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PNa0032 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da irrigação final com solução de biovidro no procedimento endodôntico regenerativo em molares de ratos
Witalo Pereira de Jesus, Kiani Dos Santos de Paula, Alexandre Henrique dos Reis-Prado, Juliana Goto, Lara Cancella de Arantes, Luciano Tavares Angelo Cintra, Edilson Ervolino, Francine Benetti
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou os efeitos de uma solução experimental do biovidro F18 dopado com cobalto (F18Co) no reparo após procedimento endodôntico regenerativo (REP) em molares imaturos de ratos. Para tanto, os primeiros molares superiores de 12 ratos tiveram a polpa dentária removida. Os canais foram irrigados com hipoclorito de sódio 2,5%, seguido de ácido etilenodiaminotetraacetico 17% (5 min cada). Então, os molares foram divididos em grupos (n=6) REP-SS e REP-F18Co, que receberam irrigação final (5 min) com solução salina (SS) ou solução de F18Co (proporção de 1:5 de biovidro:água destilada), respectivamente. Após, o sangramento intracanal foi induzido, e o dente selado. Molares não tratados foram controle (n=3). Aos 21 dias, foi realizada eutanásia e obtenção das peças para análise da formação de tecido mineralizado na raiz e tecido mole no canal radicular (pela técnica de hematoxilina-eosina); presença e maturação colágena (por coloração de Tricrômio de Masson e Picrosírius Red); e imunomarcação de marcador de proliferação celular (PCNA) e osteocalcina (OCN). Os dados foram submetidos ao teste de Mann-Whitney U (p<0,05). Houve formação semelhante de tecido mineralizado nos grupos experimentais (p>0,05). O grupo REP-F18Co apresentou formação de tecido neoformado até o terço cervical do canal radicular, enquanto o grupo REP-SS, até o terço médio, com maior maturação colágena em REP-F18Co (p<0,05). Houve maior número de células positivas para PCNA e maior presença de OCN no terço apical no grupo REP-F18Co (p<0,05).

Conclui-se que irrigação final com solução do biovidro F18Co em REP não influenciou a formação de tecido mineralizado, mas induziu a formação de tecido conjuntivo, maior maturação colágena, e imunomarcação de PCNA e OCN.

(Apoio: CNPq  N° 310683/2022-0)
PNa0033 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Biodisponibilidade do peptídeo IDR-1002 em diferentes condições de pH observadas durante terapia endodôntica regenerativa
Thaís Sousa Silva Lima, Júlia Akemi Nishiyama, Danilo César Mota Martins, Raquel Quigua Orozco, Marlon Henrique E. Silva Cardoso, Octávio Luiz Franco, Taia Maria Berto Rezende
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A terapia endodôntica regenerativa vem sendo difundida como tratamento para dentes permanentes imaturos acometidos por necrose pulpar. Para tanto, um ambiente com um número reduzido de microrganismos, biomoléculas de reparo, células mesenquimais indiferenciadas, além da presença de um arcabouço são necessários. Estudos prévios demonstraram que nanofibras de poli(álcool vinílico) e quitosana incorporadas com ciprofloxacino (CIP) e IDR-1002 são promissores para este contexto. No entanto, durante a terapia regenerativa, diferentes condições de pH podem ser encontradas o que pode alterar a estrutura do peptídeo, afetando sua eficácia. Assim, este trabalho avaliou a bioestabilidade do peptídeo IDR-1002 em diferentes pHs compatíveis com seu ambiente de uso clínico. Para tanto, a caracterização da estrutura da folha β do peptídeo IDR-1002 foi realizada por dicroísmo circular. Esta avaliação foi estimada por porcentagens de estabilidade de acordo com diferentes pHs (2, 4, 6, 7,2, 8, 10 e 11) testados. Uma variação de 33,3 a 53,9% da estabilidade do peptídeo foi observada, sendo o pH 6 considerado ideal para a estabilidade desta estrutura e pHs entre 4 e 7, considerados aceitáveis. A estabilidade do IDR-1002 é crucial para que ele exerça seu papel imunomodulador e antimicrobiano na associação com o CIP.

Portanto, condições do ambiente clínico e interações durante o tratamento podem influenciar sua estabilidade, caso existam falhas durante a irrigação ou medicação intracanal. Estes dados demonstraram que ao realizar o protocolo corretamente para revascularização pulpar, reduz as chances de ineficácia do arcabouço e consequentemente as taxas de sucesso do tratamento, assim abre perspectivas promissoras para a endodontia regenerativa.

