2097 Resumo encontrados. Mostrando de 1221 a 1230
PN1357 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Tensões geradas por implantes de titânio e coroas de dissilicato de lítio com diferentes alturas: análise in silico
Sousa VD
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Foi avaliar, por meio do método de elementos finitos (MEF), as tensões geradas na coroa, implante e tecidos ósseos circundantes por implantes com diferentes proporções coroa-implante. Foram posicionados virtualmente, implantes hexágono externo com medidas de 4,0 por 11,0 mm, em blocos simulando osso mandibular. Em seguida, foram instalados intermediários e confeccionadas coroas em dissilicato de lítio de alturas 8 , 10 ou 12 mm para cada implante. Após a confecção dos modelos, foram aplicadas forças de 100N verticais (90°) e oblíquas (45°) sobre as coroas simulando as que atuam na cavidade bucal. Observamos que, em relação ao intermediário, a tensão máxima principal foi menor no intermediário da coroa de 8mm, depois de 10mm e de 12mm. A tensão mínima principal também foi semelhante a tensão máxima principal, sendo que o menor valor foi no intermediário da coroa de 12mm, seguido pelo de 10mm e de 8mm. Em relação a tensão de von Mises nos implantes foi maior na coroa de 12mm, depois de 10mm e de 8mm. Em relação ao tecido ósseo, a tensão stress ratio em osso cortical foi muito semelhante nas coroas de 8mm, 10mm e 12mm. Já a tensão stress ratio em osso medular foi maior na coroa de 12mm, depois de 10mm e de 8mm. Constatamos que a coroa de altura 8mm teve um melhor desempenho com implantes de altura 11mm e a proporção coroa-implante em região posterior de mandíbula, apresentaram influência significativa na distribuição de tensões nos intermediários, implante e no osso peri-implantar.
A proporção coroa-implante aumentada influencia negativamente o sistema prótese-implante.
PN1358 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação da resistência de união de laminados cerâmicos recimentados após remoção com laser ER:YAG
Cardoso BF, Luz JN, Carvalho ABG, Andrade GS, Saavedra GSFA
INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este trabalho teve como finalidade avaliar a resistência de união adesiva de laminados cerâmicos recimentados, após a sua remoção utilizando laser Er:YAG. Foram confeccionadas 32 amostras(N=32) divididas em dois grupos: grupo controle (C), sem tratamento; e grupo Er:YAG, submetido a remoção utilizando laser e posterior recimentação das amostras de cerâmica. Incisivos centrais bovinos, com a face vestibular exposta, foram fixados com resina acrílica no interior de tubos de PVC e polidos em máquina de polimento semiautomática. Discos de cerâmica vítrea reforçada por cristais de leucita foram confeccionados em dimensões de 1x3 mm, polidos e cimentados sob as superfícies de esmalte bovino utilizando cimento resinoso fotopolimerizável. Os conjuntos foram mantidos em estufa a temperatura ambiente por 7 dias. O grupo controle foi testado logo após este período, e o grupo Er:YAG, submetido ao tratamento com laser de érbio para descolamento da amostra cerâmica. Em seguida, as superfícies de esmalte e cerâmica passaram pelos processos de limpeza e recimentação adequadas, e então submetidas ao teste de cisalhamento. A análise foi realizada através de dispositivo em forma de faca, com célula de carga de 1000 kgf (1 mm/min). Após os testes, as amostras passaram por avaliação e classificação dos modos de falha em estereomicroscópio óptico. Para a análise estatística, foi realizado o teste ANOVA e Tukey (95%).
O teste Anova 2-fatores demonstrou não haver significância estatística para o fator laser (p>0.05), porém foi detectada significância para o fator envelhecimento (p<0.05). Não foi verificada significância para a interação entre os dois fatores (p>0.05). Para o fator envelhecimento, a resistência de união adesiva foi significativamente menor após o envelhecimento térmico.
