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 2767 Resumo encontrados. Mostrando de 1541 a 1550


PNf1029 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Evolução das condições peri-implantares ao longo de 9 anos
Silvia Helena Garcia Braz, Marco Aurélio Bianchini, Karin Gisel Apaza Bedoya, Giuliana Milagros Granados Rantes, Marcio Zaffalon Casati, Andre Marques Chanquini, Mônica Grazieli Corrêa
Periodontia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As condições peri-implantares são uma preocupação para o prognóstico e longevidade dos tratamentos reabilitadores, porém sua evolução ao longo do tempo tem sido subestudada. Este estudo retrospectivo analisou a evolução das condições peri-implantares por um período de 9 anos e associou com fatores preditivos. Avaliamos em dois momentos (2013 e 2022) pacientes com próteses sobre implantes. Clinicamente, avaliamos: sangramento a sondagem, supuração, índice de placa, profundidade de sondagem, mucosa ceratinizada. Radiograficamente, avaliamos a perda óssea nos momentos de baseline e follow-ups. As condições peri-implantares (saúde, mucosite, peri-implantite) seguiram os critérios preestabelecidos e suas evoluções foram categorizadas como mantida, progredida, regredida e foi avaliada pelo teste Stuart-Maxwell. A associação entre evolução e possíveis fatores de risco e características clínicas foram avaliadas por regressões logísticas e lineares. Foram incluídos 46 pacientes (65,72 ± 8,48 anos) com 225 implantes. Após 9 anos, 36,96% dos pacientes mantiveram o diagnóstico inicial, enquanto 39,13% progrediram e 23,91% regrediram. A nível de implante, 52,44% mantiveram o diagnóstico inicial, 19,56% progrediram e 28,00% regrediram. Não houve associação significativa entre os diagnósticos ao longo do tempo (p=0,105). Encontramos associação entre a regressão da condição peri-implantar e idade (R:0.95), mandíbula (OR:3:91), e angulo de emergência (OR:0.96) quando comparados com aqueles que progrediram. Maiores %BOP foram associados com a regressão da doença.

A progressão da doença em uma menor porcentagem tende a progredir para condições mais agressivas, porém a grande maioria se mantém, podendo melhorar.

PNf1030 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise
de tensões em implantes/parafusos variando materiais de
placa
estabilizadora
em
próteses
sobre
implante pelo MEF-3D
Ana Carla Gonçales de Souza, Carla Souza Andrade, Jaqueline Silva Dos Santos, Rafael Carlos Mendes, Roberta Okamoto, Aimée Maria Guiotti, Fellippo Ramos Verri, Victor Eduardo de Souza Batista
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O
 propósito 
desse 
estudo 
foi 
avaliar 
o 
efeito
 dos 
diferentes 
materiais utilizados
 para 
confecção 
da 
placa 
estabilizadora 
oclusal 
na 
distribuição
 de 
tensão 
no implante/parafuso 
em 
situações 
de 
apertamento 
dental 
utilizando 
a 
análise 
de 
elementos 
finitos 
tridimensionais
(3D). 
Oito
 modelos 
3D
 foram
utilizados para simular a região posterior de maxila com três implantes do tipo hexágono externo
 suportando 
próteses 
de 
três
 elementos, variando o
 fator união das coroas,
uso da 
placa
 estabilizadora 
oclusal
(PEO) 
e
 tipo
 de 
material,
sendo 
acetato
(EVA),
resina 
acrílica
(PMMA) 
e 
poliéter‑éter‑cetona
(PEEK). 
O 
programa 
ANSYS
19.2.
foi 
utilizado 
para geração 
e 
análise 
dos 
resultados. Os maiores valores de tensão no implante e parafuso foram na situação de coroa unitária sem a PEO. O material utilizado para PEO não gerou grandes discrepâncias na magnitude de tensão no implante dental e parafuso de fixação tanto para coroas unitárias, como para coroas esplintadas; contudo, os materiais mais rígidos apresentaram menores valores de tensão.

