2098 Resumo encontrados. Mostrando de 91 a 100
PN0061 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Análise da resposta imune/inflamatória na saliva de adultos mais velhos antes e durante a pandemia de COVID-19
Nery GB, Araújo CAR, Silva GB, Abrantes HB, Bordallo V, Laurentino GC, Bachi A, Heller D
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo teve como objetivo avaliar o perfil inflamatório na saliva de adultos mais velhos antes e durante a pandemia de COVID-19. Uma coorte de 15 adultos mais velhos (média de idade 69.4±7.8) foi acompanhada em três tempos diferentes: antes (T1) e após 6 (T2) e 20 meses (T3) do início da pandemia pela COVID-19 no Brasil. Amostras de saliva foram obtidas sem estimulo para avaliar os níveis de anticorpos (IgA secretora, IgG e IgM) por ELISA e das citocinas (IL-2, IL-5, IL-6, IL-8 e IL-10, TSLP, INF-γ, TNF-α) por análise multiplex. Diferenças significativas foram avaliadas através do teste de Kruskal-Wallis com pós-teste de Dunn´s. Níveis aumentados de IgM (p<0,001) e IgA (p<0,01) no T2, e de IgG (p<0,01) no T3 foram observados no grupo de indivíduos com teste positivo para COVID-19. Houve um aumento de TSLP em T2 no grupo COVID-19 positivo (p<0,001), além de diminuição de IL-2 em T2 e T3 em todos os indivíduos avaliados e de IL-5 exclusivamente no grupo COVID-19 negativo (p<0,0001). Não houve diferença significativa nos níveis das outras citocinas entre os tempos. A razão entre TNF-α/IL-10 e TSLP/IL-10 aumentou em T2 no grupo COVID-19 positivo (p<0,05), mostrando um evidente desvio para um sentido pró-inflamatório. Além disso, interessantemente, a razão entre IL-2/IL-10 e IL-5/IL-10 diminui em todos os indivíduos pós-pandemia (p<0,05).
Este estudo mostra a utilidade da saliva para o monitoramento da resposta imune/inflamatória na COVID-19.
(Apoio: CAPES)
PN0064 - Painel Aspirante
Área: 3 - Controle de infecção / Microbiologia / Imunologia
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Potencial uso de extratos de própolis verde brasileira em terapia fotodinâmica antimicrobiana contra Streptococcus mutans
Oliveira AB, Ferrisse TM, França GG, Annunzio SR, Kopp W, Fontana CR, Brighenti FL
Clinica Infantil UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Apesar do extrato de própolis verde brasileiro possuir inúmeras propriedades biológicas, não há dados na literatura a respeito do potencial fotossensibilizador desse extrato em terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa). Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar in vitro a eficiência de dois diferentes extratos de própolis verde brasileiro como fotossensibilizantes para uso em TFDa contra biofilme de Streptococcus mutans. A eficiência da TFDa foi avaliada por meio da viabilidade celular microbiana. A produção de espécies reativas de oxigênio foi avaliada usando duas sondas diferentes; ATF e SOSG. A avaliação da alteração de cor em materiais restauradores após TFDa foi mensurada através de espectrofotômetro. A citotoxicidade foi avaliada em queratinócitos orais pelo ensaio MTT. A significância estatística foi considerada em α<0,05. Foram observadas reduções microbianas superiores a 3 log UFC/mL para ambos os extratos de própolis verde brasileiro. Os dois extratos produziram grandes quantidades de oxigênio singleto, sem diferenças estatísticas entre eles (p>0,05). Após a aplicação de TFDa, apenas um extrato de própolis verde brasileiro apresentou citotoxicidade aceitável para queratinócitos (73,04%), sem diferenças em relação ao grupo controle positivo, e ambos não apresentaram alterações significativas de cor nos materiais restauradores (p>0,05).
Os resultados do presente estudo mostraram que os extratos de própolis verde brasileiro têm potencial para serem usados em TFDa contra S. mutans.
(Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) N° 2020/07110-0 | CAPES N° 001)
PN0065 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Propriedades mucoadesivas in vitro de hidrogéis para uso em cavidade bucal
Pestana AM, Calixto GMF, Bezerra AAC, Franz-Montan M
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A avaliação da capacidade mucoadesiva de hidrogéis (HG) é essencial para garantir um delineamento racional de sistemas mucoadesivos para a via tópica bucal, uma vez que o elevado tempo de contato com a mucosa pode aumentar a biodisponibilidade do seu ativo, possibilitando efeito local e sistêmico. O objetivo do estudo foi comparar propriedades mucoadesivas in vitro de HG compostos por Carbopol®️ 974P, Quitosana, Hidroxietilcelulose de Sódio, Carboximetilcelulose de Sódio, Goma Xantana, Ácido Hialurônico, Alginato de Sódio e Policarbofil a 5%, empregados no desenvolvimento de formulações para uso bucal. Primeiramente, a condição experimental [combinação das variáveis força de contato (F), tempo de contato (T) e velocidade da sonda (V)] utilizando um analisador de textura (TA.XT Plus), mucosa jugal suína e formulação comercial foi otimizada em busca da maior capacidade mucoadesiva in vitro [força máxima mucoadesiva (Fmax) e trabalho de mucoadesão (Tmuc)] através de um delineamento fatorial 2³.
As variáveis F = 0,552 N, T= 10 s e V= 2 mm/s garantiram a máxima capacidade mucoadesiva da formulação com valores de referência de 0,170 N para Fmax e 0,659 N.s para Tmuc. Nessas condições, o HG de Carbopol apresentou o maior Tmuc = 0,8540 N.s, (Kruskal-Wallis, p<0,05), podendo ser considerado o hidrogel mais mucoadesivo para incorporação em fármacos para administração tópica bucal, enquanto o HG de Policarbofil apresentou o menor Tmuc = 0,0057 N.s.
PN0066 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Potencial terapêutico do Canabidiol na dor miofascial em ratos hemiparkinsonianos fêmeas e machos
Vivanco-Estela AN, Dos-Santos-pereira M, Guimarães FS, Del Bel EA, Nascimento GC
BIOLOGIA BASICA ORAL UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
A dor orofacial musculoesquelética na doença de Parkinson (DP) pode resultar em disfunções estomatognáticas agravadas pela rigidez muscular e instabilidade postural. Testamos o efeito do Canabidiol (CBD), um constituinte não psicotomimético da Cannabis sativa, na dor miofascial relacionada à DP. As respostas alodínicas e hiperalgésicas orofaciais de ratos Wistar adultos fêmeas e machos foram testadas pelos testes de Von Frey e formalina, antes e 21 dias após a lesão parkinsoniana (lesão dopaminérgica). O tratamento consistiu em injeções locais (músculo masseter) de CBD (doses de 10, 50, 100 μg em 10 μL) ou veículo. Em relação às fases do ciclo estral, a fase estro foi selecionada para a análise nociceptiva nas fêmeas, já que apresenta menor alteraçao hormonal e duração mais adequada. A lesão dopaminérgica diminuiu os limiares nociceptivos mecânicos e inflamatórios em fêmeas e machos. O tratamento local com CBD, em ambos sexos, previniu o aumento da alodinia e hiperalgesia orofaciais (P<0.05, ANOVA de duas vias). As ratas foram mais sensíveis ao efeito do CBD considerando a alodinia, apresentando analgesia em resposta à menores doses quando comparadas aos machos. Embora as fêmeas e os machos respondam ao efeito das três doses de CBD no teste de formalina, os machos mostraram uma redução superior da hiperalgesia.
Esses resultados indicam que a fêmea hemiparkinsoniana na fase estro e o macho respondem de forma diferente às diferentes doses de terapia com CBD e testes nociceptivos. A terapia com CBD é eficaz para a nocicepção orofacial induzida pelo parkinsonismo.
