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PN0933 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

características funcionais relacionadas à mineralização das membranas de L-PRF na atividade osteoblásticas in vitro
Borges DP

Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Os processos cirúrgicos na Odontologia passam por grandes desafios para acelerarem as etapas de regeneração e mineralização dos tecidos. O presente estudo in vitro tem por objetivo avaliar a capacidade funcional das membranas de L-PRF em eventos iniciais da neoformação de tecidos ósseos, mais especificamente na formação de nódulos minerais. Para isso foram utilizadas 32 amostras sanguíneas de 2 voluntários, contendo 16 tubos de sangue proveniente da veia antecubital de cada. Sequencialmente, foram produzidas as membranas de L-PRF. As amostras foram divididas em dois grupos teste - com a presença da membrana e controle - sem a membrana. Submetidos a duas rotações: R1 (400g) e R2 (200g). Os grupos experimentais com as membranas de L-PRF foram mantidas em cultura celular com linhagem de células de osteoblastos de camundongo (MC3T3), para as análises da capacidade de formação de matriz mineralizada, analisadas por meio da quantificação de vermelho de alizarina e da fosfatase alcalina. Os dados foram avaliados com nível de significância alfa=5%. Os resultados demostraram que a quantificação de vermelho de alizarina foi maior nos grupos teste do que no grupo controle (p<0,05). As duas rotações testadas R1 e R2 não foram capazes de alterar a quantidade de vermelho de alizarina e de fosfatase alcalina (p>0,05). O grupo controle apresentou menor quantidade de vermelho de alizarina que os grupos com rotação R1 e R2 (p<0,05).

ConcluiU que as membranas de L-PRF podem influenciar os eventos iniciais de mineralização óssea, nas duas rotações testadas, sem diferença entre as rotações.

PN0934 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Impacto da granulação da hidroxiapatita xenógena na elevação do seio maxilar. Análise tomográfica da contração volumétrica do enxerto
Albuquerque VN, Mendes PA, Mourão ERST, Mendes IRR, Ribeiro RF, Favato MN, Cosso MG, Zenóbio EG
Odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a estabilidade dimensional do biomaterial Bio-Oss® (Geistlich, Wolhusen, Suíça) em dois tamanhos de grão: pequeno (0,25 - 1 mm) e grande (1 - 2 mm) como material de enxerto no levantamento de seio maxilar. Este estudo avaliou as alterações volumétricas do enxerto por meio de tomografia de feixe cônico pré-operatório (T0), 15 dias pós-operatório (T1) e 180 dias pós-operatório (T2). As imagens foram analisadas usando o software de imagem OsirixMD® 6.5 (Pixmeo Genebra, Suíça). Dez pacientes indicados para a elevação bilateral do seio maxilar foram selecionados. O enxerto foi realizado com Bio-Oss® pequeno ou grande, de acordo com a seleção aleatória por meio do lançamento de uma moeda e criação de uma mesa de escolha em formato de boca dividida. A avaliação estatística utilizou o teste de Kolmogorov-Smirnov que apresentou distribuição normal, o teste t de Student para analisar as mudanças volumétricas em cada grupo em diferentes períodos e o teste de Wilcoxon para analisar a altura comparando os dois enxertos em T2. Observou-se que a contração volumétrica dos materiais em T1 e T2 foi estatisticamente significativa (ρ<0,05). Contudo, a estabilidade dimensional e a altura do enxerto não diferiram quando os grupos foram comparados em T2 (ρ>0,05).

Ambos os tamanhos de grão podem ser usados em enxertos de levantamento de seio maxilar, fornecendo volume e altura óssea vertical suficientes para suportar a instalação regular do implante. Estudos longitudinais devem ser conduzidos para avaliar o impacto dessas mudanças volumétricas na colocação e proservação do implante.

(Apoio: CAPES  |  FIP PUCMINAS)
PN0936 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Biomateriais à base de fosfato de cálcio: composição, morfologia e cristalinidade em Implantodontia
Resende DF, Mendes PA, Pires GR, Antunes ANG, Zenobio MAF, Cosso MG, Abreu FAM, Zenóbio EG
odontologia PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O presente estudo analisou a composição química, aspecto morfológico e cristalinidade de quatro biomateriais, Bio-Oss®, Cerasorb®, BoneCeramic® e Osteogen®. As análises aplicadas foram ativação de nêutrons instrumentais (NAA), energia dispersiva de raios X (DX), análise elementar (EA), difração de raios X (XRD), termogravimétrica (TGA), microscopia eletrônica de varredura (MEV) e espectroscopia de energia dispersiva (EDS). As análises químicas foram eficazes e detectaram diferenças na composição elementar entre os biomateriais estudados. Os elementos mais concentrados nos biomateriais à base de fosfato de cálcio foram Ca e P. Outros elementos (Al, K, V, Mn, Br, La, Sm, Eu, W, Na, Mg, Si, S, Cl, Fe, Zn, Sr) que normalmente não são encontrados na estrutura óssea inorgânica também foram detectados. As curvas termogravimétricas concordam com os dados da análise elementar de C, H e N, quanto ao teor de grupos orgânicos, porém em Cerasorb® não foi possível identificar dados devido à falta de elementos orgânicos. Osteogen® e Boneceramic®, talvez de elaboração sintética, apresentaram baixo teor de carbono (0,23% e 0,12%).

