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PId0299 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da ação antimicrobiana de compostos derivados do metronidazol sobre células planctônicas de Streptococcus mutans
Pedro Henrique Rodrigues da Cruz Ferreira, Diogo Teixeira Carvalho, Ana Laura Marques Trinca, Rayssa de Cássia Alves Iemini, Luiz Paulo Melchior de Oliveira Leao, Dalila Junqueira Alvarenga, Lucas Lopardi Franco, Tatiana Teixeira de Miranda
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O controle do biofilme dental é uma das mais importantes estratégias para prevenir o desenvolvimento e progressão da doença cárie. Nesse contexto, a busca por novos agentes dotados de ação antimicrobiana frente ao Streptococcus mutans mostra-se relevante. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a ação antimicrobiana de cinco compostos derivados do metronidazol (glicosídeos e híbridos de eugenol e metronidazol) sobre células planctônicas de S. mutans. A identidade desses compostos foi devidamente comprovada por técnicas espectroscópicas usuais e sua pureza certificada por análise cromatográfica. Em jarras de anaerobiose, as células de S. mutans foram incubadas utilizando-se concentrações seriadas dos compostos por 24 horas a 37ºC. O percentual de inibição do crescimento microbiano foi medido em função do percentual de redução da resazurina. Nas concentrações mais elevadas (0,25 mg/mL e 0,125 mg/mL), todos os compostos geraram ação microbicida. No entanto, as concentrações inibitórias mínimas diferiram entre os compostos. Um composto do tipo glicosídeo e um composto híbrido de eugenol e metronidazol foram bactericidas na mais baixa concentração testada (0,03125 mg/mL).

Conclui-se que tanto derivados glicosídicos quanto derivados híbridos do metronidazol apresentam ação antimicrobiana frente ao S. mutans.

PId0300 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Graduandos em Odontologia se sentem preparados para o atendimento de crianças com câncer?
Isadora Luciana Alves de Oliveira, Bárbara Amorim de Brito, Hilton da Silva Ribeiro Junior, Maria Luiza Godoi de Paiva, Sara Lia Gonçalves, Patrícia Corrêa-Faria
Curso odontologia FACULDADE SUL AMERICANA FASAM
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A taxa de remissão e sobrevida de crianças e adolescentes com câncer aumentou, o que pode resultar em uma maior necessidade de cuidados odontológicos para estes pacientes. Com a aplicação de questionário, foi possível identificar o conhecimento de alunos de odontologia sobre as manifestações bucais do câncer, complicações do tratamento e atendimento dos pacientes pediátricos sobre as neoplasias mais frequentes, manifestações bucais da doença e do tratamento e manejo do paciente. Os dados foram analisados descritivamente: participaram 96 alunos.

Foram indicadas como neoplasias mais comuns: Leucemia (87,5%), tumor no sistema nervoso central (51,0%) e linfoma (47,9%). As manifestações bucais mais frequentes foram: ulcerações (81,3%); nódulos (65,6%) e sangramento (66,7%). Durante o tratamento, as principais complicações foram cárie (83,3%), dor (86,5%) e ulcerações (82,3%). Houve elevada concordância sobre a necessidade de avaliação (92,7%) e solucionar as necessidades odontológicas (85,5%) antes do tratamento oncológico. A maioria discordou que crianças podem ser submetidas a procedimentos odontológicos imediatamente após o tratamento oncológico (65,7%). Sobre os alunos não estarem completamente preparados para identificar as manifestações bucais das neoplasias (92,7%), e para atender as crianças antes do tratamento oncológico (82,3%) e durante o tratamento oncológico (87,5%). Os dados obtidos revelaram que os alunos carecem de preparo para uma assistência mais completa e compassiva aos pacientes oncológicos.