A utilização da PEO foi efetiva para reduzir a tensão nos implantes e parafusos de fixação. O material utilizado para a confecção da PEO influenciou no comportamento biomecânico de próteses fixas implantossuportadas, ao passo que placas com materiais rígidos como PEEK e PMMA apresentaram um melhor comportamento biomecânico.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2021/04435‑8)
PNf1031 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Revestimento de superfície multifuncional dopado com zinco para aprimoramento de implantes dentários: estudo in vitro e ex vivo
Samuel Santana Malheiros, Maria Helena Rossy Borges, Carlos Alberto Fortulan, Nilson C Cruz, Elidiane Cipriano Rangel, Valentim Adelino Ricardo Barão, Bruna Egumi Nagay
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Embora os tratamentos de superfície contribuam para melhorias biológicas em implantes dentários, ainda apresentam limitações quanto às suas propriedades antibacterianas e mecânicas. Este estudo objetivou desenvolver um revestimento de superfície funcionalizado com zinco (Zn) - um elemento antimicrobiano - por meio de plasma eletrolítico de oxidação (PEO), visando aprimorar as propriedades mecânicas, eletroquímicas, antibacterianas e biológicas de implantes dentários. Titânio polido e PEO sem adição de Zn foram utilizados como controles. Caracterizações físico-químicas, tribológicas, eletroquímicas, microbiológicas e biológicas in vitro foram realizadas. A resistência do revestimento à inserção ao osso e sua estabilidade foram avaliadas ex vivo em costelas bovinas. Os resultados mostraram uma incorporação homogênea de Zn ao revestimento, resultando em superfícies porosas, hidrofílicas e com rugosidade moderada. A adição de Zn melhorou a resistência eletroquímica e reduziu a taxa de corrosão da superfície, bem como promoveu uma maior resistência ao desgaste e menor perda de massa. Ainda, o revestimento dopado de Zn reduziu significativamente a viabilidade, biomassa e metabolismo de biofilmes bacterianos, enquanto se mostrou citocompatível às células mesenquimais ósseas e promoveu maior adsorção proteica e formação de hidroxiapatita na superfície. Por fim, o revestimento de Zn apresentou resistência ao processo de instalação do implante e promoveu maior coeficiente de estabilidade do implante ao osso.

O revestimento de Zn desenvolvido é um recurso promissor para superar as limitações dos tratamentos de superfície convencionais, podendo contribuir para a longevidade e taxa de sucesso dos implantes dentários.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2022/15677-5  |  FAPs - FAPESP  N° 2022/16267-5  |  CAPES  N° 001)
PNf1032 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Eficiência mastigatória, força de mordida e satisfação de próteses totais convencionais convertidas em overdentures com 1 ou 2 implantes
Sebastião Marinho Pinheiro Neto, Adriana Santos Malheiros de Jesus, Jacqueline Vitória do Nascimento Azevedo, Graça Maria Lopes Mattos, Lorena Lúcia Costa Ladeira, Camila Dayla Melo Oliveira, Rudys Rodolfo De Jesus Tavarez
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o grau de satisfação, eficiência mastigatória e força de mordida de pacientes com próteses totais mandibulares convertidas em overdentures, utilizando um ou dois implantes. 8 pacientes adultos edêntulos totais receberam 3 implantes Helix GM Acqua - NeodentR de 11,5mm x 3,75mm em um único tempo cirúrgico, na região anterior da mandíbula. As próteses totais inferiores foram convertidas em overdentures utilizando o sistema protético de Attachment Equator CM - Neodent de 2,5mm e O-Ring. Os implantes foram carregados imediatamente, de forma aleatória, com 1 ou 2 implantes, com a ordem alternada após 3 meses. A satisfação dos pacientes foi avaliada por meio da escala visual analógica (VAS). A eficiência mastigatória, utilizando goma de mascar Vivident Fruitswing analisada com o software ViewGum©. A força de mordida, com um gnatodinamômetro digital modelo IDDK* (Kratos), registrando a média de 3 tomadas na região dos incisivos e molares direitos e esquerdos após 7 segundos de pico. Os testes foram realizados em 6 momentos distintos: antes da cirurgia (T0), 1 mês e 3 meses após a cirurgia e captura da prótese (T1 e T2), imediatamente após a troca de componentes (T3), 1 mês e 3 meses após a segunda ativação (T4 e T5). Os pacientes apresentaram melhorias significativas no grau de satisfação, eficiência mastigatória e força de mordida com o uso de overdentures, tanto com 1 quanto com 2 implantes, em comparação com próteses totais convencionais.

