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 2098 Resumo encontrados. Mostrando de 581 a 590


PN0613 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito de diferentes parâmetros na aquisição de imagens microtomográficas na análise de reparo ósseo
Reis NTA, Irie MS, Borges JS, Spin Neto R, Soares PBF
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou o efeito de dois parâmetros de escaneamento (data binning e frame averaging) durante a aquisição de imagens de reparo ósseo. Quatro tíbias de ratos Wistar com defeito ósseo cirúrgico foram escaneadas no microCT com resolução de 10 μm. Para cada escaneamento, os valores de data binning (1, 2 e 4) e frame averaging (1 e 2) foram alterados. Os volumes reconstruidos foram avaliados no software CTan para os parâmetros: BV (volume ósseo), BV/TV (fração de volume ósseo), Tb.Th (espessura trabecular), Tb.N (número trabecular) e Tb.Sp (separação trabecular). ANOVA two-way foi realizada para avaliar o data binning e frame averaging , seguido pelo teste Bonferroni post hoc (p<0,01). O efeito do frame averaging não foi significativo para nenhum dos parâmetros avaliados. O aumento do data binning levou a maior espessura trabecular. Em contraste, menor BV/TV e BV foram encontrados à medida que data binning aumentou. Tb.N e Tb.Sp não foram influenciados por nenhum dos parâmetros avaliados.

O resultado morfométrico da avaliação do reparo ósseo por microCT demonstrou dependência do data binning, mas não para frame averaging. A aquisição de imagens de pequenas estruturas anatômicas como trabéculas de ratos deve ser realizada sem data binning.

(Apoio: CAPES  N° 001)
PN0614 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise proteômica revela RACK1 como potencial biomarcador em lesões de leucoplasia verrucosa proliferativa
Barbeiro CO, Ormeño EAA, Palaçon MP, Ferrisse TM, Silva EV, Navarro CM, León JE, Bufalino A
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A leucoplasia oral (LO) e a leucoplasia verrucosa proliferativa (LVP) são desordens potencialmente malignas orais que possuem risco elevado de transformação maligna para carcinoma oral (CO). A LVP apresenta um curso clínico mais agressivo, com taxa de transformação maligna maior que 70%, sendo a prevenção e o diagnóstico precoce essenciais para um melhor prognóstico. O objetivo deste estudo foi analisar comparativamente o perfil proteômico da LO e da LVP por meio da associação da microdissecção a laser e cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas em tandem para identificar potenciais biomarcadores. De 309 proteínas, as proteínas 14-3-3 e RACK1 foram selecionadas com base no valor de expressão diferencial, função biológica, interação dos clusters, fold change maior que 1.2, dados da literatura destes marcadores na carcinogênese e potencial terapêutico. A validação de ambas foi realizada por meio da intensidade de marcação imunohistoquímica intraepitelial de 49 amostras de LO, 114 amostras de LVP e 20 amostras de CO oriundos de pacientes com LVP, avaliada no software Pixel Count V9. Os resultados mostraram diferença estatística significativa para análise multivariada (p=0,011), sendo a diferença estatística para RACK1 (p=0,010) entre os grupos LO e CO (p=0,039) e LVP e CO (p=0,007) após pós-teste de Tukey.

A redução nos níveis proteicos de RACK1 em CO oriundos de pacientes com LVP em relação a LO e LVP pode indicar que alterações nesta via podem estar relacionadas com o processo de transformação maligna da LVP.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 423945/2016-5  |  FAPESP  N° 2017/01438-0)
PN0616 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

O efeito da rosuvastatina na osteonecrose da mandíbula induzida por bifosfonatos, estudo em modelo animal
Soares NL, Andreis JD, Sepanski C, Oliveira GS, Silva LAB, Oliveira FB, Mecca LEA, Chibinski ACR
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O intuito do estudo foi analisar o efeito da Rosuvastatina sobre a osteonecrose da mandíbula em modelo animal. 48 ratos machos Wistar foram divididos em 4 grupos: C (solução salina via gavagem), RS (Rosuvastatina 3,2mg/Kg via gavagem), BF (ácido zoledrônico 0,1mg/Kg via IP) e BFRS (ácido zoledrônico 0,1mg/Kg IP + Rosuvastatina 3,2 mg/Kg/dia via gavagem) após tratamento com Bifosfonatos. Na 6ª semana, foi realizada à exodontia e após 6 semanas, foram realizadas as análises. Histologicamente os grupos C e RS não apresentaram osteonecrose o grupo BF apresentou tecido necrótico em 100% dos casos e o grupo BFRS apresentou em 75%. Radiograficamente, os grupos C e RS apresentaram cicatrização (100%), o grupo BF demonstrou maior quantidade de casos com seqüestros ósseos (80%) comparados ao BFRS (40%). Clínicamente, não houve exposição óssea no grupo C e RS já no BF foi observada a quantidade de casos (80%) em comparação com o grupo BFRS (40%). No laser Doppler e vasos sanguíneos histológicos, o grupo BF apresentou menor fluxometria e vasos sanguíneos, quando comparados com o grupo BFRS e demais grupos, enquanto entre os grupos C e RS, não foi observada diferença estatística. Em relação à severidade da osteocrose, o grupo BF apresentou predominância por maiores escores, porém não se obteve diferença estatística com o grupo BFRS.