PId0302 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise do índice de remanescente adesivo frente a diferentes métodos de remoção de attachments ortodônticos
Kenderson Santos, Bruna Caroline Tomé Barreto, Gabriela Drago Vidal, Eduardo Franzotti Sant´anna, Amanda Cunha Regal de Castro, Monica Tirre de Souza Araujo, Matheus Melo Pithon, Margareth Maria Gomes de Souza
Odontopediatria e Ortodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o índice de remanescente adesivo (IRA) na superfície do esmalte após a remoção de attachments ortodônticos por meio de diferentes métodos. Para isso, de forma randomizada, 32 corpos de prova foram divididos em quatro grupos que diferiram pelo método de remoção dos attachments: broca multilaminada em 6 lâminas em baixa rotação (GB), broca multilaminada em 5 lâminas em alta rotação sem irrigação (GA), broca multilaminada em 5 lâminas em alta rotação com irrigação (GAI), disco de Lixa Sof-LexT Pop On em baixa rotação (GSL). Após a remoção, a superfície vestibular de cada corpo de prova foi avaliada em lupa estereoscópica com aumento de 2 vezes, para ser quantificado o IRA. Medidas repetidas de 30% da amostra foram selecionadas aleatoriamente e analisadas em um intervalo de duas semanas, por dois avaliadores sendo correlacionadas para determinar as concordâncias inter e intraexaminador utilizando o Índice de Correlação Intraclasse (ICC). Os dados foram analisados por meio do programa JAMOVI versão 2.3. O ICC evidenciou confiabilidade de 0,899 inter-examinadores e 0,899 e 0,862 intra-examinadores para cada examinador respectivamente, indicando resultados quase perfeitos para todas as comparações. O teste de Kruskal-Wallis não mostrou diferença significativa entre os grupos.

Portanto, conclui-se que os métodos foram eficientes na remoção do adesivo sem diferença entre os métodos utilizados.

(Apoio: FAPERJ  N° E-26/200.600/2024)
PId0303 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Panorama odontológico de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) atendidos na CPPcD/FOUFRJ
Gabrielle Cardoso Ribeiro, Vivian de Oliveira Marques, Marina Antonino Nunes de Souza, Luciana Pomarico Ribeiro, Gloria Fernanda Barbosa de Araujo Castro
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o panorama odontológico de pacientes com TEA da Clínica de Pacientes com Deficiência/UFRJ entre agosto/22 e agosto/23. Coletou-se dados médicos, gestacionais, exame clínico e atendimento odontológico. Participaram 43 pacientes com TEA, 2-17 anos, 77% sexo masculino (M), 60% nível 1 de suporte e 81% em uso de medicação. O parto cesáreo foi observado em 55%, médias de idade materna e paterna no parto de 30,4±7,2 e 36,3±3,3anos e 40% das mães com complicação na gestação. Observou-se biofilme espesso na maioria dos pacientes (47,5%), lesões cavitadas de cárie ativa em 27,9% e médias de ceo-d/CPO-D 1,97± 3,27/0,70±1,42 respectivamente. A necessidade restauradora (REST) foi a mais frequente (49%). Pacientes com refluxo gastroesofágico tiveram menos chances de REST (p=0,05) e seletividade alimentar mostrou associação inversamente proporcional a presença de mancha branca ativa (p=0,03). A maioria apresentou comportamento colaborador (60%), uso de estabilização protetora (EP) foi necessário em 21% e a sedação medicamentosa foi utilizada em 2%. Técnicas aversivas foram mais comuns em pacientes com TEA de nível 3 do que com níveis 2 (p=0,03) e 1 (p=0,00). Pacientes do sexo feminino (F) apresentaram maior frequência do comportamento negativo (60%) que o M (33%) e o uso de EP foi mais frequente no sexo F (50%; M 33%), mas sem diferença estatística.

Conclui-se que a maioria dos pacientes com TEA apresenta controle de biofilme ruim e alta prevalência cárie ativa; refluxo gastroesofágico e seletividade alimentar tiveram relação com a condição odontológica. Comportamento colaborador foi o mais frequente, mas quanto mais severo o espectro, menor a capacidade de colaborar e maior a necessidade de técnicas aversivas, principalmente no sexo F.

