana Lucia Pompéia Fraga de Almeida, Thais Marchini de Oliveira, Maria Aparecida de Andrade Moreira Machado
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito do presente estudo foi comparar digitalmente as antropometrias palatinas em crianças com microcefalia associada à síndrome congênita do Zika vírus (SCZ) e crianças sem anomalias craniofaciais. Trinta e oito modelos desdentados digitalizados compuseram os seguintes conjuntos amostrais, grupo SCZ e grupo controle. Foram avaliadas medidas lineares e angulares: distância intersegmento anterior esquerdo (I-C') e direito (I-C), comprimento intersegmento ântero-posterior esquerdo (I-T') e direito (I-T), distância intercanino (C-C'), distância intertuberosidade (T-T'); ângulo do canino decíduo lado esquerdo (T'C'I) e direito (TCI), ângulo interincisivo (C'IC). Foram aplicados os testes: Coeficiente de Correlação Intraclasse, Teste de Mann-Whitney, Teste T independente e Correlação de Pearson com α=5%. No grupo SCZ, o sexo masculino apresentou média superior da distância T-T' (p=0.0496) em relação aos participantes do sexo feminino. Na correlação intragrupo o grupo SCZ apresentou correlação forte no parâmetro I-C' vs. C'-C (r=0.919) e no grupo controle os parâmetros que apresentaram correlação forte foram: I-C' vs. C'-C (r= 0.846), I-C vs. C'-C (r=0.847) e T-T' vs. I-T (r=0.722). Nas medidas angulares T'C'I e ICT foram superiores no grupo SCZ (p=0.0016 e p=0.0313, respectivamente), enquanto a medida C'IC foi maior no grupo controle (p=0.0008).

Conclui-se que, as crianças com microcefalia associada à síndrome congênita do Zika vírus apresentaram uma tendência ao estreitamento palatino na região anterior do arco dentário comparado às crianças sem anomalias craniofaciais.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/16690-0  |  CAPES  N° 88887.643071/2021-00.001)
PN-R0270 - Painel Efetivo
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 13

Uso de lasers de alta potência na prevenção de lesões cariosas em dentina radicular
Gabriella Rodovalho Paiva, Larissa Rocha Pacheco, Geovana de Paula Pereira, Vinicius Aparecido Souza Pimentel, Vinicius Rangel Geraldo-martins, Maria Angélica Hueb de Menezes Oliveira, Denise Tornavoi de Castro, Cesar Penazzo Lepri
Programa de Pós Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE DE UBERABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência da irradiação dos lasers Er,Cr:YSGG e diodo-980nm, associada ou não a gel fluoretado (NaF 2%) na prevenção de cárie radicular. 80 espécimes de dentina radicular bovina foram distribuídos em 8 grupos (n=10) de acordo com o tratamento, sendo: ST: Sem tratamento; FG: Flúor gel; Di: Diodo-980nm; Di + FG: Diodo-980nm+Flúor gel; FG + Di: Flúor gel + Diodo-980nm; Er: Er,Cr:YSGG; Er + FG: Er,Cr:YSGG + Flúor gel; FG + Er: Flúor gel+ Er,Cr:YSGG. Para o desafio cariogênico, os espécimes foram submetidos à ciclagem de pH com soluções DES (6h) e RE (18h), as quais foram substituídas diariamente, totalizando um período de 14 dias. Após 5 dias, as amostras foram imersas em solução remineralizante por 2 dias. A rugosidade superficial (µm) e a perda de volume (%) foram avaliadas em microscópio confocal a laser. Os dados foram submetidos a análise estatística com α=5% (ANOVA e teste de Tukey - rugosidade e Kruskal-Wallis e Dunn - volume). Para rugosidade, o grupo ST (9,730µm ± 0,911µm) mostrou maior valor e os demais grupos apresentaram valores inferiores p<0,05. Para a perda de volume, maior perda foi observada no grupo ST (54,6% ± 3,9%) seguido do FG (43,2% ± 2,8%). Os grupos Er + FG (20,4% ± 1,6%); Di + FG (20,5% ± 1,5%) e FG + Di (19,1% ± 1,3%) demonstraram diferenças estatisticamente significantes em relação aos demais grupos e não diferiram entre si. O grupo FG + Er apresentou a menor perda de volume (12,6% ± 0,8%), com diferenças estatisticamente significantes dos demais grupos (p< 0,05).