Dados morfológicos avaliados por MEV revelaram que esses quatro biomateriais são bastante diferentes em forma, topografia de superfície e tamanho cristalino. As características do biomaterial podem determinar seu desempenho biológico, bioquímico e biomecânico durante a formação óssea e, consequentemente, seu uso clínico bem sucedido.

(Apoio: FIP PUCMINAS)
PN0937 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise comparativa do efeito da matriz extracelular do biofilme na redução da suscetibilidade microbiana em superfície dental e implante
Nagay BE, Souza JGS, Costa-Oliveira BE, Costa RC, Cardoso-Filho O, Benso B, Bertolini MME, Barão VAR
Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Biofilmes são comunidades microbianas embebidas em matriz extracelular (ME) composta essencialmente por exopolissacarídeos (EPS), sendo esses reconhecidos pelo seu papel em favorecer o acúmulo microbiano e a resistência antimicrobiana. No entanto, esse papel tem sido avaliado, principalmente, para superfícies dentais. Portanto, este estudo comparou o papel dos EPS na resistência antimicrobiana de biofilmes nas superfícies de implante (abiótica) e dentária (biótica) e seu efeito em promover recolonização bacteriana. Para isso, biofilmes in vitro de Streptococcus mutans foram formados sobre superfícies de esmalte e titânio (Ti) utilizando meio de cultura com sacarose 1% (substrato para síntese de EPS) ou glicose 0,5% + frutose 0,5% (controle de matriz). Clorexidina (CLX) 0,2% foi utilizada para tratamento antimicrobiano. Biofilmes foram avaliados quanto à estrutura, número de células viáveis, pH e conteúdo de EPS. Substratos foram analisados quanto à morfologia, rugosidade e área superficial. Dados foram analisados estatisticamente (α=0,05). Esmalte apresentou menor rugosidade e maior quantidade de EPS que Ti (p<0,05). Para ambos substratos, biofilmes ricos em ME demonstraram maior pH e resistência antimicrobiana (p<0,05), mas mesma magnitude de redução bacteriana. ME favoreceu recolonização bacteriana após tratamento com CLX.

A superfície na qual o biofilme desenvolve modula a quantidade de EPS sintetizada. O conteúdo de ME desempenha papel crucial na redução da suscetibilidade aos antimicrobianos e promoção da recolonização bacteriana.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2020/05231-4  |  CAPES  N° 001)
PN0938 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Obtenção, caracterização e análise in vitro da hidroxiapatita nanocristalina utilizando a casca de ovo como fonte alternativa de cálcio
Fernandes AQ, Joly JC, Napimoga MH, Peruzzo DC
FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo teve como objetivo sintetizar, caracterizar e avaliar in vitro uma hidroxiapatita (HPA) produzida a partir de cascas de ovos de galinha em eventos iniciais da neoformação óssea e comparar os resultados com uma hidroxiapatita microparticulada comercial sintética (OsteoGen® -Intralock-EUA). A HAP foi produzida pelo método da precipitação de via úmida, calcinada em temperaturas de 1050ºC e 1100ºC e caracterizada por Difração de Raios-X (DRX) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Os pós produzidos foram distribuídos em diferentes graus de diluição (1:1 e 1:5). As amostras foram mantidas em cultura celular com linhagem de células de osteossarcoma humano (SAOS-2), para análise da taxa de proliferação e viabilidade celular (MTT) e ensaios de Vermelho de Alizarina. Os dados obtidos foram comparados por meio da análise de variância (ANOVA), seguido pelo teste de comparações múltiplas de Tukey. O nível de significância foi estabelecido em 5% (p<0,05). Os resultados do DRX evidenciaram a formação de fase de HAP em ambas as temperaturas testadas. As análises de MEV revelaram partículas submicrométricas com tamanho médio de 250nm para a amostra 1050ºC e 510nm para a amostra 1100ºC. A proliferação e viabilidade celular foram significativamente maiores na HPA tratada a 1050ºC e 1100ºC em relação ao OsteoGen®. Na diluição 1:1, o grupo HPA tratada a 1050ºC apresentou maior quantidade de vermelho de alizarina que os outros dois grupos (p<0,05).

Conclui-se que a HAP obtida da casca do ovo é biocompatível, osteocondutora e merece futuras investigações.

