Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2115 Resumo encontrados. Mostrando de 671 a 680


PN0711 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Descoloração da estrutura dental e resina composta induzida por cimentos à base de silicato tricálcico - análise de 2 anos
Ghidini GP, Jesus LS, Bortoluzzi EA, Teixeira CS, Duque TM, Vaz PCS, Volpato CAM, Garcia LFR
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Não há estudo de longo prazo avaliando a descoloração induzida por cimentos à base de silicato de tricálcico em ambos os substratos, dente e resina composta. Este estudo avaliou por dois anos o potencial de descoloração de cimentos à base de silicato de tricálcico na estrutura dental e resina composta. Foram confeccionados 40 discos de esmalte/dentina obtidos de incisivos bovinos e 40 discos de resina composta. Uma cavidade de 0,5 mm de profundidade foi realizada no centro de cada disco e preenchida com os cimentos (n=10): MTA original; MTA Repair HP; NeoMTA Plus e Biodentine. Foi realizada leitura de cor inicial com dispositivo de mensuração intraoral no dente e resina. Após 7, 15, 30, 45, 90, 180, 300 dias e 2 anos, novas leituras de cor foram realizadas para determinar as diferenças de cor (ΔE00), luminosidade (ΔL'), croma (ΔC') matiz (ΔH') e índice de clareamento (WID), segundo o sistema CIEDE2000. Para esmalte/dentina, ΔE00 foi significativo entre grupos e períodos (p<0,05). MTA Repair HP apresentou o menor ΔE00 (1,7) após 30/90 dias. NeoMTA Plus teve o maior ΔE00 (4,0). Para resina composta, o menor ΔE00 foi para Biodentine (1,5) após 15 dias, e os maiores para NeoMTA Plus, após 2 anos (5,9). Após 2 anos, foi observada redução significativa na luminosidade em todos os grupos (p<0,05). Os maiores valores de WID foram observados após 30 dias para os grupos Biodentine (20,0 - dente) e MTA Repair HP (19,6 - resina composta) (p<0,05).

Os cimentos alteraram os padrões colorimétricos ao longo do tempo de ambos os substratos, com alterações importantes de luminosidade, croma e matiz.

PN0712 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Penetração dentinária do hipoclorito de sódio: influência do volume, tempo de ação e tipo de agitação da solução
Chaves DMS, Dias-Junior LCL, Garcia LFR, Teixeira CS, Goulart TS, Savaris JM, Rosa AF, Bortoluzzi EA
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi comparar o efeito de diferentes protocolos de irrigação final na penetrabilidade da solução de hipoclorito de sódio (NaOCl) nos túbulos dentinários. 80 incisivos superiores foram distribuídos em 3 grupos experimentais (n=20) e 2 controles (n=10). Após modelagem, os canais foram preenchidos com cristal violeta 1% por 72 h. Posteriormente, foram realizados protocolos de irrigação final, considerando-se as variáveis: 1) agitação do NaOCl - GIC (Irrigação Convencional), GPUI (Irrigação Ultrassônica Passiva) e GEC (Easy Clean); e 2) volume de solução - 20 mL e 40 mL. As raízes foram seccionadas perpendicularmente em 3 níveis (cervical, médio, apical). Duas secções de cada terço da raiz foram analisadas em estereomicroscópio. A extensão linear da área branqueada foi calculada em 16 pontos de cada terço através do programa Image J. Os dados obtidos foram analisados estatisticamente (Kruskal-Wallis e teste de Dunn, α=0,05). A profundidade média de penetração variou de 87.5±160.3 μm a 781.5±440.6 μm para GIC, GEC e PUI em 20 mL e 40 mL. Os métodos de agitação promoveram penetração significativamente maior do irrigante nos terços médio e cervical (p<0,05). Não houve diferença significativa na análise intragrupo entre volumes e terços radiculares (p>0,05).

Nenhum protocolo de irrigação apresentou efeito consistente em todo comprimento do canal radicular quando avaliado individualmente.

