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PN0956 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vivo das emulsões de Palma Rosa e Tomilho como agentes irrigantes finais para o tratamento endodôntico
Cury MTS, Pereira JA, Vasques AMV, Bueno CRE, Silva ACR, Guiotti AM, Duque C, Dezan-Junior E
Departamento de Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar in vivo a biocompatibilidade e o poder flogógeno das emulsões de Cymbopogon martinis e Thymus vulgaris como agentes irrigantes. Tubos de polietileno com as emulsões foram implantados no dorso de 24 ratos. A análise da cápsula fibrosa e do infiltrado inflamatório foram realizadas após 7, 15 e 30 dias. Os dados foram submetidos ao teste de Kruskal-Wallis e Dunn, com nível de significância de 5%. Para a quantificação do edema, foram utilizados 36 ratos que receberam injeção intravenosa de Azul de Evans 1%. Após 30 minutos, os animais receberam injeção subcutânea na região dorsal de emulsão de Palma rosa ou Tomilho ou soro fisiológico. Os animais foram eutanasiados após 3 e 6 horas, as amostras imersas em formamida por 72h e avaliadas por espectrofotometria. Os testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis foram usados para analisar os dados histológicos, e os resultados do teste edemogênico foram analisados com ANOVA e teste de Tukey, com nível de significância de 5%, O reparo tecidual foi significativamente melhor após 15 dias do que após 7 dias (p<0,01), não havendo diferença estatística entre as emulsões (p>0,05). Após 30 dias, a resposta de ambas as emulsões foi semelhante ao controle. O grupo Tomilho induziu maior edema em comparação com o grupo controle em 3 horas, e não mostrou diferença comparado com a Palma Rosa. Em 6 horas, ambas as emulsões apresentaram maior edema inflamatório que o grupo controle (p<0,05).

Podemos constatar que as emulsões de Palma rosa e Tomilho são biocompatíveis e geram exsudado inflamatório que intensifica com o decorrer do tempo.

PN0957 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

A estrutura dentária modificada pela radiação ionizante altera o resultado da saturação de oxigênio aferida pelo oxímetro de pulso?
Santana MLL, Ribeiro TE, Novais VR, Alencar AHG, Silva JA, Estrela C, Guedes OA, Decurcio DA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar a interferência da alteração da estrutura dentária provocada pela radiação ionizante na aferição da saturação de oxigênio pelo oxímetro de pulso. 54 terceiros molares humanos extraídos foram seccionados no sentido mesiodistal. Para a mensuração da saturação de oxigênio (SpO2), utilizou-se o oxímetro de pulso pediátrico portátil BCI 3301. Para a coleta dos dados pré-irradiação, as faces dos dentes foram fixadas paralelas aos diodos do oxímetro de pulso e interpostas entre o dedo mínimo do voluntário e os diodos do oxímetro de pulso. O registro da SpO2 foi realizado na presença e na ausência de luz ambiente. A amostra recebeu a radiação ionizante de forma fracionada, de 2Gy diários, 5 dias por semana, durante 7 semanas, até o total de 70Gy. No pós-irradiação, a mensuração dos valores de SpO2 foi efetuada conforme a primeira aferição. Para comparar os valores médios de SpO2 antes e após irradiação, na presença e ausência de luz, foi empregado o teste t de Student para amostras pareadas. Para a análise de SpO2 pré-irradiação, foram obtidos valores médios de 94,7% na presença de luz e 93,2% na ausência de luz (p<0,001). Após a irradiação, o valor médio de SpO2 foi de 94,6% na presença da luz (p=0,623) quando comparado ao valor pré-irradiação, enquanto, na ausência de luz o valor médio de SaO2 foi 93,7% (p=0,024).

Conclui-se que a alteração da estrutura dentária provocada pela radiação ionizante não interfere na aferição do oxímetro de pulso na presença de luz.