A Rosuvastatina não interferiu na osteonecrose induzida por Bifosfonatos. No entanto, quando associada ao BF, apresentou aumento nos vasos e fluxo sanguíneo.

(Apoio: CNPq  N° 1  |  CAPES  N° 2)
PN0617 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do tratamento medicamentoso conservador em lesões de células gigantes dos maxilares
Tomazelli KB, Lisboa ML, Meurer MI, Camargo AR, Rabelo GD, Facchin BMC, Francisconi NS, Grando LJ
Patologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar pacientes com diagnóstico de lesão central de células gigantes (LCCG), tratados com terapia medicamentosa conservadora e discutir suas características e desfechos clínicos. Onze casos diagnosticados com LCCG tiveram seus dados clínicos revisados nos prontuários e acervo de imagens de um Núcleo de Odontologia Hospitalar em Santa Catarina. As lesões foram analisadas e classificadas em não agressivas ou agressivas, dependendo do predomínio de características clínicas e radiográficas. Os dados coletados foram analisados estatisticamente para verificação de associação e correlação (teste exato de Fisher e teste de correlação de Spearman, p<0,05). Dos pacientes estudados, 55% eram mulheres, a média de idade foi de 24 anos e o sítio mais afetado foi a mandíbula (55%). As lesões agressivas (45%) estavam localizadas em sua maioria na maxila (60%) e em homens (60%). Não houve associação do sexo com a agressividade (p=0,56). A calcitonina em spray nasal foi utilizada em 82% dos pacientes e foi administrada em associação a injeções intralesionais de corticoide em 64% dos casos, com tempo de uso variando de 6 semanas a 26 meses. Houve regressão da lesão em 73% dos tratamentos e em 64% houve abordagem cirúrgica combinada. Não houve correlação significante entre idade e os tempos de evolução e do tratamento conservador.

Os benefícios da terapia medicamentosa conservadora são extremamente importantes para a redução do tamanho da lesão, especialmente por levar a uma abordagem cirúrgica conservadora, diminuindo as sequelas.

PN0618 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação de variantes gênicas e desenvolvimento de mucosite oral em pacientes pediátricos com osteossarcoma
Zieger RA, Botton MR, Curra M, Thieme S, Jardim LC, Gregianin LJ, Siebert M, Martins MD
Patologia Bucal UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A patogênese da mucosite oral (MO) é complexa e uma nova fronteira na previsão de risco envolve compreender o impacto de variantes genéticas (VG). O objetivo do estudo é investigar a associação entre VG e a presença e severidade de MO em pacientes pediátricos com osteossarcoma (OS) submetidos à quimioterapia (QT). Foi realizado um estudo longitudinal observacional retrospectivo. Características demográficas e clínicas foram coletadas. A MO foi graduada diariamente pela escala da Organização Mundial da Saúde. Amostras de sangue foram coletadas e o DNA extraído. As VG foram avaliadas por sequenciamento de nova geração para 60 regiões codificantes de 19 genes. A análise de enriquecimento de vias de ontologia gênica foi realizada usando GeneAnalyticsT e a Enciclopédia de Genes e Genomas de Kyoto (KEGG). Foram avaliados 14 pacientes pediátricos com OS submetidos a 161 ciclos de QT. Os protocolos mais utilizados foram metotrexato em altas doses (HDMTX) (66,7%) e doxorrubicina + cisplatina (30,9%). A MO foi diagnosticada em 126 ciclos (78,2%). Nos ciclos HDMTX, a presença de MO foi associada a ABCA3 (rs13332514) e MTHFR (rs1801133). Em ambos os protocolos de QT, VG da família ABC (especialmente ABCC2 e ABCC4) foram associadas à severidade de MO. A análise de KEGG mostrou que ABCC2 e ABCC4 foram associados a diferentes vias em ambos os protocolos.