(Apoio: CAPES  N° 00193-00000782/2021-63  |  CNPq  N° 131073/2022-2  |  FAPs - FAPDF  N° 00193-00001118/2021-31)
PNa0034 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Composição química dos cimentos: Biodentine®, MTA Angelus® branco/cinza e Repair HP por espectroscopia de energia dispersiva (EDS)
Robert Wilson da Silva Tostes, Mariane Floriano Lopes Santos Lacerda, André Luis Martins Leal, Anamaria Pessoa Pereira Leite
Prótese Dentaria e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi analisar a composição química dos cimentos Agregado Trióxido Mineral (MTA) Angelus branco, cinza, Repair HP e Biodentine. Foram feitos 5 corpos de prova de cada cimento, com diâmetro de 4mm e altura de 1 mm, em Stubs utilizando fita condutora de carbono dupla face. Esse conjunto foi metalizado, e uma fina camada de carbono foi depositada na superfície para que os elétrons pudessem ser conduzidos. Em seguida, as amostras foram analisadas utilizando o aparelho de espectrometria de energia dispersiva. Os dados coletados foram submetidos ao teste estatístico Kolmogorov-Smirnov para definir a normalidade dos dados. Os elementos químicos que apresentaram distribuição normal (média de 5%) foram submetidos ao teste ANOVA e o teste Kruskal-Wallis aplicado naqueles que apresentaram distribuição assimétrica. Após a análise dos elementos químicos, foram observados para o Biodentine: O, Na, Si, Ca, C, Au e Cl; para o MTA branco: O, Na, Al, Mg, Si, K, Ca, Bi; para o MTA cinza: O, Al, Mg, Si, S, K, Ca, Fe e Bi; e para o Repair: O, Al, Mg, Si, Ca, Fe, Sr, C, Rb e W. Desta forma, 16 elementos foram identificados nas amostras analisadas: O, Na, Al, Mg, Si, S, K, Ca, Fe, Sr, Bi, C, Rb, W, Au e Cl. Destes elementos, 3 foram encontrados em todos os cimentos estudados: O, Ca, Si. O Fe não foi verificado no Biodentine, mas foi encontrado nos cimentos MTA cinza e Repair. Já o Bi foi identificado nos cimentos branco e cinza. Os elementos Rb, W e C foram encontrados somente na nova formulação de MTA da Angelus, o Repair HP. Nas amostras analisadas, o Ca e o O foram os que mais apresentaram picos altos graficamente.

A análise da composição química desses materiais é crucial para entender suas propriedades, destacando a importância de sua composição para aplicações clínicas.

PNa0035 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito dos cimentos à base de silicato de cálcio e resina epóxica na dor pós-operatória em endodontia: ensaio clínico randomizado
Jéssica Waayen Caleffi de Oliveira, Ingrid Luiza Mendonça Cunha, Louisimara Jesus Garcia Alencar, Daiara Colpani, Aida Renée Assayag Hanan, Fernando Jose Herkrath, Emílio Carlos Sponchiado Júnior
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foi avaliado a ocorrência da dor pós-operatória endodôntica comparando dois protocolos de obturação, um utilizando cimento à base de silicato de cálcio e outro utilizando cimento à base de resina epóxi, por um ensaio clínico paralelo, duplo cego e randomizado (REBE C: RBR - 8s5cbfk ). A randomização foi realizada por um terceiro pesquisador, dividida em blocos de 4:2:4 , estratificada por sexo e distribuída em envelopes opacos, lacrados e numerados. Foram selecionados 70 pacientes adultos, que desconheciam a alocação, sendo 36 dentes obturados com cimento à base de silicato de cálcio e 34 com cimento resinoso. O tratamento endodôntico foi realizado com o sistema reciprocante, com solução hipoclorito de sódio 2,5%, na etapa da obturação os pacientes foram alocados para um dos grupos e a técnica de obturação utilizada foi a técnica de termocompactação . A avaliação da dor pós-operatória foi realizada por um avaliador cego, nos intervalos de 6, 12, 24, 48 e 72 horas após o tratamento endodôntico, utilizando a escala NRS (0 - 10cm). Os dados foram analisados pelos testes Qui-quadrado, exato de Fisher, Mann-Whitney e regressão de Poisson. Os resultados demonstraram que não houve diferença estatística na ocorrência de dor entre os grupos nos períodos estudados: 6h ( p =0,632), 12h ( p =0,673), 24h ( p =0,318), 48h ( p =0,913) e 72h ( p =0,736). A análise de regressão evidenciou que há um aumento do risco de dor pós-operatória em 4,5 vezes na presença de extrusão de material obturador (RR= 4,55 [ 1,25 - 16,62 ] ), independente dos grupos de estudo e das demais variáveis no modelo, contudo, indivíduos mais velhos reportaram menos dor em 24h (RR= 0,92 [ 0,89 - 0,97 ] ).

