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 2098 Resumo encontrados. Mostrando de 1081 a 1090


PN1184 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação dos efeitos da Fibrina Rica em Plaquetas (FRP) e anti-inflamatório não esteroidal (AINE) em defeitos críticos em calotas de ratos
Silva MC, Barbosa S, Baccaro GC, Fonseca-Santos JM, Paludetto LC, Rios BR, Buzo-Souza M, Faverani LP
Cirurgia e Clínica Integrada UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da Fibrina Rica em Plaqueta (FRP) no processo inflamatório em defeitos críticos em calotas de ratos e sua consequente reparação tecidual. Foram utilizados 128 ratos (Albinus Wistar), adultos que foram divididos aleatoriamente em 4 grupos equitativos, onde no grupo coágulo (GC) foi realizado o defeito ósseo de tamanho crítico preenchido com coágulo sanguíneo; grupo anti-inflamatório não esteroidal (AINE) teve os defeitos de tamanho crítico preenchidos com coágulo sanguíneo e administrado Cetoprofeno (10mg/kg/dia); o grupo FRP com defeitos de tamanho crítico preenchidos com preparado de FRP autóloga; e o grupo de fibrina rica em plaqueta e AINE (FRP + AINE) com defeitos de tamanho crítico preenchidos com preparado de fibrina rica em plaquetas autóloga e administrado Cetoprofeno. Cada grupo foi avaliado nos períodos de 2, 7, 14 e 28 dias e os espécimes analisados através da histometria, micro-CT e teste ELISA para presença de TNFα. Os dados quantitativos foram submetidos a testes estatísticos (p<0,01). Os resultados histométricos e microtomográficos evidenciaram maior formação óssea para o grupo PRF em comparação aos demais grupos (p<0,05) e menor presença de TNF-alfa no período inicial no grupo PRF comparado ao grupo controle (p<0,05).

Conclui-se que o PRF foi favorável desde os períodos iniciais até os mas tardios, auxiliando na resposta inflamatória e neoformação óssea.

PN1185 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análises bioquímica e microtomográfica de camundongos tratados com dexametasona e ácido zoledrônico submetidos a extração dentária
Parra da Silva RB, Barreto AJM, Carmo-Ribeiro KHA, Biguetti CC, Duarte MAH, Shinohara AL, Chaves-Neto AH, Matsumoto MA
cirurgia e clínica integrada UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os efeitos sistêmicos causados pelos bifosfonato nitrogenados ainda permanecem pouco conhecidos, especialmente quando associados a drogas imunossupressoras. O objetivo deste estudo foi investigar as concentrações plasmáticas de marcadores ósseos e microarquitetura óssea dos alvéolos dentários pós-exodontia de camundongos tratados com zoledronato (ZOL), com e sem associação de dexametasona (DEXA). Sessenta camundongos C57Bl/6J machos foram divididos em 4 grupos de acordo com o tratamento: C controle - SF 0,9% (IP), DEXA - 5mg/Kg de dexametasona (IP), ZOL- 0,50mg/Kg de ácido zoledrônico, e DEXA+ZOL - 5mg/Kg + 0,50mg/Kg. Após quatro semanas foram submetidos à exodontia do incisivo superior direito continuando até o momento de eutanásia após 30 dias para coleta do sangue e das maxilas. O grupo DEXA exibiu níveis plasmáticos de cálcio e TRAP mais elevados em comparação com ZOL e DEXA+ZOL, e mais elevados de fósforo que o grupo ZOL. Não foram detectadas diferenças significativas entre os grupos nos níveis de FAL. A análise de microCT revelou menor BV/TV e Tb.Th no grupo DEXA em comparação com os demais. Não foram observadas diferenças significantes referentes aos parâmetros Tb.N e Tb.Sp.

Concluiu-se que o ZOL alterou significativamente o turnover ósseo quando administrado isoladamente e/ou associado à DEXA no protocolo utilizado, e a administração do ZOL não interferiu no processo de reparo ósseo alveolar mesmo em associação com a DEXA, a qual provocou importante atraso neste processo quando utilizada de forma isolada.

