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PId0289 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Comparação da resistência à compressão de materiais que visam substituir a dentina
Nayara Michelle de Almeida, Ana Cristina Padilha Janini, May Anny Alves Fraga, Tatiany Gabrielle Freire Araújo, Marina Angélica Marciano, Bruno Martini Guimarães
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O Estudo avaliou a resistência à compressão de materiais a base de silicado de cálcio que visam substituir a dentina. Foram avaliados: Biodentine (Septodont, França), Cimmo DTA (Cimmo, Brasil) e TheraCal LC (Bisco, EUA). A resistência a compressão foi avaliada de acordo com as normas da ISO: 9917-1:2007. Uma matriz metálica foi utilizada para confeccionar amostras cilíndricas de 4 ±1 mm de diâmetro e 6 ±1 mm de altura. As amostras foram armazenadas em água destilada a 37°C por 23 horas antes do teste de compressão. O teste de resistência à compressão foi realizado em uma máquina de ensaios universais (Instron, Canton, MA, EUA) com velocidade de 1mm/min. Em cada extremidade da amostra foi colocado um filtro de papel úmido, para cada espécime o filtro foi trocado. O teste foi realizado até a fratura do material. O valor de força máxima (Fmáx) (N) registrado pela máquina foi utilizado para calcular a resistência à compressão em MPa pela fórmula: Resistência à compressão (MPa): 4 F máxima / π r². Os resultados foram submetidos ao teste de normalidade de D'Agostino e Pearson (p < 0,05). Todos os materiais apresentaram diferenças estatísticas entre si, sendo que o TheraCal LC mostrou maior resistência à compressão, seguido pelo Biodentine e Cimmo DTA.

O TheraCal foi o material que mais apresentou resistência à fratura em comparação ao Bidentine e Cimmo DTA.

PId0290 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Identificação de espécies bacterianas no interior de lesões periapicais persistentes associadas a dentes com tratamento endodôntico
Letícia Slompo, Evelyn Giuliana Velásquez Espedilla, Nailson Silva Meneses Júnior, João Vitor Oliveira de Amorim, Thiago José Dionísio, Camila Oliveira Rodini, Clovis Monteiro Bramante, Flaviana Bombarda de Andrade
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O insucesso do tratamento endodôntico pode estar relacionado a persistência de microrganismos no sistema de canais radiculares e nas superfícies radiculares externas. Nos casos em que a lesão periapical não regride após a reintervenção convencional, a cirurgia paraendodôntica é indicada. O conhecimento dos microrganismos envolvidos nos insucessos do tratamento é importante para guiar a conduta na intervenção endodôntica. Assim, esse estudo teve por objetivo identificar a presença das espécies bacterianas Enterococcus faecalis, Fusobacterium nucleatum, Bifidobacterium dentium e gênero Streptococcus sp. em lesões periapicais excisionadas de dentes submetidos à cirurgia parendodôntica. Foram curetadas 11 lesões periapicais persistentes durante a cirurgia de pacientes, colocadas em nitrogênio líquido. As lesões foram maceradas, o DNA extraído e foi feita a amplificação de DNA bacteriano por meio de primers específicos para as espécies estudadas, em PCR em tempo real (qPCR). Os resultados obtidos demonstraram a presença de todas as espécies nas lesões periapicais, sendo que a espécie Bifidobacterium dentium foi encontrada em 100% das amostras, Fusobacterium nucleatum em 90,9%, a espécie Enterococcus faecalis em 63,6% das amostras e o gênero Streptococcus sp. em 9,1% das amostras.

A espécie Bifidobacterium dentium, uma bactéria anaeróbia estrita Gram-positiva, mostrou-se relevante pela grande presença nas lesões periapicais, o que representa um resultado significativo na literatura endodôntica, devendo ser melhor investigada.