O gene MTHFR foi relevante para a presença de MO nos ciclos HDMTX. A família de genes ABC, principalmente ABCC2 e ABCC4, parece estar envolvida com presença e severidade da MO em pacientes com OS recebendo HDMTX, doxorrubicina e cisplatina.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CNPq  N° 302201/2015-7   |  PRONON  N° 25000.056.976/2015-52)
PN0619 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da microarquitetura óssea por análise fractal em imagens odontológicas no diagnóstico de baixa densidade mineral
Silva FE, Alves TKC, Terra MC, Rodrigues LG, Ribeiro IC, Rodrigues MS, Mol MV, Manzi FR
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo associou os resultados da análise da dimensão fractal obtidos em radiografia panorâmica (RP) e tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) de pacientes submetidos a tratamento reabilitador com análise de densidade mineral óssea. Foram utilizadas 62 imagens de mulheres pós-menopausa das que possuíam densitometria óssea por DEXA, sendo divididas em três grupos: normal, osteopenia e osteoporose. Padronizou-se as regiões avaliadas na mandíbula em 64x64 pixels em cinco áreas nas radiografias panorâmicas e quatro áreas nas TCFC, bilateralmente, com análises pelo método box counting, a partir do software ImageJ®. Avaliou-se os dados por meio de análise de variância ANOVA com comparação pareada de Tukey e post hoc de Tukey, quando necessárias. Os valores de DF do grupo osteoporose, nos dois exames, são substancialmente menores do que os demais grupos, não havendo diferença estatística entre os lados direito e esquerdo. Na RP, a base da mandíbula apresentou diferença estatística com relação às demais regiões avaliadas quando comparados os grupos normal e osteoporótico. Na TCFC houve diferença estatística ao avaliar as imagens das reconstruções sagitais em todas as regiões avaliadas, sem diferenças estatísticas entre os três planos, nem entre os grupos normal-osteopenia.

As imagens odontológicas avaliadas podem sugerir alterações microarquiteturiais por meio da dimensão fractal, sobretudo ao relacioná-las aos pacientes considerados normais e osteoporóticos, com uso viável na detecção de pacientes osteoporóticos assintomáticos.

PN0620 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação de alterações bucais e escores de prognóstico em uma população de pacientes internados em UTI
Rocha TCV, Moura JCS, Quintanilha RMC, Oliveira SP, Silva APM, Salgado DR, Agostini M, Torres SR
Patologia e Diagnóstico oral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Após admissão em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), os pacientes podem desenvolver alterações bucais, devido às condições sistêmicas, uso de medicamentos, intubação e à higiene bucal deficiente. O objetivo deste estudo foi avaliar a frequência de alterações bucais, e associá-las com escores de prognóstico em pacientes internados em uma UTI. A população foi constituída por pacientes adultos internados em uma UTI clínico-cirúrgica, por pelo menos 5 dias. As características demográficas, clínicas, alterações extra e intrabucais foram obtidas através de prontuários eletrônicos e exames físicos. Os escores Avaliação Sequencial de Falha de Órgão (SOFA) e Pontuação Aguda Simplificada de Fisiologia 3 (SAPS 3) foram utilizados para estimar o prognóstico dos pacientes, utilizando variáveis clínicas e laboratoriais. A maioria dos 29 pacientes avaliados era do sexo masculino (75,9%), leucoderma (72,4%),lúcidos e com respiração espontânea. A maior parte estava lúcida e com respiração espontânea. As alterações extrabucais mais encontradas foram ressecamento labial (79,3%) e úlceras (31,0%). As alterações intrabucais mais prevalentes foram ressecamento de mucosa (72,4%), saliva viscosa, saburra lingual e palidez (65,5%). Algumas alterações como ressecamento labial e de mucosa, úlceras, saburra lingual e palidez de mucosa foram associadas à piora dos escores de prognóstico.

Portanto alterações extrabucais e intrabucais parecem influenciar prognóstico do paciente na UTI.

