Veja o Cronograma de Apresentação Completo


Modalidade:
Área:
Autores:
Palavra-Chave:


 2097 Resumo encontrados. Mostrando de 2071 a 2080


PO011 - POAC
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Programa de atenção à saúde bucal do Idoso e o impacto nas práticas de Saúde
Oliveira JMA, Saliba NA, Garbin CAS, Moimaz SAS, Saliba TA
Saúde Coletiva em Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo neste estudo foi descrever as ações e analisar os benefícios do "Programa de cuidados à saúde bucal do idoso", em desenvolvimento desde 1999 em um município do estado de São Paulo. Trata-se de um estudo descritivo, de análise documental. Foram analisados dados do Programa, realizado nas quatro instituições de longa permanência para idosos, do período de 2018 a 2021. Participaram: 4 docentes, 30 alunos de graduação e 5 de pós-graduação em Saúde Coletiva, além das equipes multiprofissionais das 4 instituições asilares. Foram realizadas 10 oficinas de capacitação para os participantes, atividades à distância com cuidadores, um levantamento epidemiológico, atividades de promoção e educação em saúde bucal, incluindo higienização bucal supervisionada semanal, atendimentos na Clínica do Idoso. Foram beneficiados 95 idosos no projeto, no ano de 2021. A equipe produziu manuais de saúde bucal, artigos científicos e campanhas de arrecadação de alimentos e gorros de lã, além de eventos comemorativos do dia do idoso, atividades lúdicas e passeios, promovendo a interação da equipe e idosos. Depoimentos dos participantes foram colhidos e analisados.

O Programa promoveu o contato dos alunos com o público alvo, fortalecendo o vínculo e aprimorando a formação profissional, bem como possibilitou a integração da universidade à sociedade.

(Apoio: CAPES)
COL001 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Validação de modelo de ciclagem de pH para avaliar o efeito de vernizes fluoretados na desmineralização do esmalte dental
Ferreira RS, Cury JA, Tabchoury CPM
Biociências FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Vernizes fluoretados (VF) têm sido vendidos sem ao menos terem seu potencial anticárie estimado. Como não há modelo validado para avaliar seu potencial anticárie, esse foi o objetivo do presente estudo. Blocos hígidos de esmalte, selecionados por dureza de superfície (DS), foram aleatorizados nos seguintes grupos: placebo (controle negativo), verniz manipulado NaF 1,25, 2,5 ou 5%, e Duraphat (NaF 5%, controle positivo). Após aplicação dos vernizes, os blocos (n=12) foram imersos em saliva artificial por 24 h para propiciar reatividade do fluoreto com esmalte. O verniz aderido foi removido e metade da superfície de cada bloco foi isolada (baseline). Os blocos foram submetidos diariamente à ciclagem de pH de 4 h na solução des e 20 h na re. Após 8 ciclos, a DS foi novamente determinada e a % de perda (%PDS) calculada. Em seguida, os blocos foram seccionados e metade de cada bloco (baseline e área ciclada) teve área da lesão avaliada (ΔΔS, kgxmm2). Nas outras metades, foi determinado fluoreto total (FT µg F/cm3). Os dados foram submetidos à análise estatística (α=5%). Efeito dose-resposta entre concentração de F dos vernizes e %PDS, ΔΔS e FT no baseline e área ciclada foi encontrado (R2=0,584; 0,483; 0,486 e 0,621, respectivamente, p<0,05). Os grupos NaF 5% e Duraphat apresentaram menores %PDS e ΔΔS e maior concentração de FT no baseline e área ciclada, e não diferiram entre si (p>0,05), mas foram diferentes do grupo placebo (p<0,05).

O modelo proposto apresentou efeito dose-resposta e foi validado para estimar o potencial anticárie de VF na redução da desmineralização do esmalte.