(Apoio: CAPES)
PN1186 - Painel Aspirante
Área: 1 - Anatomia

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Reconstrução facial forense: padrões labiais para a população brasileira
Vassallo FNS, Fugiwara FVG, Moritsugui DS, Machado CR, Beaini TL, Melani RFH
Odontologia Social UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - SÃO PAULO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os estudos desenvolvidos que desenvolvem a reconstrução facial forense (RFF) visam aproximar da realidade e facilitar o processo de identificação. Metodologia propostas por Babacan et al., 2020, avaliam diferenças encontradas nos lábios e tecidos perilabiais entre os sexos, e idades, além de avaliar as correlações entre as estruturas, obtendo padrões populacionais brasileiros para serem utilizados nas RFF. O objetivo desse estudo foi estudar uma amostra de tomografias computadorizadas de feixe cônico do centro-oeste brasileiro, com 109 indivíduos, com idades a partir de 15 anos, sendo 67 mulheres e 42 homens. Para análise das imagens e mensurações, foi utilizado o software o Osirix MD, no qual 26 parâmetros foram analisados, seguindo a metodologia específica. Foram encontradas diferenças nas dimensões das estruturas labiais entre os sexos. Mulheres apresentaram o lábio mais largo, 50,74% da amostra variando de 4,7 a 5,19mm (média 4,85±0,46mm), vermelhão inferior maior, 85,07% variando entre 0,7 e 1,19mm, além de 85,07% com a largura do philtrum variando entre 0,9 e 1,3mm (média 1,07±0,13mm). Os homens apresentaram lábio superior mais alto, 69,04% entre 2,3 e 2,7mm (média 2,39±,25mm) e 47,62% com largura do philtrum variando entre 0,9 e 1,3mm (média 1,25±0,25).

Parâmetros sugerem haver características ligadas ao sexo, conforme descrito. No entanto, uma amostra maior será necessária para compreender os efeitos da ancestralidade. Valores aproximados e médios, podem auxiliar no processo de RFF.

(Apoio: CAPES  N° 88887.608232/2021-00  |  CAPES  N° 88887.608232/2021-00)
PN1187 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise bioquímica oxidativa e hematológica da fotobiomodulação e do açaí clarificado em modelo de mucosite oral induzida por 5-FU em ratos
Melo WWP, Aragão WAB, Eiro-Quirino L, Mendes PFS, Sarges ES, Ribeiro CHMA, Lima RR, Souza-Rodrigues RD
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Investigou-se a atividade da fotobiomodulação (FBM) e do açaí clarificado em sangue periférico de ratos com mucosite oral (MO) induzida pelo 5-Fluorouracil (5-FU). Os animais foram divididos nos grupos: controle, MO sem tratamento, MO tratado com FBM (6J/cm²), MO tratado com açaí clarificado, MO tratado com FBM e açaí clarificado. Nos dias 10 e 14, sangue foi coletado para hemograma completo, quantificação de proteína C reativa (PCR), glutationa reduzida (GSH), capacidade antioxidante equivalente ao trolox (TEAC) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). Aplicou-se ANOVA 2 vias e pós- teste de Tukey (p<0,05). Na comparação por períodos, não foram encontradas diferenças no hemograma. Em 10 dias, o grupo MO sem tratamento mostrou aumento da PCR e diminuição do GSH em comparação ao controle. No grupo MO tratado com açaí, os níveis de GSH foram semelhantes aos do controle. Quanto a TEAC, todos os grupos expostos mostraram maiores níveis quando comparados ao controle. Para TBARS, apenas o grupo MO sem tratamento obteve maiores níveis que o controle. Em 14 dias, o grupo MO tratado com FBM e açaí obteve níveis maiores de GSH em relação ao controle. Quanto a TEAC, todos os grupos MO com tratamento foram diferentes do controle e para TBARS, apenas o grupo MO sem tratamento permaneceu com níveis superiores ao controle.