Conclui - se que não houve diferença na ocorrência e intensidade de dor entre os grupos estudados

(Apoio: FAPEAM produtividade  N° 013/2022  |  INCT Odonto  N° 406840/2022-9)
PNa0036 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da fibrina rica em plaquetas injetável no procedimento endodôntico regenerativo em molares imaturos de ratos
Lara Cancella de Arantes, Marina Verçosa Assumpção Soares da Silva, Alexandre Henrique dos Reis-Prado, Juliana Goto, Luciano Tavares Angelo Cintra, Edilson Ervolino, Isabella Faria da Cunha Peixoto, Francine Benetti
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a influência da fibrina rica em plaquetas injetável (i-PRF) no procedimento endodôntico regenerativo (REP) em molares imaturos de ratos. A i-PRF foi obtida pela coleta sanguínea em 3 ratos Wistar. Molares superiores de 18 ratos foram divididos em (n=6): grupo SI - remoção do tecido pulpar, irrigação com hipoclorito de sódio e EDTA, e indução do sangramento intracanal (SI); grupo i-PRF - após irrigação como no grupo SI, a i-PRF foi inserida no canal radicular, sem indução do SI; grupo SI-i-PRF - tratamento como no grupo SI, seguido da inserção da i-PRF. Molares do lado não tratado foram controle. Os dentes foram selados, e aos 21 dias, os animais foram eutanasiados e as peças preparadas para análises histológicas e imunohistoquímica, e posterior análise estatística (p<0,05). Houve formação de tecido mineralizado na raiz em todos os grupos (p>0,05). A formação de tecido conjuntivo nos canais ocorreu até terço médio na maior parte dos espécimes de SI, e até terço cervical em i-PRF e SI-i-PRF (p<0,05). Houve células semelhantes a odontoblastos no terço apical de metade dos espécimes de i-PRF, e terços apical e médio na maior parte dos espécimes de SI-i-PRF (p<0,05). Houve maior maturação colágena no terço apical, principalmente em SI-i-PRF comparado ao grupo SI (p<0,05). Foi observado número significativo de células positivas para marcador de proliferação celular (PCNA) em i-PRF e SI-i-PRF (p<0,05) e maior presença de osteocalcina em SI-i-PRF comparado ao grupo SI (p<0,05).

Conclui-se que i-PRF auxiliou o reparo após REP em ratos, induzindo formação de tecido conjuntivo nos canais radiculares com células odontoblastoides, maturação colágena, e presença de células positivas para PCNA e OCN, principalmente quando associada ao SI.

(Apoio: CAPES  N° 88887.908154/2023-00)
PNa0039 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de tratamento endodôntico e periodontite apical em uma população do Brasil central
Alline Soares Vaz, Lucas Rodrigues de Araújo Estrela, Gustavo Silva Chaves, Julio Almeida Silva, Cyntia Rodrigues de Araújo Estrela, Ismar Nery Neto, Carlos Estrela, Orlando Aguirre Guedes

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a prevalência de tratamento endodôntico e periodontite apical em uma população do Brasil Central. Radiografias periapicais foram analisadas e dados relacionados ao sexo, idade no momento do exame, presença/ausência de tratamento endodôntico e presença/ausência de periodontite apical foram coletados. A análise estatística dos dados incluiu distribuição de frequência e testes de associação. A significância estatística foi determinada pela utilização do teste Qui-quadrado (p<0,05). A análise envolveu 1000 pacientes, 556 (55,6%) do sexo feminino e 444 (44,4%) do sexo masculino, com idade variando entre 11 e 92 anos (média de 44,5 anos). De possíveis 47,000 dentes, 44,450 (94,5%) foram avaliados. Desses, 2,605 (5,8%) apresentaram tratamento endodôntico. O número de dentes tratados por paciente variou entre 0 e 18 (média de 2,61 dentes). Molares (n = 553; 21,2%) e pré-molares (n = 551; 21,1%) superiores foram os dentes com maior prevalência de tratamento, enquanto os incisivos inferiores representavam o grupo de menor prevalência (n = 57; 2,1%). Diferenças estatísticas entre a prevalência de dentes tratados endodonticamente e o sexo foram observadas (p<0,05). Homens apresentam frequência superior às mulheres apenas para os dentes 31, 33 e 42. Ao todo, 11,032 dentes (24,8%) apresentavam periodontite apical. O número de dentes com periodontite apical por paciente variou entre 0 e 28 (média de 11 dentes). Molares inferiores (n = 2185; 19,8%) foi o grupo dentário com maior ocorrência de periodontite apical, já os caninos inferiores foram os com menor (n = 487; 4,4%).