(Apoio: CAPES  N° 88887.607335/2021-00)
PN0958 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito antimicrobiano de compostos naturais como irrigantes e medicações intracanais: estudo in vitro em biofilme misto
Simas LLM, Pedrinha VF, Barros MC, Meneses-Júnior NS, Ribeiro MCM, Andrade FB
Dentítica, endodontia e materiais odonto UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - BAURU
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este trabalho avaliou o efeito antimicrobiano de compostos naturais, própolis e óleo-resina de copaíba, utilizados como irrigantes ou medicações intracanais comparadas às substâncias utilizadas na endodontia, sobre biofilme misto de patógenos orais. Blocos de dentina bovina foram confeccionados e contaminados por Streptococcus mutans (ATCC 25175) e Enterococcus faecalis (ATCC 29212) durante 10 dias em placas de 24 poços. Para análise de irrigantes, os espécimes foram tratados por 3 minutos com 600µL de uma das soluções: hipoclorito de sódio (NaOCl) 2,5%; NaOCl 5%; solução de Própolis 10% ou Copaíba 10%; além da associação dos compostos de própolis e copaíba (1:1). Na análise de medicações, foram selecionadas concentrações de cada um dos compostos naturais baseadas na concentração bactericida mínima (CBM) obtida em ensaios de macrodiluição em caldo. Os espécimes foram imersos durante 7 dias nas medicações: Otosporin; Hidróxido de Cálcio; Própolis; Copaíba e Própolis associada a Copaíba (1:1). Espécimes adicionais foram utilizados como controles. A viabilidade bacteriana foi quantificada utilizando a técnica Live/Dead por microscopia confocal. Na análise de irrigantes, os grupos experimentais apresentaram ação similar (p>0.05). Para as medicações, o Otosporin foi similar ao controle (p>0,05). Os compostos naturais e suas associações demonstraram ação antimicrobiana semelhante às substâncias utilizadas na endodontia como o NaOCl 5% e o Hidróxido de Cálcio.

Portanto, os compostos naturais podem ser antimicrobianos alternativos na endodontia.

PN0959 - Painel Aspirante
Área: 2 - Biologia pulpar

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do tabagismo associado a periodontite apical induzida em ratos: Análise hematológica, histológica e imuno-histoquímica
Silva ACR, Vasques AMV, Bueno CRE, Cury MTS, Biguetti CC, Cintra LTA, Matsumoto MA, Dezan-Junior E
Departamento de Odontologia Preventiva e UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Neste trabalho avaliou-se a ação do tabagismo na severidade da lesão periapical em ratos. Foram utilizados 32 ratos machos Wistar divididos em 4 grupos: C (controle); F (fumantes); PA (periodontite apical) e FPA (fumantes com periodontite apical). Na inalação da fumaça do cigarro, os animais permaneceram em câmara de tabagismo por 8 min, 3x/dia por 20 dias antes da indução da PA. Para a indução da PA, os animais tiveram as polpas coronárias dos primeiros molares superior direito expostas ao meio oral por 30 dias e continuaram a inalando a fumaça até completarem 50 dias. Após o período, o sangue foi coletado e as maxilas foram removidas para avaliação da severidade da PA por coloração de Hematoxilina e Eosina (HE), e imuno-histoquímica macrofágica F4/80, CD206 (M2) e iNOS (M1). Dados paramétricos foram analisados por ANOVA post-hoc Tukey (P<.05) e dados não paramétricos analisados Kruskal-Wallis post-hoc Dunn e Mann-Whitney (P<.05). As séries vermelhas e brancas mostraram alterações no grupo FPA, com maior número de neutrófilos (P<.05). Na análise HE, o infiltrado inflamatório foi moderado no grupo PA e intenso no FPA (P<.05). Na análise histomorfométrica de F4/80 não houve diferenças entre os grupos. Macrófagos M2 revelaram diferenças estatísticas entre os grupos C e PA, e F e FPA (P>.05). Na detecção de M1, os grupos C e F apresentaram diferenças significantes quando comparado aos grupos PA e FPA (P<.05), enquanto o grupo FPA mostrou elevada marcação, seguido de PA (P<.05).