O presente estudo sugere que o melhor tratamento foi através da associação do flúor gel e irradiação à laser Er,Cr:YSGG, evidenciando a eficácia de ambos lasers isoladamente e ressalta o efeito promissor do laser diodo-980nm.

(Apoio: PIBIC/CNPq  N° 2022/6  |  CAPES  N° 001)
PN-R0279 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14

Mucosite oral induzida por metotrexato em pacientes oncopediátricos está associada à hipometilação da região promotora do gene TNF-α
José Maria Chagas Viana Filho, Marina de Castro Coêlho, Beatriz Fernandes de Souza, Ana Maria Gondim Valença, Naila Francis Paulo de OLiveira
UNIESP CENTRO UNIVERSITÁRIO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi investigar o perfil de metilação do DNA em genes que codificam enzimas envolvidas nos mecanismos de estresse oxidativo: catalase (CAT) e superóxido dismutase (SOD3), bem como em genes que codificam citocinas pró-inflamatórias: interleucina-6 (IL-6) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), em células da mucosa oral de pacientes oncopediátricos tratados com metotrexato (MTX®). A amostra foi composta por 64 pacientes com doenças oncohematológicas e 21 indivíduos saudáveis, cujas idades variaram entre 5 e 19 anos. As condições orais foram avaliadas utilizando o Oral Assessment Guide modificado. A metilação do DNA das células da mucosa oral foi avaliada pela técnica de Polymerase Chain Reaction (PCR) específica para metilação (MSP). Predominou o sexo feminino (54,1%), com média de idade de 11,1 anos (±4,3). A maioria dos pacientes com câncer (75,0%) desenvolveu mucosite oral. Para CAT o perfil parcialmente metilado foi o mais frequente e para SOD3 e IL-6 o perfil hipermetilado foi o mais frequente, sem diferenças entre os grupos. Para o TNF-α, o perfil hipometilado foi mais frequente no grupo que apresentou mucosite, mas se recuperou antes da coleta da amostra, em comparação aos grupos que não apresentavam mucosite ou que apresentavam mucosite no momento da coleta da amostra (p=0,004).

Os perfis de metilação de CAT, SOD3 e IL-6 nos sítios estudados são perfis comuns para células orais de crianças e adolescentes e não apresentam associação com mucosite oral ou exposição à quimioterapia envolvendo MTX®. O perfil hipometilado do TNF-α está associado à ocorrência de mucosite oral induzida por MTX®.

(Apoio: Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado da Paraíba (FAPESQ)   N° 17/2021  |  CNPq  N° 434392/2018-9)
PN-R0284 - Painel Efetivo
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14

