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PNf0912 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Uso da microtécnica de determinação de fluoreto para avaliar a cinética de fluoreto na saliva após o uso de enxaguatórios: Estudo piloto
Ligiane Campos Bellose, Déborah Rackel Caldas da Rocha , Antônio Pedro Ricomini Filho, Cínthia Pereira Machado Tabchoury, Jaime Aparecido Cury
Biociências FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Há evidência que o uso diário enxaguatórios bucais contendo 0,05% de NaF (226 ppm F) são eficazes como anticárie, mas no presente há no mercado produtos com concentração de 100 ppm F. O objetivo deste estudo piloto foi testar se a microtécnica de determinação de fluoreto com EIE-F seria factível para avaliar a farmacocinética de enxaguatórios bucais fluoretados. Foi realizado um estudo cruzado, cego (voluntário), de 4 fases, com quatro voluntários (n= 4/grupo), os quais foram submetidos em jejum a realização dos seguintes tratamentos: 1) Solução controle de NaF 100 ppm F (NaF100); 2) Solução controle de NaF 220 ppm F (NaF200); 3) Listerine Cuidado Total 100 ppm F (Listerine100) e 4) Listerine Cuidado Total 220 ppm F (Listerine220). O volume de 20ml de cada tratamento foi bochechado por 30s e expectorado. Saliva não estimulada foi coletada nos tempos 0 (antes) e depois de 1, 5 e 15 min do bochecho ter sido expectorado. A concentração de F nas salivas coletadas foi determinada com eletrodo íon específico de F (EIE-F) adaptado para microtécnica. Os parâmetros farmacocinéticos, pico máximo de concentração de fluoreto na saliva (Cmax= µg F/mL) e a área sob a curva de concentração de F na saliva versus o tempo (ASC = μg F/mL x min) foram determinados. Os dados (média; dp; n=4) foram analisados por ANOVA one way (média seguidas por letras distintas diferem, α=0,05). Os valores da Cmax foram: NaF100= 27,9±28,9ab; NaF200= 82,0±50,3a; List100= 5,26±2,4b; List200= 12,3±5,8b (p<0,05). As ASC foram: NaF100= 94,4±50,2ab; NaF200= 312,2±115,8a; List100= 24,8±9,0b e List200= 52,7±20,9b (p<0,01).

Os resultados sugerem que a microtécnica de determinação de fluoreto com EIE-F é viável para avaliar os parâmetros da farmacocinética salivar de fluoreto.

PNf0913 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Eficácia de um equipamento sanitizante com tecnologia UV-C para assepsia de ambientes hospitalares
Kátia Cristiane Hall, Maikel Roberto Siqueira Gambetá-leite, Everton Granemann Souza, Chiara Das Dores do Nascimento, Mário Lucio Moreira, Carla Lucia David Peña, Rafael Guerra Lund, Evandro Piva
ciências da saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo visa avaliar a eficácia de um sistema de sanitização, baseado no uso de radiação ultravioleta, capaz de reduzir a carga microbiana de Staphylococcus aureus e Escherichia coli em ambientes hospitalares, inibindo esses patógenos nas áreas determinadas para esse estudo. O estudo utilizou uma torre com 4 lâmpadas UV-C de 30W, desenvolvida pela Universidade Federal de Pelotas, para aplicação em uma área simulada de 2 m², determinando o tempo necessário para atingir uma dose germicida de 50 mJ/cm2. A dose (mJ) em função da distância (cm) foi medida utilizando um espectrorradiômetro (Lisun LMS-6000UV). Para determinar o espectro, uma fibra óptica foi adaptada a um espectrômetro UV/Vis (modelo Flex, marca Sarspec, Portugal), posicionado a 25 cm entre as lâmpadas. Os dados foram adquiridos com o software Light Scan - Versão 1.1.17. A análise espectroscópica das lâmpadas UV-C revelou um pico de desinfecção para máxima redução da carga microbiana das bactérias testadas em 254 nm, e um pico não germicida em 314 nm. A dose de radiação UV-C diminuiu exponencialmente (r2=0,99) à medida que a distância da fonte de luz da área irradiada aumentava, limitando a área de eficácia da assepsia. Um tempo de 11:09 s foi necessário para a irradiação de 50 mJ/cm2 aplicados a uma distância de 100 cm.