Constata-se que o 5-FU promoveu alterações oxidativas em todos os grupos expostos. Porém, a suplementação com açaí clarificado e a FBM proporcionaram o aumento na capacidade antioxidante, resultando assim na proteção ao dano causado pelo quimioterápico.

PN1188 - Painel Aspirante
Área: 1 - Biologia craniofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Investigação dos efeitos da exposição a longo prazo ao flúor sobre osso alveolar de camundongos
Ferreira MKM, Matos-Sousa JM, Souza-Monteiro D, Bittencourt LO, Santos VRN, Balbinot GS, Collares FM, Lima RR
Instituto de ciências Biológicas UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo propôs-se a investigar as possíveis alterações no tecido ósseo alveolar sob efeitos da exposição a longo-prazo ao flúor (F) em diferentes concentrações, sobre aspectos físico-químicos, cristalográfico e microtomogáficos do osso alveolar de camundongos. Logo, 30 camundongos (Mus musculus) machos foram aleatorizados em 3 grupos: controle, 10 mg F/L e 50 mg F/L, os quais receberam água deionizada com suas respectivas concentrações de F por 60 dias. Após o período de exposição, o sangue dos animais foi coletado para analise dos níveis de F e as hemimandíbulas para difratometria de raio-X, dos componentes orgânicos e inorgânicos do osso por espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier, análise de espectrometria Raman e a microtomografia. Os dados foram analisados pelo teste ANOVA de uma via, seguido pelo teste post-hoc de Tukey (p<0,05). A exposição prolongada ao F aumentou a biodisponibilidade do F de modo dose-dependente, que repercutiu em alterações no perfil mineral e físico-químico do osso alveolar, como a redução na cristalinidade da apatita do osso alveolar em ambos os grupos expostos, e em diferenças no padrão de absorbância de fosfato, carbonato e amida no grupo 50 mg F/L, estando associadas às alterações microtomogáficas como, redução na espessura trabecular e volume ósseo, aumento do espaço trabecular dos animais expostos à maior concentração de F.

Conclui-se que a exposição prolongada à altas concentrações de F é capaz de causar danos à composição mineral e físico-química, repercutindo na qualidade e dimensões do osso alveolar.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  CAPES  N° 23038.005350/20018-78)
PN1189 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da ansiólise do Zolpidem ou Passiflora incarnata em exodontias de terceiros molares: estudo clínico randomizado e triplo cego
Rios BR, Lima-Neto TJ, Sachi VP, Ribeiro NP, Costa MG, Silva MC, Barbosa S, Faverani LP
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o desempenho do Zolpidem e da Passiflora incarnata para ansiólise em extração de terceiros molares comparado ao Midazolam ou placebo. Para isso, 60 pacientes, entre 16 e 35 anos, sem comorbidades, com indicação de exodontia de terceiros molares, foram divididos em 4 grupos (n=15): Placebo (CON); Midazolam (MID); Passiflora incarnata (PAS) e Zolpidem (ZOL). Os pacientes foram medicados 30 minutos antes da cirurgia e os os questionários aplicados no pré e pós-operatório de acordo com escalas de ansiedade: Corah, MDAS e HAD. A coleta de saliva foi realizada no trans-cirúrgico e 30 minutos após, para análise de cortisol e α-amilase. Além disso, foram submetidos a mensuração pré, trans e pós-operatória de frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e saturação sanguínea de oxigênio (SpO2). Os dados foram submetidos à análise estatística, com nível de significância de 5%. Os questionários não mostraram diferença estatística entre os grupos, enquanto que, o grupo ZOL apresentou maior FC com diferença estatística comparado aos grupos PLA, PAS e MID, e entre esses, o PLA obteve menores dados. Quanto a PA sistólica ZOL apresentou os maiores valores em comparação aos demais, com diferença estatística entre MID e PAS, enquanto que o grupo MID obteve menores valores em relação aos demais. Para a diastólica o grupo MID apresentou menores dados com diferença estatística. Por fim, a SpO2 não mostrou diferença estatística entre os grupos.

