RESUMOS APRESENTADOS

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 2769 Resumo encontrados. Mostrando de 1081 a 1090


PNc0491 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do número de cirurgiões-dentistas e gastroenterologistas com buscas por termos relacionados à halitose: estudo ecológico
Paula de Sant´ana Amorim, Vitor Gabriel da Silva, Ricardo Augusto Cavalcante Arraes, Francisco Wilker Mustafa Gomes Muniz
Semiologia e Clinica UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo objetivou avaliar a correlação entre o interesse por informações relacionadas à halitose e dados demográficos associados aos estados brasileiros. Para tal, metadados relativos às buscas por termos sobre a condição de halitose ("mau hálito" e "halitose") foram recuperados, para os últimos 12 meses, utilizando a plataforma Google Trends, e como unidade amostral, os estados da federação brasileira. As variáveis independentes foram compostas por: número de habitantes (determinado pelo CENSO 2022), Índice Gini 2010, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2021, Produto Interno Bruto (PIB) 2021, centros de especialidades odontológicas, bem como a proporção de dentistas, periodontistas e gastroenterologistas ativos para cada milhão habitantes de cada estado. A análise de correlação foi realizada adotando-se um nível de significância de 5%. Nenhuma correlação significativa foi observada com o número de habitantes dos estados (p>0,05). Além disso, correlações negativas e moderadas foram observadas para o IDH (R= -0,714, P<0,001), PIB (R=-0,475, P=0,012), número de dentistas (R=-0,506, P=0,007), de periodontistas (R=-0,530, P=0,004) e de gastroenterologistas (R=-0,411, P=0,033) para as buscas dos termos de mau hálito.

Concluiu-se que maiores buscas pelo termo "mau hálito", realizadas no Google, estão correlacionadas com uma menor proporção de profissionais de saúde bucal e digestiva, além de piores condições econômicas dos estados brasileiros. Nenhuma correlação com o termo "halitose" foi evidenciada.

PNc0493 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da anexina a1 sobre a perda óssea periodontal durante a periodontite experimental em camundongos -um estudo piloto
Sophia Marcondes de Andrade Pereira Santa Clara Kalil, Raissa Micaella Marcello Machado, Mabelle de Freitas Monteiro, Suzana Peres Pimentel, Mônica Grazieli Corrêa, Marcio Zaffalon Casati, Fabiano Ribeiro Cirano
Odontologia UNIVERSIDADE PAULISTA - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este projeto objetivou estudar a influência da AnxA1, uma molécula pró-resolução de inflamação, no desenvolvimento da doença periodontal e em seu efeito sobre a resolução de lesões periodontais, analisando o padrão da perda óssea. Doze camundongos C57BL/6 fêmeas, sendo 6 delas nocauteadas para AnxA1 (grupo teste - AnxA1−/−, camundongos fêmeas) e 6 com expressão normal (grupo controle -WT), foram submetidos à indução de periodontite experimental por ligadura por 12 dias e foram eutanasiados para a realização das análises. Outros 6 camundongos teste e 6 controles receberam ligadura por um período de 12 dias, tiveram a ligadura removida e, após 7 dias, foram eutanasiados para avaliar a importância da AnxA1 na resolução da inflamação. Após a eutanásia, a mandíbula foi utilizada para avaliação da perda óssea por morfometria. Nos animais que passaram pela indução da periodontite, ambos os grupos apresentaram perda óssea com médias de 0,38±0,09mm para AnxA1 e 0,42±0,09mm para o grupo controle, mas sem diferença entre eles (p>0,05). Para os camundongos que passaram por um período de resolução após a indução da periodontite experimental, observou-se uma perda óssea de 0,21±0,07mm para AnxA1 e 0,22±0,13mm para o grupo controle, mas sem diferenças entre os grupos (p>0,05).

Em conclusão, esse estudo piloto em camundongos nocauteados para AnxA1 não demonstrou relação dessa molécula com a perda óssea periodontal e com o reparo ósseo durante a periodontite experimental.