(Apoio: FAPs - Fapesp Bolsa de Iniciação Científica  N° 2022/08367-0)
PId0291 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Artrite reumatoide influencia a reabsorção óssea da periodontite apical induzida em ratos Wistar
Heloisa Rodrigues Dos Santos Landim, Carolina Sayuri Wajima, Carolina de Barros Morais Cardoso, Cristiane Cantiga da Silva, Mariana Pagliusi Justo, Gabriela Gallo, Edilson Ervolino, Luciano Tavares Angelo Cintra
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A artrite reumatoide (AR) é uma desordem autoimune com grande prevalência mundial, acometendo especialmente as mulheres. O presente estudo objetivou verificar a influência da AR na reabsorção óssea da periodontite apical (PA), por meio da análise histométrica e imunohistoquímica para TRAP, RANK-L e OPG. Quarenta ratos machos Wistar foram divididos em 4 grupos: controle (C), ratos com PA (PA), ratos com AR (AR); ratos com AR e PA (AR+PA). A AR foi induzida por meio de injeção subcutânea caudal (dias 0 e 7) e injeção intra-articular no joelho direito (dia 14) de albumina bovina metilada e glicose 5% emulsificada com CFA/adjuvante completo de Freund. Após 2 dias da primeira injeção para indução da AR, a PA foi induzida pela exposição pulpar dos primeiros e segundos molares superiores e inferiores direitos. Após 28 dias da indução da PA os ratos foram eutanasiados e as mandíbulas foram coletadas e processadas para análise histológica e imunohistoquímica. Testes estatísticos foram aplicados (p<0,05). Na análise histométrica observou-se que o grupo AR+PA apresentou maior área de reabsorção óssea, assim como maior imunomarcação para TRAP e RANK-L comparado ao grupo PA (p<0,05). Não houve diferença estatística em relação à imunomarcação para OPG (p>0,05).

Conclui-se que a presença da artrite reumatoide afeta negativamente a periodontite apical, agravando a severidade da reabsorção óssea.

(Apoio: CNPq  N° 315381/2021-3)
PId0292 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Desinfecção dos sistemas de canais radiculares utilizando um irrigante fitoterápico de alho-limão
Lia Zanella, Isabelle Hermann, Heloisa Cardoso Martins, Lucas Menezes Dos Anjos, Mauricio Malheiros Badaró, Andressa da Silva Barboza, Thais Mageste Duque, Juliana Silva Ribeiro de Andrade
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo experimental in vitro foi avaliar o potencial antimicrobiano do fitoterápico de alho-limão 1,8% na desinfecção do sistema de canais radiculares contaminados por Enteroccus faecalis. O extrato do alho foi obtido pelo método de extração contínua com extrator de Soxhlet e, depois, adicionado suco de limão-siciliano. Após o protocolo de contaminação de espécimes com o Enterococcus faecalis, foi realizado o preparo químico mecânico com o instrumento Reciproc R40 (# 40.06). De forma aleatória, os espécimes foram divididos nos seguintes grupos: experimental (G1), controle positivo (G2) e negativo (G3). Foram utilizadas soluções irrigadoras diferentes ao realizar o preparo químico mecânico em cada grupo, sendo no G1, extrato de alho-limão 1,8%, no G2, NaOCl 2.5% + EDTA 17% e, no G3, solução salina estéril. Foram coletadas amostras bacteriológicas do canal radicular antes do preparo (C1), depois do preparo (C2) e após irrigação final (C3). Com os valores obtidos, foi realizada a análise estatística através dos testes de Shapiro-Wilk para homogeneidade de dados e do teste de Friedman para comparação das variáveis. Os grupos 1 e 3 não apontaram diferença estaticamente significativa (p > 0,05) nas coletas 1, 2 e 3, independente de comparações intragrupos e intergrupos. O grupo 2 apresentou diferença significante (p < 0,05) entre coletas 1 e 2 e coletas 1 e 3.

O fitoterápico de alho-limão 1,8% auxiliou na redução da quantidade de bactérias nos canais radiculares, mas apresentou menor capacidade antimicrobiana que o NaOCl 2.5% + EDTA 17%.