A população do Brasil Central apresenta elevada quantidade de dentes com processos inflamatórios apicais e reduzido número de tratamentos endodônticos.

PNa0040 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

"Comparação dos Efeitos da Ozonioterapia e Laserterapia no Alívio da Dor no Pós-Operatório em Endodontia: Um Estudo Clínico Randomizado"
Elaine Dinardi Barioni, Ricardo Prado Silva, Giulia Rodrigues de Gouvea, Rayssa Ruas Freitas, Karen Cristina Rodrigues Pereira, Maísa Bezerra Rocha Gomes, José Luiz Lage-Marques
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo avaliou impacto da ozonioterapia e da laserterapia no desconforto após procedimentos endodônticos. A amostra randomizada de 50 pacientes (n=10 por grupo) selecionados da clínica de Pós-graduação em Endodontia da Faculdade São Leopoldo Mandic. : Sendo G1 - Grupo controle; G2 - Aplicação de ozonioterapia pré-procedimento; G3 - Aplicação de ozonioterapia pós-procedimento ; G4 - Aplicação de laserterapia de baixa potência pré-procedimento; e G5 - Aplicação de laserterapia de baixa potência pós-procedimento endodôntico. Com o consentimento informado, os pacientes foram submetidos a administração de gás ozônio medicinal, a partir de uma mistura com no mínimo 95% de oxigênio e no máximo 5% de ozônio. O gás foi infiltrado, com um volume de 1mL contendo 10mcg de ozônio, em um ponto na região apical. A laserterapia empregada foi o laser infravermelho (808 nm) com potência de 100 mW, 3,0 J por ponto de irradiação e duração de 30 segundos por ponto, e densidade de energia de 105 J/cm², com área de feixe de saída de 0,028 cm²., irradiados em pontos nas regiões apical, média e cervical do dente tratado. Foi utilizando a escala visual analógica (EVA) nos intervalos de 24, 48 e 72 horas após o tratamento. Na análise estatística, o teste de Wilcoxon comparou os níveis de dor entre os grupos. Embora não tenham diferenças estatísticas significativas no controle da dor entre os grupos submetidos à ozonioterapia e à laserterapia, o grupo que recebeu ozonioterapia pré-procedimento endodôntico demonstrou diferença significativa a nível de 5% após 72 horas quando comparado ao grupo controle

A realização da ozônioterapia antes do tratamento endodôntico pode representar alternativa viável na diminuição do desconforto subsequente a procedimentos endodônticos

(Apoio: CAPES  N° 88887.611382/2021-00  |  Philoson )
PNa0041 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do acesso endodôntico ultraconservador na resistência à fratura de pré-molares superiores tratados endodonticamente
Lucimara Rosa Caldeira, Carlos Eduardo Fontana, Alexandre Sigrist De Martin, Rina Andrea Pelegrine, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Ricardo Tadeu Lopes, Alessandra Silveira Machado, Carlos Eduardo da Silveira Bueno
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou a influência do acesso endodôntico ultraconservador na resistência à fratura de pré-molares superiores tratados endodonticamente. Vinte pré-molares superiores birradiculares humanos foram escaneados com auxílio da microtomografia computadorizada para imagem detalhada da anatomia interna e distribuídos de forma pareada em dois grupos (n=10) de acordo com o tipo de cirurgia de acesso à câmara pulpar: GI - Acesso Conservador e GII - Acesso Ultraconservador. No preparo químico-mecânico, os dentes foram instrumentados com o sistema rotatório Protaper Ultimate até o instrumento 30.09 (F3), obturados com cimento AH Plus JET e guta-percha compatível ao sistema utilizado, por meio da técnica de cone único. As cavidades endodônticas foram restauradas e os espécimes tiveram suas raízes imersas durante 2 segundos em cera de alta fusão a fim de simular o ligamento periodontal. Em seguida, foram incluídos em cilindros de PVC com resina exotérmica acrílica autopolimerizável e posicionados sobre uma base metálica com inclinação de 30º, no qual foi aplicada uma força de compressão contínua com velocidade de cruzeta de 0,5 mm/min até ocorrer à fratura. Os grupos experimentais foram analisados pelo teste estatístico de Shapiro-Wilk e o teste t de Student (p>0,05) quanto à resistência à fratura, demonstrando que o tipo de acesso endodôntico não influenciou na resistência à fratura dos dentes tratados endodonticamente.