(Apoio: CAPES)
PNc0494 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de um açúcar adicionado rico em glicose sobre a perda óssea alveolar espontânea e a inflamação periodontal em ratos
Valbiana Cristina Melo de Abreu Araujo, Maryana Fernandes Praseres, Rebeca Bezerra Mendonça, Nathálya Dos Santos Martins, Vandilson Pinheiro Rodrigues, Cecilia Claudia Costa Ribeiro, Luciana Salles Branco-de-Almeida
program de pós-graduação em odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi investigar o efeito de um açúcar adicionado (AA) sobre a progressão de perda óssea alveolar espontânea e parâmetros inflamatórios periodontais em ratos. Ratos Wistar (6 semanas) foram divididos em 2 grupos (n=8/grupo): 1) Controle: ingestão de ração comercial e água; 2) AA: ingestão de ração comercial e glicose de milho (20%; 12 horas/dia). Peso e consumo de ração/bebida foram avaliados durante 12 semanas de período experimental. Após eutanásia, as hemimandíbulas foram submetidas à avaliação radiográfica da perda óssea alveolar (lado direito) ou à avaliação histológica descritiva de parâmetros inflamatórios (lado esquerdo) na região interproximal de primeiro e segundo molares. Os níveis de fator de necrose tumoral (TNF)-α e interleucina (IL)-17 foram determinados no tecido gengival e no plasma por imunoensaio do tipo multiplex. Os resultados foram analisados utilizando-se os testes t de Student ou Mann-Whitney (nível de significância: 5%). Ambos os grupos apresentaram ganho de peso linear, e o grupo AA consumiu mais bebida. Houve maior perda óssea alveolar, bem como maior número de osteoclastos e infiltrado inflamatório, no grupo AA comparado ao grupo controle. Os níveis de TNF-α e IL-17 foram maiores no tecido gengival do grupo AA, sem diferenças significativas nos níveis plasmáticos das citocinas entre os grupos.

A ingestão prolongada de um açúcar adicionado rico em glicose acentuou a reabsorção óssea alveolar espontânea e a inflamação periodontal em ratos.

(Apoio: FAPs - FAPEMA  N° 1256/19)
PNc0495 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Visão dos cirurgiões dentistas sobre a periodontia
Maria Aparecida Carvalho de Araujo, Maria Luiza de Araujo Gonçalves, Angélica Castro Pimentel, Ricardo Schmitutz Jahn, Yeon Jung Kim, Debora Pallos
doutorado UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi de avaliar por meio de um questionário específico, as perspectivas e o ponto de vista dos cirurgiões-dentistas sobre os tratamentos periodontais e suas indicações aos pacientes. Métodos: Essa pesquisa em forma de questionário estruturado fechado buscou descrever, de forma exploratória e analítica o entendimento dos CDs não especialistas sobre as condições periodontais e suas indicações na clínica odontológica. Resultados: Foram incluídos 121 questionários respondidos por 48 homens e 73 mulheres, a idade variou 21 a 74 anos e destes 53% tinham mais de 20 anos de formado. Do total 20% dos entrevistados não fazem nenhum procedimento periodontal na sua clínica diária, 36% não utiliza nenhum biomaterial, 59% usam material restaurados para casos de retração gengival, 36% utilizam evidenciador de placa bacteriana. Apenas 16% dos entrevistados se consideram motivados a prática exclusiva de periodontia. A grande maioria entende que existe uma associação da doença periodontal com doenças sistêmicas.

Podemos concluir que a maioria dos entrevistados atendem pacientes com problemas periodontais indicando os casos mais graves para os especialistas em periodontia.