PId0293 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise do preparo cervical com diferentes instrumentos na precisão de três localizadores foraminais
Lara Kramer Chiomark Malaquias, Jaqueline Martins Crivelari, João Vitor da Cruz Pegoraro, Tatiany Gabrielle Freire Araújo, Camila Soares Lopes , Larissa Carvalho Novaes Batista, Bruno Martini Guimarães
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo analisar se o preparo cervical com LA-Axxess ou Protaper favorece melhora na precisão dos localizadores Propex II, Mini Root ZX e Mini Apex Locator. Foram selecionados 30 incisivos centrais inferiores humanos extraídos. O comprimento dos dentes foi mensurado com auxilio de um estereomicroscópio utilizado um instrumento tipo K número 10 até sua ponta ser vista na região apical. Para mensuração eletrônica do comprimento de total, os dentes foram imersos num recipiente de plástico contendo alginato. Todos os canais foram mensurados antes e depois do procedimento de desgaste cervical sendo que 15 dentes foram preparados com brocas LA-Axxess nº 1 (Sybron Endo) em baixa rotação e 15 dentes foram preparados usando o instrumento Protaper SX (Dentsply-Maillefer). A precisão dos localizadores apicais foi classificada em preciso, se a mensuração é restrita ao forame apical; aceitável, se a distância da medida é restrita a 0,5 mm aquém do forame apical; e errônea, se os valores das medidas forem maiores que as medidas aceitáveis ou forem além do comprimento real do dente. Os dados estatísticos obtidos pelo teste X2 não apresentaram diferença significante em relação as medidas consideradas clinicamente ideais (precisas/aceitáveis) e errôneas no momento da realização da medição pré e pós preparo (p>0.05) exceto para o Propex II quando foi realizado o preparo com Protaper (p<0.05).

Os dispositivos eletrônicos testados foram mais eficientes em determinar o comprimento real do dente após a realização do preparo cervical, havendo diferença estatística significante para o Propex II quando o preparo cervical foi realizado com o instrumento Protaper.

PId0294 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da expressão de MMPs após diferentes protocolos de irrigação endodôntica por meio de zimografia in situ
Gabrielle Jacob, Karen Gisselle Garay Villamayor, Helena Cristina de Assis, Gustavo Alexandre de Castro Vasconcelos, Manoel Damião Sousa-neto, Jardel Francisco Mazzi-Chaves, Glauce Crivelaro Nascimento, Fabiane Carneiro Lopes-Olhê
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se os efeitos dos protocolos de irrigação utilizados em estratégias de regeneração tecidual na expressão de MMP da dentina radicular. Trinta dentes unirradiculares com canais circulares tiveram suas coroas e 2 mm de espessura de suas extremidades apicais seccionados e foram incluídos em resina acrílica com o ligamento periodontal simulado. As amostras foram distribuídas em 5 grupos de acordo com o protocolo de irrigação utilizado durante o preparo biomecânico (n=6): GI 10mL de solução salina; GII 10mL de clorexidina 2%; GIII 10mL de NaOCl 2,5%; GIV 6mL de clorexidina 2%, 1mL de EDTA 17% por 5 min, 2mL de clorexidina 2% e 1mL de água destilada; GV 6mL de NaOCl 2,5%, 1mL de EDTA 17% por 5 min, 2mL de NaOCl 2,5% e 1mL de água destilada. Os canais foram instrumentados (R50) e irrigados com o protocolo de irrigação referente a cada grupo. Para obtenção dos slices, as raízes foram seccionadas. Para cada terço foram obtidos 2 slices de dentina, totalizando 6 slices por raiz. Os dados foram submetidos ao teste ANOVA (P<0,05). Em relação à atividade proteolítica, houve diferença estatística para o fator grupo (P=0,006) e terço (P=0,046), sem diferença para a interação dos fatores (P=0,989). GI (18,0±4,74) e GII (16,6±4,35) apresentaram menores áreas de fluorescência quando comparado ao GV (23,4±6,17), sendo que GIII e GIV apresentaram valores intermediários, ora similares ao GV, ora similares aos GI e GII (P<0,05). O terço apical apresentou menor área de fluorescência quando comparado com o terço médio, e o cervical apresentou valor intermediário, ora similar ao médio, e ora similar ao apical (P<0,05).

Conclui-se que o protocolo de irrigação de NaOCl associado ao EDTA promoveu a maior ativação de MMPs.


