
2100 Resumo encontrados. Mostrando de 731 a 740
PN0777 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Saliva como biomarcador de fluoreto no sangue a partir da ingestão de dentifrício fluoretado à base de Na2FPO3/CaCO3
Rocha-Gaspar DRC, Ricomini-Filho AP, Cury JA
odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Saliva tem sido usada como marcador sistêmico para estimar o quanto do fluoreto total (FT) de dentifrícios é absorvido no trato gastrointestinal, entretanto o efeito dose-resposta entre a concentração de fluoreto quimicamente solúvel dos dentifrícios (FST) e o excretado na saliva ainda não foi comprovado. Foi realizado um estudo de 4 fases, no qual 10 participantes foram submetidos a uma formulação de dentifrício à base Na2FPO3/CaCO3, contendo 1.450 ppm F (mg F/kg) de FT mas diferentes concentrações de FST: 1.334; 1.128; 808 e 687 mg F/kg. Em todas as fases os participantes ingeriram uma quantidade de dentifrício em termos de FT equivalente à dose de 70,0 μg F/Kg de peso corporal. Amostras de saliva e sangue foram coletadas antes e até 180 min após a ingestão do dentifrício. A concentração de fluoreto na saliva e no plasma foi determinada com eletrodo íon específico. Foram calculadas as áreas sob a curva da concentração de F vs o tempo (ASC= ng F/mL × min) e os picos de concentração máxima de fluoreto (Cmax) na saliva e no plasma (ng F/mL). Correlações significativas (p<0,01) entre a quantidade (mg) de FST ingerido tanto para a ASC no plasma (r=0,76) e na saliva (r=0,47) como para Cmax no plasma (r=0,86) e saliva (r=0,59) foram encontradas, mas não para FT (p>0,05). Correlações significativas (p<0,01) entre fluoreto na saliva e plasma foram encontradas, seja para ASC (r=0,55) como para Cmax (r=0,68).
Conclui-se que a saliva pode ser usada como um biomarcador sistêmico de quanto do FT de um dentifrício à base de Na2FPO3/CaCO3 é absorvido no trato-gastrointestinal.
(Apoio: CNPq N° 435955/2018-7)
PN0778 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Compostos neovestitol-vestitol, obtidos da própolis vermelha, altera o perfil microbiano do biofilme subgengival multiespécies
Dinelli RG, Tolentino PHMP, Figueiredo LC, Feres M, Macedo TT, Silva GCD, Santos MR, Bueno-Silva B
Implantodontia UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo é avaliar o efeito da combinação de compostos neovestitol-vestitol (CNV) obtidos da própolis vermelha brasileira sobre o perfil microbiológico do biofilme subgengival multiespécies maduro. O biofilme com 32 espécies bacterianas relacionadas à periodontite foi formado por sete dias no aparelho Calgary. O tratamento com CNV a 400 e 200 µg/mL, amoxicilina (AMOX) 54 µg/mL (controle positivo) e grupo controle negativo (tratado com meio de cultura) foi realizado por 24 horas no último dia de formação do biofilme. Após sete dias de formação do biofilme, o perfil microbiano foi avaliado pelo teste de hibridização DNA-DNA. A análise estatística foi realizada usando Kruskal-Wallis seguida do teste post-hoc de Dunn. Os grupos tratados com CNV a 400 µg/mL, amoxicilina 54 µg/mL apresentaram redução nas contagens de P. gingivalis, F. nucleatum vincetii e F. nucleatum polymorphum quando comparados ao grupo controle negativo (p<0,05). CNV 400 µg/mL reduziu os níveis de P. intermedia (p<0,05) enquanto a amoxi não (p>0,05) quando comparado ao grupo controle negativo. O CNV 400 manteve níveis semelhantes de espécies bacterianas saudáveis associadas, como V. parvula, S. mitis e S. sanguinis, quando comparado ao grupo controle negativo (p>0,05).
