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 2100 Resumo encontrados. Mostrando de 471 a 480


PN0487 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Ação antimicrobiana de soluções na desinfecção de canais radiculares contaminados com Enterococcus faecalis
Dorigon-Santos J, Martins HC, Régis JR, Mazzon RR, Prado M, Garcia LFR, Teixeira CS, Duque TM
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi avaliar diferentes soluções em protocolos finais de irrigação na desinfecção do sistema de canais radiculares contaminados com Enterococcus faecalis (E. faecalis). Cento e sessenta e duas raízes de pré-molares inferiores foram selecionados e distribuídos em 9 grupos (n=18) de acordo com a substância irrigadora: NaOCl+EDTA 17%; NaOCl + ácido etidrônico (AE)/NaOCL; NaOCl + AE/Soro; NaOCl + ácido glicólico 17% (AG); Soro + EDTA; Soro + AE/NaOCl; Soro + AG; Soro + AE/Soro; Controle - irrigação apenas com soro. Os dentes foram padronizados e contaminados com E. faecalis utilizando protocolo de 5 dias. Durante os protocolos, foram realizadas coletas em momentos diferentes do preparo: inicial (S1); após o PQM (S2); após protocolos (S3) com cones de papel absorvente. As coletas foram diluídas, plaqueadas em duplicatas e colocadas para crescimento. Após, as Unidades Formadoras de Colônia (UFC) foram contadas e levadas para análise estatística. O intervalo de confiança foi de 95%. Nos grupos onde NaOCl 2,5% foi utilizado como irrigante, S2 e S3 apresentaram redução significativa (p<0,05). Nos grupos onde utilizou-se o soro, foi observado que Soro + AE/Soro obteve melhores resultados (p<0,05), seguido de Soro + EDTA e Soro + AE/NaOCl, sem diferença estatística entre os últimos grupos. Os grupos Controle e Soro + AE/Soro apresentaram os menores valores de redução em S2 e S3.

Conclui-se que todos os protocolos com uso do NaOCl 2,5% na instrumentação foram mais eficazes e, quando comparado as soluções finais, Soro + AG obteve os melhores resultados.

(Apoio: FAPs - Fapesc)
PN0488 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

avaliação in-vitro da micro infiltração de endotoxinas bacterianas em cimentos reparadores biocerâmicos usados em obturações retrógadas
Kusano FT, Frozoni M, Soares AJ, Arruda-Vasconcelos R, Marinho ACS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho tem como objetivo avaliar a infiltração de endotoxinas através da barreira químico-mecânica de três diferentes materiais biocerâmicos utilizados para retrobturação:MTA Repair HP(MTA), Endosequence Root Repair(ERR) e Endo-EZE MTAFlow(EEF). Foram utilizados 40 pré-molares retrobturados com os diferentes materiais(n=10) mais os grupos controle positivo (CP) (n=5) e controle negativo(CN) (n=5). Os dentes foram e inseridos em um frasco plástico tipo eppendorf com a parte apical voltada para baixo. Na parte superior do tubo, a endotoxina de Escherichia coli foi inoculada. Na parte inferior do frasco, água apirogênica foi inserida até o contato com o material retrobturador. Coletas seriadas do compartimento inferior do tubo para detectar a presença de endotoxinas, foram realizadas 1h,24h,7 dias e 30 dias. Para quantificação das endotoxinas, foi utilizado o método LAL-teste cinético quantitativo turbidimétrico Pyrogent-5000. Endotoxina foi detectada em 100% das amostras coletadas. Após 1h, o CN foi estatisticamente igual aos três grupos de cimento e diferente do CP (p<0,05). Após 1h, 24h e 7 dias, o MTA obteve a menor infiltração de endodotoxina(p=0,004). O EEF obteve a maior infiltração de endotoxinas em14 dias. Em 30 dias, a diferença foi significativa para todos os grupos.