(Apoio: CNPq  N° 1414072018-2  |  CAPES  N° 001)
COL003 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 9 - Ciências do comportamento / Saúde Coletiva

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Desenvolvimento e validação de um gibi educativo para orientação quanto ao uso de dentifrício fluoretado por crianças
Flório FM, Rached EA, Victorelli G, Silva ASF, Lima-Arsati YBO
Saúde Coletiva FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A orientação sobre o uso adequado de dentifrícios fluoretados por crianças é de extrema importância para garantir a máxima proteção contra a cárie e o mínimo risco de fluorose. Foi objetivo deste estudo descrever a elaboração e a validação de conteúdo de um gibi para orientação quanto ao uso seguro de dentifrício fluoretado por crianças. Estudo de desenvolvimento de tecnologia educativa realizado em quatro fases: 1 - revisão da literatura e roteiro; 2 - elaboração do material (ilustrações, layout e design), 3 - validação (Índice de Validade de Conteúdo = IVC e Índice de Legibilidade de Flesch = IF), 4 - teste piloto para legitimação do material junto ao público-alvo. Participaram da validação 31 pessoas, sendo sete juízes-especialistas e 24 representantes do público-leigo, responsáveis pelo cuidado diário de crianças em idade pré-escolar e escolar. Na validação a concordância das respostas dos juízes especialistas foi excelente (IVC=1,00) para os blocos objetivos e relevância e o bloco estrutura e apresentação teve IVC igual a 0,94. Após os ajustes sugeridos, no teste piloto realizado com o público-leigo, verificou-se que os 3 blocos de avaliação (conteúdo, visual e personagens) tiveram IVC=1,0 (100%).

O gibi mostrou-se válido quanto à aparência, relevância e conteúdo e pode ser utilizado para atividades de educação em saúde para orientar os adultos sobre o uso seguro de dentifrícios fluoretados para higiene bucal de crianças.

(Apoio: Learning - Desenvolvimento de Softwares LTDA )
COL004 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 3 - Cariologia / Tecido Mineralizado

Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Efeito protetor de dentifrício contendo TiF4 e quitosana sobre o desgaste erosivo do esmalte e da dentina in vitro
Francese MM, Gonçalves IVB, Vertuan M, Souza BM, Magalhães AC
Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho in vitro avaliou o efeito protetor de dentifrício contendo TiF4 e quitosana sobre o desgaste dentário erosivo-DDE. Amostras de esmalte e dentina bovinas foram distribuídas aleatoriamente em cinco grupos (n= 12/grupo): 1 - Dentifrício experimental contendo TiF4 (1400 ppm F-); 2 - Dentifrício experimental contendo TiF4 (1400 ppm F-) + quitosana 0,5% (75% de desacetilação, 500 mPas); 3 - Dentifrício experimental contendo quitosana 0,5% (75% de desacetilação, 500 mPas); 4 - Dentifrício comercial Erosion Protection (Elmex® - GABA, Suíça, 1400 ppm F-) e 5 - Dentifrício placebo. Doze amostras foram submetidas apenas à erosão (controle). Realizou-se a ciclagem de pH (4 x 90 s/dia, ácido cítrico 0,1%, pH 2,5) e o desafio abrasivo (2 x 15 s/dia abrasão + 45 s de tratamento) durante 7 dias. O desgaste foi quantificado por perfilometria de contato (µm) e comparado por Kruskal-Wallis/Dunn (p<0,05). Três amostras de esmalte por grupo foram analisadas por MEV/EDS. O dentifrício contendo TiF4, independentemente da presença de quitosana, foi capaz de reduzir o DDE, enquanto que a quitosana isolada foi semelhante ao placebo para ambos os tecidos. Ainda para o esmalte, teve efeito protetor superior ao dentifrício Elmex, que também diferiu significativamente do placebo. Na análise por MEV/EDS, detectou-se superfície lisa semelhante ao grupo controle e maiores valores de Ti para os grupos tratados com TiF4.