Concluiu-se que mesmo com o procedimento restaurador, independentemente do tipo de acesso endodôntico executado, foi constatado fraturas semelhantes tanto no GI quanto no GII, o que de fato, deixa evidente que não houve benefícios associados ao acesso ultraconservador.

PNa0042 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto de protocolos de irrigação com hipoclorito de sódio 2,5% e água ozonizada em tecido periapical de dentes permanentes imaturos
Fernanda Maria Pinheiro de Almeida, Carlos Eduardo Fontana, Alexandre Sigrist De Martin, Rina Andrea Pelegrine, Francisco Ubiratan Ferreira de Campos, Sérgio Luiz Pinheiro, Daniel Guimarães Pedro Rocha, Carlos Eduardo da Silveira Bueno
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou o impacto de protocolos de irrigação com hipoclorito de sódio 2,5% e água ozonizada, na dissolução de tecido na região periapical de dentes permanentes imaturos simulados. Foram utilizados 8 pré-molares unirradiculares, 64 amostras de mucosa palatina suína e protótipos de resina acrílica que permitiram o contato dos ápices dentários com os tecidos. As amostras foram divididas em 8 grupos (n=8): GS (solução salina sem ativação), GSA (solução salina com ativação ultrassônica), GO (água ozonizada sem ativação), GOA (água ozonizada com ativação), GH (hipoclorito de sódio 2,5% sem ativação), GHA (hipoclorito de sódio 2,5% com ativação), GOH (água ozonizada e hipoclorito de sódio 2,5% sem ativação) e GOHA (água ozonizada e hipoclorito de sódio 2,5% com ativação). Cada canal foi irrigado com 20mL de cada solução, divididos em 4 ciclos. Após cada ciclo a solução ficou estável ou foi agitada por 30 segundos e renovada. As amostras foram pesadas antes e após os protocolos de irrigação, e a diferença entre os pesos inicial e final definiu a dissolução tecidual. Foram aplicados o teste de Shapiro-Wilk seguido do teste de Kruskal-Wallis (Dunn). A menor dissolução ocorreu nos grupos GS, GO e GOA com diferenças estatisticamente significantes em relação aos grupos GHA, GOH e GOHA (p<0.05). O grupo GSA apresentou menor dissolução com diferença estatisticamente significante em relação aos grupos GOH e GOHA (p<0.05). O grupo GH não mostrou diferença significante em relação a nenhum outro grupo (p>0.05).

Concluiu-se que todas as soluções exerceram dissolução tecidual, todavia o hipoclorito de sódio 2,5% ativado ou associado à água ozonizada, apresentou uma dissolução maior ao tecido, quando comparado a água ozonizada sozinha ou ativada.

PNa0043 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 05/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Viabilidade e Potencial de Mineralização de Células Osteoblásticas Após Exposição a Diferentes Cimentos Bioceramicos: Um Estudo In Vitro
Caroline Piske de Azevedo Barbosa, Marcos Coelho Santiago, Gustavo Gomes de Lima, Laudimar Alves de Oliveira, Loise Pedrosa Salles
Odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Na prática clínica, materiais de obturação endodôntica podem entrar em contato direto com as células dos tecidos circundantes, e podem ser inertes, causar reações adversas ou estimular mineralização. Além disso, a biocompatibilidade e o potencial bioativo dos cimentos de silicato de cálcio conduzem a escolha do material em endodontia reparadora ou regenerativa. O objetivo do presente estudo foi comparar a viabilidade e potencial de mineralização das células osteoblásticas (Saos-2) após exposição aos cimentos endodônticos: AH Plus® Biocerâmico (AHP-B), Bio-C® Sealer (Bio-C), NeoMTA Plus® (NeoMTA-P) e MTA-FILLAPEX®. As células foram expostas aos cimentos em transwells a 37°C, 95% de umidade e 5% de CO2, 9 poços por grupo. Posteriormente, as células foram submetidas a ensaios de MTT (3-(4,5-dimetiltiazol-2yl)-2,5-di- fenil brometo de tetrazolina) atividade de fosfatase alcalina (ALP) e coloração com vermelho de Alizarina. Os grupos foram comparados por análise estatística ANOVA One-way e pós-teste Bonferroni (p < 0,05). Neste estudo, as células Saos-2 foram mais responsivas aos NeoMTA-P, Bio-C e AHP-B, apresentando maior formação de nódulos mineralizados.

A indução rápida da diferenciação dos osteoblastos pode ser ideal para fins reparadores e regenerativos, uma vez que leva prontamente à deposição de dentina ou osso.

(Apoio: CAPES  N° EDITAL No INTERNO No 003/2023/PPGODT)