(Apoio: CAPES)
PNc0496 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos de prebiótico na periodontite experimental em ratos: análises histomorfométrica e imuno-histoquímica orais e intestinais
Raquel de Souza Franco Nassar, Edilson Ervolino, Vanessa de Paula Silva Pereira, Marcella Costa Ribeiro, Ana Carolina Punhagui Hernandes, Sergio Luiz de Souza Salvador, Michel Reis Messora, Flávia Aparecida Chaves Furlaneto
Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Prebióticos podem estimular o crescimento e a atividade metabólica de micro-organismos benéficos à saúde. Este estudo avaliou os efeitos do prebiótico (PREB) polidextrose (PDX) no desenvolvimento da periodontite experimental (PE) em ratos. Os animais foram randomizados em 4 grupos (n = 11): C (Controle); PE (animais com PE); PREB (administração de PDX) e PE/PREB (animais com PE e administração de PDX). A PDX foi administrada (2g/dia) por 44 dias, a partir do dia -30, e a periodontite foi induzida por colocação de fios de algodão ao redor dos 1os molares mandibulares, no dia 0. Os animais foram submetidos à eutanásia no dia +14 do experimento. Foram realizadas análises histomorfométrica e imuno-histoquímica [fator de necrose tumoral alfa (TNF-a), interleucina (IL)-1β, , IL-10, fator de crescimento transformador beta 1 (TGF-β1), quimiocina atraente de neutrófilos (CINC-1), fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP)] dos tecidos periodontais, e análise histométrica dos intestinos delgados. Os dados foram analisados estatisticamente (p < 0,05). Houve redução em perda óssea na bifurcação e um padrão de resposta inflamatória menos avançado nos animais com PE que receberam PDX em comparação aos animais do grupo PE, mas não houve diferença no nível de inserção entre esses grupos. O grupo PE/PREB apresentou maior expressão de IL-10 do que os demais grupos e menor número de células TRAP-positivas do que o grupo PE. Animais do grupo PE/PREB apresentaram maiores alturas de vilosidades (AV) no duodeno e no íleo do que os do grupo PE.

O prebiótico PDX foi capaz de reduzir as sequelas da PE em animais, tanto em tecidos periodontais como em intestinais.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/14942-1  |  FAPESP  N° 2021/11273-4)
PNc0498 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Níveis salivares de RANKL e de OPG em pacientes com periodontite agressiva, seus parentes saudáveis e controles não relacionados
Aline Ramos Carlucci, Fernando Henrique Martins, Dione Kawamoto, Marcia Pinto Alves Mayer
Departamento de Estomatologia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A periodontite de progressão rápida em jovens, anteriormente conhecida como periodontite agressiva (PA), agora denominada periodontite Estágios III e IV/Grau C é caracterizada por agregação familiar. O maior risco para a periodontite agressiva em certas famílias pode ser explicado por fatores genéticos associados aos mecanismos de defesa e pelo microbioma oral, que em crianças de famílias com PA é semelhante ao de seus pais. Os níveis salivares do ligante de RANK (RANKL) e de osteoprotegerina (OPG) foram propostos como ferramenta diagnóstica para periodontite. Portanto, avaliamos os níveis salivares de RANKL e OPG em pacientes com PA sob terapia periodontal de suporte e os comparamos com os níveis de seus parentes com periodonto saudável (F_PA) e sujeitos saudáveis não relacionados (S). Dados clínicos e saliva não estimulada foram obtidos de 5 pacientes com PA, 5 F_PA e 7 S. O sobrenadante de saliva não estimulada foi submetido a ELISA para RANKL e OPG. Kruskal-Wallis com pós-teste de Dunn foi utilizado para avaliar diferenças entre os grupos. OPG não foi detectado em nenhuma amostra (limite de detecção 0,09 ng/ml). RANKL foi detectado em todas as amostras, exceto na saliva de um PA (limite de detecção 9,38 pg/mL). Os níveis medianos de RANKL em PA foram de 11,3 pg/ml (variação 0 a 90,42), enquanto esses valores foram de 12,72 para F_PA (variação 4,56 a 121,8) e 170,5 para S (variação 15,01 a 849,1). Houve diferença significativa nos níveis de RANKL entre os grupos S e PA (p<0,05); no entanto, S não diferiu de F_PA.