Através do presente estudo, pode-se concluir que nenhum dos materiais foi capaz de prevenir completamente a infiltração de endotoxina. O MTA Repair HP foi mais eficiente que o Endosequence e o Endo-EZE MTAFlow no selamento de cavidades de retropreparo.

PN0489 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Atividade antinflamatória e cicatrizante da formulação mucoadesiva contendo própolis verde. Estudo in vitro e in vivo
Villela-Junior GA, Quilla DMC, Sberci WAP, Ikegaki M, Gaspari PDM, Rosalen PL, Franchin M, Mariano RC
Faculdade de Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se a atividade anti-inflamatória e cicatricial de uma formulação mucoadesiva com extrato de própolis verde (FMAEPV). A própolis verde (SISGEN nº AFDE9B6) foi coletada em Guaranésia, MG. Para a obtenção do extrato etanólico de própolis verde (EEPV), utilizou-se etanol 80% (EEPV 30% p/p), e posterior foi incorporado na formulação mucoadesiva. A análise química do EEPV foi realizada por CLAE-FR. Utilizou-se macrófagos RAW 264.7 para avaliação da citotoxicidade por MTT e liberação de citocinas inflamatórias. A análise macroscópica e histomorfométrica em ferida de mucosa em ratos caracterizaram o comportamento clínico da FMAEPV (CEUA nº 0012/2020). De acordo com os resultados, verificou-se na própolis verde a presença do Artepelin C. A FMAEPV (30-1000µg/mL) diminuiu a viabilidade dos macrófagos (p<0,05). Por outro lado, a FMAEPV a 1, 3 e 10µg/mL, não apresentou citotoxicidade (p>0,05). Foi verificado que o tratamento com FMAEPV (10µg/mL) reduziu os níveis das citocinas TNF-α, IL-1β e IL-6 no sobrenadante de macrófagos ativados por LPS (p<0,05). No estudo in vivo, a média dos escores (avaliação macroscópia da ferida) dos grupos FMAEPV e EEPV foi superior aos grupos controles (p<0,05). Do ponto de vista histológico, a epitelização e queratinização das feridas tratadas com FMAEPV e EEPV foram maiores, com oclusão total da ferida palatina em relação aos demais grupos controles (p<0,05).

Conclui-se que a FMAEPV demonstrou um efeito anti-inflamatório e cicatrizante promissor, apresentando-se como uma potencial formulação para uso na clinica odontológica.

(Apoio: FAPEMIG  N° 2070.01.0005048/2021-90)
PN0490 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Potencial da casca de manga como indutor de mutanases em Trichoderma harzianum: perspectivas para controle do biofilme cariogênico
Bem JSP, Souza LB, Polizello ACM, Cabral H, Garzon NGR, Aires CP
Clínica Infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso industrial da manga produz toneladas de resíduos que são, em maioria, descartados no meio ambiente. Já foi demonstrado que a polpa de manga induz a secreção de mutanases pelo fungo Trichoderma harzianum, as quais hidrolisam polissacarídeos insolúveis, fator crítico para virulência de biofilmes cariogênicos. Entretanto, o potencial indutor de um dos principais rejeitos da manga - a casca - ainda não foi explorado. Nesse sentido, o objetivo foi isolar polissacarídeos da casca de manga e avaliar seu potencial como indutor de enzimas em T. harzianum. Frações da casca (CA) e da polpa precipitada com etanol (PP) de mangas Tommy Atkins foram obtidas, esterilizadas e adicionadas ao meio de cultura contendo T. harzianum para indução de enzimas hidrolíticas. O meio de cultivo apenas com fungo foi o controle negativo e na presença de polissacarídeos bacterianos extracelulares insolúveis de S. mutans (PECI) secos foram controle positivo. Após 192 horas, o meio de cultivo foi centrifugado e o sobrenadante (extrato de enzimas) foi utilizado para ensaio de atividade específica para mutanase. A partir da ANOVA seguida de teste de Tukey (α=5%), foi observado que os extratos induzidos por CA e PP apresentaram atividades específicas inferiores ao grupo PECI (p<0,05).