PN1359 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Dentifrícios à base de óleos essenciais para próteses totais: Formulação, análises físico-químicas e efeitos adversos
Ponpeo FT, Santos ACM, Oliveira VC, Macedo AP, Bastos JK, Ogasawara MS, Paranhos HFO, Pagnano VO
MATERIAIS DENTÁRIOS E PRÓTESE UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo foi formular 5 dentifrícios para higienizar próteses totais (PTs) com óleos essenciais (1,0%) de Bowdichia virgilioides Kunth (BvK), Copaifera officinalis (Co), Eucalyptus citriodora (Ec), Melaleuca alternifolia (Ma) e Pinus strobus (Ps) e avaliar suas características organolépticas em 0, 15, 30, 60 e 90 dias, propriedades físico-químicas: densidade, pH, consistência e propriedades reológicas. Para análise dos efeitos adversos [alteração de rugosidade de superfície (ΔRa) e microdureza Knoop (ΔHK)], 96 espécimes retangulares (90x90x4 mm) foram confeccionados para ΔRa e 96 para ΔHK (Ø15x3 mm) de 2 resinas acrílicas : convencional (CV) e micro-ondas (MIC) , e distribuídos em 8 grupos (n=12): Água (controle), dentifrício Trihydral, Placebo, grupos dos dentifrícios experimentais, e levados à máquina artificial de escovação por um período simulado de 5 anos. Os dados foram submetidos aos testes de Wald e Bonferroni (α=0,05). As propriedades organolépticas e físico-químicas foram classificadas como estáveis e adequadas. Para ΔRa, todos os dentifrícios causaram alteração nas resinas (p<0,001). A interação Resina/Grupo foi significante (p=0,001), com maiores valores de ΔRa para Co na resina CV e Ec na resina MIC. Para ΔHK, resina (p<0,001), grupo (p<0,001) e interação Resina/grupo foram significantes (p=0,034). Na resina CV, Ps teve menor alteração de ΔHK que Trihydral (p=0,003) e em relação à resina MIC (p=0,006).
Conclui-se que estes dentifrícios experimentais são promissores e podem ser utilizados com segurança na higienização de PTs.
(Apoio: FAPESP N° 2019/02404-8)
PN1360 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito do ácido gástrico na resistência mecânica de cerâmicas vítreas CAD/CAM após diferentes polimentos: glaze versus polimento mecânico
Campaner M, Sampaio GN, Limírio JPJO, Pereira BM, Silva LS, Cruz KH, Nascimento VA, Pesqueira AA
Faculdade Positivo Londrina UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento mecânico de duas cerâmicas vítreas - CAD/CAM, feldspática (CF) e dissilicato de lítio (DL), após diferentes polimentos (Glaze (PG) e polimento mecânico (PM) - Ceramisté - Shofu), submetidas ao desafio erosivo (DE - HCl 5% pH=2), por meio da análise de resistência à flexão (RF) e módulo de elasticidade (ME). Foram confeccionados 80 espécimes (14×4×1,2 mm) de cada cerâmica testada, os espécimes foram divididos em 8 grupos (n=10) de acordo com os polimentos e envelhecimento. As análises foram realizadas após armazenagem em água destilada por 24h (T0), 91 (DE1), 182 (DE2) e 273 h (DE3) de DE. Os dados foram submetidos ao ANOVA (3 fatores) e teste Bonferroni (α=0,05). Para RF, na DL com PG houve redução significativa após DE2 e DE3 (P<0,05). Em ambas as cerâmicas, dentro do mesmo tipo de polimento, não houve diferença significativa na RF (p>0,05), independente do período de análise. Na comparação entre os polimentos, o PG apresentou maior RF com diferença significativa entre eles (p<0,05). Na análise de ME, em todos os períodos, independente do material, os polimentos não apresentaram diferença significativa (p>0,05). O PM apresentou diferença significativa com maior ME, independente do material e período de análise (p<0,05).
