RESUMOS APRESENTADOS

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PIe0427 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da percepção de profissionais de Odontologia e leigos as discrepâncias dentárias de rotação.
Dafne Zalctregier Bank, Felipe de Assis Ribeiro Carvalho, Luísa Schubach da Costa Barreto, David Silveira Alencar, Caroline Pelagio Maués Casagrande, Rhita Cristina Cunha Almeida
Odontologia Preventiva e Comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Elaborou-se um questionário para avaliar o nível de concordância entre as discrepâncias simuladas e percebidas em modelos digitais por voluntários leigos e dentistas, com imagens de rotações dentárias: mesial para fora (0, 2,5, 5 e 10°) e mesial para dentro (-2,5, -5, -10°). Os modelos foram manipulados no Archform para simular as rotações dentárias. Foram coletadas 201 respostas. Utilizou-se o teste chi-quadrado para comparar as diferentes frequências de acerto. Mais de 90% dos dentistas de cada categoria tiveram facilidade em perceber rotações de 5 e 10 º, tanto positivas quanto negativas. Entretanto, os leigos apresentaram maior dificuldade em perceber movimentos inferiores a 10 º, exceto nas rotações de 0 e -5º. Apenas ortodontistas perceberam movimento na rotação de 2,5 º e diferença significativa em relação à ausência de movimento, quando comparados aos leigos. A partir de 2,5º, apenas ortodontistas mantiveram distinção perceptiva em relação aos leigos. Protesistas apresentaram percepção estatisticamente significativa em comparação aos leigos em todas as situações, exceto nos casos de rotação de -5o, 2,5º e ausência de movimento. Em contrapartida, na escala de 10º, todas as categorias de especialistas apresentaram percepções distintas, exceto leigos e clínicos gerais.

Os ortodontistas mostraram uma percepção clínica diferente de outras categorias profissionais e leigos, com significância estatística (p < 0,05). Embora protesistas/dentística e clínicos também tenham apresentado diferenças em situações variadas (p < 0,05), estas foram menos consistentes do que as dos ortodontistas. Esses resultados destacam a importância de considerar as diferentes perspectivas clínicas ao abordar questões discrepâncias dentárias.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PIe0428 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desafios da Amamentação Durante a Pandemia: impactos na duração do aleitamento materno exclusivo e continuado
Millena Souza Dos Reis, Daniella Malhães de Souza, Michele Machado Lenzi , Tiago Cruz de França, Ana Paula Pires Dos Santos, Adilis Alexandria
Odontologia Preventiva e comunitária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As evidências científicas suportam a indicação do aleitamento materno exclusivo (AME) até os 6 meses, podendo ser continuado (AMC) até os 2 anos (ou mais) de idade pelos benefícios à saúde materna e infantil. Este estudo acompanhou mulheres durante a pandemia da COVID-19 desde a gestação até os 2 anos dos bebês para identificar os fatores que contribuíram para a duração do aleitamento materno. As mulheres (n= 85) foram avaliadas na gestação, aos 6 meses e aos 2 anos de idade do bebê, recrutadas via mídias sociais. Dados sociodemográficos, hábitos maternos e orais do bebê, aspectos relativos à pandemia e à amamentação foram coletados. Utilizou-se a regressão linear múltipla (p<0,05) para avaliar a associação entre preditores e tempo de AME e AMC. A média de duração do AME e do AMC foi de 154 dias (σ = 61,2) e 19,9 meses (σ = 6,58), respectivamente. O uso de mamadeira (29,4%) e apresentar sintomas maternos de COVID-19 (12,9%) reduziram significativamente o tempo de AME [F=8,98; p<0,001; R2=0,18]. Ter intenção de ofertar a mamadeira durante a gestação (27,1%), o uso de mamadeira pelo bebê, e o desmame precoce, diminuíram o tempo de amamentação continuada [F=29,2; p<0,001; R2=0,52].

Aspectos relativos aos hábitos orais deletérios, COVID-19 e ausência de aleitamento materno exclusivo tiveram associação com a duração do aleitamento materno.