PN0713 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Flexibilidade e resistência a torção dos instrumentos Prodesign R, Reciproc Blue, Univy One, V File e V+ File
Campos GO, Resende PD, Silva JD, Almeida GC, Buono VTL, Peixoto IFC, Viana ACD
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do trabalho foi avaliar a flexibilidade e resistência torcional de instrumentos reciprocantes de mesma secção transversal: Prodesign R (PDR); Reciproc Blue (RB); Univy One (UO); V File (VF) e V+ File (V+). Dez instrumentos de cada grupo foram submetidos a testes mecânicos utilizando um dispositivo confeccionado de acordo com a norma ISO 3630-1 e adaptado às condições dos testes. Para o teste de flexão, os instrumentos foram fixados a 3 mm da ponta e flexionados 45° em relação ao seu longo eixo, sendo a força exercida registrada por uma célula de carga. Para o teste de torção os instrumentos foram fixos a 3 mm da ponta e rotacionados a 2 rpm no sentido horário até a sua ruptura. A célula de carga mensurou o torque máximo até a fratura e a deflexão angular máxima. ANOVA foi realizado para os grupos com distribuição normal e Kruskal Wallis para os demais, todos com 95% de confiabilidade (p=0.05). Todos os grupos apresentaram diferença estatística em relação à flexibilidade, sendo o instrumento PDR o mais flexível, seguido por UO, V+, RB e VF (p<0.05). Os grupos VF e RB apresentaram a maior resistência à torção, sem diferença estatística (p>0.05), seguidos por UO (p<0.05). Os grupos V+ e PDR apresentaram menores valores de torque máximo (p>0.05). Os instrumentos UO alcançaram maior deflexão angular (p<0.05), seguido por RB (p<0.05), VF e PDR, sem diferença estatística (p>0.05), e V+ (p<0.05).

Conclui-se, que os instrumentos PDR apresentaram maior flexibilidade e os grupos VF e RB foram os mais resistentes à torção. Instrumentos UO suportam maiores deformações antes de fraturar.

PN0714 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da Rugosidade Superficial e Adesão Celular à Dentina Após Diferentes Métodos de Apicectomia
Berti LSA, Pereira LAP, Bombarda GF, Saavedra F, Pelepenko LE, Marciano MA
Departamento de Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo teve como objetivo avaliar a rugosidade e adesão celular à dentina após apicectomia, utilizando diferentes dispositivos. Foram selecionados 64 dentes humanos unirradiculares e randomicamente divididas em 4 grupos (n=16): G (grupo) 1=Zekrya, G2=Blade Sonic, G3=OT12, G4=controle. A análise da rugosidade superficial foi realizada através do Surfcorder SE 1700. Seis amostras de cada grupo foram analisadas quanto à adesão celular. Foram utilizadas células fibloblásticas imortalizadas da linhagem HGF-1 de tecido gengival. Foi utilizado o ensaio de corante tetrazólio para avaliar a viabilidade celular e microscopia fluorescente confocal para análise da área de dentina coberta por células. Os espécimes foram examinados em Microscópio Eletrônico de Varredura. Para análise estatística, recorreu-se ao teste de Kruskal-Wallis, com comparações múltiplas pelo teste post hoc de Dunn (p < 0,05) para rugosidade e One-way Anova com teste de múltiplas comparações de Dunnett para adesão celular. A ponta ultrassônica OT12 resultou em maior rugosidade superficial (p < 0,05). A ponta Zekrya resultou na menor rugosidade entre os grupos experimentais (1,06 ± 0,57), sem diferença estatística para a ponta ultrassônica Blade (p=0,058) e o grupo controle (p=0,063). A adesão celular observada foi superior para o grupo OT12 e Blade Sonic, em comparação aos demais grupos (p<0,01).

Em conclusão, o inserto piezocirúrgico OT12 resultou em maior rugosidade e maior adesão celular, em comparação a Blade Sonic e brocas de alta rotação (Zekrya e multilaminadas).