Logo, casca de manga foi capaz de induzir secreção de mutanases em T. harzianum, porém em baixas concentrações. Sugere-se a continuidade das investigações, modificando o processamento da casca e aperfeiçoando o processo de fermentação, sendo esta uma fonte de prospecção de novas substâncias com importância biológica.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/07315-0)
PN0491 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in silico e in vitro da atividade antifúngica do composto 7-(Pentiloxi)-2H-cromen-2-ona sobre Candida spp
Nogueira PL, Alves DN, Costa PCQG, Araujo GR, Ferreira AR, Sousa DP, Scotti L, Castro RD
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O tratamento da candidíase oral é um desafio na Odontologia devido à resistência e toxicidade advindas da terapia antifúngica e, portanto, é necessária a prospecção de novos agentes terapêuticos. Esse estudo objetivou determinar in silico e in vitro a atividade antifúngica do composto 7-(Pentiloxi)-2H-cromen-2-ona. Analisou-se a interação do composto com alvos da célula fúngica por meio do docking molecular. Avaliou-se in vitro a atividade contra espécies de Candida, os possíveis mecanismos de ação, o tempo necessário para a inibição do crescimento fúngico e a associação do composto com nistatina. O estudo de docking indicou afinidade para os alvos 1,3β-glucan sintase, esqualeno epoxidase, δ-14-esterol redutase, 14-α-desmetilase e timidilato sintase, com valores de energia -100,39; -81,20; -88,15; -73,15 e -74,80 Kcal/mol. Os valores de CIM e CFM variaram de 67,16 μM (15,6 μg/mL) a 537,28 μM (125,0 μg/mL). A CIM não alterou na presença do sorbitol, diferente da presença do ergosterol a CIM elevou o seu valor, indicando a membrana plasmática como um dos seus alvos. Houve a inibição do crescimento fúngico a partir de 1h de ensaio, e a cinética morte indicou a inibição completa para a CIM desde 4h de ensaio até 12h e para a concentração referente a 2x CIM a completa inibição até 24h (p<0,0001). A associação com nistatina apresentou-se indiferente para ação antifúngica (ICIF=1,25).

Dessa forma o composto apontou atividade antifúngica no teste in silico, sendo confirmada nos testes in vitro, apresentando resultados promissores para uma possível alternativa de tratamento.

(Apoio: CAPES)
PN0492 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Plasma Rico em Fibrina (i-PRF) reduz o infiltrado inflamatório induzido pela carragenina na ATM de ratos
Martins PC, Basting RT, Napimoga MH, Clemente-Napimoga JT
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A busca por novas terapêuticas no manejo da inflamação dos tecidos da articulação temporomandibular (ATM) é necessária e desafiadora já que os tratamentos farmacológicos apresentam efeitos colaterais. Este estudo tem como objetivo avaliar as alterações histomorfométricas do efeito do plasma rico em fibrina (i-PRF) no infiltrado inflamatório induzido pela carragenina na ATM de ratos. Foram utilizados Ratos Wistar machos, divididos em 4 grupos (n=6) que receberam os respectivos tratamentos: salina (50 µL/ATM); salina + carragenina (25 µL/ATM + 100 µg/ATM); i-PRF + carragenina (25 µl + 100 µg/ATM); i-PRF + salina (25 µL + 25 µL/ ATM). A aplicação intra-articular do i-PRF foi realizada como pré-tratamento (15 min). Para a obtenção do i-PRF (3600 RPM/05 min) foi utilizado 1 animal doador de sangue. Após 1 h do período experimental, o lavado intra-articular foi coletado para a análise da contagem total e diferencial de leucócitos. Outro grupo experimental (n=4) foi utilizado para análise histomorfométrica. Os resultados demonstram que a injeção de i-PRF reduz significativamente o infiltrado inflamatório e preservas os tecidos adjacentes da ATM (p<0,05: ANOVA, teste de Tukey).