Portanto, o tabagismo promoveu alterações inflamatórias sistêmicas e locais na periodontite apical.

(Apoio: CNPq  N° 131423/2020-7)
PN0960 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação ex vivo da união a dentina dos cimentos ah-plus e bio-c sealer através de teste push-out
Andrade GLO, Bueno CES, Pelegrine RA, De Martin AS, Stringheta CP, Rocha DGP, Fontana CE
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar ex vivo, a união a dentina de dois cimentos endodônticos, biocerâmico bio-c sealer e resinoso ah-plus, através do teste de push-out. Foram utilizadas 30 amostras de dentes anteriores, divididos em grupo I (bio-c sealer) e grupo II (ah plus) 15 amostras por grupo ambos técnica do cone único. Os dentes foram inspecionados em microscópio e os que apresentavam ápice incompleto, curvatura ou irregularidades como reabsorção interna, trincas, calcificações, dois ou mais canais foram substituídos. Instrumentados com sistema rotatório pro taper next até a lima x3, e obturados com cones x3. O push-out foi realizado nos terços apical, médio e cervical, em máquina de teste universal. A comparação entre os cimentos nos terços foi realizada por meio da análise de variância a dois critérios para blocos casualizados. Para as comparações múltiplas recorreu-se ao teste de Tukey, para as falhas foram comparados por meio de testes G, adotando-se o nível de significância de 5%. Os valores de resistência de união foram afetados pelo terço radicular, independentemente do cimento utilizado (p< 0,001), no terço apical a resistência de união foi significativamente maior que a encontrada no terço médio que, por sua vez, mostrou-se estatisticamente mais elevada que no terço cervical. Os parâmetros de resistência de união nos dois grupos no nível mais apical apresentaram padrão de penetração intratubular e de resistência de união bem similares.

Não houve diferença estatisticamente significativa na resistência de união ao teste de push-out entre os materiais

PN0961 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro da extrusão apical de debris entre 5 sistemas mecanizados
Farhat DS, Franco GCN, Taques-Neto L, Silva FR
Odontologia UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Durante a instrumentação do sistema de canais radiculares é formada uma camada de resíduos orgânicos e inorgânicos, tecido necrótico e bactérias, chamada debris. Quando os debris são extruídos para o periápice, intercorrências e flare-up podem acontecer. Objetivo: avaliar in vitro, a extrusão de debris provocada 5 sistemas mecanizados no preparo do sistema de canais radiculares. Material e método: 75 incisivos inferiores humanos com 1 canal, tiveram suas coroas removidas e foram divididos em 5 grupos com 15 dentes cada: G REC foi preparado com Reciproc®, G WAO com WaveOne Gold®, G PRR com Prodesign R®, G PRT com Protaper Next® e o G PRS com Prodesign S. As amostras foram encaixadas em eppendorf, que teve sua massa medida anteriormente. A solução irrigadora utilizada foi água destilada que, juntamente com os debris gerados, foi armazenada no eppendorf. Após a evaporação da água, tiveram suas massas novamente avaliadas, sendo calculada a diferença entre a primeira e segunda pesagem. Resultado: G REC e G PRS tiveram menor extrusão sendo a maior no G WAO. Apenas as comparações entre G REC X G PRR (p=0,9964), G REC X G PRT (>0,9999) e G PRR X G PRT (p=0,9868) não apresentaram diferença estatística significativa.

Conclusão: extrusão de debris depende de vários fatores como cinemática do instrumento, taper, secção transversal, sendo que nenhum deve ser avaliado isoladamente. G PRR apresentou melhor comportamento, sendo que menos extruiu debris entre os instrumentos avaliados.