PN0621 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Mucosite oral em pacientes irradiados na região de cabeça e pescoço: série de casos
Carvalho MSA, Silva ELC, Miranda RR, Ferreira MC, Simamoto-Júnior PC, Novais VR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se analisar a incidência da mucosite oral após o tratamento radioterápico e sua relação com o fluxo salivar de pacientes oncológicos de cabeça e pescoço. Quatorze pacientes diagnosticados com câncer na região de cabeça e pescoço foram avaliados entre abril e novembro de 2019, em dois momentos distintos: antes e depois do tratamento radioterápico. Todos os pacientes passaram por exame clínico, análise do fluxo salivar por meio da coleta de saliva estimulada e aplicação da escala de mucosite, classificada em quatro graus: grau 0, ausência de sinais e sintomas; grau 1 mucosa eritematosa e sensível; grau 2 eritemas/úlceras, pode deglutir alimentos sólidos; grau 3 eritemas/úlceras, deglutição apenas de líquidos e grau 4 úlceras extensas. Do total de pacientes, oito eram do sexo masculino e seis do sexo feminino. Os homens apresentaram média de idade de 69,75 anos, enquanto as mulheres 53,67. O fluxo salivar antes da radioterapia foi em média 3,20 ml/min e após a radioterapia 2,04 ml/min. Quanto a presença de mucosite, antes da radioterapia três pacientes não apresentavam nenhuma manifestação e onze apresentavam eritema e sensibilidade e, após a radioterapia, um apresentou eritema e sensibilidade, dois eritemas/úlceras podendo engolir alimentos sólidos, seis eritemas/úlceras com ingestão apenas de líquidos e cinco úlceras extensas impossibilitando deglutição.

Conclui-se que a radioterapia afetou diretamente na redução do fluxo salivar e um aumento significativo das lesões de mucosite oral nos pacientes oncológicos de cabeça e pescoço.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPEMIG)
PN0623 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A presença de artefatos oriundos de coroa metálica afeta o diagnóstico de lesões de cárie em Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico?
Dias ESA, Costa MB, Dantas IFC, Nascimento EHL, Oliveira Santos C, Freitas DQ
Radiologia Odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a influência de artefatos de imagem oriundos de coroa metálica na detecção de cárie por meio de Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC), bem como da variação da miliamperagem (mA) e da ferramenta de redução de artefatos (FRA). Para isso, imagens de TCFC de fantomas foram utilizadas. Para a confecção de 10 fantomas, foram utilizados dez 1º pré-molares, dez 2º pré-molares e dez 2º molares, que tiveram a presença de cárie determinada por microtomografia computadorizada e seriam os objetos de avaliação. Em cada fantoma, além dos dentes a serem avaliados, um 1º molar foi utilizado; em metade das aquisições de TCFC, um 1º molar hígido foi utilizado (grupo controle) e na outra metade, um 1º molar com coroa metálica (grupo de estudo). As imagens de TCFC foram obtidas com 3 diferentes níveis de mA (4, 8 e 12,5) e com e sem ativação da FRA no tomógrafo OP300 Maxio (FOV de 5 x 5 cm e voxel de 0,125 mm). As imagens foram avaliadas por cinco radiologistas quanto a presença de lesão de cárie utilizando escala de cinco pontos. Foram obtidos os valores de diagnóstico (área sob a curva ROC, sensibilidade e especificidade) que foram comparados pela Análise de Variância multi-fatores (p<0,05).

Os valores de diagnóstico não foram influenciados pela presença da coroa metálica, alterações na mA e pela FRA (p>0,05). A área sob a curva ROC variou de 0,50 a 0,58; a sensibilidade de 0,35 a 0,43; e a especificidade de 0,55 a 0,72. Concluiu-se que a presença de artefatos oriundos de coroa metálica não influencia na detecção de cáries em TCFC.

(Apoio: CAPES)
PN0624 - Painel Aspirante
Área: 7 - Estomatologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação das alterações bucais com pneumonia associada à ventilação mecânica e óbito de pacientes em UTI
Quintanilha RMC, Rocha TCV, Moura JCS, Oliveira SP, Silva IVD, Salgado DR, Agostini M, Torres SR
Patologia e Diagnóstico Oral UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A internação em unidade de terapia intensiva (UTI) pode causar modificações no meio bucal, as quais podem influenciar o estado de saúde geral de pacientes graves. O objetivo desse trabalho foi verificar se há associação das alterações bucais dos pacientes internados em uma UTI com a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM) e o óbito. Os dados clínicos foram coletados dos prontuários médicos e as alterações bucais avaliadas no primeiro exame físico extra e intrabucal de cada paciente. A ocorrência de PAVM e óbito durante a internação foram registradas posteriormente. Dos 168 pacientes examinados, 8,9% desenvolveram PAVM e 19,6% foram a óbito. A PAVM foi significativamente associada à presença de úlceras traumáticas, língua despapilada, saliva viscosa e crosta labial. O óbito foi associado à presença de lesões hemorrágicas extra e intrabucais, úlceras e icterícia extrabucais, língua saburrosa e crosta em língua; além de infecção odontogênica.

Concluímos que algumas condições bucais podem servir de alerta para um pior prognóstico, o que reforça a importância do exame bucal de rotina nos pacientes internados em UTI.