Conclui-se que polimento com glaze proporciona maior resistência mecânica em ambas as cerâmicas, ainda que, a cerâmica de dissilicato de lítio mostrou redução significativa após 182 e 273 horas de desafio erosivo. Já o polimento mecânico propicia maior módulo de elasticidade.
(Apoio: FAPs - Fapesp N° 2021/05141-8)
PN1361 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Efeito do arredondamento dos ângulos internos do preparo para inlay mesio-ocluso-distal na tensão de contração de polimerização residual
Morais RC, Penteado MM, Andrade GS, Grassi EDA, Carvalho ABG, Tribst JPM, Borges ALS
Materiais odontológicos e prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a influencia do grau arredondamento dos angulos internos de preparos para restaurações do tipo inlay na tensão de contração de polimerização residual. Preparos mesio-ocluso-distais foram simulados em um modelo 3D de um primeiro molar inferior contendo esmalte e dentina. Seis grupos foram considerados de acordo com o raio do arredondamento dos ângulos internos do preparos (mm): 0,25; 0,5; 0,75; 1,0; 1,25. As geometrias foram importadas para o software de Análise Por Elementos Finitos, e a malha foi gerada após teste de convergência com 10% de relevância. Os sólidos foram considerados isotrópicos, homogêneos, lineares e com contatos colados. As tensões foram analisadas pelo Critério de Tensão Máxima Principal. Na interface cimento-dentina o pico de tensão foi observado no grupo 0,25 (6,2 MPa), e o menor no grupo 1,25 (5,4 MPa). Na restauração os maiores picos foram no grupo 1,25, sendo localizados nas bordas da restauração, com tensão máxima de 8 MPa. Já no substrato os maiores picos foram no grupo 0,75 onde apresentou-se dispersos em toda a extensão do esmalte no limite restauração/dente, com um pico de 8,3 MPa, e o menor pico no grupo 1,25 na dentina, onde as tensões ser concentraram no ângulo axio-pulpar nas faces proximais, apresentando um pico de 0,7 MPa.
Sendo assim, quanto maior o raio menor a concentração de tensão na interface adesiva.
PN1362 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação in vivo da halitose e sensibilidade ao toque em pacientes que recebem prótese sobre implante
Souza JPV, Piacenza LT, Brunetto JL, Silva EVF, Santos DM, Goiato MC
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do presente estudo foi avaliar a sensibilidade e halitose de 48 pacientes (n=48), em quatro grupos distintos: Grupo 1 (próteses fixas unitárias); Grupo 2 (próteses fixas múltiplas); Grupo 3 (prótese tipo overdenture); Grupo 4 (próteses fixas do tipo protocolo). A aferição da halitose nos pacientes será por meio de um halímetro (FitScan Breath Checker - Tanita, Japan) e a função somatossensorial nos tecidos moles periimplantares através do teste psicofísico de sensação de toque leve (LTS) utilizando monofilamentos de von frey (Aesthesio® - Exacta). Foram realizadas as mensurações em 4 períodos distintos: no momento da colocação dos cicatrizadores (T1), 30 dias após a instalação dos cicatrizadores (T2), no momento da instalação da prótese (T3) e 30 dias após a instalação da prótese (T4).
Foi possível observar que a interação entre os fatores tempo, condição e tipo de prótese interferiram nos valores médios da sensação ao toque (P = 0,001). Foi possível verificar que houve associação entre o nível de halitose e o tempo de análise para o uso de prótese protocolo e para prótese overdenture. Porém, o mesmo não ocorreu para prótese unitária ou múltipla esplintada. No grupo protocolo (P = 0,002) e no grupo overdenture (P = 0,002), a contagem que apresentou achado estatisticamente significativo foi odor forte ou intenso no momento da reabertura e 30 dias após a instalação da prótese. Quanto à sensibilidade ao toque, todos os grupos obtiveram resultados significativos do aumento da sensibilidade ao toque durante e após a instalação da prótese se comparados ao inicial.