Os dentifrícios contendo TiF4, independentemente da quitosana, apresentam um efeito protetor contra o DDE in vitro.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - Fapesp  N° 2018/26369-4  |  FAPs - Fapesp  N° 2019/21797-0)
COL005 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Engenharia de película adquirida: estudo in situ de um peptídeo derivado da estaterina contra o desgaste erosivo
Ferrari CR, Taira EA, Carvalho G, Martini T, Pelá VT, Ventura TMO, Marchetto R, Buzalaf MAR
Ciências Biológicas UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliou-se o potencial protetor do bochecho contendo o peptídeo derivado da estaterina (StatpSpS) contra a erosão do esmalte e da dentina associada ou não à abrasão. 180 blocos de esmalte e dentina bovina (4x4mm) foram preparados e divididos aleatoriamente em 3 grupos de tratamento (fases): 1) Água deionizada; 2) solução comercial com SnCl2/NaF/AmF (800ppmSn+2,500ppmF-, pH 4,5, Erosion Protection®-GABA); 3) Água deionizada, contendo o peptídeo StatpSpS a 1,88X10-5M. 15 voluntários utilizaram dispositivos intraorais palatinos contendo 4 blocos de esmalte e 4 de dentina, divididos em 2 fileiras verticais correspondentes às condições (erosão ou erosão + abrasão), durante 5 dias em cada fase. O desafio erosivo foi feito com HCl 0,01M (pH2,0) 4x/dia e o abrasivo por meio de escovações de 15s, 2x/dia. Antes e após as fases, foi realizada a perfilometria de contato. Os dados foram analisados por ANOVA a 2 critérios e teste de Sidak (p<0,05) para esmalte e dentina separadamente. Para ambos os substratos, não houve diferença significativa entre as condições, porém houve diferenças significativas entre os tratamentos. O menor desgaste foi encontrado para a solução comercial Elmex e para a solução contendo StapSpS, que não diferiram significativamente entre si, mas ambas apresentaram maior proteção quando comparadas ao controle negativo.

Em conclusão, nossos resultados mostram que o StatpSpS protege o esmalte e a dentina contra a erosão e erosão + abrasão in situ.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/24295-6  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/18749-1)
COL006 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Modelo de determinação da cárie na primeira infância e qualidade de vida relacionada à saúde bucal: modelagem por equações estruturais
Bittencourt JM, Martins LP, Pordeus IA, Paiva SM, Bendo CB
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi construir um modelo teórico de determinação da cárie na primeira infância (CPI) e impacto dessa doença na qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) de pré-escolares e suas famílias. Foi realizado um estudo transversal representativo com 533 pares de pré-escolares de 4-6 anos de idade e seus pais/responsáveis, em escolas públicas e privadas de Ribeirão das Neves, MG. Os pais/responsáveis responderam as versões brasileiras do ECOHIS e da Escala de Resiliência e um questionário sobre comportamentos de saúde bucal da criança e dados socioeconômicos. CPI (ICDASepi + pufa) foi avaliado por duas dentistas calibradas. Os dados foram analisados por meio da Modelagem por Equações Estruturais. Menor status socioeconômico (b = -0,254; p<0,001) e maior frequência de consumo de alimentos/bebidas doces (b = 0,124; p=0,031) foram associados diretamente com estágio extenso de cárie com consequência pulpar. Menor resiliência dos pais impactou, de forma indireta, a ocorrência de estágio extenso de cárie com consequência pulpar, por meio da variável mediadora frequência de consumo de alimentos/bebidas doces. Além disso, CPI foi diretamente associada com a Seção Infantil (b = 0,587; p<0,001) e a Seção Familiar (b = 0,507; p<0,001) do ECOHIS.

Conclui-se que fatores psicossociais e alimentares foram associados com CPI, além de que CPI repercutiu negativamente na vida diária e bem-estar dos pré-escolares e suas famílias. Esta conclusão reforça a necessidade de que medidas preventivas sejam incrementadas tanto em nível individual quanto coletivo.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPs - FAPEMIG)
COL007 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 4 - Odontopediatria