A conversão de próteses totais inferiores em overdentures com 1 ou 2 implantes resultou em substancial aumento na eficiência mastigatória, força de mordida e grau de satisfação. Ambas as modalidades de tratamento podem ser consideradas como alternativas viáveis na reabilitação de mandíbulas edêntulas.

(Apoio: FAPEMA)
PNf1034 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise tomográfica por feixe cônico da espessura óssea vestibular de implantes imediatos em área estética da maxila
Juliana da Silva Neves, Ain Yamazaki, Mayla Kezy Silva Teixeira, Eduardo José Veras Lourenço
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo clínico observacional foi analisar a tábua óssea vestibular de implantes imediatos com provisória imediata na região estética da maxila utilizando medições lineares realizadas em tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC). Foram incluídos 20 implantes de dupla conicidade e conexão interna, instalados após exodontia atraumática e preenchimento de GAP com substituto ósseo, de 17 participantes de ambos os sexos, com idade entre 27 e 74 anos e tempo médio de acompanhamento de 3 anos. As medições da espessura óssea vestibular do implante (EO) foram obtidas por meio de TCFC com afastamento labial, através da mensuração no ponto central do implante, desde a sua superfície até a superfície óssea no nível do ombro do implante (NOI), no segundo, quarto e sexto milímetro, apicalmente. A altura da crista óssea (AC) foi medida pela distância entre ela e o ombro do implante. Estes dados foram analisados de acordo com a região reabilitada, integridade da parede óssea vestibular do alvéolo e diâmetro do implante instalado. A EO média observada a NOI foi 1,92mm (±1,67). Foi encontrada uma EO significativamente maior na região pré-molares em comparação aos incisivos tanto a NOI (p=0,001) quanto a 2mm (p=0,045). A integridade da parede óssea do alvéolo influenciou a espessura no NOI (p=0,002) e a AC (p=0,003). Já o diâmetro do implante não influenciou a EO ao longo do implante (p>0,6) e nem a AC (p>0,9).

A espessura óssea média observada foi adequada e compatível com trabalhos existentes na literatura e a integridade da parede óssea vestibular do alvéolo foi o que mais influenciou na tábua óssea vestibular do implante.

(Apoio: CAPES)
PNf1035 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise clínica e imunológica de coroas implantossuportadas de zircônia 5y-psz gradadas com vidro experimental: resultados preliminares
Amanda de Oliveira Pinto Ribeiro, Joyce Augusto Haus, Jeter Bochnia, André Luiz Amorim da Costa, Alessandra de Almeida Filardy, Carina Maciel Silva-boghossian, Tiago Moreira Bastos Campos, Renata Marques de Melo
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A infiltração de vidro na zircônia visa a fabricação de coroas sem a necessidade de uma camada de cerâmica de cobertura, o que possibilita também a incorporação de agentes antimicrobianos. O propósito é avaliar como a técnica de gradação de vidro em coroas implantossuportadas de zircônia influencia o comportamento clínico e inflamatório do tecido peri-implantar. Até o momento, 37 pacientes foram distribuídos em 2 grupos: coroas de zircônia com glaze comercial (GC) e com glaze experimental (GE). O dente contralateral foi utilizado como controle. Amostras de fluido gengival foram analisadas por ELISA para MMP-8. Registrou-se a presença de sangramento e biofilme, medidas de sondagem, de tecido queratinizado e de altura/largura das papilas. Foram realizadas coletas na fase de coroa provisória (-T) e 7 dias após a instalação das coroas de zircônia (T0). Os dados foram analisados por ANOVA e Teste de Tukey ao nível de 5%. Não foram observadas diferenças significativas na concentração de MMP-8 entre os grupos GC e GE em T0, nem no volume do fluido gengival coletado. No entanto, os dados do grupo GE indicaram uma tendência a menor presença de MMP-8. Para os mesmos parâmetros, o grupo GE assemelhou-se aos dentes controle, o que pode indicar biomimetismo.