PId0304 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do medo e ansiedade em estudantes de graduação em Odontologia na clínica de Odontopediatria: um estudo antes e depois
Heloisa Rodrigues Vischi, Kelly Fernanda Molena, Tatiana Azevedo Pêcego, Jade de Souza Cavalcante, Raquel Assed Bezerra Segato, Francisco Wanderley Garcia de Paula-silva, Fabrício Kitazono de Carvalho, Alexandra Mussolino de Queiroz
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O estudo teve como objetivo avaliar o nível de medo e ansiedade dos alunos de graduação antes e após a prática clínica de Odontopediatria. Trata-se de um estudo antes e depois realizado na Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP-USP) com alunos de graduação do quarto ano, regularmente matriculados na Disciplina de Odontopediatria II. Após aprovação pelo comitê de ética (CAAE: 70018523.9.0000.5419), foi aplicado um formulário impresso aos alunos, nas semanas iniciais do atendimento clínico e ao final da disciplina, com questões sobre ansiedade, medo e estresse frente ao atendimento odontológico de crianças. Para isso, utilizou-se o questionário de Ansiedade de Beck e Escala Visual Analógica, além de questionário estruturado. Foram utilizados teste Kolmogorov-Smirnov e Teste de Wilcoxon, com nível de significância de 5%. Ao final, 80 alunos (53 mulheres e 27 homens) responderam as questões formuladas, com média de idade de 23.7 anos. Houve uma diminuição nos níveis de ansiedade no início e ao final da disciplina (8.50 x 7.00) com diferença estatisticamente significante (p = 0.036). Quantos aos níveis de estresse, não houve diferença estatisticamente significante (p = 0.073), porém valores de mediana indicaram diminuição entre o início e o fim da disciplina (4.50 x 3.00).

É possível concluir que após o oferecimento da disciplina prática de Odontopediatria os níveis de ansiedade diminuíram consideravelmente. Isso mostra a importância da prática clínica para o desenvolvimento e aquisição de confiança por alunos de graduação. Além de permitir inferir que os docentes de disciplinas clínicas de Odontopediatria devem estar atentos às necessidades dos alunos, principalmente no início dos atendimentos.

(Apoio: Programa Unificado de Bolsas (PUB))
PId0305 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Associação entre hábitos bucais de crianças que sofreram luxações em dentes decíduos e presença de sequelas nos sucessores permanentes
Gabriella Oliveira da Silva Clemente, Fabio Anevan Ubiski Fagundes, Lucas Alves Jural, Mariana Pires da Costa, Maria Clara Frias Lobo Marinho, Lucianne Cople Maia, Andréa Fonseca-gonçalves
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O prognóstico de dentes decíduos traumatizados pode sofrer influência adversa de hábitos bucais deletérios, aumentando o risco de sequelas nos sucessores permanentes (SDP). Objetivou-se associar os hábitos bucais de crianças que sofreram luxações em dentes decíduos com a presença ou não de SDP. Esse estudo do tipo coorte incluiu 52 crianças com 91 dentes decíduos que sofreram luxações e que foram acompanhados até a irrupção completa do sucessor permanente. O trauma foi avaliado clinicamente de acordo com a classificação da International Association for Dental Traumatology (IADT). Foram coletadas as seguintes variáveis independentes: sexo, escolaridade (anos de estudo) e idade do principal cuidador, tipo de luxação e presença de hábitos bucais. O desfecho foi a presença de SDP. Testes qui-quadrado e Exato de Fisher foram realizados para verificar associações entre as variáveis independentes e o desfecho. Dos participantes, a maioria era do sexo masculino (29; 55,8%), 14 (26,9%) apresentaram SDP e 14 (26,9%) possuíam hábitos bucais. Dos 91 dentes traumatizados, a maioria apresentava luxação lateral (26; 28,6%), seguida de intrusão (22; 24,2%), concussão (20; 22,0%), subluxação (19; 20,9%) e extrusão (4; 4,4%), sendo que do total, 21 (23,1%) apresentaram SDP. A maioria dos responsáveis tinha mais de 9 anos de estudo (57; 71,3%) e idade até 28 anos (57,1%). Das 38 crianças sem SDP, 31 (81,6%) não tinham hábitos deletérios (p=0,035). Assim como, dos 70 dentes sem SDP, 53 pertenciam a crianças sem hábitos bucais deletérios (p=0,014).

Conclui-se que crianças sem hábitos orais apresentam menos sequelas nos sucessores permanentes quando os dentes decíduos sofrem luxações.