PN0715 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Longevidade da resistência de união do sistema de pinos de fibra de vidro ajustáveis ao canal radicular oval tratados endodonticamente
Alves dos Santos GN, Silva-Sousa YTC, Alonso ALL, Souza-Gabriel AE, Silva-Sousa AC, Lopes-Olhê FC, Mazzi-Chaves JF, Sousa-Neto MD
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a resistência de união (RU) e a interface adesiva de dentes restaurados com pinos de fibra de vidro ajustável ao canal radicular. Vinte caninos superiores humanos foram tratados endodonticamente (R50/cone R50/AH Plus) e após a remoção do material obturador foram divididos em 2 grupos (n=10) de acordo com o tipo de pino: Single Adjustable Post (SAP) e pinos de fibra de vidro convencionais (PFV). Após a polimerização do cimento resinoso, os espécimes foram seccionados, obtendo-se 3 slices por terço. Os dois primeiros slices de cada terço foram avaliados por meio do teste de push-out e análise do padrão de falha, sendo 10 slices de cada terço selecionados aleatoriamente para avaliação inicial e 10 avaliados após 6 meses. Os slices mais apicais de cada terço foram submetidos à análise da interface adesiva em microscopia eletrônica de varredura. Os resultados evidenciaram maior RU no momento inicial para o SAP (10,3 ± 3,5) comparado ao PFV (6,3 ± 2,0) (p<0,01). Após 6 meses, houve redução estatisticamente significativo da RU para ambos os grupos avaliados (p<0,001). Em relação ao tipo de falha, observou-se falhas adesivas e coesivas à dentina após a cimentação dos pinos e falhas adesivas à dentina após 6 meses, para ambos os grupos. A análise da interface adesiva mostrou que após 6 meses, observou-se áreas de desadaptação com gaps menores que 1 µm e maiores que 10 µm (p=0,000) para o SAP e PFV, respectivamente (p<0,05).

Concluiu-se que o sistema de pino fibra de vidro ajustável ao conduto radicular aumentou a RU de dentes tratados endodonticamente com gaps menores que 1 µm.

(Apoio: CAPES  N° 33002029032P4  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/14450-1 )
PN0716 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da remoção de material obturador do conduto com inserto ultrassônico e magnificação na cimentação de pinos multifilamentados
Bertolini GR, Alves dos Santos GN, Paula-Silva FWG, Silva-Sousa AC, Roperto R, Sousa-Neto MD, Lopes-Olhê FC
Departamento Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a resistência de união (RU) e a interface adesiva de pinos de fibra de vidro multifilamentados (PM) em canais radiculares achatados após desobturação com auxílio de inserto ultrassônico (IU) e magnificação. Quarenta e quatro raízes distais de molares inferiores com canal achatado foram tratadas endodonticamente e distribuídas em 4 grupos (n=11): preparo do conduto com broca e cimentação de pino convencional (G1); desobturação com condensador aquecido e cimentação de PM (G2); desobturação com condensador aquecido, uso de IU e cimentação de PM (G3); e desobturação com condensador aquecido, uso de IU e magnificação, e cimentação de PM (G4). Após secção das raízes, o slice mais cervical de cada terço foi utilizado para avaliar a RU e padrão de falha, e o mais apical foi analisado por microscopia eletrônica de varredura. A análise dos dados foi realizada por meio de teste de ANOVA, Tukey, Kruskal-Wallis e Dwass-Steel-Critchlow-Fligner (α=0,05). Para o terço cervical, maiores valores de RU foram observados para o G4 e os menores valores no G1. Para o terço médio, o G4 apresentou maiores valores, e para o terço apical, o G4 e G3 apresentaram maiores valores. O padrão de falha predominante foi de falhas adesivas à dentina para os G1 e G2 e de falhas coesivas à dentina para G3 e G4. Os G4 e G3 apresentaram melhor adaptação da interface adesiva.