Essas análises e os modelos preditivos são fundamentais para otimizar o uso de dispositivos de irradiação UV-C conforme os parâmetros de distância e o tempo requerido para a efetiva irradiação para assepsia complementar ou alternativa para ambientes clínicos.

(Apoio: FAPERGS  N° 23/2551-0000511-5  |  CNPq)
PNf0915 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Diferenças entre os ramos oftálmico e maxilar do nervo trigêmeo no reflexo de piscar nociceptivo
Rhayane da Conceição Monteiro, Soraya Salmanzadeh Ardestani, Leonardo Rigoldi Bonjardim, Yuri Martins Costa
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo comparou os parâmetros psicofísicos e eletromiográficos do reflexo de piscar nociceptivo entre os ramos oftálmico e maxilar do nervo trigêmeo. Esse estudo observacional avaliou o reflexo de piscar nociceptivo em 25 participantes saudáveis. Eletrodos autoadesivos de captação e estimulador elétrico foram posicionados, respectivamente, sobre a região do músculo orbicular do olho e sobre os forames supraorbital (V1) e infraorbital (V2) nos lados direito e esquerdo. Estímulos elétricos de intensidade 1,5, 2 e 3 vezes acima do limiar doloroso foram aplicados de forma randomizada em uma sequência de dez estímulos para cada intensidade, com intervalo entre 10 a 15 segundos. Assim, foram avaliados os parâmetros psicofísicos, amplitude, latência e habituação da resposta R2 do reflexo de piscar nociceptivo. ANOVA de dois fatores e McNemar foram aplicados aos dados (nível de significância de 5%). O limiar de percepção dolorosa do reflexo de piscar nociceptivo foi maior em V1 quando comparado ao V2 (p<0,05), e sem diferença significativa entre os lados (p>0,05). O lado direito do ramo V1 ipsilateral apresentou maiores valores na média da amplitude (41,36 ± 32,17) quando comparado ao V1 ipsilateral do lado esquerdo (28,84 ± 20,92) (p<0,05). Não houve diferença significativa entre os lados e entre os ramos para a latência, assim como, na proporção de indivíduos que habituaram e não habituaram após a sequência de dez estímulos (p>0,05).

As evidências desse estudo sugerem diferenças sensoriais entre os ramos trigeminais e uma lateralidade na amplitude do reflexo de piscar nociceptivo originada do ramo oftálmico do trigêmeo. Esses achados podem contribuir para uma melhor interpretação clínica do reflexo de piscar nociceptivo.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/15826-8   |  CAPES  N° 88887.905968/2023-00)
PNf0916 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do aquecimento na acurácia de coroas tridimensionalmente impressas em resina com carga de uso odontológico
Ulysses de Toledo Monteiro, Gabriela Cristina Baccaro, Lourenço Correr-Sobrinho, Américo Bortolazzo Correr
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito da temperatura de aquecimento na acurácia de coroas tridimensionalmente impressas em resina com carga. As coroas foram desenhadas digitalmente em um software CAD (Dental CAD 3.2/Exocad) a partir do escaneamento de um dente molar preparado em manequim. As coroas foram impressas em resina com carga (Resina Smart Print Bio Vitality/SmartDent) em uma impressora 3D do tipo liquid crystal display (LCD) (Photon Mono 2/Anycubic), utilizando três temperaturas de impressão: T25 - 25ºC (temperatura ambiente controlada); T37 - 37ºC e T50 - 50ºC. Para o aquecimento foi utilizado um aquecedor específico para impressão 3D (Air Controller/Anycubic). A impressão foi feita em 0 grau em relação à plataforma de impressão. As coroas foram lavadas em álcool isopropílico por 5 minutos e pós-curadas em luz violeta por 15 minutos em câmara de pós-cura (Wash & Cure 2.0/Anycubic). Após, foram armazenadas em estufa a 37ºC por 24 horas e mensurados o comprimento mesiodistal (CMD), a largura vestibulopalatina (LVP), a altura em região de cúspide mesiovestibular (ACM) e a espessura vestibular (EV) e comparados à referência digital para obter-se a acurácia dimensional (n=10). A análise estatística foi realizada considerando α=0,05. Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos na acurácia de CMD, ACM e EV. O grupo T37 demonstrou maior acurácia estatística de LVP quando comparado ao grupo T25, enquanto os grupos T25 e T50 foram semelhantes (p>0,05).