O uso da combinação dos compostos naturais neovestitol e vestitol reduziu os níveis de patógenos do biofilme subgengival sendo comparável aos efeitos da amoxicilina. Além disso, os compostos naturais não prejudicaram as espécies bacterianas associadas às condições de saúde do tecido periodontal.
(Apoio: FAPs - Fapesp )
PN0780 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Perfil dos pacientes atendidos em uma clínica especializada em traumatismos dentários na dentição decídua em Belo Horizonte, Minas Gerais
Correia JVP, Zarzar PMPA, Carvalho YF, Lisboa JL, Fernandes IB
SÁUDE BUCAL DA CRIANÇA E ADOLESCENTE UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo retrospectivo objetivou avaliar o perfil das lesões traumáticas e dos pacientes assistidos em uma clínica especializada em traumatismos dentários na dentição decídua em Belo Horizonte, Minas Gerais. Todos os prontuários de crianças com 5 anos de idade ou menos, atendidas em clínica universitária de referência em traumatismos na dentição decídua entre 2007 e 2019, foram analisadas. A análise dos dados consistiu na distribuição de frequência das variáveis. Das 610 crianças, 365 (59,8%) eram do sexo masculino; 335 (54,9%) tinham 3 anos de idade ou menos e 446 (73,1%) eram de baixa renda. Trinca e/ou fratura de esmalte foi a lesão mais frequente (44,2%) dentre as lesões de tecido duro e também dentre o total de casos de trauma (16,2%). A luxação intrusiva foi o tipo de traumatismo aos tecidos de sustentação mais presente (27,1%) e o segundo tipo de trauma mais frequente (12,1%). Lesão em gengiva foi a mais frequente (39,9%) dentre as lesões em tecidos moles. Lesões aos tecidos duros apresentaram a maior frequência em crianças com 3 anos de idade ou menos (60,4%). Após os 3 anos de idade, as lesões mais frequentes foram lesões aos tecidos de sustentação (48,0%). Exodontia foi o tratamento mais realizado tanto em lesões aos tecidos de sustentação (n=34; 22,8%), quanto em lesões aos tecidos duros (n=76; 35,8%).
A maioria dos casos de traumatismos atendidos foram de crianças do sexo masculino e com idade inferior a 3 anos. As lesões mais frequentes foram em tecidos duros e de sustentação, sendo trincas e fraturas de esmalte as mais frequentes, seguidas por luxações intrusivas.
PN0781 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Procura por atendimento odontológico por escolares durante o isolamento social da pandemia da covid-19: Frequência e fatores associados
Costa-Silva JGV, Paiva SM, Diniz-Ribeiro EVC, Guimarães MO, Silva-Freire LC, Lima JM, Mendes LP, Vieira-Andrade RG
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar a frequência e os fatores associados à procura por atendimento odontológico por escolares, durante o período de isolamento social da pandemia da covid-19. Realizou-se um estudo transversal com 149 estudantes de 8 a 16 anos de escolas públicas de Maravilhas, Minas Gerais. Os pais/responsáveis e as crianças e adolescentes foram entrevistados por ligações telefônicas. Foram coletadas informações sobre sexo e idade da criança, dor de dente, relato de traumatismo dentário, possível bruxismo do sono (PBS) e em vigília (PBV), hábitos de higiene bucal e procura por atendimento odontológico. O medo da covid-19 foi avaliado pela versão brasileira do questionário The Fear of COVID-19 Scale. Os dados foram analisados através de análise descritiva e dos testes Qui-Quadrado e regressão de Poisson univariada e multivariada (IC 95%; p<0,05). Observou-se uma frequência de 34,2% (n=51) de procura por atendimento odontológico pelos escolares durante a pandemia. O relato de dor de dente (RP: 2,453; IC 95%: 1,660-3,626; p<0,001) e PBV (RP: 1,604; IC 95%: 1,019-2,526; p=0,041) esteve associado a uma maior procura pelo atendimento odontológico. Por outro lado, o relato de muito medo da covid-19 (RP: 0,508; IC 95%: 0,320-0,808; p=0,004) foi associado a uma menor frequência de visita ao cirurgião dentista.