(Apoio: SELIC/UERJ)
PIe0429 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Potencial erosivo de bebidas industrializadas contendo diferentes ácidos orgânicos: um estudo in vitro
Ranna Karine de Oliveira Costa Barros, Daniela Agnacia Rivera Palma, Diego Figueiredo Nóbrega
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi comparar, in vitro, o efeito de diferentes ácidos orgânicos no pH e a acidez titulável de bebidas ácidas presentes na dieta humana. Foram analisadas seis bebidas industrializadas contendo diferentes ácidos orgânicos presentes na dieta humana, com triplicata de amostras: a) refrigerante à base do cola (ácido fosfórico, controle positivo); b) suco de uva integral (ácido tartárico); c) suco de laranja integral (ácido cítrico); d) suco de maçã integral (ácido málico); e) leite fermentado (ácido lático); f) café torrado e moído (ácido oxálico). As leituras de pH foram realizadas em duplicata (n=6) em eletrodo de pH acoplado a um potenciômetro, enquanto a tritabilidade ácida foi determinada pela adição de alíquotas de 1,0 mL de NaOH 0,1 M a cada bebida, até que fosse atingido o valor de pH 5,5 (crítico para a dissolução do esmalte). As comparações foram estimadas por meio de ANOVA, seguida do teste Tukey. Os resultados de pH foram os seguintes: refrigerante à base de cola (2,67 ± 0,02) < suco de uva = leite fermentado (3,60 ± 0,10 e 3,69 ± 0,07, respectivamente) < suco de maçã = suco de laranja (4,05 ± 0,15 e 4,15 ± 0,05, respectivamente) < café (5,31 ± 0,07) (p<0,05). Quanto a tritabilidade ácida (resistência ao tamponamento), esta foi maior nos sucos que continham ácido tartárico e ácido lático: suco de uva = leite fermentado (17,67 ± 2,52; 20,00 ± 0,01 mL de NaOH, respectivamente) > suco de laranja (13,00 ± 1,00) > refrigerante à base de cola = suco de maçã (3,83 ± 0,76 e 4,67 ± 1,15, respectivamente) > café (0,67 ± 0,58) (p<0,05).

Os resultados permitem inferir que a tritabilidade ácida deve ser considerada na determinação do potencial erosivo de bebidas, pois, dependendo do tipo de ácido, o tamponamento da mesma pela saliva pode ser dificultado.

PIe0430 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Fatores associados à procura pelo atendimento odontológico para seus filhos de 1 a 3 anos de idade
Renata Karla da Silva, Patricia Gomes Fonseca, Maria Leticia Ramos-Jorge, Joana Ramos-jorge, Angelica Beatriz Rodrigues, Izabella Barbosa Fernandes
Ciências da Saúde UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar os fatores associados à procura pelo atendimento odontológico de crianças de 1 a 3 anos de idade. Esse estudo transversal foi realizado na cidade de Diamantina, Minas Gerais, com uma amostra de 308 crianças com idade de 1 a 3 anos e seus pais/cuidadores. Essas crianças foram selecionadas aleatoriamente dentre aquelas registradas nas Unidades Básicas de Saúde da cidade. Os pais/cuidadores responderam a um questionário que abordava aspectos sociodemográficos e econômicos da família e hábitos da criança. Um examinador treinado e calibrado realizou a avaliação clínica das crianças para a presença de cárie dentária utilizando os critérios do International Caries Detection and Assessment System (ICDAS). A análise estatística foi realizada através do Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) para Windows, versão 22.0 e incluiu a descrição de frequência das variáveis e regressão hierárquica de Poisson. Das crianças incluídas 39,6% já tinham ido ao dentista pelo menos uma vez na vida. Crianças inseridas em famílias mais numerosas (RP=0,80; IC95%= 0,67-0,95; p=0,015) e que apresentavam cárie dentária óbvia (Códigos 3-6 ICDAS) (RP=0,76; IC95%= 0,61-0,94; p=0,013) buscaram atendimento odontológico menos frequentemente.O número de dependentes da renda familiar e presença de cárie dentária estão associados à menor procura de atendimento odontológico por crianças de 1 a 3 anos de idade.

O número de dependentes da renda familiar e presença de cárie dentária estão associados à menor procura de atendimento odontológico por crianças de 1 a 3 anos de idade.