PN0962 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do uso de insertos de ultrassom para a remoção de hidróxido de cálcio em cavidades simuladas de reabsorção radicular interna
Comparin D, Morodome HM, Klamas VC, Stuber M, Barbosa MA, Gabardo MCL, Marques-Da-silva B, Tomazinho FSF
odontologia UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar, in vitro, se o tipo do inserto ultrassônico, E1 ou E5, influência na capacidade de remoção da pasta de hidróxido de cálcio em dentes com cavidades de reabsorção radicular interna (RRI) simuladas. Os dentes foram divididos em 8 grupos experimentais (n=12) de acordo com o inserto utilizado, E1 ou E5; sentido de uso do inserto, mésio-distal (MD) ou vestíbulo-lingual (VL); e profundidade de inserção do inserto, 3mm ou 5mm do ápice radicular e 2 grupos controle (n=12): controle positivo e controle negativo. Os canais foram preparados com instrumento Reciproc® R50 (50/.05). Foram criadas cavidades a 5 mm do ápice radicular com ponta diamantada esférica para simular uma RRI, e os canais preenchidos com pasta de hidróxido de cálcio. Foi realizado o protocolo de irrigação com 3 ciclos de 20 s com hipoclorito de sódio 2,5% e 3 ciclos de 20 s com EDTA 17% utilizando os insertos E1 e E5 inseridos a 3 e 5 mm do ápice radicular nos sentidos mésio-distal e vestíbulo-lingual. Os espécimes foram fotografados com microscopia ótica com aumento de 20x para avaliar o remanescente da pasta de hidróxido de cálcio. A análise estatística foi realizada pelos testes de Kruskal-Wallis, Mann-Whitney U e Wilcoxon, com nível de significância de 5%. O inserto E1 promoveu maior limpeza das cavidades simuladas de RRI, houve diferença estatisticamente significante entre os insertos E1 e E5 no sentido MD a 3 e a 5mm do ápice radicular (p<0,05).

Pode-se concluir que o inserto E1 proporcionou cavidades simuladas de RRI com menor quantidade remanescente de hidróxido de cálcio.

PN0963 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Resistência a fadiga cíclica dinâmica de instrumentos reciprocantes em temperatura corporal simulada
Susin TSB, Tavares MSS, Brotto GL, Sobral TKM, Fariniuk LF, Fonseca-Filho PFO, Marques-Da-silva B, Tomazinho FSF
ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE POSITIVO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica dinâmica dos instrumentos reciprocantes W File (WF - 25.07) e WaveOne Gold Primary (WOG - 25.07). Foram utilizados 30 instrumentos no total, divididos em 2 grupos (n=15) de acordo com o sistema testado. O teste de fadiga cíclica dinâmica foi realizado em um dispositivo especialmente projetado que realizava movimentos axiais controlados. Os instrumentos foram ativados com movimento reciprocante em um canal artificial de zircônia, com ângulo de 60o, 5 mm de raio de curvatura e diâmetro interno de 1,5 mm. O canal artificial foi mantido submerso em água simulando a temperatura corporal (34 ± 2 °C). Os instrumentos foram acionados até fratura. Foi registrado o tempo até a falha ocorrer e o tamanho do fragmento fraturado. Para avaliar os dados, o teste de One-Way ANOVA e teste de Tukey foram utilizados. Foi adotando nível de significância de 5%. Os resultados demonstraram diferença estatisticamente significante entre os instrumentos quanto a resistência a fadiga cíclica, sendo o WOG mais resistente que o WF (p=0,04) e não houve diferença estatisticamente significante entre os fragmentos (p=0,50).

Pode-se concluir que o instrumento WaveOne Gold Primary foi mais resistente a fadiga cíclica dinâmica que o W file.