PId0295 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação microtomográfica do preparo biomecânico de canais radiculares achatados e curvos com instrumentos termicamente tratados
Julia Godoi Lopes, Jeneffer Vieira Rodrigues, Iago Ramirez, Rafael Verardino de Camargo, Manoel Damião Sousa-neto, Fabiane Carneiro Lopes-Olhê, Jardel Francisco Mazzi-Chaves
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O preparo biomecânico do canal radicular é uma etapa crucial na Endodontia, impactando diretamente na eficácia do tratamento. Este estudo avaliou as alterações nos parâmetros morfológicos tridimensionais do canal radicular após o uso de diferentes sistemas de instrumentação com diferentes conicidades e tratamentos de superfície, utilizando microtomografia computadorizada (microCT). Foram selecionados 50 primeiros molares inferiores com dois canais mesiais separados e um canal distal (Tipo II e I - Vertucci, respectivamente) e divididos em cinco grupos (n=10) de acordo com os sistemas de instrumentação: 2Shape (2S) (25/06), ProTaper Ultimate (PTU) (25.08), ProTaper Next (PTN) (25.06), Reciproc Blue (RCP) (R25) e Univy New (UNI) (25/04). Após a instrumentação, os espécimes foram submetidos à análise por microCT para avaliação dos parâmetros de volume, área de superfície e índice de estrutura do modelo (SMI). Os resultados foram analisados estatisticamente utilizando ANOVA one-way e pós-teste de Tukey, com significância estabelecida em 95% (p<0,05). Os achados demonstraram que os instrumentos que apresentaram maior média de volume e área superficial foram o Pro Taper Next (M: 1,73 ± 0,19 e D: 1,89 ± 0,25) e o Pro Taper Ultimate (M: 1,35 ± 0,19 e D: 1,95 ± 0,25), independentemente do canal radicular avaliado. Em relação ao SMI, o 2Shape apresentou a maior média no canal distal (4,00 ± 5,30), e o ProTaper Next no canal mesial (0,67 ± 0,54).

Esses resultados contribuem para uma melhor compreensão das alterações morfológicas do canal radicular após o preparo biomecânico, fornecendo informações importantes para a escolha adequada do sistema de instrumentação e para o aprimoramento das técnicas endodônticas.

(Apoio: FAPESP  N° 2023/04113-6  |  FAPESP  N° 2023/04113-6)
PId0296 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Percepção de graduandos em Odontologia sobre as dificuldades encontradas durante a realização do tratamento endodôntico
Bruno Bonacir Coelho, Ana Luiza Guimaraes Vieira, Taynara Santos Goulart, Josiane de Almeida, Daniela de Rossi Figueiredo
Odontologia UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dentre as etapas correspondentes ao tratamento endodôntico, destaca-se: o diagnóstico, acesso, exploração, odontometria, modelagem e obturação. Devido à complexidade técnica e teórica do tratamento, muitos estudantes sentem-se inseguros em realizar estas etapas. Com isso, surge a necessidade de compreender as demandas dos alunos e buscar abordagens para suprir essas necessidades. Trata-se de um estudo observacional, de corte transversal, composto por uma amostra do tipo intencional e não probabilística, formada por graduandos do curso de Odontologia da Unisul/PB. Um formulário previamente validado foi aplicado, constituído por 17 perguntas ambíguas inerentes as etapas do tratamento endodôntico com estudantes dos Estágios Supervisionados Clínicos (ESC: I, II, III ou IV). Análises estatísticas foram realizadas pelo teste Qui-quadrado (α=5%). Dessa maneira, 59 alunos participaram da pesquisa, sendo distribuídos em ESC I (27%), II (21%), III (13%) e IV (39%). Em 62,7% (n=37) relataram sentir dificuldades em realizar o acesso, 42,4% (n=25) reportaram adversidade durante a obturação. Quando analisado associação entre realizar acesso com as fases dos estágios, alunos do ESC IV apresentaram menor insegurança em relação a esta etapa (17,3%).

Os estudantes demonstraram apresentar receio em realizar algumas fases importantes do tratamento endodôntico, ficando evidente a necessidade de desenvolver abordagens educativas em relação a algumas etapas do tratamento, sendo que a experiência clínica implica positivamente nestas percepções.