Os dados preliminares deste estudo sugerem que o i-PRF pode apresentar-se como um novo recurso terapêutico no tratamento condições inflamatórias na ATM.

PN0493 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da passagem de aerossóis em respiradores e máscara de tecido hidrofóbica sob atendimento odontológico simulado
Gerdes JA, Pacheco LP, Santos MEPC, Prado MC, Achete CA, Simão RA, Prado M
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar a eficácia de respiradores PFF2 e de uma máscara experimental de tecido hidrofóbica, em relação à passagem de aerossóis, em atendimento odontológico simulado. Foram avaliadas 3 marcas de respiradores- Neve, KSN e 3M - e uma máscara de tecido de algodão recoberta com plasma de Hexametildissiloxano (HMDSO). Para o teste, foi empregado um aparato simulando o atendimento odontológico composto por 2 cabeças. Foi simulando o preparo de uma coroa total no incisivo central superior, em manequim odontológico, acoplado à cabeça do paciente, com o profissional na posição de 12 horas. A caneta de alta rotação foi ativada por 5 e 10 minutos. Para visualização da passagem de aerossol, a água foi tingida com corante. Os respiradores e a máscara experimental foram posicionados na cabeça do dentista, impressa em 3D e acoplada a um respirador artificial, e, em seu interior, foi colocado um papel com dimensão padronizada. As análises foram realizadas em triplicata, de forma qualitativa, em relação à passagem ou não de aerossol. Houve passagem de aerossol em todas as marcas de respiradores avaliadas, a partir de 5 minutos. Não houve passagem de aerossol na máscara de tecido.

O HMDSO modificou o tecido, conferindo características hidrofóbicas e bloqueando de forma eficaz a passagem de aerossóis. Os respiradores PFF2 não foram efetivos em bloquear a passagem de aerossóis durante atendimento odontológico simulado.

(Apoio: FAPERJ  N° E26/203.242/2021  |  FAPERJ  N° E-26/202.784/2019  |  FAPERJ  N° E-26/010.000978/2019)
PN0494 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito modulador a distância de scaffolds de quitosana-cálcio-sinvastatina em células ósseas sob estímulo inflamatório
Melo CCSB, Gallinari MO, Almeida JM, Cintra LTA, de-Souza-Costa CA, Soares DG
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o efeito de um scaffold de quitosana-cálcio (CH-Ca) contendo sinvastatina (SV) na bioestimulação de células ósseas sob inflamação. Scaffolds de quitosana (CH) e CH-Ca foram imersos em solução de SV a 1 µM para promover sua adsorção. Células de linhagem osteoblástica SAOS-2 foram incubadas por 3 dias em meio de cultura com 100 ng/mL de fator de necrose tumoral alfa (TNF-α). Depois, as células foram cultivadas com os extratos dos scaffolds de CH, CH-Ca, CH-SV e CH-Ca-SV, que foram obtidos e aplicados nas células a cada 48 horas de forma contínua por até 14 dias. A viabilidade celular (n = 6), atividade de fosfatase alcalina (ALP; n = 6) e deposição de nódulos de mineralização (n = 6) foram avaliadas (ANOVA 1 critério/Teste de Tukey; p<0,05). As células cultivadas com os extratos dos grupos CH-Ca e CH-Ca-SV apresentaram os maiores valores de viabilidade celular, sendo a bioestimulação observada a partir de 3 e 7 dias na ausência e presença TNF-α, respectivamente. O grupo CH-Ca-SV apresentou os maiores valores de atividade de ALP, os quais foram mais expressivos na presença de TNF-α (99,4%). Aumento significante na deposição de matriz mineralizada também foi detectado apenas para o grupo CH-Ca-SV tratado com TNF-α (31,1%), sendo possível notar a deposição de nódulos maiores e mais numerosos.

Conclui-se que a incorporação de SV em scaffolds de CH-Ca modulou intensamente a proliferação e diferenciação osteogênica em células ósseas na presença de TNF-α, apresentando-se como uma estratégia cell-homing para a regeneração de tecidos mineralizados sob inflamação.

