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PIf0487 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência da hipersensibilidade dentinária em pacientes com diabetes mellitus - estudo transversal
Mariana Dias Dos Santos, Victória Evellyn de Oliveira Vasques, Mariana Rabêlo Roriz, Mariana Padilha Leonardo Ferreira, Mariana Lourenço Dos Santos, Maria do Carmo Machado Guimarães, Rayssa Ferreira Zanatta, Fabrícia Araújo Pereira
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi verificar a prevalência e características da Hipersensibilidade Dentinária (HD) em indivíduos com diabetes do tipo I e II. Foram recrutados 39 pacientes, sendo 26 diabéticos e 13 controle. Todos os indivíduos responderam um questionário sobre estilo de vida, bem como hábitos de dieta e hábitos de higiene. A presença de HD foi investigada por meio de exame clínico, no qual a dor foi estimulada com jato de ar em todos os dentes e classificada numa escala visual analógica de 0 a 10, por um operador treinado e calibrado. As variáveis obtidas foram idade, dentes com HD e intensidade da dor (0-4: leve, 5-7: moderada, 8-10: intensa). Como resultados, obteve-se que a média de idade da população foi de 52 anos, sendo a média de 57 e 41 anos para diabéticos e controle, respectivamente. Um total de 896 dentes foram avaliados, sendo 537 em pacientes diabéticos, dos quais 211 (39,3%) apresentaram dor, e 359 do grupo controle, sendo 67 (18,6%) com sintomatologia dolorosa. A razão de chance (odds ratio) calculada foi de 0.3545, sendo a diferença estatisticamente significante (teste exato de Fischer p<0.0001). Com relação a intensidade, no grupo controle houve 64% considerada HD leve, 9% moderada e 27% intensa, comparado a 55%, 8% e 28% respectivamente no grupo dos diabéticos.

Os pacientes diabéticos apresentam maior chance de desenvolver HD em comparação ao grupo controle, embora essa seja geralmente de menor intensidade, podendo este fato estar relacionado à idade dos pacientes comparado ao controle.

(Apoio: CNPq  N° 408020/2021-0)
PIf0488 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Estabilidade de propriedades físicas, mecânicas e químicas de resinas bioativas injetáveis submetidas à ciclagem erosiva e térmica
Matheus Augusto Viana, Amanda Tauchen Filgueiras, José Alejandro Castro González, Laís da Mata Almeida, Leandro Augusto Hilgert, Rayssa Ferreira Zanatta
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou as resistência flexural de 3 pontos (RF), a microdureza Vickers (MV) e a sorção e solubilidade de resinas bioativas fluidas após ciclagem erosiva e térmica. Foi testado 3 resinas fluidas: Beautifil Flow Plus F03 (BF3); Beautifil Flow Plus F00 (BF0); e Beautifil Injectable X (BIX), comparadas a uma resina convencional (Beautifil II - BII), todas da Shofu. Para RF, foi realizado 24 barras (25 mm x 2 mm x 2 mm), divididas em três grupos: Controle (sem envelhecimento); 2) Termociclagem (TC, 5000 ciclos, 5ºC e 55ºC); 3) Ciclagem erosiva (CE, ácido cítrico, 20min/dia, 15 dias). O teste de RF seguiu a norma ISO 4049. Para a MV, foram preparadas 24 amostras (diâmetro: 4 mm e espessura: 2 mm), divididas em 3 grupos de acordo com a ciclagem. A MV foi mensurada antes e após a ciclagem. Para avaliação da sorção e solubilidade, confeccionou-se 5 espécimes (8 mm de diâmetro e 1 mm de espessura), obtendo o peso em três momentos: M1 (inicial); M2 (após imersão em água por 7 dias) e M3 (após nova secagem em dessecador). Os dados foram submetidos à análise de variância e teste post hoc (p< 0.05). Observou-se que as resinas fluidas apresentaram RF similar a resina BII, e a termociclagem e a ciclagem erosiva reduziram os valores médios. Quanto à MV, todas resinas fluidas apresentaram menores valores comparadas a BII, e a CE foi mais deletéria, em especial para BII. Todas as resinas apresentaram valores similares de solubilidade, e a BII apresentou menor sorção comparada à resina fluida de menor contração (BIX).

Conclui-se que os materiais fluidos testados apresentam bom comportamento mecânico comparado ao de viscosidade convencional, porém podem requerer mais sessões de manutenção e controle do polimento em decorrência da maior degradação da dureza a longo prazo.

