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PNb0224 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Acurácia do planejamento virtual de cirurgia ortognática em indivíduos com má oclusão de Classe III utilizando alinhadores ortodônticos
Luana Karine Amaro Silva, Arthur Silva Cunha, José Augusto Mendes Miguel
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A baixa qualidade de evidências sobre resultados do tratamento ortodôntico utilizando alinhadores (AO) em casos orto-cirúrgicos gera insegurança quanto à confiabilidade dessa abordagem, principalmente durante o ato cirúrgico. O objetivo do estudo foi avaliar se a utilização de AO impacta a acurácia do planejamento cirúrgico virtual (PCV) em pacientes submetidos à abordagem do benefício antecipado (BA), comparando com um grupo de indivíduos submetidos à mesma abordagem cirúrgica, porém com aparelhos fixos convencionais (AF). Quatorze pacientes (7 em cada grupo) com má oclusão Classe III, sem crescimento, foram incluídos. A comparação entre o PCV e o resultado pós-cirúrgico foi realizada por meio da avaliação do deslocamento translacional, sagital e transversal, da sobreposição de modelos tridimensionais da maxila e mandíbula gerados a partir de tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC). Entre os resultados obtidos e do PCV, considerando um limiar de relevância de 2mm, não foram encontradas diferenças clinicamente significativas. A acurácia do PCV entre os grupos nas direções sagital e transversal para os lados direito e esquerdo, respectivamente, não apresentou diferenças significativas para maxila (p=0,73, p=0,91, p=0,11) e mandíbula (p=0,79, p=0,97, p=0,24).

Conclui-se que o uso de AO não compromete a acurácia do PCV para determinar o posicionamento dos segmentos maxilares e mandibulares em pacientes submetidos ao BA.

(Apoio: CAPES  N° 88887.966143/2024-00)
PNb0225 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Barreiras ao uso do diamino fluoreto de prata na paralisação de lesões cariosas em crianças: avaliação da percepção de cirurgiões dentistas
Eduarda Marcelino Ribeiro Freitas, Natália Corrêa Pires, Ilda Machado Fiuza Gonçalves, Patrícia Corrêa-Faria
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O dentista tem um papel importante em esclarecer os cuidadores sobre a aplicação do diamino fluoreto de prata (DFP) e aumentar a sua aceitação em relação a este tratamento. Para isso, é necessário entender a sua percepção sobre o DFP e identificar as barreiras à indicação pelo profissional. Os objetivos deste estudo foram verificar o uso de DFP e identificar as barreiras que dificultam a indicação pelos dentistas inscritos no Conselho Regional de Odontologia de Goiás (CROGO). Por meio de um questionário eletrônico foram obtidas informações sobre o uso de DFP em dentes decíduos e permanentes, e as barreiras à sua indicação. As principais barreiras identificadas em estudos prévios foram listadas no questionário. Os participantes poderiam marcar quantas opções fosse necessário. Medidas de frequência foram obtidas. Participaram 122 dentistas. O uso de DFP em dentes decíduos foi relatado por 29,5%. Apenas 11,5% relataram usar o DFP em dentes permanentes. Em ambas as dentições, o produto era usado raramente ou às vezes. As principais barreiras ao uso do DFP foram o manchamentos dos dentes (75,4%), a não aceitação dos pais/cuidadores (73,0%) e o desconhecimento do dentista sobre o produto (66,4%) e a sua eficácia (44,3%). O fato de o dente não ser restaurado imediatamente foi indicado por 45,9% dos dentistas.

Concluiu-se que o baixo uso e indicação do DFP pelos dentistas se deve às alterações no aspecto estético e ao desconhecimento do profissional. Diante disso, ressalta-se a necessidade de atualização dos profissionais e o treinamento para a interpretação e a implementação das evidências científicas na rotina clínica.