A procura por atendimento odontológico durante o período de isolamento social da pandemia da covid-19 foi maior entre os escolares com dor de dente e possível bruxismo em vigília, e menor entre aqueles que possuíam muito medo da covid-19.
(Apoio: CAPES N° 88887.649876/2021-00)
PN0782 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência das distribuições de mini-parafusos em expansores tipo MARPE nas fissuras labiopalatinas: um estudo de elementos finitos
Magalhaes MCMM, Bautista-Patiño AM, Rodrigues MP, Soares CJ, Gobi SS, Cruz IG, Silva AMD, Almeida GA
odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliação comparativa da distribuição de estresse nas estruturas maxilares dento-esqueléticas, por meio da variação na quantidade e posição de mini-parafusos no expansor MARPE com e sem braço, em paciente com fissura lábiopalatina bilateral. Foram gerados três modelos tridimensionais específicos do MARPE, exclusivamente ancorados em miniparafusos (MARPE-NoDS): A) MARPE-NoDS modelo A: 3 miniparafusos, sendo dois na região posterior e um na região anterior da maxila, sem ancoragem dentária. B) MARPE-NoDS modelo B: 2 miniparafusos, ambos na região posterior da maxila, sem ancoragem dentária. C) MARPE-NoDS modelo C: 2 miniparafusos, um na região anterior e outro na parte posterior da maxila; e três modelos tridimensionais MARPE, ancorados em miniparafusos e nos segundos pré molares e molares (MARPE-DS): A) MARPE-DS modelo A: 3 miniparafusos, sendo dois na região posterior e um na parte anterior da maxila; B) MARPE-DS modelo B: 2 miniparafusos localizados na parte posterior da maxila; C) MARPE-DS modelo C: 2 miniparafusos localizados na região posterior e anterior da maxila. Os expansores foram ativados 0.1mm, 0.5mm, e 1.0mm transversalmente no eixo "x". MARPE No-DS resultou um maior acúmulo de tensão restrita a região do palato, enquanto o MARPE-DS, a tensão se estendeu para os dentes e respectivos rebordos alveolares. .
Áreas de maior tensão no palato foram encontradas em ambos os MARPEs. O tipo de ancoragem e localização dos miniparafusos parecem determinar a presença de áreas de tensão nas estruturas dento-esqueléticas da maxila.
PN0783 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência da laserterapia, na remodelação óssea, após a disjunção maxilar
Pedroso GL, Reis CLB, Galisteu-Luiz K, Romano FL, Matsumoto MAN, Stuani MBS
Odontopediatria UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar in vivo os efeitos da terapia com laser de baixa potência (TLBP) na cicatrização óssea após expansão rápida da maxila (ERM). Cem ratos jovens foram distribuídos em três grupos: Controle (n=10) sem tratamento (sem ERM e sem TLBP); Experimental I (n=45) com ERM sem TLBP; Experimental II (n=45) com ERM e com TLBP: 25 animais foram eutanasiados nos dias 1, 2, 3, 7 e 10 após ERM para análise de reação em cadeia da polimerase com transcriptase reversa em tempo real (qRT-PCR) e 20 animais foram eutanasiados em dias 1, 7, 14 e 21 após ERM para avaliação histológica e micro-CT. A cicatrização óssea na sutura palatina média foi investigada por micro-TC, avaliação histológica e qRT-PCR para expressão do gene RUNX2. Os dados foram analisados usando ANOVA one-way seguido pelo teste de Tukey (p< 0,05). A ERM aumentou significativamente a formação óssea recém- mineralizada em comparação com a expansão imediata (dia 1). A laserterapia melhorou a formação óssea, com maior volume ósseo nos dias 7 e 14, em comparação com ERM sem TLBP (p < 0,05), embora aos 21 dias não houve diferença entre os grupos com ou sem TLBP (p > 0,05), indicando que a TLBP acelerou cicatrização óssea. A expressão do gene RUNX2 foi aumentada nos grupos RME, em comparação ao grupo controle, principalmente nos períodos iniciais de cicatrização. A laserterapia estimulou a expressão do gene RUNX2 a níveis mais elevados do que no grpo ERM sem TLBP (p < 0,05).