Até o momento, os dois tipos de coroa apresentaram comportamento clinicamente semelhante. Entretanto, parece que a inflamação subclínica é ligeiramente maior no grupo GC em comparação ao GE.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/00580-9)
PNf1036 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos da funcionalização com fibrinogênio de nanotopografia de titânio sobre a diferenciação de células preosteoblásticas in vitro
Antonio Secco Martorano, Larissa Moreira Spinola de Castro-raucci, Camila Reggio, Jacopo Barberi, Sara Ferraris, Silvia Spriano, Paulo Tambasco de Oliveira
Biologia Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da funcionalização de fibrinogênio em nanotopografia de titânio sobre a diferenciação de células preosteoblásticas MC3T3-E1. A caracterização de superfície foi feita por potencial zeta, microscopia eletrônica de varredura (MEV) e confocal, espectroscopia de raios X, rugosidade, molhabilidade e quantificação de proteínas adsorvidas. As análises físico-químicas indicaram a ocorrência de adsorção de fibrinogênio, evidenciada pela semelhança das curvas de potencial zeta com as do próprio fibrinogênio e alterações topográficas com formação de agregados reveladas por MEV, mas sem alterar a molhabilidade de superfície. A espectroscopia de raios X mostrou mudanças na composição atômica, indicando interação entre fibrinogênio e titânio. Para verificar o potencial osteogênico de culturas MC3T3-E1, avaliaram-se a viabilidade celular pelo método de redução da resazurina, a atividade de fosfatase alcalina (ALP) por fast red, a mineralização por vermelho de alizarina e a expressão de ALP, sialoproteína óssea (BSP), osteoprotegerina (OPG), osteocalcina (OCN) e fator de transcrição RUNX2 por qPCR. Dados quantitativos foram avaliados pelo teste t (α=5%). A funcionalização com fibrinogênio não alterou a viabilidade celular. No entanto, observou-se maior marcação para ALP em 7 e 10 dias, maior expressão de ALP, BSP e OCN em 7 dias, e maior deposição de matriz mineral em 14 e 18 dias (α=5%).

Conclui-se que a funcionalização com fibrinogênio de nanotopografia de titânio altera aspectos físico-químicos de superfície devido à presença de fibrinogênio, com impacto positivo sobre o potencial osteogênico de células preosteoblásticas.

(Apoio: CAPES  N° 88887.480303/2020-00)
PNf1037 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Modulação epigenética do processo de osseointegração: um estudo in vitro
Nicolli de Araujo Meckelburg, Bruna Maia Machado Dos Santos, Danielle Dutra Voigt, Sara Gemini-piperni, Lucianne Cople Maia, Marcos Fabio DosSantos, Plinio Mendes Senna, Cláudia Maria Pereira
ORTODONTIA E ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a modulação de genes relacionados com a osseointegração, utilizando uma linhagem de células imortalizadas de osteossarcoma adquiridas comercialmente (SAOS-2), transfectadas por mímicos e inibidores de miR-21. As células da linhagem SAOS-2 foram cultivadas em meio de cultura específico , transfectadas com lipofectamina, além de mímicos e inibidores de miR-21 (50ng) e em seguida incubadas a 37°C com 5% de CO2 por 24h. O RNA total destas células foi extraído e a expressão de genes fosfatase alcalina (ALP), colágeno 1 (COL-1) e osteoprotegerina (OPG) avaliados por PCR quantitativa. Os resultados demonstraram um aumento de expressão em todos os genes, sendo ALP (2,5 x), COL-1 (3,5 x) e OPG (13x), após a transfecção com mímico de miR-21. Os dados preliminares indicam que há uma forte indução dos genes relacionados com a osteogênese, após tratamento com um miRNA exógeno.

Conclui-se que a modulação dos genes relacionados com a osseointegração foi favorável aos mecanismos envolvidos na osteogênese e análises futuras fornecerão novos dados que poderão fortalecer o potencial do uso de miR-21 para uso na prática clínica em procedimentos envolvendo formação e regeneração óssea.