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Avaliação mecânica e microbiológica de um cimento de ionômero de vidro ortodôntico com nanopartículas de fosfato e quitosana fosforilada
Fernandes GLP, Vanim MM, Oliveira AB, Brighenti FL, Delbem ACB, Cannon M, Camargo ER, Danelon M
Odontologia Preventiva e Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da adição de nanopartículas de trimetafosfato de sódio (TMPnano) e quitosana fosforilada (Qui-Ph) em cimento de ionômero de vidro modificado por resina (CIVMR) sobre as propriedades mecânicas e antimicrobianas. Inicialmente foram confeccionados corpos-de-prova (n=6): 1) CIVMR sem TMPnano/Qui-Ph (Controle-Fuji Ortho LC); 2) CIVMR + 14%TMPnano; 3) CIVMR + 0,25%Qui-Ph; 4) CIVMR + 0,5%Qui-Ph; 5) CIVMR + 14%TMPnano + 0,25%Qui-Ph e 6) CIVMR + 14%TMPnano + 0,5%Qui-Ph. Determinou-se a Resistência à Tração e Compressão Diametral (RTD; RCD-MP, 24 horas/7 dias), liberação de fluoreto (F), atividade antimicrobiana e antibiofilme. Os resultados foram submetidos à análise de variância seguido pelo teste Student-Newman-Keuls (p < 0,001). Após 24 horas, o grupo TMPnano apresentou o menor valor de RTD (p < 0,001); já grupo CIVMR + 14%TMPnano + 0,25%Qui-Ph apresentou o maior valor após 7 dias (p < 0,001). Para RCD, o grupo Controle (24 horas) apresentou o maior valor (p < 0,001); após 7 dias o maior valor foi observado para o grupo CIVMR + 14%TMPnano + 0,25%Qui-Ph (p < 0,001). CIVMR + 14%TMPnano e CIVMR + 14%TMPnano + 0,5%Qui-Ph apresentaram a maior liberação de F (P > 0,001). O menor crescimento de colônias foi apresentado pelo grupo CIVMR + 14%TMPnano + 0,25%Qui-Ph (p = 0,3352). O grupo CIVMR + 0,25%Qui-Ph inativou o maior número de microrganismos (p=0,9839).

A incorporação de TMPnano + Qui-Ph ao CIVMR melhorou as propriedades do CIVMR podendo ser uma estratégia clínica em pacientes com alto risco à cárie e submetidos ao tratamento ortodôntico.

(Apoio: FAPESP  N° 2021/05532-7  |  FAPESP  N° 2021/14835-3)
COL008 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 5 - Materiais Dentários

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Influência da radioterapia nas propriedades físico-mecânicas de diferentes selantes de fossas e fissuras
Marubayashi LM, Torres CP, Barbosa PIZ, De Oliveira HF, Galo R, Queiroz AM, Borsatto MC
Departamento de clínica infantil UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo avaliou as propriedades físicas e mecânicas de selantes de fossas e fissuras quando aplicados em dentes submetidos ao tratamento radioterápico. A amostra foi constituída por 105 molares humanos hígidos, distribuídos aleatoriamente entre os testes de cisalhamento (n=60 dentes) e microinfiltração marginal (n=45 dentes). Os materiais analisados foram um selante resinoso (Fluoroshield®), e um cimento de ionômero de vidro convencional (Ketac Molar Easymix®). Os grupos foram divididos em grupo controle (dentes não irradiados), e grupos tratados pré-radioterapia e pós-radioterapia. O protocolo radioterápico consistiu em uma dose cumulativa de 70Gy. Os corpos de prova de ambos os testes foram montados de acordo com as especificações de cada grupo e, em seguida submetidos aos diferentes testes. Análise estatística foi realizada através do programa SPSS e considerou valor de significância de 5%. Os testes de cisalhamento e microinfiltração não apresentaram diferenças estatísticas significantes quando comparados isoladamente os grupos controle e tratados pré-radioterapia e pós-radioterapia, porém o selante resinoso apresentou melhores valores quando comparados ao cimento de ionômero de vidro convencional.

Com isso pode-se concluir que a radioterapia não influencia na adesão de selantes, e que os mesmos podem ser aplicados antes ou após a radioterapia. Além disso, os selantes resinosos são os de maior elegibilidade quando aplicados a dentes submetidos ao tratamento radioterápico.