Apesar do baixo número de sujeitos estudados, nossos dados sugerem que os níveis salivares de RANKL e OPG não podem diferenciar sujeitos periodontalmente saudáveis pertencentes a famílias com PA daqueles não relacionados.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2015/18273-9  |  FAPs - FAPESP  N° 2016/13159-6)
PNc0499 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Alterações ósseas em implante imediato, em área de molar combinado com matriz de colágeno exposta e/ou enxerto ósseo xenógeno
Giulia Vischi Peres, Valessa Florindo Carvalho, Joao de Andrade Garcez Filho, Mario Taba Jr
CTBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo tem como objetivo avaliar as alterações ósseas em pacientes submetidos à instalação de implante imediato na região de molar, preenchendo o alvéolo com osso xenógeno deixando-o exposto ao meio oral (B), ou em combinação com matriz de colágeno (BM). Realizou-se medidas lineares horizontais e verticais em sobreposição de imagens tomográficas, comparando baseline (T1) e 4 meses pós-tratamento (T2), n=11/grupo. Alterações na espessura óssea horizontal (EOH) em cinco níveis foram medidas: referência da linha horizontal (RL), 0mm, -1mm, -2mm, e +2mm, sendo a RL estabelecida ao nível da plataforma do implante com a junção de superfície lisa/áspera. Verticalmente avaliou a variação na altura óssea vertical (AOV), perda e remodelação óssea. Os dados foram analisados estatisticamente pelo teste de ANOVA (α=0.05). EOH inicial foi semelhante entre B e BM (p>0,05) independentemente do nível ósseo. A perda óssea horizontal vestibular foi mais expressiva do que na lingual/palatina, e o nível 0 (nível do implante) teve maior perda óssea vestibular, com 0,74mm no B e 1,11mm no BM (p>0,05). A remodelação óssea e perda óssea vertical foram semelhantes entre os grupos de tratamento. A altura inicial vertical da gengiva nos pacientes foi em média de 2,25±0,48mm, e a remodelação óssea média vestibular após 4 meses foi inferior a 0,7mm. A correlação linear entre a medida inicial do tecido mole vertical e a altura óssea vertical bucal (ΔT1-T2) foi de 0,281 (p=0,273).

B e BM apresentaram comportamentos muito similares, sendo biomateriais estáveis para cicatrização após instalação de implante imediato em áreas de molar. O uso de osso xenógeno exposto ao meio oral é opção viável, desde que tenha supervisão clínica diligente no pós-operatório.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/12740-2)
PNc0500 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Potencial Anti-inflamatório e Osteogênico da Eriocitrina: Perspectivas In Vitro para o Tratamento de Doenças Ósteo-reabsortivas
Leticia Pereira Lima Durão, Denise Madalena Palomari Spolidorio, John Manthey, Daniel Grenier, Patricia Milagros Maquera Huacho
Fisiologia e Patologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar in vitro o efeito do flavonoide eriocitrina (ERI) sobre a expressão de espécies reativas de oxigênio (EROs) induzidas por Porphyromonas gingivalis (Pg) em queratinócitos e sua resposta inflamatória em macrófagos. Adicionalmente, seu potencial osteogênico foi investigado em osteoblastos. Utilizando queratinócitos gengivais B11 estimulados com Pg e Pg + peróxido de hidrogênio, a produção de EROs foi determinada usando uma sonda fluorescente DCF-DA. A expressão de citocinas pró-inflamatórias e metaloproteinases da matriz (MMPs) por monócitos/macrófagos U937 estimulados com Pg foi quantificada por ELISA. A ativação da via NF-kB foi monitorada a partir da atividade de luciferase usando um ensaio de luminescência. Em osteoblastos humanos Saos-2 estimulados ou não com Pg, foram quantificados os nódulos de mineralização pelo teste Alizarin Red, a proliferação celular por Alamar Blue e a secreção de citocinas por ELISA. A ERI mostrou um efeito dose-dependente promovendo a diminuição da produção de EROs e da expressão de IL-1β, IL-6, TNF-α, MMP-2, MMP-8 e MMP-9 e não foi capaz de inibir a via NF-kB (p<0,05). Por outro lado, a ERI promoveu a diferenciação osteogênica através do aumento na formação de nódulos de mineralização e proliferação celular. Além de diminuir a expressão de IL-8 e IL-6 (p<0,05).

Embora mais evidências sejam necessárias, pode-se concluir que a ERI exerce efeitos benéficos na resposta inflamatória, além de estimular a osteogênese. Dessa forma, representa uma possível e promissora opção para a o tratamento de doenças ósteo-reabsortivas, como a doença periodontal.