Concluiu-se que o protocolo complementar de remoção de material obturador do conduto com inserto ultrassônico e magnificação resulta em maiores valores de RU e melhor adaptação da interface adesiva de PM.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/10115-3)
PN0717 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do escoamento e pH de cimentos endodônticos após diferentes temperaturas de armazenamento
Schuldt DPV, Dias-Junior LCL, Ferreira LM, Hasse PHM, Coelho BS, Almeida J, Garcia LFR, Teixeira CS
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

De acordo com o fabricante, o cimento Bio-C sealer deve ser mantido em temperatura entre 15ºC e 30ºC, enquanto o BioRoot RCS e o Endomethasone em temperaturas inferiores à 30ºC e 25ºC, respectivamente. Entretanto, muitas vezes, esses cimentos são submetidos a temperaturas diferentes das recomendadas. Portanto, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes temperaturas de armazenamento no escoamento e pH dos cimentos supracitados. Três grupos foram formados de acordo com a temperatura de armazenamento: G1) 5°C em geladeira, G2) 20ºC em adega e G3) 35ºC em estufa, onde permaneceram por 30 dias. Os testes foram feitos de acordo com os padrões da literatura e as normas ANSI/ADA nº57 (2012), após os cimentos estarem há 20 min em temperatura de 23ºC. Para o escoamento, um peso de 100 g foi aplicado por 10 min e o diâmetro mínimo e máximo do cimento foi medido (em triplicata). Para a análise do pH, os cimentos foram imersos em água destilada e o pH foi avaliado após 24hs, 7, 14 e 30 dias. A análise dos dados (ANOVA e Tukey, α = 0,05) mostrou que não houve diferença estatística significativa do escoamento entre os cimentos (p<0,05). No entanto, o Endomethasone armazenado em estufa e geladeira, não teve o escoamento mínimo de 20 mm. Já na avaliação do pH, houve alguma diferença estatisticamente significativa em todos os períodos avaliados. Ainda, os biocerâmicos apresentaram maiores valores de pH.

As diferentes temperaturas de armazenamento influenciaram as propriedades físico-químicas dos cimentos testados.

PN0718 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do comportamento mecânico de novos sistemas rotatórios
Rosa SJ, Camilo GN, Alcalde MP, Duarte MAH, Vivan RR
Endodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica e torcional dos instrumentos rotatórios Trunatomy 26.04, Logic 2 25.05 e Flat File 25.04. Foram utilizados um total de 48 instrumentos, com 25 mm de comprimento, sendo divididos de acordo com os respectivos grupos (n=16). O ensaio de fadiga cíclica foi realizado em um canal artificial com ângulo de 60° e um raio de 5 mm de curvatura, de acordo com a norma ISO 3630-1 (n=8). Os instrumentos foram ativados a 500 RPM e 1.5 N/cm de torque. Durante os ensaios, o tempo para a fratura foi convertido em número de ciclos para a fratura (NCF). O Ensaio de torção, foi realizado com o objetivo de avaliar o torque e deflexão angular máxima dos instrumentos até a fratura. Para isso, 3 mm das pontas dos instrumentos foram fixadas em uma célula de carga e as outras extremidades conectadas a um motor rotatório reversível com velocidade de 2 RPM (n=8). Os dados obtidos foram analisados estatisticamente pelo teste 1-way ANOVA e Tukey, com significância de 5%. Os instrumentos Logic 2 25.05 e Flat File 25.04 apresentaram maior número de ciclos e tempo para a fratura em comparação com Trunatomy 26.04 (P<0.05). Em relação ao torque, o instrumento Trunatomy 26.04 apresentou o menor torque para a fratura em comparação com Logic 2 25.05 e Flat File 25.04 (P<0.05). O instrumento Logic 2 25.05 apresentou maior deflexão angular em comparação com Trunatomy 26.04 e Flat File 25.04 (P<0.05).

O instrumento Trunatomy 26.04 apresentou a menor resistência a fadiga cíclica e menor torque para a fratura e o instrumento Logic 2 25.05 apresentou maior deflexão angular.

