RESUMOS APRESENTADOS

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PE033 - Pesquisa em Ensino
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Tecnologia assistiva: a impressão 3D na inclusão de pessoas com baixa visão no estudo de anatomia humana
Fernanda Borges Victor, Paulo Eduardo Capel Cardoso, Israel Chilvarquer, Cicero Moraes, Janaina Paiva Curi Beaini, Lucia Maria Sebastiana Veronica Costa Ramps, Fábio Siviero, Thiago Leite Beaini
ODONTOLOGIA LEGAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A inclusão da pessoa com deficiência, como a baixa visão, compreende a adaptação da possibilidade de aprendizado e representa um desafio e uma oportunidade para aprimorar as práticas educacionais. A Lei Brasileira da Inclusão (LBI - 13.146/2015) define a tecnologia assistiva como produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivem promover a funcionalidade e a inclusão. O objetivo deste trabalho é descrever ações que visam o desenvolvimento de material didático a fim de auxiliar pessoas com deficiência visual a compreender a complexidade da anatomia do crânio. Utilizando a modelagem 3D, um crânio com os ossos segmentados foi criado por meio do software livre Blender®. Cada peça foi exportada em formato STL e impressa em 3D pela técnica aditiva de filamentos, assim como material com marcações em Braille que foram confeccionados e impressos. O material foi apresentado com QR codes que conduziam para uma audiodescrição das estruturas anatômicas. Utilizando técnica semelhante, uma placa em alto relevo foi prototipada, contendo a lateral do modelo deste crânio para que também possa ser tocada. Parte destas peças foi levada a um evento com temática da inclusão deste grupo de pessoas, tendo grande aceitação por parte daqueles que puderam manusear o material.

A inclusão de pessoas e estudantes por meio da tecnologia assistiva possibilita cumprir as recomendações da LBI, mas também representa uma oportunidade na qual os cirurgiões dentistas podem utilizar suas habilidades para auxiliar a população de maneira ampla e significativa.

PE035 - Pesquisa em Ensino
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Desafios Financeiros no Ensino Superior em Odontologia: Percepção dos Estudantes
Najara Barbosa da Rocha, Leandra Maria Silva, Nathália Santos de Melo, Rhaylla Resende Muniz Dos Santos, Hebertt Gonzaga dos Santos Chaves, Leniana Santos Neves, Lucas Guimarães Abreu
Odontologia Social e Preventiva UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A lei de cotas pode ter alterado o perfil dos estudantes na graduação em Odontologia, e considerando o alto custo de materiais para frequentar o curso, o graduando pode enfrentar dificuldades financeiras. Assim, objetivou-se analisar se há dificuldade financeira na perspectiva do estudante no curso de Odontologia, além de fatores envolvidos. Foi realizado um estudo transversal, quantitativo em estudantes de uma Universidade pública federal, com questionários auto aplicados, pré testado em estudo piloto. Foram estudadas variáveis: dados sociodemográficos (cor de pele, idade, sexo e fonte do apoio financeiro), forma de ingresso (cota e ampla concorrência) associadas ao desfecho sobre dificuldade financeira para manutenção do curso. Os dados foram digitados no excel e exportados para análise no Programa SPSS. Os preceitos éticos foram respeitados. A idade média dos estudantes (n=347) foi 23.3(±3.0) anos, com predomínio do sexo feminino (73,8%) e pele branca (59,1%). Uma parte dos alunos possui assistência estudantil (23,6%) e dificuldade financeira (47,6%). Sobre forma de ingresso, 56,2% entraram por ampla concorrência e 43,5% por cotas. A grande maioria é mantido por familiares (79%) e não aponta dificuldades no ensino (70,3%). As variáveis cor da pele (p=0.00); fonte financeira (< 0.0001), forma de ingresso (p=0.00), assistência financeira (p=0.00) e dificuldades no ensino (p=0.00) estavam associadas de forma significativa com o desfecho (dificuldade financeira).

Os resultados sugerem que o estudante de Odontologia apresenta dificuldades financeiras para a manutenção do curso e diversos fatores estão relacionados a esta condição. Esses resultados podem subsidiar a proposição de ações para permanência do estudante no curso.

(Apoio: Prograd)
PE036 - Pesquisa em Ensino
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Odontologia do esporte: Análise do conhecimento de estudantes e profissionais sobre a especialidade
Giulia da Silva Nagel, Andreza Vasques, Fernanda Komorowski, Gustavo Diamantopoulos Neme, Marianna Gimenes e Silva, Silvana Batalha Silva, Renata Gondo
Departamento de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A odontologia do esporte, reconhecida como especialidade no Brasil em 2015, se dedica ao tratamento e prevenção de doenças que afetam o sistema estomatognático de atletas. Entretanto, ainda existe uma lacuna de conhecimento quando se trata dessa área. Este estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento de profissionais e estudantes de odontologia em relação a especialidade. A pesquisa foi realizada por meio de formulário online, desenvolvido na plataforma Google Forms, com 18 questões sobre: lesões orais, protetor bucal, doping e traumas. Oitenta e um voluntários participaram, sendo 34 profissionais e 47 graduandos em odontologia. Os resultados revelaram que a maioria dos participantes associa a odontologia do esporte à prevenção de lesões. Também ficou claro que todos reconhecem a maior suscetibilidade dos atletas a problemas dentários não relacionados à cárie. No entanto, a maior parte não está preparada para atender um paciente com traumatismo dental e facial, apesar de saber que todos os atletas devem utilizar protetor bucal esportivo. Com relação ao barotrauma, a grande maioria também não tem conhecimento acerca das orientações. Onze cirurgiões-dentistas e 27 alunos admitiram não ter pacientes atletas, muitas vezes, por não incluírem questões específicas relacionadas ao esporte durante anamnese. Além disso, 44% dos participantes profissionais e 19% dos estudantes não tiveram qualquer contato com a odontologia do esporte durante sua formação acadêmica.