(Apoio: CAPES | FAPESP N° 2019/18846-0)
PN0068 - Painel Aspirante
Área: 3 - Fisiologia / Bioquimica / Farmacologia
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Caseína e seus hidrolisados do leite de cabra reduzem a dor inflamatória na ATM de ratos dependentes de TNF-α, IL-1β e IL-10
Braga SP, Fernandes MEF, Barbosa PPS, Gadelha TS, Gadelha CAA, Pereira KMA, Bezerra MM, Chaves HV
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Propõe-se investigar o efeito antinociceptivo e anti-inflamatório da fração caseínica do leite caprino (FCN) e de dois hidrolisados, obtidos a partir da sua hidrólise com pepsina (HDP) e tripsina (HDT), em um modelo de hipernocicepção inflamatória induzida por formalina na articulação temporomandibular (ATM) de ratos. Foram utilizados ratos Wistar machos pré-tratados com FCN (1 mg/kg), HDP (1 mg/kg) ou HDT (1 mg/kg). Após 60 minutos, foi aplicada injeção intra-articular de solução salina (50 μL, 0,9%) no grupo controle ou formalina (50 μL, 1,5%) na ATM esquerda. A resposta nociceptiva foi mensurada pela quantificação, em segundos, do ato do rato coçar a região da ATM esquerda e pelo número de vezes de erguer a cabeça por 45 minutos. Em seguida, os animais foram perfundidos com paraformaldeído sob anestesia, seguidos da retirada da ATM e do gânglio trigeminal (GT) para análise imunohistoquímica por tissue microarray (TMA) para as citocinas TNFα, IL-1β e IL-10. Além disso, investigaram-se os papeis das vias da hemeoxigenase-1 (HO-1) e do óxido nítrico (NO) no mecanismo de ação dos hidrolisados. As três amostras estudadas apresentaram efeitos antinociceptivos através da redução da resposta comportamental nociceptiva. HDP e HDT mostraram efeito antinociceptivo e anti-inflamatório independente de HO-1 e NO, porém foram capazes de reduzir as citocinas TNFα, IL-1β e de aumentar IL-10 na ATM e no GT.
Os compostos HDP e HDT apresentam atividade antinociceptiva e anti-inflamatória mediadas pelas citocinas TNFα, IL-1β e IL-10.
(Apoio: CAPES)
PN0069 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Temperatura pulpar e vestibular durante o clareamento em consultório com diferentes protocolos de luz LED violeta
Najar MPT, Carlos NR, Vieira-Junior WF, Turssi CP, França FMG, Basting RT
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Avaliou-se a temperatura da câmara pulpar e da face vestibular dental durante o clareamento com peróxido de carbamida a 37% (PC) com diferentes protocolos de aplicação da luz violeta. Sessenta incisivos bovinos receberam o clareamento em consultório por 30 min, associado ou não a diferentes protocolos de luz (Bright Max Whitening, MMOptics). Os dentes foram separados em grupos (n=10): PH) peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP, FGM)/ ausência de luz; PC) PC (Whiteness SuperEndo, FGM)/ ausência de luz; PC10) PC + 10 min de luz contínua; PC20) PC + 20 min de luz contínua; PC30) PC + 30 min de luz contínua; PCC) PC + 20 ciclos de 60 s de luz/ 30 s sem luz. Avaliações de temperatura pulpar e vestibular foram feitas antes e após 1, 5, 10, 15, 20, 25 e 30 minutos da aplicação do clareador. Modelos lineares generalizados para medidas repetidas no tempo mostraram que PH e PC promoveram temperaturas pulpar e vestibular significativamente menores que os outros a partir de 5 min (p<0,0001) e de 1 min (p<0,0001), respectivamente. A partir de 15 min, PC10 apresentou menor temperatura da face vestibular que PCC (p<0,0001). A partir de 20 min, PC30 apresentou maior temperatura que os demais (p<0,0001). Houve correlação positiva significativa entre as variações na temperatura da câmara pulpar e da face vestibular (Pearson; p<0,0001). PC30 apresentou aumento significativo de temperatura pulpar e vestibular ao longo do tratamento (p>0,0001).