PN0939 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Remodelação óssea após 3 anos de uso de overdenture mandibular: resultados de um ECR comparando carga imediata versus convencional
Salybi SRB, Schuster AJ, Possebon APR, Schinestsck AR, Chagas Júnior OL, Faot F
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo longitudinal comparou o nível ósseo circunferencial (NOC) e alterações na morfologia do rebordo mandibular posterior em usuários de overdenture mandibular submetidos ao carregamento convencional (CC) e imediato (CI) após 1 e 3 anos. Vinte pacientes que receberam 2 implantes de diâmetro estreito foram alocados ao grupo CC (n = 10) e CI (n=10). Exames de tomografia computadorizada de feixe cônico foram realizadas para análise: i) do NOC ao redor dos implantes (vertical, NOV e horizontal, NOH) e, ii) da remodelação óssea posterior de mandíbula mensurada a 4 distâncias do forame mentual (L1,L2,L3,L4) pelas seguintes dimensões ósseas: altura e largura (total, de osso medular e cortical óssea), % de osso medular e cortical e densidade óssea da cortical superior do rebordo. As diferenças entre CC e CI foram analisadas pelo Teste T a um nível de significância de 5%. A média geral das faces do implante apresentou diferença significante entre os grupos com maior redução do nível ósseo no CI para NOH no 1° ano (-0.22; p=0.043) e para NOV no 3° ano (-0.59; p=0.032). Para a remodelação óssea houve diferença significante entre os grupos somente no 3° ano na distância L1 (p=0.05) para o % de altura de osso medular e de osso cortical com CI apresentando maiores valores no osso cortical (40.07%) e CC no osso medular (68.2%).

Conclui-se que implantes de diâmetro estreito em usuários de overdenture mandibular apresentaram NOC reduzido quando submetidos a CI, entretanto a reabsorção óssea posterior da mandíbula manteve-se estável ao longo de 3 anos independente do carregamento oclusal.

PN0940 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Como a pré-fragilidade do idoso influencia a qualidade de vida relacionada à saúde bucal e mastigação?
Ramos FIR, Morel LL, Salybi SRB, Faot F, Pinto LR
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo longitudinal investigou de que forma o estado de fragilidade do paciente idoso, usuário de overdenture mandibular, influencia na sua Qualidade de Vida relacionada a Saúde Bucal (QVRSB). 32 pacientes com mais de 65 anos receberam, há mais de 2 anos, overdentures mandibulares suportadas por 2 ou 3 implantes. Foram realizados testes clínicos divididos nos seguintes desfechos: Função Mastigatória (Limiar de Deglutição), Qualidade de Vida Relacionada a Saúde Bucal (GOHAI, OHIP-EDENT) e Rastreio de Fragilidade (Avaliação Multidimensional da Pessoa Idosa). A normalidade dos dados foi verificada e testes não paramétricos aplicados com nível de significância de 5%. Do total de participantes, 43% foram classificados como pré-frágeis e 57% com saúde. O sexo feminino foi prevalente no grupo pré-frágil (65%), com uma ou mais doenças crônicas (92%), usuários de polifarmácia (58%) e que sofreram pelo menos uma queda no último ano (58%). Os desfechos de Função Mastigatória não mostraram nenhuma diferença significativa. O questionário GOHAI apresentou diferença significativa nos domínios Físico (p=0,011) e Global (p=0,011), assim como os domínios Dor Física (p=0,010) e Global (p=0,022) do OHIP-EDENT. O Limiar de Deglutição não apresentou diferença significativa entre os grupos, embora os resultados tenham mostrado que os pacientes estão mastigando de forma satisfatória.

Os domínios Físico do GOHAI e Dor Física do OHIP-EDENT influenciaram diretamente no Escore Global de ambos os instrumentos e estão relacionados ao estado de pré-fragilidade do idoso.

PN0941 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Vidro bioativo associado à membrana biológica absorvível de pericárdio bovino para regeneração óssea em defeitos ósseos em calota de ratos
Ferriolli SC, Baggio AMP, Bizelli VF, Ramos EU, Souza MC, Delamura IF, Veroneze GL, Bassi APF
Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar a efetividade do uso de enxerto de vidro bioativo (ActiveBone®) associado à membrana biológica óssea absorvível de pericárdio bovino (Techgraft®) na regeneração óssea de calvárias de ratos. Foram utilizados 20 ratos (Rattus Novergicus Albinus, Wistar), machos, com peso entre 300 e 400 gramas, com 15 semanas de vida. Os animais foram divididos aleatoriamente em dois grupos: Grupo 1 - Controle: foi realizado o defeito ósseo no crânio do animal e instalada a membrana biológica absorvível de pericárdio bovino e, na sequência, suturado com pontos interrompidos; Grupo 2 - Experimental: o defeito ósseo recebeu enxerto de vidro bioativo e onde foi instalada a membrana biológica absorvível de pericárdio bovino, com posterior sutura. Após 30 e 60 dias, 5 animais de cada grupo foram eutanasiados, formando os subgrupos controle 30 dias, controle 60 dias, experimental 30 dias e experimental 60 dias. As calvárias foram removidas e preservadas. Após a microtomia, as lâminas foram coradas pela Hematoxilina e Eosina e realizada as análises microscópica e histomorfométrica. Os resultados mostraram que após 30 e 60 dias, o defeito ósseo provocado nos animais apresentou neoformação óssea por toda sua extensão, tanto no Grupo Controle quanto no Grupo Experimental, todavia, sem diferença estatisticamente significante entre os grupos.