Concluiu-se que há uma falta de entendimento sobre os conceitos básicos da odontologia do esporte. Dessa forma, o conteúdo pode ser introduzido nos cursos de graduação para que os profissionais possam retribuir de maneira satisfatória para a comunidade.

PE037 - Pesquisa em Ensino
Área: 9 - Odontogeriatria

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Idadismo contra pessoas idosas entre estudantes de graduação em Odontologia: um estudo transversal
Eunice Ellen Gontijo de Menezes, Cláudio Rodrigues Leles, Leonardo Marchini, Túlio Eduardo Nogueira
Faculdade de odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Nota-se um aumento considerável de pacientes geriátricos nos serviços de saúde, sendo crucial avaliar a perspectiva de futuros cirurgiões-dentistas acerca do preconceito de idade, o idadismo, o qual pode impactar negativamente a qualidade dos cuidados prestados. Objetivou-se investigar a ocorrência de idadismo contra pessoas idosas e fatores associados entre estudantes de Odontologia da região metropolitana de Goiânia. Estudantes do 3º ao 5º ano de graduação foram convidados a responder um questionário, contendo: Escala de Idadismo para Estudantes de Odontologia (ASDS-Braz), Escala Jefferson de Empatia (JSE-Br), Índice de religiosidade da Universidade Duke, além de informações sociodemográficas. Os dados foram analisados no SPSS 25.0 com estatísticas descritivas, testes de comparação (Mann-Whitney e Kruskal-Wallis) e correlação de Spearman, com nível de significância de 5%. Participaram 807 estudantes de sete Instituições de Ensino Superior, a maioria do sexo feminino (n=587;73%). Foi observada correlação negativa significativa entre os escores de idadismo e empatia (p<0,001; ⍴=-0,235). A maioria dos participantes (n=652;81,1%) não conhecia o termo idadismo, com escores de idadismo mais altos em comparação aos que relataram conhecer (p<0,01). Apenas 34,9% (n=282) dos participantes relataram exposição prévia a atividades de Odontogeriatria, tendo estes menores escores de idadismo (p<0,01) em relação aos não-expostos.

Estudantes de graduação em Odontologia com exposição prévia à atividades relacionadas à Odontogeriatria e com familiaridade ao termo idadismo apresentaram menores escores de idadismo. Além disso, foi observada correlação negativa significativa entre escores de idadismo e empatia.

(Apoio: CAPES)
PE038 - Pesquisa em Ensino
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 06/09 - Horário: 13h30 às 17h00 - Sala: Área dos Painéis

Análise do perfil e da motivação de estudantes no curso de graduação de Odontologia em uma universidade federal
Leandra Maria Silva, Nathália Santos de Melo, Rhaylla Resende Muniz Dos Santos, Hebertt Gonzaga dos Santos Chaves, Rosa Núbia Vieira de Moura, Leniana Santos Neves, Lucas Guimarães Abreu, Najara Barbosa da Rocha
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar o perfil dos estudantes de graduação em Odontologia e sua motivação com o curso. Trata-se de um estudo transversal, quantitativo, com estudantes de Odontologia de uma universidade federal. Os estudantes responderam ao questionário auto aplicado, voluntariamente, elaborado a partir da literatura, pré-testado em estudo piloto. O questionário avaliava dados sociodemográficos, apoio estudantil, além de dificuldades no ensino e problemas financeiros, bem como a motivação dos estudantes. Os dados foram analisados no Programa SPSS Estatística descritiva e análise bivariada foram feitas. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de ética em pesquisa da universidade envolvida. Participaram do estudo 347 alunos, com idade média de 23.3 (±3.0) anos, sendo a maioria de cor branca (59,1%), sexo feminino (73,8%) e com auxílio de familiares como principal fonte de recursos (79%). A maioria não possuía deficiência (95,7%). Parcela importante (43,5%) entrou pelo sistema de cotas e dos 347, 23,6% recebiam auxílio financeiro da universidade. Questionados sobre ter dificuldades, 70,3% não apresentaram dificuldades no ensino, mas, financeiramente, quase metade dos estudantes (47,6%) apresentou problemas. Parte dos estudantes estava motivada com o curso (76,1%), e a motivação foi significativamente associada à ausência de dificuldades no ensino (p<0.0001). As outras variáveis não tiveram associação com motivação no curso.

Infere-se que o perfil desses estudantes de Odontologia mudou em decorrência do sistema de cotas, visto pela quantidade de estudantes não brancos no curso. Os resultados apontam para a importância de se conhecer o público discente e tê-lo como um dos norteadores das ações do ensino graduação em Odontologia.

(Apoio: Prograd)