(Apoio: CAPES)
COL009 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Ipê

Tratamento Odontológico em Pessoas com Deficiência Física - Patrocínio Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescente (CONDECA)
Luna BP, Siqueira VL, Ikeda APY, Silva VS, Santos MTBR
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A deficiência física acarreta restrições na realização da higiene oral devido a movimentação involuntária, dificuldade de manutenção de abertura bucal, presença de refluxo gastroesofágico, reflexos primitivos orais e coordenação motora. O objetivo do estudo foi identificar a necessidade de tratamento odontológico em Pessoas com Deficiência Física (Pcd) por meios dos indicadores International Caries Detection and Assessment System (ICDAS) e Índice de Higiene Oral Simplificado (IHOS). Estudo longitudinal de acompanhamento por 12 meses em 854 PcD, com idades entre 1 a 18 anos, ambos os sexos, atendidos na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) patrocinado pelo CONDECA. As avaliações foram realizadas por 4 profissionais calibradas empregando o ICDAS para identificar lesões de cárie ativas, inativas e perda de estruturas e o IHOS para determinar o estágio da doença periodontal. Os retornos eram solicitados conforme a necessidade de intervenção: lesões ativas, sangramento gengival e elementos para exodontia no prazo máximo de 15 dias, lesões inativas com presença de biofilme em um mês e preventivas em três meses. A meta terapêutica periodontal atingida foi de 55,1% dos participantes, porém 44,9% necessitavam de melhora na higiene oral. Os procedimentos foram divididos em: restaurador(9,1%), cirúrgico(10,4%) e periodontal(14,8%) e preventivo (65,7 %).

Se faz necessário ações informativas e educativas para cuidadores e pacientes voltadas à realização da higiene oral eficiente, afim de promover o controle da doença periodontal.

(Apoio: CONDECA-SP  N° 1399-2018)
COL010 - Prêmio Colgate Odontologia Preventiva
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Ipê

Impacto da pausa preventiva de 8 meses na saúde periodontal de crianças e adolescentes com paralisia cerebral durante a pandemia COVID-19
Siqueira VL, Luna BP, Santos MTBR
pós Graduação UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Antes da pandemia, havia uma rotina trimestral preventiva que foi alterada para disseminação da COVID-19. Avaliamos a saúde gengival de um grupo de crianças e adolescentes com paralisia cerebral 8 meses antes do início da pandemia e 8 meses após a interrupção dos atendimentos odontológicos. Foram coletados dados sociodemográficos, condição gengival e os tipos de tratamentos recebidos (restaurador, preventivo ou cirúrgico). Participaram 273 indivíduos (7,1 ± 4,6 anos de idade), reunidos em três grupos: F1: 0 a 5 anos; F2: 6 a 10 anos e F3: 11 a 17 anos. As avaliações ocorreram na última consulta antes da pausa nos atendimentos (T0) e na primeira consulta após seu reinício (T1) pelo Índice Gengival (IG). Os dados foram analisados pelos testes Qui-quadrado, teste G e ANOVA 1 critério (α=5%). O grupo F1 foi composto por 137 (50,18%), F2 por 85 (31,14%) e F3 por 51 (18,68%) participantes. Eles foram homogêneos quanto ao sexo (p=0,4581), raça (p=0,1472) e diferiram significativamente quanto a idade (p=0,01). Os participantes dos grupos F1 e F2 apresentaram piora em comparação a T0 e T1 (F1: p=0,0296*; F2: p=0,0035*), entretanto para G3 não foi observada diferença entre T0 e T1 (p= 0,3175). Em relação aos tratamentos, os curativos aumentaram no grupo F1 após pandemia (p=0,0104*) e não foi observada diferença nos grupos F2 (P=0,5354) e F3(P=0,8430).

a interrupção do tratamento preventivo nas menores faixas etárias durante a pandemia causou impacto negativo. A independência adquirida no processo reabilitacional precisa ser priorizado e a educação bucal mantida regularmente.

(Apoio: CAPES  N° 88887481291202000)