PIe0431 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Predição da Resposta ao Tratamento Periodontal em Pacientes com Diabetes Utilizando Inteligência Artificial: Análise de um Estudo Clínico
Larissa Gomes Oliveira Nascimento, Magda Feres, Thomas Van Dyke, Rafael Nascimento de Brito Silva, Mauro Pedrine Santamaria, Nidia Cristina Castro dos Santos
Odontologia SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Periodontite e diabetes mellitus (DM) são doenças crônicas não transmissíveis e têm uma relação bidirecional. O treinamento de modelos de inteligência artificial (IA) pode ajudar a prever perfis de resposta ao tratamento, permitindo a implementação de abordagens mais eficazes para tratar pacientes com periodontite e DM. O objetivo deste estudo foi elaborar um modelo preditivo sobre os resultados do tratamento periodontal em pacientes com periodontite e DM tipo 2 por meio de modelos de IA considerando parâmetros periodontais, status metabólico e características demográficas. Utilizando abordagens de IA, realizamos uma análise pós-hoc de dados clínicos periodontais avaliados no baseline e no acompanhamento de 6 meses em um estudo clínico randomizado. 75 pacientes foram incluídos. Por meio de uma primeira análise exploratória de dados, observamos 3 grupos de pacientes que atingiram a meta clínica clínico em relação aos valores de HbA1c. Especificamente, HbA1c ≤ 9,4% foi correlacionado com menor profundidade de sondagem (PS) (r=0,2), nível clínico de inserção (NCI) (r=0,1) e número de sítios com PS ≥5 mm (r=0,1) no baseline. Dentre os 7 modelos avaliados, Random Forest apresentou melhores resultados, com precisão de 80%, sensibilidade de 64% e especificidade de 87%.

A combinação de 9 parâmetros periodontais, metabólicos e demográficos de pacientes com periodontite e DM tipo 2 pôde prever a resposta ao tratamento periodontal. Menores médias de PS, NCI, índice de placa e níveis de HbA1c no baseline aumentaram as chances de atingir a meta clínica para o tratamento periodontal. No entanto, todas as 9 características incluídas no modelo devem ser consideradas para a previsibilidade do resultado do tratamento.

(Apoio: FAPESP  N° 2016/02234-7  |  FAPESP  N° 2021/14439-0  |  FAPESP  N° 2022/10553-6 )
PIe0432 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto do Tratamento Periodontal com Imunomoduladores e Antibióticos na Qualidade de Vida de Pacientes com Diabetes Tipo 2: Estudo Clínico
Nathália Vieira Alves Rodrigues, João Victor Mendes de Moura, Sandy Lima Araújo, Leticia Mello Bezinelli, Nidia Cristina Castro dos Santos
Odontologia SOCIEDADE BENEFICENTE ISRAELITA BRASILEIRA ALBERT EINSTEIN
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pessoas com diabetes tipo 2 e periodontite podem enfrentar complicações adicionais devido à hiperglicemia crônica, que pode dificultar a resolução da inflamação, acelerando a progressão da doença periodontal. Isso pode comprometer os resultados do tratamento periodontal não cirúrgico, mesmo em longo prazo. Logo, a inclusão de terapias adjuvantes, como imunomoduladores e antibióticos, pode ser uma estratégia terapêutica promissora. Este estudo visa investigar o impacto do uso de ômega-3 (ω-3) e aspirina (ASA) combinados com antibióticos sistêmicos (ATB), metronidazol (MTZ) e amoxicilina (AMX), em conjunto com a instrumentação subgengival (IS) na qualidade de vida relaciona à saúde bucal após o tratamento da periodontite em pacientes com diabetes tipo 2. Trinta participantes com diabetes tipo 2 e periodontite foram selecionados e randomicamente designados para três grupos de tratamento: um grupo que recebeu terapia adjuvante de ω-3 e ASA e ATB (n=10), um grupo recebeu apenas ATB adjuntos à IS (n=10) e um grupo que recebeu IS e placebo (n=10). No baseline e aos 6 meses de acompanhamento, os pacientes responderam ao questionário Oral health impact profile (OHIP-14) para avaliarmos o impacto do tratamento na qualidade de vida dos pacientes. Após 6 meses de acompanhamento, os três grupos mostraram melhora nos parâmetros clínicos periodontais (p<0,05). Em uma análise comparativa entre baseline e 6 meses, houve redução nos domínios relacionados a dor física e inabilidade psicológica. Não houve diferença entre os grupos de tratamento aos 6 meses de acompanhamento