(Apoio: CNPq  N° 10117A)
PIf0489 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Descontaminação após o condicionamento ácido para recuperação da resistência de união à dentina de um adesivo universal
Levi Maia Gonçalves, Julianne Coelho da Silva, Jéssica Vitória Régia Alves Acário, Karlos Eduardo Rodrigues Lima, Susana Joice Mendes Maia, Vicente de Paulo Aragão Saboia, Barbara de Castro Sales, Lidiane Costa de Souza
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar e comparar, in vitro, o efeito da descontaminação da saliva na recuperação da resistência de união (RU) à dentina de um adesivo universal contaminado após o condicionamento ácido. Terceiros molares humanos hígidos foram seccionados para expor uma superfície de dentina e divididos em 4 grupos (n=6) de acordo com as estratégias de descontaminação aplicadas (lavagem e secagem com ar [LS] e LS + re-condicionamento [Ac]) e controles (protocolo padrão [C] e contaminado [C1]). Foi feita a aplicação de um sistema adesivo universal (Single Bond Universal, 3M) no modo de condicionamento e lavagem associado ou não à contaminação por saliva após o condicionamento ácido e submetido ou não a estratégias de descontaminação. Posteriormente, foram construídos platôs com resina composta (Z250XT, 3M). Os espécimes foram seccionados em palitos de 1 mm², armazenados em água destilada por 24 horas e 6 meses, e submetidos ao ensaio de microtração para avaliação da RU. Os resultados foram analisados por ANOVA a um critério e de medidas repetidas com pós-teste de Tukey (p<0,05). Não houve diferença estatística entre os grupos descontaminados e o controle (p<0,05) na avaliação de 24 h. Entretanto, após 6 meses, apenas o LS apresentou-se estatisticamente semelhante ao controle. Na análise intragrupos, os grupos descontaminados tiveram queda nos valores de resistência após 6 meses.

Com isso, os resultados deste estudo indicam que, dentre as estratégias de descontaminação descritas, apenas a LS é capaz de recuperar a RU, podendo o recondicionamento do substrato ser prejudicial à adesão a longo prazo.

(Apoio: FUNCAP)
PIf0490 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Prevalência de lesão cervical não cariosa em pacientes diabéticos - estudo transversal
Mariana Lourenço Dos Santos, Mariana Dias Dos Santos, Victória Evellyn de Oliveira Vasques, Mariana Rabêlo Roriz, Mariana Padilha Leonardo Ferreira, Rayssa Ferreira Zanatta, Maria do Carmo Machado Guimarães, Fabrícia Araújo Pereira
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo transversal foi analisar a prevalência e as características de Lesões Cervicais Não Cariosas (LCNCs) em indivíduos com diabetes mellitus. Foram avaliados 39 sujeitos sendo 26 diabéticos e 13 controle. Todos responderam um questionário sobre estilo de vida e hábitos de dieta e de higiene. As LCNCs foram investigadas por meio de exame clínico, no qual além da presença de LCNC, avaliou-se morfologia (arredondada e angulada) e severidade (profundidade, < 1 mm, entre 1 e 2 mm e > 2 mm). Ademais, o índice para quantificação de desgaste erosivo BEWE foi aplicado. Observou-se que a média de idade da população foi de 52 anos, sendo a média de 57 e 41 anos para diabéticos e controle, respectivamente. Um total de 896 dentes foram avaliados, sendo 537 em diabéticos, dos quais 117 (21,8%) apresentaram LCNC, e 359 do grupo controle, dos quais 37 (10,3%) apresentaram LCNC. A razão de chance (odds ratio) calculada foi de 2,867, sendo a diferença estatisticamente significante (teste exato de Fischer p<0.0001). A morfologia e a severidade mais prevalentes das LCNCs foram as arredondadas em ambos os grupos e com profundidade < 1 mm. O BEWE médio foi de 6.8 para o controle e 7.7 para os diabéticos, sendo os pré-molares os dentes mais afetados do sextante em ambos os grupos. Outrossim, os diabéticos apresentaram maior prevalência de dentes ausentes (50%) que o controle (16%).

Os resultados sugerem que pacientes diabéticos têm uma maior chance de apresentar LCNC e desgaste erosivo, podendo estar relacionada a maior ausência de elementos dentais em boca.