Conclui-se que aplicação contínua de luz violeta por 30 min leva a maior aumento das temperaturas pulpar e vestibular durante o clareamento dental.
PN0070 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Análise da interface adesiva entre pinos de fibra de vidro e dentina intrarradicular submetida à técnica alcoólica simplificada
Martinez LFP, Atanazio ARS, Caneschi CS, Martins RM, Dutra DJB, Bhering CLB, Moreira AN, Suzuki TYU
ODR UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da aplicação do protocolo de umidade com etanol na resistência de união entre pinos de fibra de vidro em diferentes terços da dentina intrarradicular. Dentes bovinos, foram divididos aleatoriamente em 2 grupos de acordo com a técnica de controle de umidade (convencional e alcóolica simplificada). A resistência de união foi mensurada pelo teste de push-out em máquina de ensaio universal (EZ Test) nos diferentes terços da dentina intrarradicular (cervical, médio e apical). Os dados foram submetidos a testes estatísticos de normalidade e analisados pelo Teste de Bonferroni, utilizando o software SPSS (α = 0,05). Os menores valores de resistência de união por extrusão foram encontrados para o grupo SET, nos terços cervical (2,95 MPa) e médio (2,66 MPa) no tratamento convencional e no terço cervical (3,58 MPa) para o tratamento alcóolico (p<0,05). Os maiores valores foram encontrados para o terço apical, com diferença estatisticamente significante para o terço médio (2,66 MPa) no tratamento convencional e para o terço cervical (3,58 MPa) no tratamento alcóolico (p<0,05) no grupo SET.
Houve diferença estatisticamente significante (p<0,05) apenas para o terço médio dos grupos U200 (6,05 MPa - convencional; 10,22 MPa - alcoólico) e SET (2,66 MPa - convencional; 5,07 MPa - alcoólico). A resistência de união de pinos de fibra de vidro à dentina intrarradicular foi diretamente afetada pela utilização da técnica alcoólica simplificada por meio da técnica de cimentação utilizada quando comparado ao tratamento convencional.
PN0073 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Propriedades físico-mecânicas de infiltrantes resinosos submetidos a ciclagem de pH
Cerqueira GA, Damasceno JE, Pedreira PR, Souza AF, Aguiar FHB, Marchi GM
Odontologia Restauradora FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
Este estudo avaliou a profundidade de penetração de um infiltrante resinoso experimental quando comparado ao infiltrante Icon® e, analisou a rugosidade e microdureza superficial dos infiltrantes em fragmentos dentais, antes e após ciclagem de pH. Para profundidade de penetração, fragmentos de dentes foram submetidos à dez ciclos de des-remineralização para indução das lesões cariosas incipientes e divididos em 2 grupos (n=3): (I) Infiltrante Experimental (IE) e (II) Infiltrante Comercial (IC). Após a infiltração resinosa dos fragmentos, imagens qualitativas foram obtidas por Microscopia Confocal de Fluorescência. Para rugosidade e microdureza, novos fragmentos foram igualmente desmineralizados, distribuídos em dois grupos (n=20): (I) Infiltrante Experimental (IE) e (II) Infiltrante Comercial (IC) e, submetidos às leituras de rugosidade e microdureza nos seguintes tempos: (T1) dente hígido, (T2) lesão de mancha branca de cárie, (T3) material resinoso infiltrado e (T4) material resinoso infiltrado exposto à ciclagem de pH. As análises foram realizadas no programa R*, com significância de 5%. O infiltrante experimental penetrou na lesão cariosa, assim como o Icon. O grupo IE exibiu menor rugosidade após sua aplicação e, mesmo após ciclagem de pH, assim como o IC. A microdureza do grupo IE foi significativamente menor nos últimos três tempos avaliados, quando comparado ao IC.
O infiltrante resinoso experimental foi eficiente na penetração da lesão de mancha branca e na redução da rugosidade superficial, porém, não aumentou a microdureza superficial.