PN0964 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da biocompatibilidade dos cimentos biocerâmicos Bio-C Sealer, Bio-C Sealer Ion, e Sealer Plus BC
Silva MVAS, Chaves HGS, Reis-Prado AH, Oliveira SC, Figueiredo B, Tavares WLF, Cintra LTA, Benetti F
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou a biocompatibilidade dos materiais obturadores biocerâmicos Bio-C Sealer, Bio-C Sealer Ion, e Sealer Plus BC (SPBC), em tecido subcutâneo de ratos. Para tanto, tubos de polietileno foram preenchidos com os materiais, ou permaneceram vazios, para controle, e foram implantados aleatoriamente no tecido subcutâneo de 16 ratos Wistar. Após 7 e 30 dias (n = 8), os animais foram eutanasiados e os tubos removidos com o tecido circundante, e processados para análise histológica em hematoxilina-eosina. O infiltrado inflamatório foi avaliado através de escores pré-estabelecidos. A cápsula fibrosa na região em contato com os materiais foi considerada fina quando < que 150 µm, e espessa quando ≥ a 150 µm. Foram aplicados testes estatísticos de Kruskal-Wallis e Dunn (p < 0,05). Aos 7 dias, houve inflamação predominantemente moderada nos grupos controle e Bio-C Sealer, e moderada a severa nos grupos Bio-C Sealer Ion e SPBC, sem diferença significativa entre os grupos (p > 0,05); a cápsula fibrosa foi espessa em todos os espécimes neste período. Aos 30 dias, houve inflamação leve na maior parte dos espécimes dos grupos controle, Bio-C Sealer, e Bio-C Sealer Ion, enquanto metade dos espécimes do grupo SPBC apresentou células inflamatórias em número desprezível, ainda sem diferença significativa entre os grupos (p > 0,05); a cápsula fibrosa foi fina para todos os espécimes dos grupos controle, e para a maioria dos espécimes dos grupos experimentais.

Conclui-se que os materiais obturadores biocerâmicos Bio-C Sealer, Bio-C Sealer Ion e Sealer Plus BC são biocompatíveis.

(Apoio: CAPES  N° 88887.596028/2020-00  |  CAPES  N° 88887.649870/2021-00)
PN0965 - Painel Aspirante
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 10/09 - Horário: 08h00 às 11h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação de remanescente de material obturador usando o software e-Vol DX
Bernardes MA, Alves RAA, Bueno MR, Estrela LRA, Morais ALG, Estrela C
Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo avaliou protocolos de retratamentos de canais usando o filtro de redução de artefato de contraste do branco do software e-Vol DX de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC). Foi comparada a quantidade de material removido com os protocolos (Reciproc® [REC], R1 Clearsonic Black® + Reciproc® + R2 Flatsonic Gold® [R1/REC/R2] e Reciproc® + XP Endo Finisher R® [REC/ XPE-FR]) em 360 canais de molares superiores e inferiores. Os dentes foram preparados com Protaper Next® e obturados com cimento AH Plus® e condensação lateral. As imagens foram adquiridas no formato DICOM e tomógrafo PreXion 3D Elite, com software e-Vol DX, antes, após a obturação e após a desobturação dos canais. Remoção completa de todo o material obturador (0%); 1- Pequena quantidade de material residual (0%-25%); 2- Moderada quantidade de material obturador residual (25%-50%); 3- Grande quantidade de material obturador residual (50%-75%); 4- Enorme quantidade de material obturador residual (75%-100%); 5- Não houve remoção de material obturador (100%). Os dados estatísticos foram analisados pelos testes: Kolmogorov Smirnov, Mann Whitney, Kruskal Wallis, post hoc de Dunn-Bonferroni, Wilcoxon, Friedman (nível de significância de 5%).

Os protocolos de retratamento com mais de um instrumento (R1/REC/R2 e REC/XPE-FR) demonstraram maior efetividade na desobturação dos canais com melhores resultados para os grupos com insertos ultrassônicos. O filtro BAR presente no software e-Vol DX mostrou-se efetivo para análise de material obturador residual, reduzindo os artefatos.

(Apoio: CNPq  N° 308632/2021-4)