PNb0226 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do iodeto de potássio associado ao diaminofluoreto de prata na alteração de cor de lesões de cárie em dentina de dentes decíduos
Samira Ribeiro Rodrigues, Renan Freitas Ferreira, Renata Oliveira Guaré, Eduardo Bresciani, Eric Mayer dos Santos, Michele Baffi Diniz
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar in vitro a influência do iodeto de potássio (IK) associado a diferentes concentrações de diaminofluoreto de prata (DFP) na alteração de cor de lesões de cárie em dentina de dentes decíduos. Foram selecionados 42 dentes decíduos extraídos com lesão de cárie em dentina (ICDAS 5 e 6) que foram divididos aleatoriamente em 4 grupos: G1 - Riva Star Aqua Step 1 38% (n=11), G2 - Cariestop 30% (n=10), G3 Riva Star Aqua Step 1 38% + Step 2 IK (n=11) e G4 - Cariestop 30% + IK (n=10). Os dentes foram analisados por meio de espectrofotômetro digital VITA Easyshade® V (sistema CIEL*C*h) em 5 períodos: baseline, 24 horas, 48 horas, 7 dias e 14 dias após tratamento com DFP. Após análise de cor inicial, os dentes passaram pelo tratamento da superfície seguindo as instruções do fabricante de acordo com cada grupo. Durante o processo, os dentes foram mantidos em saliva artificial. A variação total de cor foi determinada através do delta E (∆E) em todos os períodos de avaliação. Os dados foram comparados pelo teste ANOVA a 2 fatores com medidas repetidas com pós-teste de Tukey (α=5%). Observou-se diferença significativa para as variáveis tempo, grupo e interação tempo*grupo (p<0,0001). O ∆E manteve-se estatisticamente semelhante no baseline e após 24 horas entre todos os grupos (p>0,05). A partir de 48 horas, observou-se diferença significativa entre os valores médios de ∆E entre os grupos G1 e G4 (p<0,05), enquanto os grupos G3 e G4 foram estatisticamente similares (p>0,05). O grupo G4 apresentou valores médios de ∆E estatisticamente semelhantes em todos os períodos de avaliação (p>0,05).

A solução de IK associada a diferentes concentrações de DFP influenciou na alteração total de cor (∆E) de lesões de cárie em dentina de dentes decíduos.

(Apoio: CAPES)
PNb0227 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Crianças com hipomineralização molar-incisivo unilateral podem apresentar hiperatividade muscular contralateral
Kelly Fernanda Molena, Lígia Maria Napolitano Gonçalves, Simone Cecilio Hallak Regalo, Selma Siessere, Milena Rodrigues Carvalho, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Alexandra Mussolino de Queiroz, Fabrício Kitazono de Carvalho
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da hipomineralização de molares-incisivos (HMI) unilateral no sistema estomatognático de crianças, investigando se existe maior comprometimento no lado afetado em termos de atividades posturais e mastigatórias e força oclusal. Quatorze crianças com HMI unilateral (idade média: 7,92 anos) foram incluídas neste estudo observacional transversal boca-dividida. A eletromiografia (EMG) avaliou a atividade dos músculos masseter e temporal durante várias posturas da mandíbula e mastigação habitual. Os contatos de força oclusal foram medidos usando o T-SCAN®. As investigações foram utilizadas para comparar o lado com HMI com o lado sem o defeito. A análise estatística empregou o teste de Shapiro-Wilk, Wilcoxon e o Teste-t pareado, seguindo um nível de significância de 5%. Foi observada hiperatividade muscular no lado não afetado pela HMI, evidenciada pelos dados da EMG, indicando maior contração voluntária em comparação com o lado afetado para músculo temporal em repouso (p = 0.01) e masseter em lateralidade direita (p = 0.02). Não foi encontrada diferença significativa na força oclusal entre os lados analisados.

Este estudo sugere que crianças afetadas por HMI unilateral demonstraram disfunção no sistema estomatognático, caracterizada por hiperatividade muscular pronunciada nos músculos masseter e temporal no lado contralateral. Essa condição pode resultar em uma sobrecarga que pode afetar a funcionalidade normal desse sistema.