(Apoio: CNPq  N° 408020/2021-0  |  Ebserh  N° 408020/2021-0)
PIf0491 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise mecânica e biológica de biocerâmica densa de hidroxiapatita com nanopartículas de 3Y-TZP e Whiskers de ZrO2
Lucas Yoshizawa de Marins, Lucas José de Azevedo Silva, Karla Druzian Oliveira, Celso Antonio Goulart, Diana Gabriela Soares, Carlos Alberto Fortulan, Brunna Mota Ferrairo, Ana Flávia Sanches Borges
Dent., Endodontia e Mat. Dent. UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo objetivou produzir e caracterizar biocerâmica de hidroxiapatita bovina (HA) com nanopartículas de 3Y-TZP e whiskers de ZrO2 (WK). Discos de HA pura e com 1, 5 e 10wt% de nanoestruturas (ISO6872) foram prensados e sinterizados. Os grupos foram submetidos a análise de densidade (D, n=10), módulo de elasticidade (ME, n=10) e resistência à flexão biaxial (RFB, n=30). HA pura, HA+1%W e HA+1%3Y-TZP foram analisados quanto à viabilidade celular (VC, n=5), utilizando 3Y-TZP comercial (Ivoclar Vivadent) como controle em intervalos de 1, 3 e 7 dias. Os dados de D e ME foram submetidos à ANOVA e Tukey (p<.05), de RFB à análise de Weibull e os de VC à ANOVA de medidas repetidas e Bonferroni (p<.05). Os resultados de D decresceram de acordo com o aumento de nanoestruturas. O ME de HA+1%3Y-TZP apresentou resultados superiores (104 ± 2.37 GPa) com semelhança estatística com HA pura (93.1±3.2 GPa) e HA+1%WK (95.4 ± 5.33 GPa) (P<.05). A análise de Weibull revelou melhores resultados de probabilidade de falha e resistência característica (σ0) para HA+1%3Y-TZP (σ0 = 138,92). O módulo de Weibull (m) dos grupos HA pura (m=7.30), HA+1%3Y-TZP (m=10.28), HA+1%WK (m=12.60), HA+5%3Y-TZP (m=8,58), HA+5%WK (m=15.85) e HA+10%3Y-TZP (m=12.85) apresentaram semelhança. Os resultados de VC demonstraram significância entre os intervalos de avaliação intragrupo (p<.001). Na comparação entre os grupos a VC apresentou semelhança estatística da HA pura e HA+1%3Y-TZP com o grupo controle (p=1.000, p=.381, respectivamente), já para o grupo HA+1%W observou-se diferença estatística significante (p=.026).

A adição de 1% de 3Y-TZP apresentou otimização de confiabilidade e manutenção de viabilidade celular de células osteoblásticas de uma biocerâmica à base de HA bovina.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° #2018/23639-0, #2020/01750-7, #2021/10888-5)
PIf0492 - Painel Iniciante
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da pós-fotoativação e tratamento de superfície nas propriedades mecânicas de resinas impressas 3D para modelos odontológicos
Paulo César Bandeira Junqueira, Maribí Isomar Terán Lozada, Airin Avendano Rondon, Izabela Batista Cordeiro, Carlos José Soares
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito do tempo de pós-polimerização nas propriedades mecânicas de duas resinas AnyCubic 3D Printing UV Sensitive Resin - Basic Translucent Green e Gray, utilizadas na confecção de modelos odontológicos. Foram comparadas três condições de fotoativação: sem pós-fotoativação (NoPF), com PF (PF) e com PF associado a cobertura com gel hidrossolúvel transparente (PFGel), em 5 tempos de PF (2, 5, 10, 15, e 30 min). Foram realizados testes de resistência à flexão (RF, MPa), módulo de elasticidade (E, GPa), resistência à compressão (RC, MPa), resistência à tração (RT, MPa), dureza Knoop (KN, N/mm2) e grau de conversão (GC, %). Os dados foram analisados estatisticamente usando 2-ANOVA seguida pelo teste de Tukey e Dunnet para comparações múltiplas (α = 0,05). PFGel apresentou valores significativamente maiores para as resinas verde e cinza respectivamente, com maiores valores no PF de 10-15 min: RF-113.5, e 114.1 MPa; E-14.7 e 16.4 GPa; RC-109.5 e 103.8MPa; RT-30.48MPa e 30.22MPa; KN-12.89 e 12.11 N/mm2; GC 68.5 e 62.6%) em comparação com a condição PF, e os menores valores foram encontrados para NoPF.