(Apoio: PIBIC  |  FAPERJ)
PId0306 - Painel Iniciante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Imobilização da mutanase em nanopartículas: uma proposta elegante para controle do biofilme cariogênico
Pedro Vandré Seraphim, Jéssica Silva Peixoto Bem, Tais de Cassia Ribeiro, Ana Cristina Morseli Polizello, Renata Fonseca Vianna Lopez, Carolina Patrícia Aires
Departamento de Ciencias Biomoleculares FACULDADE DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS DE RIBEIRÃO PRETO - USP
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O polissacarídeo extracelular insolúvel, considerado essencial para a formação do biofilme cariogênico, pode ser degradado pela mutanase. O aprisionamento da enzima em nanopartículas pode contribuir para manter a atividade enzimática, principalmente considerando os desafios inerentes encontrados na cavidade bucal, como baixo pH devido à fermentação bacteriana. O objetivo do trabalho foi propor uma abordagem elegante para veicular a mutanase, imobilizando-a em nanopartículas de sílica mesoporosa (NSi) e avaliando suas propriedades. Uma mistura de 1:5 (enzima:NSi) foi adicionada a uma solução tampão acetato 50 mM em pH 4,5 por 48 h sob agitação (n=5). Após centrifugação, o pool dos sobrenadantes foi analisado quanto à eficiência de encapsulamento (%EE) e capacidade de carregamento (%CC). Para avaliar a liberação da enzima e sua estabilidade, 0,6 mg/mL de mutanase livre (ML) ou imobilizada (Mut@NSi) foi adicionada em solução tampão acetato pH 7. Após agitação por 0, 30, 60 ou 120 minutos (n=3), as amostras foram centrifugadas e o sobrenadante quantificado para proteínas totais e atividade enzimática. Os dados foram analisados descritivamente e por ANOVA de medidas repetidas seguida por teste de Tukey (α=5%). Apesar de apresentar %EE de 85% e %CC de 17,24%, Mut@NSi apresentou atividade enzimática nula em todos os tempos com liberação relativa de 2,5-3,4%, sem diferença entre os tempos. Os grupos ML e Mut@NSi no ensaio de atividade enzimática diferiram entre si em todos os tempos (p<0.01), porém sem diferenças intra-grupo.

Os resultados indicam que, apesar da mutanase ter excelente adsorção na NSi, a atividade enzimática foi afetada, indicando a necessidade de estudar outras formas de imobilização da mutanase.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2023/15647-1  |  FAPs - FAPESP  N° 2022/15545-1   |  FAPs - FAPESP  N° 2023/08432-9)
PId0307 - Painel Iniciante
Área: 4 - Ortodontia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência de diferentes protocolos de contenção ortodôntica na saúde periodontal do paciente
Tainá de Moraes Corrêa Manso, Giselle Silva Duarte, Maria Eduarda Santos Lourenço, Rhita Cristina Cunha Almeida
Ortodontia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As contenções são indicadas para a manutenção dos resultados obtidos pelo tratamento ortodôntico. As contenções fixas fazem com que os procedimentos adequados de higienização sejam mais demorados e estão frequentemente associadas ao aumento da inflamação gengival. O presente trabalho objetivou investigar, através de índice de sangramento gengival, o nível de saúde periodontal em pacientes na fase de contenção ortodôntica. Os critérios de inclusão foram pacientes que fizeram tratamento ortodôntico corretivo no curso de especialização em Ortodontia da Faculdade de Odontologia da UERJ e que se encontram em fase de contenção, tendo removido o aparelho ortodôntico fixo a pelo menos um ano. O índice de sangramento gengival foi feito utilizando sonda periodontal, kit clínico e isolamento relativo. Foi calculado a porcentagem de sangramento em relação ao total de áreas analisadas, dividindo por faces vestibular e lingual, superior e inferior. Para análise do índice gengival, foi feito teste de Normalidade Shapiro-Wilk, estatística descritiva e teste não paramétrico de Friedman. Foi encontrado diferença estatisticamente significativa entre os grupos lingual superior e vestibular inferior; lingual superior e lingual inferior e vestibular superior e lingual inferior. O grupo lingual inferior apresentou o maior índice, seguido do grupo vestibular inferior.

Portanto, o índice de sangramento gengival demonstrou maior inflamação na região dos incisivos inferiores, região onde geralmente são utilizadas as contenções fixas.