Em conclusão, o aquecimento não afetou a acurácia dimensional das coroas, exceto a largura vestibulopalatina que se mostrou mais acurada na temperatura de impressão de 37ºC em relação ao grupo sem aquecimento.

(Apoio: CAPES)
PNf0917 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de resina bloqueadora na correspondência de cor de restaurações de classe iii com resinas mono e multicromáticas
Darinka Marlu Velarde Vasquez, Brenda Sanchez Leyton, Rodrigo Nunes Rached, Evelise Machado de Souza
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o efeito de uma resina bloqueadora na correspondência de cor de restaurações de Classe III com resinas compostas mono e multicromáticas. Cinquenta incisivos superiores artificiais receberam preparos proximais com envolvimento vestibulolingual. Os espécimes foram divididos em cinco grupos (n=10) e restaurados somente com resina monocromática (OM), resina bloqueadora + monocromática (BO), resina convencional de dentina + monocromática (FDO), resina convencional de corpo (FC) e resina convencional de dentina e esmalte (FDE). Medidas de cor foram realizadas antes do preparo (T1) e após as restaurações (T2) com um colorímetro portátil (VITA Easyshade). O cálculo de alteração de cor foi realizado com sistemas CIEDE 2000 e CIELab. Os dados foram submetidos a ANOVA a um critério, Games-Howell e Correlação de Pearson (=5%). Em T1, não foram detectadas diferenças significantes entre os grupos (p>0,05). Em T2, diferenças significantes de ΔE (CIELab) foram detectadas entre OM e FC, OM e FDE, FDO e FC. Foram encontradas diferenças de ΔE00 (CIEDE 2000) entre FC e FDE quando comparados a OM e FDO, e ainda entre BO e FC (p<0,05). As correlações entre os dois sistemas foram consideradas forte (0,74 a 0,90) e muito forte (>0,90) e significantes (p<0,05) para todos os grupos em ambos os tempos.

A resina monocromática mostrou maior correspondência de cor do que a resina convencional multicromática em todas as opacidades. A resina bloqueadora exerceu efeito de correspondência de cor semelhante a uma resina opaca convencional. O efeito das resinas bloqueadora e opaca convencional associadas à resina monocromática não diferiu do uso exclusivo de resina monocromática em restaurações de Classe III.

PNf0918 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Importância da presença do fluoreto nos dentifrícios disponíveis no Brasil
Mario Pereira Couto Neto, Juliana Nunes da Silva Meirelles Dória Maia, Karin de Mello Weig, Thales Ribeiro de Magalhães Filho, Natália Nogueira da Rocha, Luise Gomes da Motta
Odontoclínica UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os dentifrícios são materiais dentários importantes na promoção de saúde bucal e a melhor forma de administração do fluoreto para prevenção da doença cárie, sendo indicados desde a irrupção do primeiro dente. O objetivo do estudo foi identificar a presença e a concentração de fluoreto nos dentifrícios disponíveis no Brasil e verificar a classificação e o registro desses produtos na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Os produtos foram pesquisados em farmácias, mercados e na internet, através das informações nas embalagens, e o registro foi analisado por busca individual no site da ANVISA. Foram encontrados 209 dentifrícios adultos e 61 infantis, dos quais 27% não continham fluoreto. A concentração mínima de fluoreto de 1000 ppm não foi observada em 44% dos dentifrícios adultos e 37% dos infantis, não apresentando efeito anticárie. Os dentifrícios sem fluoreto são classificados como produtos cosméticos de grau I, enquanto os fluoretados e infantis são de grau II. Cerca de 30% dos produtos não estavam registrados. Uma quantidade relevante dos dentifrícios não continha fluoreto ou concentração adequada, podendo comprometer sua importante ação na prevenção da cárie, que afeta bilhões de pessoas. As bulas nas embalagens são de difícil leitura. Faltam informações de uso nos produtos de grau II, como exigidas pela ANVISA. Existem produtos sem registro na agência.

É importante a valorização dos dentifrícios como materiais dentários, que necessitam do conhecimento profissional, para que o cirurgião-dentista realize a prescrição de um produto apropriado para a saúde do seu paciente, com informações completas para a administração correta.