(Apoio: CNPq  N° 405914/2021-0)
PNb0229 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Biofilme inter-reino de Streptococcus e Candida: obtenção de um modelo in vitro e validação dose-resposta de antimicrobianos
Natália Pereira Ribeiro, Guilherme Dos Santos Gomes Alves, Amanda Munarolo Piacenza de Oliveira, Ana Carolyna Becher Roseno, Caio Sampaio, Rosana Leal do Prado, Juliano Pelim Pessan, Douglas Roberto Monteiro
Departamento de Odontopediatria UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo estabeleceu um modelo de biofilme inter-reino de Streptococcus pyogenes e Candida albicans, validou este modelo através da análise dose-resposta após tratamentos com antimicrobianos e comparou o efeito antibiofilme entre fármacos de referência e genéricos. Os biofilmes foram formados por 48 horas sob diferentes fatores de variação, incluindo o tipo de meio de cultura, a película salivar e a sequência de inoculação das espécies. Os biofilmes foram analisados pela contagem das unidades formadoras de colônias (UFCs), da biomassa e do metabolismo. Para validação, o biofilme foi tratado com diferentes concentrações de amoxicilina e nistatina, e a biomassa e o metabolismo foram analisados. Os efeitos de amoxicilina de referência versus genérica e nistatina de referência versus genérica foram comparados. Os dados foram analisados estatisticamente com nível de significância de 5%.

Biofilmes formados em saliva artificial (SA) mostraram biomassa maior do que aqueles formados em Brain Heart Infusion (BHI) caldo (p < 0,001). Uma tendência contrária foi notada para o metabolismo. O crescimento de Candida não foi afetado pelos diversos fatores, enquanto as contagens de UFCs de S. pyogenes foram menores para biofilmes formados em SA. Amoxicilina e nistatina mostraram efeitos redutores dose-dependentes. Fármacos de referência e genéricos mostraram a mesma eficácia na redução da biomassa e metabolismo dos biofilmes. Conclui-se que o modelo composto pela inoculação das duas espécies ao mesmo tempo, sem exposição prévia à película salivar e usando BHI caldo como meio de cultura foi validado e seria o de escolha para estudos futuros avaliando os efeitos de agentes antimicrobianos sobre biofilmes inter-reino de S. pyogenes e C. albicans.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2022/09156-2)
PNb0230 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de mastócitos e eosinófilos em côndilos de ratos estimulados por protrusão mandibular
Rejane Pereira Otoni, Tiago César Oliveira Lemos, Carolina Carvalho de Oliveira Santos, Thiago Fonseca Silva
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A capacidade de remodelação adaptativa do côndilo ao avanço mandibular durante os tratamentos ortopédicos funcionais das más oclusões de Classe II esqueléticas por deficiência mandibular gera grandes discussões entre ortodontistas e pesquisadores. O presente estudo objetivou realizar uma avaliação quantitativa de mastócitos e eosinófilos, no côndilo de ratos após avanço mandibular. Trinta ratos Holtzman machos foram aleatoriamente divididos em três grupos experimentais e três controles, com cinco animais cada grupo, em idade de cinco, nove e treze semanas. Os animais dos grupos experimentais receberam pistas-planas nos incisivos superiores e inferiores confeccionadas em resina composta fotopolimerizável, que resultou na protrusão da mandíbula. Após trinta dias, os animais foram eutanasiados, as mandíbulas foram dissecadas e fixadas em formol a 10%. Os côndilos foram desmineralizados, parafinizados, seccionados em 5µm de espessura, corados em H&E para avaliação de eosinófilos e corados em azul de toluidina 1% para a avaliação de mastócitos. As análises foram realizadas por meio de microscópio de luz. Os dados coletados foram tabulados no software SPSS 20.0 for Windows. O teste de normalidade Shapiro Wilk apresentou distribuição normal e o teste "t" de Student foi utilizado para comparar os dados. Os resultados mostraram um aumento na contagem de eosinófilos no grupo experimental de nove semanas de idades (p=0,05).

Os animais experimentais de nove semanas de idade apresentaram um aumento do metabolismo se comparado ao grupo controle que pode favorecer a remodelação óssea e crescimento ósseo.