Os resultados preliminares do estudo demonstram que diferentes abordagens para tratamento periodontal melhoram a qualidade de vida de pessoas com periodontite e diabetes tipo 2.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/14439-0 )
PIe0433 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Correlação entre procedimentos periodontais e variáveis agregadas dos estados brasileiros: um estudo ecológico
Henrique Almeida Bortt, Camila Silveira Sfreddo, Myrna Maria Arcanjo Frota Barros, Francisco Hecktheuer Silva, Francisco Wilker Mustafa Gomes Muniz
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se correlacionar o número de procedimentos periodontais realizados no Sistema Único de Saúde com variáveis agregadas dos estados brasileiros. Extraiu-se os dados do DATASUS - TabNet para analisar a produção ambulatorial em números totais de raspagem supragengival (RAP) e subgengival (RASUB), disponibilizados em três períodos (2018-2019, 2020-2021 e 2022-2023). O percentual de procedimentos realizados por cirurgiões-dentistas (CD) generalistas e periodontistas foi calculado. As variáveis independentes coletadas foram: cobertura das equipes de saúde bucal na Atenção Primária de Saúde (APS), Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) e investimentos realizados na APS. Testes de correlação foram utilizados, e um modelo de regressão Poisson multinível foi utilizado para verificar diferenças entre o número de procedimentos realizados em cada estado brasileiro. Os investimentos na APS não foram correlacionados com RAP, exceto nos anos de 2020-2021 (R=0,548). Para RASUB, correlação foi observada entre o custeio da APS e procedimentos realizados por CD generalista (R=0,529 em 2022-2023 e R=0,433 em 2020-2021). O número de CEOs também esteve correlacionado com maior número de RASUB realizados por periodontistas (p<0,05). Houve uma redução estatisticamente significativa no número total de procedimentos periodontais entre os anos de 2018-2019 e 2020-2021 (p<0,01), com aumento significativo durante o período de 2022-2023 (p<0,01).

Concluiu-se que o número de RAP não está correlacionado com os investimentos na APS, enquanto maiores investimentos na APS aumentam a produção de RASUB por CD generalistas. A pandemia contribuiu para uma redução significativa no número total de procedimentos periodontais realizados.

PIe0434 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do Tamoxifeno nos tecidos periimplantares de ratas afetadas pelo 5-Fluorouracil
Clara Valério Chung, Luiz Guilherme Fiorin, Ruan Henrique Delmonica Barra, Elisa Mara de Abreu Furquim, Henrique Rinaldi Matheus, Gabriela Carrara Simionato, Otávio Augusto Pacheco Vitória, Juliano Milanezi de Almeida
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Foram instalados implantes nas tíbias direita e esquerda de 100 ratas ovariectomizadas previamente. Após 6 semanas, os animais foram divididos em dois grandes grupos (n=40), que receberam administração por gavagem de 0,5 ml de solução salina a 0.9% (SS) e 15 mg/kg de citrato de tamoxifeno (TAM) por todo o período experimental e depois, em dois subgrupos (n=20): 5-FU e SS. Foi administrado o quimioterápico 5-Fluorouracil (5-FU), via intraperitoneal, com intervalo de 48h entre as aplicações (60 mg/kg e 40 mg/kg, respectivamente). Também foram divididos em um grupo de controle negativo total que não recebeu ovariectomia e recebeu apenas SS via gavagem e intraperitoneal. Dez animais de cada grupo foram eutanasiados na 12ª, 20ª semana, as tíbias foram coletadas e fixadas em formaldeído tamponado 4% por 48h e destinadas randomicamente para processamento para análise do contato osso/implante (COI), ou processamento com desmineralização e inclusão em parafina para análises histométrica de porcentagem de tecido ósseo neoformado (PTON), histológica e imunoistoquimica para os marcadores TRAP, OCN e RUNX2. Outros espécimes foram fixados em glutaraldeído 2,5% e tampão cacodilato 0,1M para análise ultraestrutural de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e elementar por Dispersão por espectroscopia de raio-x (EDS). Os grupos que receberam administração de TAM apresentaram maior COI, maior PTON, maior sinalização positiva de RUNX-2 e OCN, menor sinalização de células TRAP-positivas, além de apresentarem maior taxa de Ca/P em comparação com suas contrapartidas que não receberam a droga.