PNf0919 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da irradiância de diferentes fotopolimerizadores para cimentação de resinas compostas indiretas
Marina de Almeida Silva Borges, Lawrence Gonzaga Lopes, Larissa Suelen Ferreira de Sousa, Andreia Assis Carvalho, Paula de Carvalho Cardoso, Ana Paula Rodrigues de Magalhães
Dentistíca UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a irradiância (Ir) emitida por diferentes fotopolimerizadores LED durante a simulação do processo de cimentação de uma restauração indireta, considerando variações de espessura e opacidade da resina composta. Confeccionou-se discos de 12 mm de diâmetro de resina composta Filtek Z350 XT, com 1 e 2 mm de espessura, nas cores A2E, A2B e A2D (n=60). A Ir dos aparelhos foi registrada utilizando um radiômetro (Bluelight Analytics). Os discos de resina foram posicionados sobre o sensor do radiômetro individualmente e os aparelhos foram acionados por 20s, em potência única (Elipar [E] e Radii Plus [R]) e na potência "Standard" (Bluephase N [B], Valo [V] e Valo Grand [G]). Os LEDs B, V e G e foram também avaliados na potência "High", acionados por 4s. A Ir (mW/cm2) foi mensurada 10 vezes para cada aparelho/potência sobre cada disco e também sem disco (sem anteparo). Os dados obtidos foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis, com pós-teste de Dwass-Steel-Critchlow-Fligner (α=0,05). Como resultados, os LEDs E, B e V apresentaram diferenças significativas de Ir, considerando as diferentes espessuras e opacidades. R e G tiveram menor influência da presença do anteparo, sem diferença entre A2E e A2B 1 mm (R), entre A2D 1 mm, A2E e A2B 2 mm (G Standard) e entre A2E e A2B nas mesmas espessuras e A2D 1mm e A2B 2 mm (G High). Todos os aparelhos demonstraram uma redução significativa na Ir quando acionados sobre os discos. A comparação entre os aparelhos revelou diferenças estatísticas entre si, porém os valores de Ir se assimilaram com o aumento da opacidade e espessura da resina.

Concluiu-se que a presença de uma resina composta, com diferentes espessuras e opacidades, influenciou os valores de Ir emitida por diferentes LEDs.

PNf0920 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Propriedades Físicas e Mecânicas de uma Resina Composta Bulk-fill Auto-polimerizável
Airin Avendano Rondon, Maribí Isomar Terán Lozada, Paulo César Bandeira Junqueira, Maria Tereza Hordones Ribeiro, Carlos José Soares
Dentistica UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avalio as propriedades físicas e características mecânicas de uma resina composta bullk-fill ativada quimicamente (RCBF). Uma resina composta bulk-fill de curado químico (Stela, SDI) foi avaliada em duas apresentações diferentes: Cap, cápsula - consistência regular; Aut, automistura - consistência fluída. Foram realizados testes de resistência à flexão (RF - MPa), módulo de elasticidade (E - GPa), resistência à compressão (RC - MPa), resistência à tração (RT - MPa), contração pós-gel (Cpg %), dureza Knoop (DKN - N/mm2) e grau de conversão (GC - %). A tensão de contração foi calculada por análise de elementos finitos em 3D. Os dados foram analisados por o teste t-Student (α = 0,05). Os valores de RF (Cap-97,6 MPa; e Aut-91,4 MPa); valores de RT (Cap-83,4 MPa; e Aut-82,7 MPa) e valor de GC (Cap-74,1%; e Aut-73,3%) foram semelhantes para ambos os materiais (P < 0,05). A Stela Cap apresentou maiores valores de: (E -10,3 GPa; RC - 218,3 MPa e DKN - 82,6 N/mm2) do que a Stela Aut (E - 6,7 GPa; RC - 195,5 MPa; e DKN - 49,4 N/mm2) e valores menores de CPg (Cap- 0,28%; e Aut- 0,36%) (P < 0,001).