Os resultados demonstram que a TLBP melhora a formação óssea após ERM provavelmente devido a uma expressão precoce e aumentada de RUNX2.
(Apoio: FAPESP)
PN0784 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Angulação, rotação e inclinação de caninos na retração com braquetes autoligados e convencionais: Um ensaio clínico randomizado
Bernardino RMP, Cunha AF, Gandini Júnior LG
Ciências Odontológicas UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Comparar as mudanças na angulação, rotação e inclinação durante a retração de caninos com braquetes convencionais e autoligados. Vinte pacientes tratados com extração de quatro primeiros pré-molares superiores e inferiores participaram desse ensaio clínico randomizado de boca dividida. A retração foi auxiliada por uma mola fechada de níquel-titânio de 100g, ativada a cada 4 semanas. As avaliações foram feitas em modelos digitais (T0, inicial; T1, 4 semanas; T2, 8 semanas; T3, 12 semanas). Para análise dos resultados adotou a metodologia tipo estudo cego. A análise de variância foi utilizada para comparar os diferentes intervalos de tempo e intervalo de confiança (95%) para comparar caninos superiores e inferiores. Nenhuma diferença estatística foi encontrada entre os braquetes convencionais e autoligados, (respectivamente Angulação-Rotação-Inclinação; superior, p=0,370-0,124-0,359; inferiores, p=0,585-0,559-0,876). Além disso não houve efeito do tempo sobre a angulação, rotação e inclinação, ou interação entre o tipo de braquete e o tempo. A comparação entre os caninos superiores e inferiores também não se mostrou estatisticamente diferente.
Ambos os braquetes mostraram a mesma angulação, rotação e inclinação durante a retração dos caninos, nenhuma mudança foi encontrada em relação ao tempo. Os caninos superiores e inferiores comportaram-se de forma similar.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN0785 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência dos polimorfismos genéticos em ESR1 e ESR2 na maturidade dentária
Carelli J, Lopes CMCF, Brancher JA, Baratto-Filho F, Topolski F, Kuchler EC, Francisco SA, Moro A
Odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O desenvolvimento dentário é um complexo processo que envolve diversos fatores. Os polimorfismos nos genes que codificam os receptores de estrógeno alfa e beta (ESR1 e ESR2, respectivamente)tem um papel importante em diversos fatores de desenvolvimento. Por isso, o objetivo do presente estudo foi avaliar a associação entre a maturidade dentária de acordo com Demirjian e Hoffman e os polimorfismos genéticos ESR1 e ESR2.A amostra do estudo foi composta por 36 indivíduos de ambos os sexos. Os pacientes selecionados passaram por avaliação clínica, exames radiográficos, coleta de sangue e material genético também foram realizados.O material genético foi extraído através de células da saliva. As análises de maturidade dentária foram realizadas pelo método de Hoffman que avalia o grau de mineralização através dos terceiros molares e pelo método de Demirjian que classifica de acordo com 8 diferentes estágios de mineralização podendo ser classificados de A-H. Os níveis hormonais foram avaliados através da coletas de sangue e os polimorfismos ESR1 (rs2234693) eESR2 (rs1256049 ers4986938) foram avaliados através do método de PCR em tempo real. As sequências TT e TC em rs2234693, AA e AG e rs4986938, e AA em rs1256049 foram os genótipos predominantes na população estudada. Também não foi encontrada associação entre os genótipos e a idade cronológica e dentária no estudo de acordo com os polimorfismos avaliados (p> 0.05).