PN1363 - Painel Aspirante
Área: 6 - Prótese
Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Liberação de oxigênio singleto e radicais superóxidos em função de diferentes concentrações dos fotossensibilizadores
Dias DM, Soares MEC, Galo R
Reabilitação Oral UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A terapia fotodinâmica consiste na ativação de um agente fotossensibilizador (FS) que terá como produto espécies reativas de oxigênio, substâncias importantes para a ação antimicrobiana. Buscou-se realizar ensaios laboratoriais a fim de mensurar a liberação de oxigênio singleto e radicais superóxidos em função de diferentes formulações e concentrações dos corantes azul de metileno (MB), eosina Y (EY) e fluoresceína (FL), bem como comparar a eficiência fotodinâmicas de FS fenotiazínicos (MB) e xantenos (FL e EY). Foram analisadas soluções em meio ao solvente MIX glicerol, etanol e água) irradiadas com laser de baixa potência (λ = 660 nm) e avaliadas fotometricamente quanto a produção de oxigênio singleto (1O2), a qual foi determinada pela taxa de consumo do 1-3 difenillisobenzofurano (DPBF), substância sequestrante de 1O2, em função da dose de irradiação. As análises estatísticas feitas pelo programa SPSS versão 22.0 através do teste ANOVA e teste complementar de Duncan. Resultados com valores de p<0,05 foram considerados significativos. Os dados demonstraram que o azul de metileno obteve uma maior atividade fotodinâmica por apresentar valores superiores quanto ao decréscimo do DPBF, com média de 89,9% e desvio-padrão de 1.8 em 150 µM, 87,6% e 2.9 para 15 µM e 77,3% e 2.5 em 1,5 µM. EY e FL obtiveram resultados semelhantes entre si não apresentando diferença significativa dentre as concentrações.
O azul de metileno a uma concentração de 150 µM expressou uma maior produção de 1O2, sugerindo um maior efeito antimicrobiano e relevância quanto aos demais corantes.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN1364 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia
Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência da kVp e da ferramenta de redução de artefatos na detecção de deiscência óssea ao redor de diferentes tipos de implantes dentários
Gonzalez-Passos T, Fontenele RC, Nascimento EHL, Imbelloni-Vasconcelos AC, Martins LAC, Pontual AA, Ramos-Perez FMM, Freitas DQ
Diagnóstico Oral FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Objetivou-se avaliar a influência da quilovoltagem-pico (kVp) e da ferramenta de redução de artefato (FRA) na detecção de defeitos ósseos do tipo deiscência envolvendo as corticais ósseas vestibular ou lingual próximas a implantes de titânio-zircônia (Ti-Zr) e zircônia (Zr) em imagens de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Vinte sítios para implante foram preparados nas regiões posteriores de três mandíbulas humanas secas, sendo alguns sítios controle (sem deiscência) e outros experimentais (com deiscência). Implantes de Ti-Zr e Zr foram individualmente posicionados em cada um desses sítios e as mandíbulas foram escaneadas no tomógrafo Picasso Trio, variando o nível de kVp (70 e 90kVp) e o uso da FRA, totalizando 160 imagens de TCFC. Três radiologistas orais avaliaram as imagens quanto à detecção de deiscência usando uma escala de 5 pontos. Os valores de área sob a curva ROC, sensibilidade e especificidade foram calculados e comparados por meio da Análise de Variância multi-way (α=0,05). Os fatores de estudo kVp, cortical óssea e FRA não influenciaram no diagnóstico de deiscência (p>0.05). Em relação ao tipo de material do implante dentário, o implante de Zr apresentou maiores valores de sensibilidade e menores valores de especificidade quando comparado ao implante de Ti-Zr (p>0.05).