(Apoio: FAPESP  N° 2019/00020-8  |  FAPESP  N° 2016/15674-5)
PN0495 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da toxicidade de antifúngicos puros e complexados com β-ciclodextrina frente a Artemia salina
Pedroso TAA, Tozetto NM, Mattos MA, Moraes GS, Santos FA, Neppelenbroek KH, Urban VM, Bombarda NHC
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a toxicidade in vitro dos fármacos nistatina (Nis) e clorexidina (Clx) puros e complexados com β-ciclodextrina (βCD) por meio do bioensaio com Artemia salina. Soluções de trabalho dos fármacos foram obtidas nas concentrações de 125, 250, 375, 500, 750 e 1.000 mg/L. Como controle positivo, foi utilizado o sulfato de quinidina nas mesmas concentrações e, como controle negativo, apenas solução salina. A contagem de náuplios vivos e mortos foi realizada após 24 e 48 h e a análise de Probit foi utilizada para determinar a concentração letal (CL50) de cada fármaco. A Nis pura apresentou CL50 de 1,9 x 103 mg/L em 24 h e 8,4 x 103 mg/L em 48 h. O complexo de inclusão Nis:βCD apresentou uma elevada CL50 em 24 h (1,7 x 106 mg/L), que reduziu para 1,8 x 103 mg/L em 48 h. A CL50 da Clx pura foi extremamente baixa em 24 h (50 mg/L) e ainda mais baixa em 48 h (9 mg/L). O controle positivo apresentou CL50 de 5 mg/L em ambos os períodos em avaliação. O complexo de inclusão Clx:βCD apresentou quase o dobro da CL50 da Clx pura em 24 h (90 mg/L), que reduziu para 30 mg/L em 48 h, porém foi bem superior à sua forma pura (3,4x).

Os fármacos Nis e Nis:βCD apresentam menor toxicidade comparados à Clx pura ou complexada. Entretanto, a Clx na forma de complexo de inclusão tem sua toxicidade reduzida.

(Apoio: FAPESP  N° 2017/07314-1)
PN0496 - Painel Aspirante
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da capacidade de inibição da perda mineral de uma resina experimental contendo dihidrato de fosfato cálcico (DCPD)
Mainente MP, Naves PA, Galvão RPO, Andrade SAP, Rodrigues MC, Cardoso CAB
Programa de Pós Graduação (PPGO) UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou a capacidade de inibição da perda de dureza de superfície do esmalte ao redor de restaurações, de um compósito experimental contendo partículas de fosfato dicálcico dihidratado (DCPD) (G1) e compósito comercial contendo partículas capazes de liberar íons (Beautiful Bulk Restorative Universal®, Shofu) (G2) em comparação a uma resina controle (Z250®, 3M ESPE) (G3). Foram cortados e polidos 45 blocos de esmalte de dentes bovinos (6 x 6 mm). Cavidades (2mm x 1,5mm) foram preparadas no centro dos blocos, os quais foram aleatoriamente distribuídos em 3 grupos, e restaurados com um dos compósitos experimentais (n=15). Os blocos foram submetidos à ciclagem de pH durante 8 dias (20 horas em solução remineralizadora e 4 horas em solução desmineralizadora). No início e ao final do estudo, foram avaliados a dureza de superfície na região do esmalte adjacente às restaurações e o percentual de perda de dureza superficial (%PDS). Os dados foram analisados estatisticamente pelos testes ANOVA e Tukey (p˂0,05). A %PDS foi significativamente maior para o grupo controle em relação ao G2, o qual não apresentou diferença significativa em relação ao G1. A resina experimental não foi capaz de diferir do grupo controle.

Pode-se concluir que, apesar dos materiais bioativos apresentarem capacidade de liberação de íons, isso pode não refletir diretamente na sua capacidade de inibição da perda mineral ao redor das restaurações.

(Apoio: FAPESP  N° 2020/06240-7)