(Apoio: CAPES  N° Finance code 001)
PNf1038 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estudo da Estabilidade do Torque de Pilares de Zircônia Fabricados por Fresagem em CAD/CAM em Implantes Cone Morse
Maria Natally Belchior Fontenele, Renata Cristina Silveira Rodrigues, Adriana Cláudia Lapria Faria, Rodrigo Tiossi
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na implantodontia, os pilares de Zircônia são preferíveis devido à sua estética e biocompatibilidade. No entanto, esse material pode causar danos ao corpo do implante. Além disso, a perda de torque no parafuso do pilar também é um desafio na reabilitação oral com implantes. Este estudo in vitro teve como objetivo analisar a perda de torque em implantes com conexão cone Morse, utilizando pilares de zircônia com base de titânio para suportar coroas de zircônia após um ensaio termomecânico. Foram examinados 21 conjuntos de implante/pilar/coroa, com torque de 32 Ncm. As amostras foram divididas em três grupos (n=7): grupo controle (G1), grupo submetido a ciclos termomecânicos (G2), e grupo submetido a ciclos termomecânicos com deslizamento (G3). Os ensaios consistiram em 1.000.000 de ciclos, com uma frequência de 2 Hz e carga de 100 N, com ciclos térmicos variando de 5° a -55° Celsius. Após os testes, a perda de torque foi medida. A adaptação dos componentes foi avaliada qualitativamente utilizando microscopia eletrônica de varredura (MEV). Observou-se uma perda de torque em todas as amostras e grupos testados. No entanto, a análise estatística não revelou diferenças significativas entre os grupos após os ciclos termomecânicos (p=0,994). As análises da MEV mostraram adaptação na região de conexão entre o pilar e o implante em todos os grupos. Entretanto, a amostra 5 do G2 e a amostra 1 do G3 revelaram desadaptação na interface entre o parafuso e o TiBase.

Os resultados sugerem que a ciclagem termomecânica pode contribuir para a diminuição do torque devido aos micromovimentos gerados e ao afrouxamento do parafuso. No entanto, não houve diferença significativa nos valores de torque na ausência de ciclagem termomecânica.

(Apoio: CAPES)
PN-R0047 - Painel Efetivo
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 04/09 - Horário: 08h00 - 12h00 - Sala: 3

Impacto da exposição ácida nas propriedades físicas do Clínquer em modelo de dentina: estudo empregando micro-CT e MEV
Karina Ines Medina Carita Tavares, Airton Oliveira Santos-Junior, Jáder Camilo Pinto , Fernanda Ferrari Esteves Torres, Juliane Maria Guerreiro-tanomaru, Mário Tanomaru-filho
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Propriedades físicas dos materiais biocerâmicos podem ser afetadas pelo pH ácido na presença de periodontite apical. Este estudo avaliou o efeito da imersão em ácido butírico (AB, pH 4,1) ou solução salina tamponada com fosfato (PBS, pH 7,0) nas propriedades do Clínquer biocerâmico (CL) com tamanho de partícula de 2 a 30 µm ou ˂ 2 µm associado ao óxido de zircônio e manipulado com água destilada (AD) ou líquido com aditivos (LA) em comparação com Bio-C Repair (BCR) e Biodentine (BIO). Tubos de dentina foram preenchidos com material e depois de 24 horas, imersos em AB ou PBS (n=5) por 7 e 28 dias. Alteração volumétrica, porosidade e interface material/dentina foram avaliadas por meio de microtomografia computadorizada (micro-CT), além da análise da superfície do material por microscopia eletrônica de varredura (MEV). Kruskal-Wallis e Dunn, Mann-Whitney, Wilcoxon, teste t não pareado e ANOVA e Tukey foram realizados (α=0,05). Todos os materiais com CL apresentaram alteração volumétrica similar ao BCR e BIO (p>0,05). AB ocasionou maior aumento na porosidade (aproximadamente 8%) do que PBS (aproximadamente 2%), exceto para CL 2 a 30 µm com LA (p<0,05). Imersão em AB por 28 dias aumentou a porosidade e a presença de falhas na interface quando comparado ao período inicial (p<0,05). CL 2 a 30 µm com AD apresentou maior porosidade e falhas na interface (p<0,05). Análise em MEV revelou que todos os materiais apresentaram formação de hidroxiapatita na superfície do material em PBS e perda estrutural em AB.

Conclui-se que pH ácido promove falhas de interface material/dentina, aumenta porosidade e perda volumétrica para os materiais biocerâmicos. Água destilada sem aditivos promove maior porosidade, falhas na interface e perda de volume para o clínquer.

(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo - FAPESP  N° 2020/11011-7 )