(Apoio: Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri  N° 1  |  CAPES 001  N° 2  |  CNPQ  N° 3)
PNb0231 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Detecção de lesões de cárie em radiografias interproximais através Redes Neurais Convolucionais em molares decíduos
Ilana Felix Pinho, Laura Regina Antunes Pontes, Mariana Minatel Braga, Yunpeng li, Xiongjie Chen, Fausto Medeiros Mendes
ODONTOPEDIATRIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Redes Neurais Convolucionais (RNC) têm sido usadas para diagnóstico de doenças com resultados promissores. Este trabalhou comparou o desempenho de algoritmos desenvolvidos por RNC na detecção e classificação de lesões cariosas em radiografias interproximais de molares decíduos. Para isso, 1023 radiografias interproximais de molares decíduos foram anotadas por 3 examinadores (referência) na plataforma (https://drcaps.surrey.ac.uk/). Os dados foram divididos em amostra treino, de validação e de teste numa proporção de 80:10:10, respectivamente. As arquiteturas de RNC testadas incluíram: YOLOv7, Faster R-CNN, YOLOX, CenterNet and DINO, além de um modelo desenvolvido pela combinação dos 3 modelos de melhor performance (Ensemble-WBF). As métricas avaliadas foram: precisão, sensibilidade, especificidade, F1-score e acurácia. Esses valores também foram calculados para o modelo combinado considerando dois diferentes limiares de detecção: todas as lesões (D1) e lesões em dentina (D3).Em geral, os algoritmos desenvolvidos apresentaram alta especificidade e baixa sensibilidade na detecção das lesões. YOLOv7 apresentou maior especificidade (97,5%) e acurácia global (86,5%), enquanto o CenterNet apresentou maior sensibilidade (35,3%). O método combinado apresentou 32,9% de sensibilidade, 89,8% de especificidade e 82,5% de acurácia.Considerando os limiares de detecção, o algoritmo combinado apresentou uma sensibilidade de 56,5% e especificidade de 86,8% no limiar D1, e uma sensibilidade de 58,3% e especificidade de 89,8% para D3.

Embora ainda haja espaço para melhora dos algoritmos, especialmente em termos de sensibilidade, os valores alcançados em relação à especificidade são adequados.

(Apoio: CAPES)
PNb0232 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de fatores sociodemográficos, área de residência e distúrbios do sono na prevalência de atresia maxilar na primeira infância
Mirian Fernandes de Castro Braga, Lucas Guimarães Abreu, Carolina Castro Martins-Pfeifer, Júnia Maria Cheib Serra-negra
Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo se propôs a avaliar a associação entre atresia maxilar na primeira infância, residência rural ou urbana, distúrbios respiratórios do sono (DRS), fatores sociodemográficos e padrão respiratório (nasal/bucal). Participaram deste estudo transversal 232 crianças de 3 a 5 anos de idade, residentes em áreas urbana e rural de Belo Vale, Minas Gerais. Os pais/responsáveis responderam a um questionário sociodemográfico (sexo, idade, renda, escolaridade e residência em área rural ou urbana) e perguntas sobre a gestação (tempo, peso ao nascer e parto da criança). Utilizou-se a versão brasileira da Sleep Disturbance Children Scale para mensurar DRS que foi respondida pelos responsáveis. O exame clínico odontológico das crianças foi realizado por uma pesquisadora previamente calibrada. Os testes Qui-quadrado de Pearson e regressão logística multivariada foram realizados (p<0,05). Um maior percentual de mães respondeu aos questionários (94,8%), com renda familiar mensal menor ou igual a três salários-mínimos (81%). Um total de 74,1% da amostra residia na área rural, a maioria das crianças era do sexo feminino (53,4%), com 5 anos de idade (53,9%) e 20,7% apresentaram DRS. A prevalência de atresia maxilar entre as crianças foi de 38,8%. Na análise bivariada não se constatou associação entre atresia maxilar e DRS (p=0,991). No modelo de regressão ajustado, observou-se que a atresia maxilar foi mais prevalente entre crianças rurais (OR=2,455; 95%IC= 1.142-5,276), entre 3 e 4 anos de idade (OR=2,320; 95%IC= 1,234-4,361) e com padrão respiratório bucal (OR=7,989; 95%IC= 4,259-14,986).

Concluiu-se que residir em área rural, na faixa etária entre 3 e 4 anos e ser respirador bucal predispôs a atresia maxilar na amostra estudada.