Não houve correlação entre a maturação dentária e os diferentes genótipos ESR1(rs2234693) e ESR2(rs4986938 e rs1256049).
PN0786 - Painel Aspirante
Área: 4 - Odontopediatria
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Bruxismo do Sono e Ritmo biológico em Escolares da Região de Piracicaba
Marceliano CRV, Gavião MBD
Odontopediatria FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi verificar se crianças com bruxismo do sono (BS) apresentavam alterações no ritmo biológico e os possíveis fatores associados. Foram realizadas entrevistas online durante a pandemia COVID-19 com os responsáveis de 178 escolares de 6 a 12 anos de idade de ambos os sexos, de Piracicaba, SP. Coletou-se dados sociodemográficos, de saúde, relato do possível BS (PBS) e ritmo biológico. Para o ritmo biológico, aplicou-se os quatro domínios da escala BRIAN-K, versão brasileira (sono, atividades rotineiras, comportamento social e alimentação). Estatística descritiva, testes de Shapiro-Wilk e de comparação e regressão logística foram aplicados (α=0,05). O número de meninos com PBS foi significativamente maior (p=0,026). As variáveis corporais e as sociodemográficas foram similares entre grupos (p>0,05). O valor total da BRIAN-K foi significativamente maior para o grupo PBS (p<0,05). O domínio sono apresentou maior valor no grupo PBS (p<0,05), enquanto nos outros três domínios, não houve diferença entre grupos (p>0,05). Na regressão logística, a presença ou ausência do PBS foi considerada variável dependente; as independentes associadas ao PBS na análise bivariada foram sexo, estado civil da mãe e os domínios sono, comportamento social e alimentação. No modelo múltiplo final (p=0,005), o domínio sono permaneceu significativo (p=0,0096, OR=1,16).
Concluiu-se que o PBS foi predominante nos meninos. As crianças com PBS apresentaram maior dificuldade de manutenção do ritmo biológico, especificamente no domínio "sono", durante a pandemia COVID-19.
(Apoio: CAPES N° 1)
PN0787 - Painel Aspirante
Área: 4 - Ortodontia
Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
O impacto da utilização de máscaras de proteção na percepção estética da face
Cunha AS, Oliveira AC, Holz IS, Almeida RCC
Odontologia UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
As máscaras tornaram-se importantes aliadas durante a pandemia do SARS-CoV-2. No entanto, por cobrir grande parte da face, inclusive a área perioral, estima-se que exista uma influência na mensuração da atratividade e estética facial. Dessa forma, o presente trabalho tem como objetivo verificar se a utilização de máscara influencia na percepção estética da face. Vinte modelos (10 homens e 10 mulheres), foram fotografados em três momentos distintos: foto frontal em repouso, foto frontal sorrindo e foto frontal utilizando máscara. As 60 fotos avaliadas por 100 ortodontistas e 100 leigos por meio do aplicativo "Google Forms" em uma sequência sorteada aleatoriamente e os avaliadores distribuíram notas em uma escala de 1 (menos atraente) a 10 (mais atraente). Os resultados foram avaliados no software MATLAB. As maiores notas foram das fotografias em frontais sorrindo, seguidas das fotos frontais em repouso e, por fim, as fotos em repouso utilizando as máscaras. Não houve diferença estatisticamente significativa na avaliação de ortodontistas e leigos nas fotografias com o uso da máscara. As notas dos ortodontistas foram maiores do que as dos leigos nas fotos sorrindo e sem sorrir. O grupo das mulheres receberam notas maiores do que as dos homens nos três momentos distintos.
As máscaras apresentam impacto na percepção estética da face. As fotos frontais sorrindo foram consideradas as mais atrativas comparadas às frontais em repouso e frontais utilizando máscara.