Apesar da influência positiva do tamoxifeno, ele não foi suficiente pra reverter os efeitos deletérios do quimioterápico nos tecidos periimplantares

(Apoio: CNPq  N° 001  |  FAPESP)
PIe0435 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da fotobiomodulação em duplo comprimento de onda sobre a cicatrização de leitos doadores de enxerto gengival
Felipe Pires Costa, Marcela Crosara Quagliatto, Mauricio Andres Tinajero Aroni, João Lucas Carvalho Paz, Guilherme José Pimentel Lopes de Oliveira
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Esse estudo avaliou o efeito da fotobiomodulação (PBMT) em duplo comprimento de onda (vermelho e infra-vermelho) no reparo de feridas em áreas doadoras de enxerto conjuntivo subepitelial. Esse estudo envolveu a participação de 29 indivíduos saudáveis, com necessidade de tratamento de recessões gengivais. Foram removidos enxertos de tecido conjuntivo e epitelial e a ferida resultante foi aleatoriamente tratada da seguinte forma: Grupo Controle ( n = 14) pacientes não foram submetidos ao tratamento com PBMT e Grupo Teste ( n = 15) pacientes foram submetidos a PBMT. A terapia de PBMT foi aplicada logo após o término do procedimento cirúrgico, bem como nos dias 3, 7, 10 e 14 de pós-operatório. As análises clínicas para avaliação do tamanho da ferida, epitelização, a aplicação da escala VAS para dor foram executadas nos períodos de 3, 7, 10, 14 e 30 dias após o procedimento cirúrgico. O grau de epitelização observado no grupo PBMT foi superior ao grupo controle nos períodos de 3,7 e 10 dias. O tamanho da ferida e a sensação de dor não foi diferente entre pacientes tratados ou não tratados com PBMT. A PBMT em duplo comprimento de onda acelerou a epitelização em leitos doadores de enxerto gengival.

A PBMT em duplo comprimento de onda acelerou a epitelização em leitos doadores de enxerto gengival.

(Apoio: CNPq)
PIe0436 - Painel Iniciante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 07/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Repercussões do efeito antioxidante da N-acetilcisteína na periodontite experimental induzida por ligadura
Ana Paula de Andrade Silva, Deborah Ribeiro Frazão, Erick Alves Dos Santos, Vinicius Ruan Neves Dos Santos, Deiweson de Souza Monteiro, Fabricio Mezzomo Collares, Rafael Rodrigues Lima, Renata Duarte de Souza-rodrigues
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A N-acetilcisteína (NAC) é um fármaco com grande potencial antioxidante capaz de interagir com o organismo e proteger ou atenuar danos, como o estresse oxidativo. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da administração de NAC sobre a bioquímica oxidativa sistêmica e a periodontite experimental induzida (PE). Para isso, 24 ratos Wistar machos foram randomizados em 3 grupos: controle, PE e PE+NAC (n=8/grupo). A PE foi induzida por ligadura com fio de seda inserida ao redor dos molares inferiores em ambos os lados. A NAC foi administrada via gavagem orogástrica (100mg/kg) durante 14 dias, enquanto os demais grupos receberam água destilada. Após esse período, os animais foram eutanasiados e o sangue foi coletado a fim de analisar a bioquímica oxidativa, e as hemimandíbulas para as análises de microtomografia computadorizada (micro-CT), histológica e histoquímica. Os dados foram analisados por ANOVA uma via com pós-teste de Tukey (α=0.05). Os resultados mostraram que a NAC foi capaz de modular a capacidade antioxidante sistêmica no grupo PE+NAC. As análises histológicas e de micro-CT demonstraram que a administração de NAC atenuou a perda óssea alveolar e a destruição tecidual em comparação ao grupo PE. Ainda que a análise histológica tenha apresentado que a NAC promoveu uma maior preservação do trabeculado ósseo, a avaliação da qualidade óssea fornecida pelo micro-CT demonstrou que não houve diferença entre os parâmetros analisados. Quanto ao conteúdo de colágeno, a NAC preservou a área de colágeno quando comparado ao grupo PE.

Conclui-se que a NAC, quando administrada de forma sistêmica, demonstrou ser eficaz na modulação da bioquímica oxidativa, da perda óssea alveolar vertical e manutenção do conteúdo de colágeno.

(Apoio: CNPq  N° 312275/2021-8)