Assim, o tipo de implante dentário foi o único fator de estudo que mostrou influência na detecção de deiscência peri-implantar. A presença do implante de Zr mostrou maiores valores de sensibilidade e menores de especificidade para esse tipo de diagnóstico.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN1365 - Painel Aspirante
Área: 7 - Imaginologia
Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Influência da luminosidade do ambiente na detecção de reabsorção radicular interna simulada em diferentes sistemas de avaliação digital
Fagundes FB, Palma LS, Hora MN, Neves FS, Vasconcelos TV
Radiologia Odontológica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Analisar a influência da luminosidade do ambiente na detecção de reabsorção radicular interna (RRI) simulada, em imagens avaliadas em diferentes dispositivos digitais. 26 dentes humanos unirradiculares foram seccionados e recobertos por esmalte vermelho, exceto em uma área de 2mm de diâmetro. Em seguida, os dentes foram divididos em dois grupos, e submersos em ácido clorídrico (37%), para simulação de 2 tipos de defeitos: Tipo 1 (02 horas), Tipo 2 (03 horas). Foram adquiridas radiografias periapicais digitais, avaliadas por 3 radiologistas, utilizando uma escala de 5 pontos, as quais foram avaliadas em 3 dispositivos digitais: Desktop iMac de 27", Tablet Android de 8" e iPhone 8 Plus de 5,5", em ambientes com diferentes níveis de iluminação. Para análise estatística, testes diagnósticos e valores de área sob a curva ROC (Az) foram analisados através do ANOVA two-way. No ambiente claro, para a RRI1, os valores de área sob a curva ROC variaram de 0,925 para o iMAC até 0,928 para o Tablet. Para o tipo 2, o valor foi similar para todos os dispositivos (0,993). Já no escuro, na RRI1, os valores variaram de 0,884 para o Tablet e 0,941 para o iMAC. Para o tipo 2, foi 0,986 para o tablet e 0,995 para o iMAC. Não houve diferença entre os diferentes dispositivos e condições de luminosidade (p>0,05), independe do tamanho da reabsorção.
Conclui-se que a luminosidade do ambiente e os diferentes dispositivos não influenciaram no diagnóstico de RRI, não havendo prejuízos para a prática clínica em ambientes iluminados e uso de dispositivos portáteis de avaliação para o diagnóstico desta condição.
(Apoio: CAPES N° 001)
PN1366 - Painel Aspirante
Área: 7 - Patologia Oral
Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis
Avaliação das alterações orais e presença de focos infecciosos em pacientes transplantados renais
Miziara LNB, Macedo DS, Anasenko S, Zerbinati RM, Agena F, Pierrotti LC, Braz-Silva PH, Martins F
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O transplante (Tx) renal é o tratamento de escolha nos casos de falência renal em estágio terminal, que uma vez realizado, o paciente será a susceptível a uma gama de alterações orais, que incluem desde infecções oportunistas até efeitos adversos associados a terapia imunossupressora utilizada. O objetivo deste estudo transversal foi avaliar a prevalência de alterações orais e presença de focos infecciosos em pacientes transplantados renais e relacionar com dados médicos. Foram avaliados pacientes do Departamento de transplante renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), submetidos ao Tx renal, acima de 18 anos. Todas as avaliações feitas no próprio ambulatório do serviço, considerando os índices: higiene oral (IHOS), CPOD e presença de focos infecciosos. O grupo foi composto por 54 pacientes (idade média 49,72 anos). As comorbidades mais frequentes foram a viremia por citomegalovírus (20); poliomavírus (7), alterações hematológicas (17); hipertensão arterial sistêmica (17) e diabetes (14). Em relação aos dados odontológicos, o CPOD médio da amostra foi de 9,3 e o IHOS 1,43, considerando que 2 pacientes eram edêntulos totais e 13 parciais; 43 participantes exibiam algum tipo de foco infeccioso. As alterações orais incluíram a xerostomia (12), candidíase (6), estomatites induzidas pelo uso de imTOR (10).
A presença de focos infecciosos é alta nesta população, sendo então o manejo odontológico deverá ser adequado à condição sistêmica destes pacientes.
(Apoio: FAPs - FAPESP N° 2018/02568-8)