A Stela de consistência fluída apresentou algumas propriedades mecânicas mais baixas do que a Stela de alta viscosidade. O comportamento mecânico da Stela tende a ser semelhante ao das resinas compostas bulk-fill fotoativadas. Essa inovação tem o potencial de acelerar significativamente os procedimentos clínicos ao eliminar a etapa crítica e fundamental da fotoativação, permitindo o uso em cavidades profundas ou de difícil acesso.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPEMIG  N° APQ-04262-2  |  INCT  N° 406840/2022-9)
PNf0921 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estudo In Vitro da Resistencia Adesiva de Blocos de Resina Composta para CAD/CAM Cimentados com Cimentos Resinosos e Resinas Pré-Aquecidas
Rafael Hespanhol Martins, Gabriel Bollhorst Granato Nunes, Catarina Costa Meira, Wesley Felisberto Vasques, Thamir do Amaral sa, Felipe Villela Martins, Angelica Terezinha Pinheiro Mariano, Edgard de Mello Fonseca
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de resinas compostas pré-aquecidas para cimentação de restaurações indiretas apresenta uma via intrigante para investigação, impulsionada pela necessidade de otimizar a longevidade, integridade marginal e desempenho geral das restaurações protéticas. O objetivo deste trabalho consiste em avaliar e comparar diferentes agentes de cimentação de blocos de resina para CAD/CAM, investigando os seus efeitos na sua força de união à microtração (µTBS). Dois cimentos resinosos e duas resinas compostas pré-aquecidas foram avaliadas: o cimento resinoso Bifix QM Universal, o cimento resinoso RelyX Ultimate, a resina Filtek Z100 e a resina Grandio SO. Os testes de microtração foram realizados utilizando blocos Grandio Blocs CAD/CAM, que foram sequencialmente seccionados com um disco diamantado, em duas metades, sendo posteriormente submetidos aos tratamentos de superfície preconizados pelo fabricante dos blocos. As metades foram cimentadas com os agentes de cimentação descritos. Posteriormente, os blocos foram novamente seccionados e anatomizados em forma de palito (n=10) para serem submetidos ao ensaio de microtração à velocidade de 1 mm/min. Os dados de µTBS foram analisados pelos testes de Shapiro-Wilk e Kruskal-Wallis seguidos pelo teste post hoc de Stell-Dwass (a=0,05). A resistência adesiva média variou entre os materiais, sendo o menor valor observado para o Relyx Ultimate pós-ciclagem (18,4 MPa) e o maior para a resina Z100 pré-ciclagem (32,0 Mpa).

O uso de resinas pré-aquecidas como agente de cimentação proporcionou valores de resistência de união semelhantes aos cimentos resinosos convencionais e o envelhecimento por termociclagem não afetou nenhum dos grupos de amostras de forma estatisticamente significativa.

PNf0923 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Cimento de hidroxiapatita carbonatada: desenvolvimento, caracterização e teste in vitro
Guilherme Luz Campos, Richard Alfonso Fills Cerchar, Ruben Dario Sinisterra , Maria Esperanza Cortes
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi desenvolver, caracterizar e testar in vitro pós e cimentos ósseos a base de hidroxiapatita carbonatada (HAC) nanoparticulada. A síntese do pó de hidroxiapatita (HA) foi dividida em três grupos: Hidroxiapatita pura (HAP), HAC 5% (HAC5) e HAC 10% (HAC10). A fase líquida do cimento foi sintetizada em solução aquosa contendo cloreto de cálcio, -glicerofosfato e hidroxipropilmeticelulose, e os cimentos foram divididos em três grupos: cimento de HAP (CHAP), carbonatada 5% (CHAC5) e carbonatada 10% (CHAC10). Os pós e os cimentos de HAC foram avaliados morfologicamente através de microscopia eletrônica de varredura (MEV)e foram caracterizadas através de difração de raios-x (XRD). A viabilidade celular por MTT foi avaliada em uma co-cultura de células L929 ATCC n° CCL-1 e MC3t3-E1 ATCC n° CRL-2594. Na MEV dos pós, observou-se aglomeração das partículas, gerando superfície irregular, e nos cimentos apresentaram-se com superfícies ásperas e porosas em CHAC5 e CHAC10. O XRD dos pós apresentou-se com picos característicos da hidroxiapatita, em valores de 2θ e planos correspondentes em: 25,68º; 28,85º; 31,80º; 32,81º; 33,85º; 39,77º; 46,71º e 49,40º. Em CHAC5 e CHAC10 os picos se apresentaram ligeiramente amorfos e alargados, resultado de menor cristalinidade. Na avaliação in vitro, o resultado do MTT indireto apresentou padrão de viabilidade celular acima de 100% em HAC5, sendo, portanto, maior que HAP. O resultado do MTT direto dos cimentos apresentou viabilidade celular do grupo CHAC10 superior ao CHAP.

Concluiu-se que a adição de carbonato na HA resultou em melhores resultados in vitro de pós e cimentos, quando comparado com HAP.

(Apoio: CNPq  |  FAPEMIG)