A pós-fotoativação e tratamento de superfície influenciaram as propriedades mecânicas das resinas avaliadas. Tempos de pós-fotoativação de 10 a 15 min, associado ao gel transparente resultaram em melhores propriedades mecânicas.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPEMIG-APQ  N° 04262-2   |  INCT em Saúde Oral e Odontologia   N° 406840/2022-9)
PIf0493 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Relação da prevalência de lesão cervical não cariosa, de dieta e do consumo de bebidas ácidas em pacientes diabéticos
Victória Evellyn de Oliveira Vasques, Mariana Rabêlo Roriz, Mariana Padilha Leonardo Ferreira, Mariana Lourenço Dos Santos, Mariana Dias Dos Santos, Nailê Damé-teixeira, Fabrícia Araújo Pereira, Rayssa Ferreira Zanatta
Departamento de odontologia UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo é apresentar a influência da dieta e do consumo de bebidas ácidas na prevalência de lesões cervicais não cariosas (LCNCs) em indivíduos com diabetes. Uma amostra composta por  28 sujeitos foi avaliada, sendo 15 diabéticos e 13 controle. Todos os participantes responderam um questionário sobre estilo de vida e algumas perguntas foram selecionadas, como: consumo de frutas cítricas, molho para saladas, refrigerante, energéticos, vinhos e café, de acordo com a frequência: todos os dias, mais que 3 vezes por semana, menos que 3 vezes na semana ou não consome. Além disso, foi realizado exame clínico para investigar a presença de LCNC. A média da idade da população estudada foi de 61 anos para os pacientes diabéticos e 41 para o controle. Dentre as bebidas analisadas, o café foi ingerido com alta frequência em ambos os grupos, sendo que 80% dos indivíduos com diabetes o consomem todos os dias (1 vez ao dia) e 60% consomem mais que 1 vez ao dia, destes, 77,7 apresentaram LCNC. 46% dos indivíduos do grupo controle consomem café 1 vez ao dia e 62% mais de uma vez ao dia, destes 66,6 % apresentaram LCNC. Um alto consumo de frutas cítricas foi relatado pelos indivíduos com diabetes (11 - 73,3%), dentre estes todos tinham LCNC. Além disso, foi relatado baixo consumo de molho para saladas em ambos os grupos. O consumo de energético, vinho e refrigerante foi considerado muito baixo no grupo avaliado.

Conclui-se que os pacientes diabéticos consomem café e frutas cítricas com alta frequência, e apresentam maior prevalência de LCNC, em comparação ao grupo controle.

(Apoio: CNPq  N° 408020/2021-0  |  EBSERH  N° 408020/2021-0  |  CNPq  N° 408020/2021-0  |  EBSERH  N° 408020/2021-0)
PIf0495 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da prevalência de recessão gengival em pacientes com Diabetes Mellitus - Estudo transversal piloto
Mariana Padilha Leonardo Ferreira, Mariana Lourenço Dos Santos, Mariana Dias Dos Santos, Mariana Rabêlo Roriz, Victória Evellyn de Oliveira Vasques, Maria do Carmo Machado Guimarães, Rayssa Ferreira Zanatta, Fabrícia Araújo Pereira
Dentística UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo transversal teve como objetivo analisar a prevalência e características das recessões gengivais (RGs) em indivíduos diabéticos do tipo I e II. Foram recrutados 39 pacientes com diabetes (n = 26) e sem diabetes (controle, n = 13). Todos os indivíduos responderam um questionário sobre estilo de vida, bem como hábitos de dieta e de higiene. A presença de recessão gengival (RG) foi investigada por meio de exame clínico, e classificada de acordo com os critérios estabelecidos na nova classificação das doenças e condições periodontais e peri-implantares, em três tipos: Recessão Tipo 1 (RT1), Recessão Tipo 2 (RT2) e Recessão Tipo 3 (RT3). Foram coletadas também informações acerca da idade e número de dentes em boca. Os dados foram tabulados, e indicaram uma média de idade geral de 52 (±14) anos, sendo de 57 e 41 anos para diabéticos e controle, respectivamente. Um total de 896 dentes foram avaliados, sendo 537 em pacientes diabéticos e 359 do grupo controle. Nos diabéticos, 170 (31,6%) apresentaram RG, enquanto no controle esse número foi de 76 (21,1%). A razão de chance (odds ratio) calculada foi de 0.58, sendo a diferença estatisticamente significante (teste exato de Fischer p=0.0006). Na sua maioria as recessões gengivais mais prevalentes apresentaram classificação RT1 em ambos os grupos. Além disso, os diabéticos apresentaram maior prevalência de dentes ausentes (48%) que o controle (12%).

Os pacientes diabéticos apresentaram uma maior chance de apresentar recessão gengival, podendo este fato estar relacionado a maior ausência de elementos dentais destes pacientes comparados ao controle.