Portanto, conclui-se que o Midazolam oferece resultados mais expressivos de ansiólise em exodontias de terceiros molares.

(Apoio: FAPs - Bolsa de iniciação científica  N° 2021/05223-4  |  CNPq  N° 4031 4/2021)
PN1190 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação biomecânica do sistema de fixação para avanços mandibular na Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono
Oliveira LF, Pavelski MD, Lima BTU, Magro Filho O
Mestrado em odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente trabalho foi analisar e comparar biomecanicamente o comportamento do sistema de miniplacas e parafusos de titânio 2.0mm convencionais e os especificamente reforçados para grandes avanços mandibulares (Delphos Implants® - Portugal). Foram utilizados hemimodelos mandibulares osteotomizados (Nacional Ossos ® - Jaú-Brasil) de poliuretano com especificações semelhantes ao osso humano. As 10 réplicas das hemimandíbulas osteotomizadas tiveram o segmento dentário (distal) igualmente reposicionadas 15mm anteriormente, simulando uma cirurgia de avanço mandibular. As mandíbulas igualmente reposicionada com auxílio de um guia de resina acrílica, foram divididas em dois grupos, sendo grupo Convencional e Reforçado. O grupo Reforçado foi fixado com o sistema de duas miniplacas e parafusos 2.0mm reforçado e oito parafusos. Após realizada a simulação cirúrgica nos modelos, os modelos submetidos a uma máquina universal de testes mecânicos (EMIC-DL, Instrom® -USA), programada a uma velocidade de deslocamento de 1 mm/min até atingir cinco mm de deslocamento, sendo analisada a força máxima absorvida, a energia máxima até 3mm. As forças foram aplicadas de forma linear na região da fossa central do primeiro molar inferior de cada modelo. Os resultados foram de 36,019 (N) para o grupo convencional enquanto o grupo reforçado apresentou média de 37,46 (N), tendo valor de p=0.780.

Conclui-se que apesar das modificações estruturais e no design das placas reforçadas elas não apresentaram diferença estatística quando comparadas ao modelo convencional.

(Apoio: CAPES)
PN1191 - Painel Aspirante
Área: 1 - Cirurgia bucomaxilofacial

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise imunoistoquímica do processo de reparo ósseo periimplantar em superfícies modificadas por laser com e sem deposição de HA
Tavares PMH, de Jesus LK, Hadad H, Silva RC, Queiroz TP, Okamoto R, Guastaldi AC, Souza FA
Departamento de Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A proposição do trabalho foi avaliar biologicamente o comportamento do processo de reparo ósseo na interface formada entre osso e implante diante das superfícies usinada (MS), modificada por jateamento seguido de condicionamento ácido (SES), modificada por laser (LS) e modificada por laser com recobrimento de HA método biomimético sem tratamento térmico (LHS). Para tal, vinte coelhos receberam 40 implantes de 3,75x10mm na tíbia. Os implantes foram submetidos a Microscopia Eletrônica de Varredura e Espectroscopia por energia dispersiva de raios - X (MEV-EDX) e rugosimetria. Após o período de 2 e 4 semanas os animais foram eutanasiados e as amostras foram submetidas a análise imunoistoquímica após processo de desmineralização. A expressão da proteína osteopontina nos grupos MS e SES após 2 semanas foi moderada junto às espiras dos implantes, e intensa após 4 semanas. Já nos grupos LS e LHS, após 2 semanas a expressão foi moderada e após 4 semanas observou-se pouca imunomarcação de ostepontina. Nos grupos LS e LHS após 2 semanas a marcação para osteocalcina foi intensa, e nos grupos MS e SES foram moderadas junto a matriz óssea. Nos grupos LS e LHS no período de 4 semanas a marcação para osteocalcina foi intensa, no grupo MS foram leve e no grupo SES mostrou-se moderada.