Associação entre cárie na primeira infância e escore z do índice de massa corporal em pré-escolares brasileiros
Erica Torres de Almeida Piovesan, Eliana Mitsue Takeshita, Soraya Coelho Leal
Dep de Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar a associação entre sobrepeso/obesidade e cárie na primeira infância (CPI) em pré-escolares no Brasil. Trata-se de um estudo transversal aninhado em uma coorte de nascimento de um Hospital Universitário. Durante a quarta avaliação anual das crianças foram coletados dados referentes as medidas antropométricas (altura e peso), além de entrevistas com as mães. A cárie dentária foi avaliada usando o índice Caries Assessment Spectrum Treatment (CAST). As crianças foram classificadas de acordo com a presença de CPI e cárie severa na infância (CSI), seguindo a definição da European Academy of Paediatric Dentistry (EAPD). Baseado no índice de massa corporal escore-Z (ZIMC) obtido, de acordo com os padrões de referência de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS) de 2007, as crianças foram classificadas como com sobrepeso ou obesidade. A análise dos dados incluiu estatística descritiva e modelos de regressão logística. Um total de 264 crianças foram avaliadas (51% do sexo masculino), com idade média de 51,6 meses (desvio padrão: 2,9). 50,3% das crianças apresentavam CPI enquanto 19,3% e 14,4% foram classificadas com sobrepeso e obesidade, respectivamente. A prevalência de CPI foi de 50,9%, 47,1% e 52,6% nas crianças com peso normal, sobrepeso e obesidade, respectivamente. Em modelos de regressão ajustados para fatores demográficos infantis, excesso de peso (OR: 0,82, IC 95%: 0,44, 1,54) e obesidade (OR: 1,05, IC 95%: 0,52, 2,12) não foram associados a presença de CPI. Resultados semelhantes foram obtidos ao modelar excesso de peso (OR: 0,90, IC 95%: 0,47, 1,73) e obesidade (OR: 1,20, IC 95%: 0,59, 2,45) com CSI.

Não foi encontrada associação entre sobrepeso/obesidade e CPI/ CSI entre pré-escolares brasileiros.

PN-R0289 - Painel Efetivo
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 14

O padrão de crescimento facial como fator preditivo do estágio de maturação da sutura palatina mediana em adultos
Rudyard Dos Santos Oliveira
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar se a idade, sexo e padrão de crescimento facial pode ser considerado fator preditivo para o estágio maturacional da sutura palatina mediana em adultos. Foram selecionados 90 TCFC, sendo divididas em: braquifacial (n=30); mesofacial (n=30) e dolicofacial (n=30), de pacientes com idade acima de 18 anos divididos em duas faixas etárias - <30 anos; >30 anos. O estágio maturacional de cada sutura palatina mediana foi classificado em A, B, C, D e E, determinado pela avaliação do corte axial na dimensão superior-inferior do palato. Das 90 imagens, 55 (61,1%) foram de pacientes do sexo feminino e 35 do sexo masculino (38,9%). A idade dos pacientes variou de 18 a 59 anos sendo que 55 estavam na faixa etária < 30 anos (61,1%) e 35 estavam na faixa etária de >30anos (38,9%). Em relação aos estágios maturacionais 3,3% dos braquifacias, 6,7% dos mesofaciais e 16,7% dos dolicofaciais foram classificados nos estágios B e C. O tamanho da amostra de 90 participantes proporcionou poder do teste de 0,80 (β=0,20), para o nível de significância de 0,05 (α=0,05) e tamanho de efeito w=0,39. Desta forma, uma regressão logística multimodal foi realizada para avaliar se a idade, o sexo e o padrão de crescimento dos indivíduos podem ser considerados fatores preditivos (p<0,05, odds ratio>1).

O padrão de crescimento facial pôde ser considerado fator preditivo da maturação, com os dolicofaciais apresentando maior probabilidade de se apresentarem nos estágios B e C.

(Apoio: CAPES  N° 88887.692997/2022-00)
PN-R0298 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 15