(Apoio: CAPES)
PNc0501 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Altas concentrações de glicose apresentam impacto negativo na formação de depósitos de cálcio em células do ligamento periodontal
Marcela Iunes da Silveira, Fátima Letícia dos Santos Batista, Carina Alexandra Salas Gonzalez, Camilla Magnoni Moretto Nunes, Natália Martins Nogueira, Andrea Carvalho de Marco, Maria Aparecida Neves Jardini, Emanuel da Silva Rovai
Cirurgia e diagnóstico INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo objetiva compreender o impacto de altos níveis de glicose na formação de depósitos de cálcio de células do ligamento periodontal (PDLCs) por meio de um experimento in vitro. Foi realizada a cultura primária PDLCs de humanos que foram posteriormente induzidas à diferenciação celular osteoblástica e cultivadas em diferentes concentrações de glicose [5,5 mM (controle normal); 8,0 mM (representativo de pacientes pós-prandiais) e 12 (diabetes controlado) ou 24,0 mM (representativo de pacientes com diabetes não controlado).Em seguida, foram realizados ensaios para avaliar o impacto de altos níveis de glicose na viabilidade celular dessas células por meio do teste de proliferação celular (MTT) as 24h e 48h, e pela análise quantitativa de formação de depósitos de cálcio (Alizarina) aos 7,14 e 21 dias. A concentração de glicose de 24mM mostrou um impacto negativo quanto ao potencial de formação de depósitos de cálcio aos 14 e 21 dias (p<0,05), além de um aumento na capacidade de viabilidade celular (p<0,05) em altas concentrações de glicose. Conclui-se que elevadas concentrações de glicose resultam em uma menor formação de depósitos de cálcio por PDLCs.

Conclui-se que elevadas concentrações de glicose resultam em uma menor formação de depósitos de cálcio por PDLCs.

(Apoio: CAPES)
PNc0502 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação da perda dentária com depressão, ansiedade, estresse e qualidade do sono: um estudo transversal
Francisco Hecktheuer Silva, Cassiane Souza Foly do Nascimento, Humberto Alexander Baca Juarez, Guilherme Azario de Holanda, Francisco Wilker Mustafa Gomes Muniz, Maísa Casarin
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar a associação da perda dentária com sintomas depressivos, ansiedade, estresse e qualidade do sono. Um questionário semiestruturado, "Depression, Anxiety and Stress Scale" (DASS-21) e "Pittsburgh Sleep Quality Index" (PSQI) foram aplicados por entrevistadores treinados para avaliar dados sociodemográficos, sintomas de depressão, ansiedade e estresse, além de qualidade do sono, respectivamente. Exame clínico foi realizado por dois examinadores para avaliar a quantidade de dentes ausentes. Análise descritiva das variáveis e regressão de Poisson com variância robusta foram realizadas para verificar a associação entre quantidade de dentes perdidos, DASS-21, PSQI e variáveis independentes. A média de dentes perdidos foi de 5,84±5,51. Na análise multivariada, significativas maiores perdas dentárias foram observadas com depressão (Razão de taxas [RT]: 1,29; intervalo de confiança de 95% [IC95%]: (1,12-1,49), idade (RT: 1,03; IC95%: 1,03-1,04), renda mensal (RT: 1,46; IC95%: 1,30-1,64), e fumo (RT: 1,25; IC95%: 1,09-1,43). Maiores perdas dentais também foram associadas com estresse (RT: 1.32; IC95%: 1.05-1.67), idade (RT:1,03; IC95%: 1,03-1,04), cor da pele (RT:0,88; IC95%: 0,78-0,99); renda mensal (RT: 1,52; IC95%: 1,35-1,71) e fumo (RT: 1,25; IC95%: 1,09-1,42). Perda dentária não esteve associada com ansiedade (RT: 0,98; IC95%: 0,86-1,12) ou qualidade do sono (RT:0,98; IC95%: 0,88-1,11), porém, em ambas as análises idade, cor da pele, renda e fumo foram associados.

Conclui-se que maiores perdas dentárias foram observadas em indivíduos com sintomas depressivos e de estresse. Contudo, sintomas de ansiedade e pobre qualidade do sono não estiveram associadas com perda dentária.

(Apoio: FAPERGS  N° 21/2551-0000624-2)