PId0308 - Painel Iniciante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Capacidade antimicrobiana do ácido peracético e do álcool na desinfecção de pontas de seringas tríplices
Maria Carolina Braccini, Karen de Marchi, Silvia Mara Borges Dos Santos, Daniela Jorge Corralo
UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A seringa tríplice é um item considerado crítico para o controle de infecções, pois tem contato com a saliva e o sangue dos pacientes. Esse estudo propõe a comparar a capacidade antimicrobiana dos produtos ácido peracético a 0,2% e a 0,5% e do álcool a 70%, na desinfecção das mesmas, a fim de contribuir para um melhor controle da contaminação cruzada nos atendimentos odontológicos. Foram coletadas amostras de 30 seringas tríplices antes e depois da desinfecção. Depois da primeira coleta, as seringas foram divididas em três grupos: G1 (AP0,2): desinfecção com ácido peracético 0,2%; G2 (AP0,5): desinfecção com ácido peracético 0,5%; e, G3 (A70): desinfecção com álcool etílico 70%. As amostras foram semeadas em ágar cérebro-coração, para verificação do crescimento de bactérias, e, em ágar Sabourad, para a verificação do crescimento de fungos. Depois de incubadas a 37°C durante 48 horas, o crescimento de unidades formadoras de colônias (UFCs) foram contados e comparados nos dois momentos. Houve crescimento bacteriano em 100% das amostras, antes e depois da desinfecção. O crescimento de fungos foi pequeno, sendo todos eliminados depois da desinfecção. Os desinfetantes testados neste estudo não foram eficazes na eliminação de bactérias bacilares Gram-negativas, mas foram eficazes na eliminação de fungos presentes, não demonstrando diferença na eficácia dentre os produtos testados.

Por meio desta pesquisa verificou-se que os agentes desinfetantes ácido peracético 0,2% e 0,5% e álcool etílico 70% não foram eficazes na eliminação de bactérias bacilares Gram-negativas, mas foram na eliminação de fungos presentes em pontas de seringas tríplices de equipamentos odontológicos, não demonstrando diferença na eficácia dentre os produtos testados.

PId0309 - Painel Iniciante
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência do pré-natal odontológico, fatores sociais e uso de chupeta no aleitamento materno exclusivo: um estudo piloto
Luisa de Almeida Oliveira-lopes, Tainá Fontes de Souza, Mariana Leonel Martins, Andréa Fonseca-gonçalves
Odontopediatria e Ortodintia UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se verificar, no presente estudo transversal preliminar, se o pré-natal odontológico, fatores sociais referentes à mãe e o uso de chupeta influenciam na adoção do aleitamento materno exclusivo. Um questionário foi aplicado de forma remota (via internet) às mães de bebês com 6 meses de vida que fizeram pré-natal médico na Maternidade Escola da UFRJ. Foram coletados dados relacionados à mãe: pré-natal odontológico (sim/não), ter parceiro (sim/não), trabalhar e/ou estudar (sim/não), nível de escolaridade (<12/≥ 12 anos de estudo), chefe de família (sim/não); e também dados relacionados ao bebê: uso de chupeta (sim/não) e aleitamento materno exclusivo (sim/não). Análises descritivas e modelos de regressão logística nominal foram criados para observar a influência dos dados da mãe e uso de chupeta na adoção do aleitamento materno exclusivo (variável dependente). Das 50 mães entrevistadas, a maioria tinha parceiro (n=34/68%), não trabalhava e/ou estudava (n=28/56%), não era chefe de família (n=32/64%), não realizou o pré-natal odontológico (n=39/78%) e possuía ≥ 12 anos de estudo (n=34/68%). A maior parte dos bebês não foi amamentada exclusivamente (n=31/62%) e 42% (n=21) fazia uso de chupeta. Verificou-se que bebês que não usam chupeta tinham 10,04 vezes mais chances de realizar o aleitamento materno exclusivo (IC= 2,10-48,06; p=0,004) e que as demais variáveis não influenciaram na amamentação (p>0,05).

Concluiu-se que nessa amostra preliminar o uso de chupeta foi o fator que contribuiu para o desmame, influenciando negativamente na manutenção do aleitamento materno exclusivo.

(Apoio: FAPERJ)