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RS084 - Painel Revisão Sistemática
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Coroas monolíticas em zircônia apresentam desgaste superior ao esmalte dentário? Uma revisão sistemática e meta-análise
Rosa CDRD, Gomes JML, Lemos CAA, Limírio JPJO, Bento VAA, Sayeg JMC, Pellizzer EP
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

As evidências sobre o desgaste do esmalte antagonista a coroas posteriores de zircônia monolítica suportadas por dentes, são limitadas. Dessa forma, o objetivo dessa revisão é avaliar o desgaste causado ao esmalte dentário por coroas de zircônia monolítica. Esta revisão foi realizada conforme o PRISMA e está registrada no PROSPERO. As estratégias de busca foram realizadas por dois autores de forma independente nas bases de dados eletrônicas MEDLINE/PubMed, Web of Science, Embase e Cochrane Library para artigos publicados até abril de 2022. A estratégia PICO elaborada foi: "A utilização de zircônia monolítica em coroas unitárias apresenta maior desgaste do esmalte dentário?". Após a busca nas bases de dados, 13 artigos foram eleitos para leitura na íntegra, dos quais 6 foram excluídos pelos critérios de inclusão/exclusão. Assim, 7 estudos fizeram parte da análise qualitativa e 6 estudos foram incluídos na análise quantitativa. O número total de participantes incluídos foi de 157, com idade variando entre 18-73 anos. A meta-análise realizada para avaliar o desgaste máximo do esmalte em μm , mostrou que o desgaste realizado pelas coroas de zircônia são superiores ao esmalte (p <0,00001) assim como o desgaste causado pelas coroas metalocerâmicas (p <0,00001). Quando comparadas as coroas as diferentes coroas, a zircônia foi mais favorável do que as coroas metalocerâmicas (p <0,00001).

Esta revisão indicou que o desgaste do esmalte antagonista as coroas de zircônia foram maior que o dos dentes naturais, mas inferior ao causado pelas próteses metalocerâmicas.

(Apoio: CAPES  N° 88887.674202/2022-00)
RS085 - Painel Revisão Sistemática
Área: 6 - Prótese

Apresentação: 09/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Desempenho clínico de estruturas de polímeros em próteses dentárias: revisão sistemática
Gama LT, Bezerra AP, Schimmel M, Canto GL, Gonçalves TMSV, Rodrigues Garcia RCM
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo da revisão sistemática foi comparar o desempenho clínico do PEEK e PEKK com o de estruturas metálicas utilizadas em diferentes tipos de próteses dentárias. Esta revisão seguiu o PRISMA e foi registrada no PROSPERO (CRD42021248881). Seis bases de dados e a literatura cinzenta (sem restrições de idioma ou publicação) foram pesquisadas até fevereiro de 2022. Apenas ensaios clínicos randomizados (ECRs) e não randomizados (N-ECRs), comparando o desempenho clínico de polímeros e estruturas metálicas foram incluídos. O risco de viés e a certeza da evidência foram avaliados com RoB 2.0, ROBINS-I e GRADE. Resultados biológicos e mecânicos foram avaliados. Nove estudos (7 ECRs e 2 N-ECRs) foram incluídos, com risco de viés moderado a grave e certeza de evidência baixa a muito baixa. Nenhuma meta-análise foi realizada, mas a análise qualitativa revelou menores índices de placa e gengival, profundidade de sondagem e perda óssea marginal, com maiores taxas de sobrevivência para próteses fixas implantossuportadas e overdentures fabricadas com PEEK do que para estruturas metálicas. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos para próteses parciais removíveis. O ajuste marginal das estruturas de PEEK foi melhor em coroas unitárias. Três fraturas foram relatadas em 3 próteses dentárias fixas com cantilevers em PEKK.

PEEK e PEKK parecem ser materiais promissores para próteses dentárias, com resposta aceitável do tecido periodontal. No entanto, mais estudos bem delineados são necessários para compreender as limitações clínicas e de longo prazo.

(Apoio: CNPq  N° Número: 140396/2020-9  |  CAPES  N° 001)