Experiência de cárie dentária e excesso de peso em pré-escolares de uma escola no interior do Amazonas
Maria de Fátima Ribeiro Rodrigues, Lauramaris de Arruda Régis Aranha, Ângelo Esmael da Silva Maklouf, Luiz Augusto da Silva Belem Junior, Keven de Oliveira Cosme, Angela Xavier, Shirley Maria de Araujo-passos, Adriana Beatriz Silveira Pinto
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar o perfil da cárie dentária e índice de massa corporal (IMC) nos pré-escolares de um Centro Educacional Infantil da rede pública de ensino, em Barreirinha, Amazonas. Trata-se de um estudo observacional e transversal, envolvendo pré-escolares na faixa etária de 2 a 6 anos. Os dados foram coletados por quatro acadêmicos do curso de Odontologia e oito acadêmicos do curso de Enfermagem do 10º período, nas dependências da escola, seguindo as normas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Está pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Amazonas (Parecer Nº 5.699.561). Para cárie dentária, utilizou-se o índice dentes cariados, perdidos e obturados para dentição decídua (ceo-d). O IMC foi obtido através da medida de estatura e aferição do peso. Do total de 338 pré-escolares matriculados, 197 pré-escolares entregaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, representando uma taxa de resposta de 58,3%. Os dados coletados foram analisados descritivamente utilizando-se o programa SPSS 20.0. Para o IMC, dos 197 participantes, 44 (22,3%) apresentaram-se acima do peso (sobrepeso, obesidade ou obesidade grave) e 27 (13,7%) apresentaram-se abaixo do peso (magreza ou magreza acentuada). Quanto à estatura, observou-se que 7,6% dos pré-escolares apresentaram baixa estatura ou muito baixa estatura para a idade. No que se refere à cárie dentária, dos 188 pré-escolares examinados, 114 (60,6%) apresentaram experiência de cárie dentária, com uma média de ceo-d de 2,47.

Houve baixo percentual de pré-escolares livres de cárie e elevado percentual de crianças acima de peso, evidenciando a necessidade de planejamento de ações estratégicas de educação em saúde e acompanhamento das mesmas.

(Apoio: Universidade do Estado do Amazonas)
PN-R0312 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 16

Atenção em Saúde Bucal para Pessoas com Deficiência: Percepção da equipe auxiliar
Saulo Vinicius da Rosa, Emilly Godinho Corrêa, Adriane Bastos Pompermayer, Doriana Cristina Gaio Girata, Vanessa Bacelar de Souza, Maria Lúcia Tozetto Vettorazzi, Juliana Schaia Rocha, Renata Iani Werneck
Odontologia CENTRO UNIVERSITÁRIO AUTÔNOMO DO BRASIL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção de auxiliares e técnicos (as) em Saúde Bucal sobre o atendimento odontológico da pessoa com deficiência. É um estudo do tipo transversal. A pesquisa foi realizada com auxiliares e técnicos(as) em Saúde Bucal que exercem a profissão no estado do Paraná. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário semiestruturado. Obteve-se 160 participantes, sendo destes a maioria do sexo feminino (97%), cor autodeclarada branco. Em relação a formação 42% é auxiliar em saúde bucal e 40% auxiliar e técnico em saúde bucal. A maioria dos participantes trabalha no setor público (82%). Em relação ao atendimento da pessoa com deficiência, 62% dizem que seu local de trabalho possui acessibilidade e 59% disseram ter tido uma disciplina ou aula sobre o atendimento de pessoas com deficiência durante sua formação. Sessenta por cento não sabem o que são as tecnologias assistivas e 52% dizem conhecer o termo "estabilização protetora". Setenta e seis por cento concordam que o atendimento odontológico das pessoas com deficiência pode ser mais difícil quando comparado ao de uma pessoa sem deficiência. Em relação a auxiliar o atendimento, 76% sentem-se aptos ao fazê-lo. Quando perguntados se sente-se aptos a realizar orientação de higiene bucal para pessoas com deficiência e/ou seus familiares, 87% disseram que sim.

O atendimento odontológico da pessoa com deficiência em sua maioria necessita de uma equipe atenta e treinada, o trabalho a quatro ou seis mãos facilita e agiliza esse atendimento, os auxiliares e técnicos em saúde bucal mostraram em sua maioria estarem preparados para fazer parte de uma equipe que atenda pessoas com deficiência e que promova ações de prevenção e promoção da saúde bucal.