PN0719 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeitos de diferentes soluções irrigadoras e métodos de agitação na extrusão de debris em tratamentos endodônticos
Oliveira-Neto RS, Tartari T, Wilchenski BS, Lima LAS, Vivan RR, Duarte MAH
Endodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Comparar protocolos de irrigação de hipoclorito de sódio (NaOCl) isolado e NaOCl seguido de EDTA e NaOCl ao protocolo de quelação contínua com a mistura de NaOCl e ácido etidrônico (HEDP), associados ou não a métodos de agitação, quanto à quantidade de debris extruídos. Dentes unirradiculares extraídos foram acoplados a microtubos e distribuídos de acordo com os protocolos de irrigação utilizados no PB e irrigação final (IF) em (n=40): G1) NaOCl 2,5% (PB: 20mL e IF: 5 mL); G2) NaOCl 2,5% (PB: 20mL) + EDTA 17% (IF: 2 mL) + NaOCl 2,5% (IF: 3 mL); e G3) mistura de NaOCl 5% + HEDP 18% (PB: 20ml e IF: 5ml). O PB foi realizado com instrumento reciprocante X1 Blue 40/.06. Para IF, os grupos foram redistribuídos em 4 subgrupos de acordo com os métodos de agitação (n=10): a) sem agitação; b) ultrassônico (Irrisonic); c) sônico (Eddy); e d) rotação contínua (Easy Clean). Foram realizados seis ciclos de 20 segundos de agitação. Um grupo de solução salina sem agitação foi utilizado como controle (G4, n=10). Os microtubos foram pesados sem os dentes antes e após o tratamento e a quantidade de debris extruídos foi determinada. Os dados obtidos neste experimento foram comparados por One-way Anova com Tukey (α <0,05).

Os grupos da mistura NaOCl + HEDP foram semelhantes entre si (P > 0,05) e apresentaram maior quantidade de debris extruídos do que os demais grupos (P < 0,05). O uso da mistura de NaOCl + HEDP durante PB e IF resultou em uma quantidade muito maior de debris extruídos e os métodos de agitação não influenciaram neste fato.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2017/22364-5  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/12690-5   |  FAPs - FAPESP  N° 2020/01674-9)
PN0720 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da temperatura da superfície radicular externa durante o uso de diferentes sistemas de agitação de irrigantes intracanal
Fontanezi BS, Mohara NT, Soares AJ, Frozoni M
Endodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo comparou a temperatura da superfície radicular externa de dentes submetidos a diferentes métodos de agitação. Foram utilizados 9 pré-molares inferiores humanos extraídos selecionados através de tomografia computadorizada de feixe cônico. A mensuração de temperatura foi feita por termopares do tipo K (Omega Engineering, Connecticut, EUA), na superfície externa do terço médio, cervical e apical (em temperatura corpórea, 37º), distribuídos em 3 grupos de acordo com os métodos estudados. Grupo US (n=3): Ponta ultrassônica Irrisonic (Helse Ultrasonic, São Paulo, SP, Brasil) ativada em ultrassom UDSK (Woodpecker, Guilin, China) com 20% de potência; Grupo EC: (n=3) Ponta Easyclean (Easy Equipamentos odontológicos, Belo Horizonte, MG, Brasil) em motor elétrico NSK (Joinville, SC, Brasil) e ativada a 15.000 rotações por minuto; Grupo XP: (n=3) Lima XP endo finisher (FKG, La Chauxde-Fonds, Suíça) acoplada em motor Dentsply X Smart Plus (Dentsply Sirona, Ballaigues, Suíça), a 800 rotações por minutos e torque 1. A análise estatística foi realizada com nível de significância de 5%. Não foi observada diferença significativa entre o grupo XP e o grupo EC quanto as temperaturas registradas. Em relação a ponta ultrassônica, a temperatura externa no terço médio da raiz (39,46º) foi significativamente menor que no terço cervical (40,41º) e apical (40,53º).

É possível concluir, entre os métodos estudados, a ponta ultrassônica apresentou o maior aumento da temperatura, não atingindo a temperatura que possa causar danos as estruturas periodontais (47º).