(Apoio: FAPESP N° 2019/13621-0 | FAPESP N° 2019/25093-8)
PN0074 - Painel Aspirante
Área: 5 - Materiais Dentários
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Propriedades mecânicas e atividade antimicrobiana de resinas acrílicas com adição de nomontmorilonita com metronidazol ou clorexidina
Grassia-Jr. RCF, Alves NC, Boaro LCC, Brandt WC
Odontologia UNIVERSIDADE SANTO AMARO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O estudo avaliou a resistência à flexão (RF), módulo flexural (MF), dureza Knoop (DK) e atividade antimicrobiana (AT) de resinas de metacrilato de metila (MMA) enriquecidas com nanomontmorilonita (MMT) carregadas com metronidazol ou clorexidina. MMA quimicamente ativado (VIPI Flash) foi utilizado como matriz resinosa e 3 grupos de acordo com a presença dos complexos antimicrobianos foram criados: Controle (C) - Sem nanopartículas; MMA/MMT/Metronidazol (MMM) - 5% em massa de MMT com metronidazol, e MMA/MMT/Clorexidina (MMC) - 5% em massa de MMT com clorexidina. Trinta e seis amostras (n=12) foram feitas e armazenadas por 24 h a 37°C e em seguida RF e MF foram analisadas em máquina de ensaio universal e DK em microdurômetro. A avaliação da AT foi feita com cultivo de P. gingivalis e E. faecalis em meio BHI caldo e/ou BHI ágar, sob anaerobiose com a confecção de 15 amostras (n=5). RF, MF e DK foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (α=0,05). Os dados referentes aos halos formados entre os dois fármacos foram analisados pelo teste "t" de Student. Os resultados mostraram que MMC não obteve valores de RF, MF e DK diferentes do C. Entretanto, MMM obteve menores valores de RF, MF e DK que C e MMC. A clorexidina e o metronidazol apresentaram AT para o E faecalis, porém ineficazes para P. gingivalis.
Não houve diferença entre AT dos dois fármacos. A clorexidina não alterou as propriedades mecânicas da resina de MMA, enquanto que o Metronidazol alterou negativamente. Ambos os fármacos mostraram efetividade na AT para cepas do E. faecalis, porém ineficaz para o controle da P. gingivalis.
PN0075 - Painel Aspirante
Área: 5 - Dentística
Apresentação: 08/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis
Análise digital da quantidade de tecido dentário removido em diferentes técnicas de preparo para faceta
Roeder RBR, Pozza MB, Centenaro C, Kaizer MR, Gonzaga CC, Rezende CEE, Correr GM
Programa de Pós-Graduação em Odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse
O objetivo do estudo foi avaliar o efeito de técnicas de preparo para faceta na quantidade de tecido dentário removido, por meio de análise digital (volume) e variação da massa (g). Além disso, o tempo gasto em cada técnica foi avaliado. Foram selecionados 40 dentes artificiais distribuídos em 4 grupos (n=10): I - técnica da canaleta vertical (TV); II - TV com a utilização de guia de silicone; III - técnica da canaleta horizontal (TH); IV - TH com guia. Antes dos preparos, os dentes foram escaneados e pesados (massa inicial). O tempo de execução de cada preparo foi cronometrado. Após os preparos, todos os dentes foram escaneados e pesados (massa final). Foram obtidos os arquivos STL dos dentes e realizada a avaliação da variação do volume (mm3) e das medidas do desgaste (mm) de cada terço dos dentes preparados, com a sobreposição do STL do dente preparado sobre o dente hígido. Os dados foram submetidos à ANOVA 2 fatores e teste de Tukey (α=0,05). Houve diferença significativa na quantidade de tecido removido (em mm3 e em g) e no tempo gasto, apenas para o fator orientação da canaleta (p<0,05). TV promoveu maior remoção de tecido e menor tempo gasto comparada à TH, independentemente do uso do guia.
Concluiu-se que a técnica de preparo utilizada interferiu na quantidade de tecido dentário removido e no tempo gasto. TH promoveu menor remoção de tecido dentário e maior tempo gasto no preparo. A utilização do guia não interferiu na quantidade de tecido dentário removido e no tempo gasto no preparo.