(Apoio: CNPq  N° 406840/2022-9)
PNb0233 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Características do sono e bruxismo do sono de crianças e adolescentes com TEA e sua relação com dados médicos e odontológicos
Michelle Coelho Ferreira Lotito, Ana Clara Tapajós Pinto, Letícia Carolina Alves Campelo, Mainara Alves Barbosa, Giuseppe Mario Carmine Pastura, Claudia Maria Tavares-Silva, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro
Ortodontia e Odontopediatria UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Determinou-se prevalência de provável bruxismo do sono (PBS), características de sono (CS) e relação com nível de suporte, cronotipo e PBS em pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Realizou-se coleta de dado, exame odontológico e aplicação de questionários para verificar as CS, sendo um para crianças de 2-6 anos (Inventário de Hábitos de Sono para Crianças Pré-Escolares) e outro para 7-16 anos (Questionário de Comportamento do Sono) Dados foram tabulados no SPSS 20.0 e analisados estatisticamente (p ≤0,05). A amostra foi 85 pacientes com TEA, 2 a 16 anos, com suporte nível 2 o mais frequente (50,6%), cronotipo intermediário em 84,7% e PBS em 72,9%. Quanto as CS, nas de 2-6 anos, o comportamento "Vai para a cama dos pais à noite" foi significativamente relacionado com PBS (p=0,025). Naqueles 7-18 anos, observamos: "Vai para cama disposto" (p=0,02) e "ficar sonolento enquanto conversa com alguém" (p=0,03) sendo mais frequentes nos com nível 1 de suporte; "adormecer na cama dos pais foi relatado na maioria (55,6%) dos com nível 2 (p=0,05). Quanto ao cronotipo, naqueles que "acordam 1 a 2 vezes à noite", o intermediário foi significativamente maior (p=0,010), assim como nos hábitos "ficar menos de 30 minutos acordadas durante a noite" (p=0,004). e "após acordar vai para cama dos pais" (p=0,05). A presença de PBS foi vista em 75% daqueles que relatam a característica "acorda 1 a 2x por noite" (p=0,03), em 87,5% "permanece acordado por mais de 30 min" (p=0,037) e 70% "sua muito enquanto dorme" (p=0,001).

A prevalência de PBS em crianças/adolescentes com TEA foi elevada e, assim como o nível de suporte e cronotipo, mostraram relação com padrões específicos de CS: despertares noturnos, curtos períodos de vigília e hábito de ir para a cama dos pais.

(Apoio: FAPs - FAPERJ  N° Proc E-26/211.471/2021  |  CAPES  N° 001)
PNb0234 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 05/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da liberação de bisfenóis e parabenos, em alinhadores ortodônticos - Estudo in vitro
Daniella Dos Anjos Rodrigues Barauna, Yuri Jivago Silva Ribeiro, Léa Assed Bezerra da Silva, Raquel Assed Bezerra Segato, Ana Zilda Nazar Bergamo , Murilo Fernando Neuppmann Feres, Paulo Nelson Filho
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo in vitro foi quantificar a liberação de Bisfenóis e Parabenos em 3 marcas comerciais de alinhadores ortodônticos: Placa ortodôntica CA® Foil - Scheu - Dental - Alemanha, Essix ACE® Plastic - Dentsply Sirona - Estados Unidos, e Invisalign SmartTrack® - Estados Unidos. Foram obtidos corpos de prova (n=6/grupo) a partir da região dos incisivos centrais superiores dos alinhadores, os quais foram submetidos à análise da liberação de contaminantes químicos (Bisfenóis e Parabenos), por meio de cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas. Os dados foram submetidos à análise estatística, empregando MANOVA, pós-teste de Tukey e ANOVA, com nível de significância de 5%. Com base nos resultados obtidos não foi observada liberação de Bisfenol A, nem de outros Bisfenóis (Bisfenol S, Bisfenol AP, Bisfenol P, Bisfenol F, Bisfenol AF e Bisfenol Z) em nenhum dos espécimes das diferentes marcas comerciais de alinhadores. Por outro lado, com relação aos Parabenos, foi observada a presença de 4 tipos (Metil-parabeno, Etil-parabeno, Propil-parabeno e Butil-parabeno), em níveis abaixo do limite diário aceitável, nos espécimes dos alinhadores ortodônticos Invisaling, com diferença significante, em relação às demais marcas (p=0,001), não sendo observada a presença desses contaminantes químicos nos demais alinhadores analisados.

Concluiu-se que as 3 marcas comerciais de alinhadores ortodônticos avaliadas no presente estudo não liberaram Bisfenóis, porém foi observada liberação de Parabenos no Invisalign.