Análises microscópicas e histomorfométricas evidenciaram que o vidro bioativo associado à membrana biológica absorvível de pericárdio bovino pode ser considerado como material osteocondutivo visto que foi efetivo no reparo ósseo dos defeitos

PN0942 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Estudo comparativo entre diferentes escâneres intraorais em rebordos de pacientes desdentados
Son A, Siroma RS, Souza JGS, Silva HDP, Shibli JA
UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Atualmente, a utilização de escaneamentos intraorais em planejamentos virtuais não é recomendada pela possibilidade de distorção durante a captura e obtenção dos arquivos. O objetivo desse estudo foi avaliar a precisão dos escaneamentos realizados em pacientes edêntulos. 18 pacientes totalmente edêntulos foram escaneados com 2 modelos de escâneres intraorais, o CS3600 e o Trios 3. Os arquivos foram coletados e sobrepostos para comparação de possível distorção e analisados através da combinação de 2 softwares diferentes para o posicionamento dos modelos e comparação volumétrica. Todos os escaneamentos foram comparados entre si totalizando 108 comparações entre arquivos obtidos com o mesmo escâner e escâneres diferentes. Os dados obtidos apresentaram discrepâncias em todas as comparações. Houve alterações na região de fundo de sulco e limite palato duro e mole, término posterior causando interferências na zona de suporte e na zona de selado. 48 comparações indicaram diferenças na região do tuber da maxila. 6 comparações indicaram diferenças no lado esquerdo e 2 no lado direito. 10 comparações indicaram diferenças no meio do palato.

O estudo concluiu que os escâneres intraorais não seriam recomendados para serem utilizados em pacientes edêntulos. A experiência do operador e a técnica de escaneamento utilizada podem interferir na precisão do arquivo final e as condições da arcada escaneada dificultar a captura, na presença de saliva e instabilidade dos tecidos moles. Erros poderiam se acumular exponencialmente dependendo da extensão da arcada.

PN0748 - Painel Efetivo
Área: 2 - Terapia endodôntica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da distorção de volume em canal radicular em forma de C obturado por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico
Candemil A P, Mazzi-Chaves JF, Vasconcelos KF, Pauwels R, Jacobs R, Sousa-Neto MD
Odontologia Restauradora UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi de avaliar a distorção do volume de canais radiculares em forma de C obturados em tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) em comparação com micro e nano-CT. Doze molares inferiores com canais em forma de C foram selecionados. O tratamento endodôntico foi realizado com R25 - Reciproc Blue (VDW GMBH, Munique, Alemanha) em sistema reciprocante e preenchido com guta-percha (Dentsply Maillefer) e cimento AH Plus (Dentsply De Trey, Konstanz, Alemanha). Aquisições de TCFC foram realizadas uem três aparelhos (NewTom VGi evo, Cefla QR Verona, Verona, Itália; ProMax 3D Max, Planmeca, Helsinki, Finlândia; e 3D Accuitomo 170, J Morita Corporation, Kyoto, Japão) com dois modos de resolução: padrão e alto. Aquisições de micro-CT e nano-CT foram realizadas e consideradas como padrão-ouro. Todas as imagens foram avaliadas por um observador no software CTAn (Bruker, Kontich, Bélgica) para medir o volume da obturação do canal radicular. Os dados foram avaliados por análise de variância (α=0,05). No geral, todas os aparelhos de TCFC apresentaram volume de obturação do canal radicular significativamente maior (p<0,05) do que em micro e nano-CT. Ao comparar os aparelhos de TCFC, os valores foram significativamente maiores (p<0,05) para ProMax 3D Max e menores para 3D Accuitomo 170. Para NewTom VGi evo e 3D Accuitomo 170, a distorção no modo de resolução padrão foi significativamente maior (p≤0,05) do que no modo de alta resolução.

Concluiu-se que o material obturador em canais radiculares em forma de C não pode ser avaliado de forma confiável na TCFC.

(Apoio: CNPq  N° 156182/2020-6  |  FAPESP  N° 2021/01623-8)