PN-R0315 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 16

Condição periodontal e concentração de cortisol salivar de pacientes dependentes químicos
Fernando Yamamoto Chiba, Julia Arruda Batista, Tânia Adas Saliba, Sabrina de Melo Borges, Cléa Adas Saliba Garbin
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A dependência química pode prejudicar a saúde bucal, pois o uso de substâncias ilícitas pode reduzir o fluxo e a capacidade tampão da saliva, facilitando o desenvolvimento da doença periodontal. Os níveis de cortisol salivar podem influenciar a saúde bucal, pois o aumento dos níveis desse hormônio pode estar relacionado à diminuição da resposta imunológica, afetando os tecidos periodontais. Objetivou-se avaliar os níveis de cortisol salivar e sua relação com a condição periodontal de pacientes dependentes químicos. O estudo foi realizado com 60 pacientes dependentes químicos institucionalizados. Os dados sobre as características sociodemográficas foram coletados por meio de entrevistas e a condição periodontal foi avaliada por meio do Índice Periodontal Comunitário. Os níveis de cortisol salivar foram analisados pelo método ELISA. Do total de 360 sextantes bucais analisados, 59 (16,39%) estavam saudáveis; 69 (19,17%) tinham sangramento à sondagem; 75 (20,83%) possuíam cálculo dentário; 79 (21,94%) tinham bolsa periodontal; e 78 (21,67%) foram excluídos. O número médio de sextantes bucais saudáveis foi 0,98+/-1,83; sextantes com sangramento à sondagem foi 1,15+/-1,64; sextantes com cálculo dentário foi 1,25+/-1,78; sextantes com bolsa periodontal foi 1,32+/-1,71; e dos sextantes excluídos foi 1,28+/-1,91. A concentração de cortisol salivar foi maior (p=0,0015) nos pacientes que tiveram pelo menos um sextante com sangramento gengival (89,31+/-96,06) em comparação aos que não tiveram sangramento gengival (23,96+/-29,09).

Os pacientes dependentes químicos apresentaram severos prejuízos na condição periodontal e aqueles com sangramento gengival apresentaram maior concentração de cortisol salivar.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 23/00352-6)
PN-R0342 - Painel Efetivo
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 17

Inteligência emocional e sua associação com os níveis depressão, ansiedade e estresse entre pós-graduandos brasileiros
Veruska Medeiros Martins Bernardino, José Lima Silva Júnior, Ramon Targino Firmino, Rafael Domingos Almeida Durand Gomes, Thiago Sousa Rodrigues, Matheus de França Perazzo, Saul Martins Paiva, Ana Flávia Granville-garcia
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo investigou a associação entre inteligência emocional (IE) e os sinais de depressão, ansiedade e estresse entre pós-graduandos brasileiros. Realizou-se um estudo transversal com 2.256 participantes. A coleta de dados ocorreu por meio de um questionário online abordando aspectos socioeconômicos, traços de inteligência emocional (TEIQue-SF - Trait Emotional Intelligence Questionnaire - Short Form) e sinais de depressão, ansiedade e estresse (DASS-21 - Depression, Anxiety and Stress Scale). Os dados foram analisados por regressão linear múltipla (α=0,05). Sinais elevados de depressão, ansiedade e estresse foram identificados em 75,3%, 87,6% e 42,9% dos pós-graduandos, respectivamente. O aumento na pontuação de IE foi associado a uma redução nos níveis de depressão (β=-0,18; p<0,01), ansiedade (β=-0,23; p<0,01) e estresse (β=-0,24; p<0,01). Características associadas ao aumento incluem: para depressão, o gênero feminino (β=1,95; p<0,01), a renda familiar de até 2 salários-mínimos (β=1,86; p<0,01) e estar cursando mestrado (β=0,64; p<0,01); para ansiedade, são o gênero feminino (β=1,74; p<0,01), a renda familiar de até 2 salários-mínimos (β=2,09; p<0,01) e ser da área de Humanas (β=2,17; p<0,01); para estresse, são o gênero feminino (β=2,43; p<0,01) e a renda familiar de até 2 salários-mínimos (β=2,35; p<0,01).

Sinais de depressão, ansiedade e estresse são elevados em pós-graduandos brasileiros, especialmente em mulheres e indivíduos com renda mais baixa. O aumento da pontuação de IE está associado a uma diminuição desses sinais. Promover o desenvolvimento da IE pode ser uma maneira eficaz de melhorar o bem-estar psicológico na comunidade acadêmica.