Diante dos resultados obtidos e da análise realizada, conclui-se que as modificações experimentais das superfícies LS e LHS favoreceram a deposição de tecido ósseo na superfície dos implantes, aumentando o contato osso/implante, acelerando as fases do processo de osseointegração.

PN1192 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Sucesso do tratamento endodôntico em sessão única em casos de infecção endodôntica primária versus secundária
Fiamini BK, Toia CC, Corazza BJM, Valera MC
Endodontia INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar o tratamento endodôntico em sessão única em dentes unirradiculares com infecção endodôntica primária (IEP) versus secundária (IES) e presença de lesão periapical (LP) quanto à carga microbiana (UFC/mL); níveis de endotoxinas (EU/mL); redução do volume (mm³) das LP por tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) e sinais/sintomas. Os pacientes foram submetidos à TCFC. Foram realizadas coletas do conteúdo do canal radicular: S1: após a abertura coronária para IEP ou após desobturação dos canais (na IES); S2: antes da obturação dos canais radiculares para a obtenção de valores residuais após o preparo em ambos os grupos. O conteúdo coletado foi avaliado por cultura microbiológica (UFC/mL), EU/mL pelo teste LAL e a volumetria (LP) inicial e após acompanhamento de 12 a 18 meses. Os achados clínicos iniciais e após o acompanhamento foram tabulados e analisados estatisticamente. Houve diferença estatística entre S1 e S2 quanto a UFC/mL e EU/mL em IEP e IES, sendo S1>S2 para todos os parâmetros (p<.05). Ao comparar-se EU/mL, foram observados maiores valores iniciais e residuais na IEP (p<.05), e valores iguais de UFC/mL em S2 nas IEP e IES. Houve redução do volume da LP em todos os casos, sendo esta semelhante na IEP e IES (p>.05). Não houve diferença estatística entre sinais/sintomas antes e após o acompanhamento entre IEP e IES (p>.05).

Conclui-se que não foram observadas diferenças quanto ao sucesso do tratamento endodôntico realizado em sessão única em casos de IEP e IES, embora os valores de UFC/mL e EU/mL sejam maiores na IEP.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/01703-9)
PN1193 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Polimorfismos dos genes HTR2A E MTNR1A e dor pós tratamento endodôntico
Meyfarth S, Gaio DC, Ecker MB, Brancher JA, Silva-Sousa AC, Antunes LAA, Sousa-Neto MD, Antunes LS
Pós-graduação - Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se investigar se polimorfismos nos genes HTR2A e MTNR1A podem influenciar a dor pós tratamento endodôntico. Foram incluídos 106 pacientes com dentes unirradiculares com necrose pulpar e periodontite apical assintomática antes da terapia endodôntica. O tratamento endodôntico foi executado em sessão única e a dor pós-operatória avaliada através da escala visual analógica nos 7 primeiros dias, no 14º e 30º dias. A genotipagem dos genes HTR2A (rs4941573; rs6313) e MTNR1A (rs6553010; rs6847693; rs13140012) foram realizadas por TaqMan PCR em tempo real utilizando DNA genômico extraído de células bucais. Genótipos foram comparados por Regressão de Poisson Univariada e Multivariada e por Equação de Estimativa Generalizada, nos modelos dominante, codominante e recessivo. O equilíbrio Hardy-Weinberg foi avaliado pelo teste qui-quadrado em cada SNP. O nível de significância foi estabelecido em 0,05 (p < 0,05). Os polimorfismos genéticos em MTNR1A (rs6553010) e HTR2A (rs4941573; rs6313) foram associados a dor após o tratamento endodôntico (p < 0,05).

Dados do presente estudo sugerem que polimorfismos nos genes HTR2A e MTNR1A influenciam a resposta à dor pós tratamento endodôntico.

(Apoio: CAPES  |  CNPq  |  FAPERJ)