PId0297 - Painel Iniciante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Influência da Laserterapia na Redução do Desconforto Pós-Operatório em Tratamentos Endodônticos: Um Estudo Clínico Randomizado
Maísa Bezerra Rocha Gomes, Elaine Dinardi Barioni, Paulo Henrique Gabriel, Patrícia Carla Lopes, Ricardo Prado Silva, Karen Cristina Rodrigues Pereira, Giulia Rodrigues de Gouvea, José Luiz Lage-Marques
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivo deste estudo foi analisar os efeitos da laserterapia regional no desconforto pós-operatório de tratamentos endodônticos. Pacientes do curso de especialização em endodontia da Faculdade São Leopoldo Mandic, unidade São Paulo, foram randomicamente divididos em quatro grupos (n=10 cada): Grupo 1 (controle), Grupo 2 (laser pré-tratamento endodôntico), Grupo 3 (laser pós-tratamento endodôntico) e Grupo 4 (laser pré e pós-tratamento endodôntico). Após a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, os participantes foram submetidos à aplicação de um laser de baixa potência em três pontos específicos: apical, médio e cervical da face vestibular do dente tratado. Os parâmetros utilizados foram 808 nm com potência de 100 mW, 3,0 J e 30 segundos por ponto de irradiação, resultando em uma densidade de energia de 105 J/cm² e considerando a área do feixe de saída de 0,028 cm². Posteriormente, os pacientes receberam instruções para preencher a escala visual analógica (EVA), e o desconforto foi avaliado ao longo de 72 horas. A análise dos dados foi realizada utilizando o teste ANOVA, e o teste T independente foi empregado para comparação entre os grupos. O nível de significância adotado foi de 5%. Todos os grupos demonstraram uma diminuição no desconforto após 72 horas. Em comparação com o grupo controle, os grupos 2 e 3 apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação ao desconforto pós-operatório, com valores de p=0,0048 e p=0,0427, respectivamente.

Conclui-se que a aplicação do laser de baixa potência nos parâmetros pré-estabelecidos foi eficaz na redução do desconforto pós-operatório em tratamentos endodônticos.

PId0298 - Painel Iniciante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

O uso de cafeína é capaz de reduzir os danos da periodontite apical induzida em ratos? Análise histomorfométrica e microtomográfica
Matheus Ferreira Lima Rodrigues, Vinicius Ruan Neves Dos Santos, Felipe Oliveira Nunes, Deiweson de Souza Monteiro, Deborah Ribeiro Frazão, Rayssa Maite Farias Nazario, Fabricio Mezzomo Collares, Rafael Rodrigues Lima
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A cafeína vem sendo investigada nos últimos anos como possível agente antioxidante e anti-inflamatório, com resultados contraditórios na relação entre ingestão e saúde óssea. Este estudo objetivou investigar as alterações promovidas pela cafeína na progressão da periodontite apical (PA) induzida, com uma dose adaptada ao padrão de consumo humano. Para isso, 32 ratos Wistar foram aleatoriamente distribuídos em quatro grupos: controle (C), periodontite apical (PA), cafeína (CAF) e periodontite apical + cafeína (PA+CAF). A PA foi induzida pela exposição pulpar ao meio bucal. Um dia após a indução, os animais do grupo PA+CAF e CAF receberam cafeína (10mg/kg/dia) por gavagem orogástrica por 28 dias. Ao final, os animais foram eutanasiados e uma hemimandíbula foi destinada a análise de microtomografia computadorizada (micro-CT) para avaliar volume da lesão e qualidade óssea alveolar. A outra hemimandíbula foi processada e destinada a análise histopatológica e histoquímica. A análise estatística foi realizada via ANOVA one-way, com pós teste de Tukey (p<0,05). Os resultados revelaram que houve uma diminuição significativa do volume da lesão em animais do grupo PA+CAF, além da preservação do colágeno e da qualidade óssea em comparação ao grupo PA. A análise histopatológica revelou que a cafeína induziu preservação óssea alveolar e redução do infiltrado inflamatório na área adjacente a lesão.

Neste estudo observou-se que a cafeína se mostrou capaz de reduzir a magnitude do dano ósseo, do perfil inflamatório e preservar a qualidade óssea e do colágeno em um modelo de periodontite apical induzida em ratos. Sendo assim, a cafeína se mostrou capaz de minimizar os danos na periodontite apical.

(Apoio: CNPq  N° 312275/2021-8)