(Apoio: CNPq  N° 408020/2021-0  |  Ebserh  N° 408020/2021-0)
PIf0496 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do efeito de dentifrícios experimentais com epigalocatequina 3-galato e quitosana no controle da progressão da erosão em dentina
Heloisa Domingues Lodi, Renata Fonseca Vianna Lopez, Maria Luiza Vianna Lopez, Karen Pintado Palomino, Renata Siqueira Scatolin, Silmara Aparecida Milori Corona
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou os efeitos de dentifrícios experimentais contendo epigalocatequina 3-galato (EGCG) e quitosana na progressão da erosão em dentina. Cinquenta e cinco espécimes de dentina bovina (4,5x4,5x2mm) foram divididos em 5 grupos (n=11): Dentifrício base; Dentifrício contendo flúor; Dentifrício contendo EGCG; Dentifrício contendo nanopartículas de quitosana; Dentifrício contendo nanopartículas de quitosana encapsuladas com EGCG. Para a formação de lesões de erosão em dentina, os espécimes foram imersos em solução de ácido cítrico 1% (pH 3,2) por 10 minutos. Posteriormente, foram imersos 4 vezes ao dia (08:00, 12:00, 15:00, 18:00) em ácido cítrico (2 minutos, 0,3%, pH 3,2) seguidos de imersão em saliva artificial. Os dentifrícios foram aplicados na forma de slurry e submetidos à escovação mecânica (45 movimentos, 2N), após 30 minutos do primeiro e último desafio ácido de cada dia, por 5 dias. A microdureza e rugosidade foram analisadas em 3 momentos: Inicial (baseline); Após formação de lesões erosivas; Após tratamento com dentifrícios e desafios erosivos. A análise qualitativa de microscopia eletrônica de varredura foi realizada nesses três momentos (2000x). Os dados foram submetidos a análise ANOVA dois fatores e post-hoc de Bonferroni (α= 0.05). Foi observada redução significativa da microdureza em todos os grupos após desafio erosivo inicial e após tratamento com dentifrícios e desafios erosivos. Para rugosidade, houve aumento significativo após erosão inicial em todos os grupos, mas mantendo-se semelhante após o período de tratamento e desafio erosivo.

Dentifrícios contendo EGCG e/ou quitosana não influenciaram na rugosidade dentinária, porém não foram capazes de controlar a progressão da erosão em dentina.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/07053-4 )
PIf0497 - Painel Iniciante
Área: 5 - Dentística

Apresentação: 07/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de géis clareadores formulados com quercetina sobre o esmalte dentário
Renata de Oliveira Alves, Gabriel Pereira Nunes, Tamires Passadori Martins, Priscila Toninatto Alves de Toledo, Matheus Henrique Faccioli Ragghianti, Lara Maria Bueno Esteves, André Luiz Fraga Briso, Alberto Carlos Botazzo Delbem
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os géis clareadores convencionais utilizados na técnica in-office têm sido associados a efeitos adversos no esmalte dentário. A quercetina, um flavonoide presente na dieta humana, possui propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias. Assim, este estudo avaliou in vitro os efeitos da adição de diferentes concentrações (0,25%, 0,5% e 1%) de quercetina a géis clareadores a base de peróxido de hidrogênio a 35%(PH) sobre alteração de cor, rugosidade, microdureza do esmalte e difusão trans-amelodentinária. Discos de esmalte/dentina bovina (n = 180) foram divididos de acordo com os géis clareadores: 1) Controle negativo (sem tratamento); 2) PH; 3) PH + 0,25% Quercetina; 4) PH + 0,5% Quercetina; 5) PH + 1% Quercetina. Os géis foram aplicados uma única vez, durante 3 sessões de 40 minutos/sessão, a cada 7 dias. Em seguida, após o protocolo clareador foi determinada a alteração de cor por espectrofotometria de reflexão quantificado (∆E, ∆WID e ∆E00), a microdureza superficial (SH) e em secção transversal (ΔKNH), rugosidade de superfície (Ra) e difusão trans-amelodentinária. Os dados foram submetidos à análise de variância (ANOVA), seguida do teste de Student-Newman-Keuls (p < 0,05). Todos os géis clareadores promoveram alteração cromática significativa após o tratamento (p < 0,001), com similar efeito entre os grupos (ΔE, ΔWID e ΔE00). A perda mineral (SH e ΔKHN), alteração de rugosidade e difusão trans-amelodentinária foram menores para o grupo PH + 1% de quercetina (p < 0,001).

É possível concluir que a incorporação de 1% de quercetina ao agente clareador não interfere na eficácia clareadora e reduz a desmineralização, alteração de rugosidade do esmalte e difusão trans-amelodentinária.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2022/14256-6  |  FAPs - FAPESP  N° 2022/14256-6)