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PN0921 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise da expressão de citocinas pró-inflamatórias na saliva após tratamento peri-implantar: estudo prospectivo
Gonçalves LTC, Cunha FEC, Neves GST, Martins FXA, Telles DM, Lourenço EJV, Marcelo C, Teixeira MKS
Prótese Dentária UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do presente estudo foi analisar os níveis de citocinas pró-inflamatórias na saliva de pacientes com doença peri-implantar antes (baseline) e 1 ano após o tratamento. Quarenta e três pacientes foram incluídos neste estudo (idade média 61,4±6,61; 58,1% mulheres), sendo 24 com mucosite peri-implantar (MU) e 19 com peri-implantite (PI). Os pacientes foram avaliados clinicamente no baseline (T0), 3 meses após o tratamento (T1) e 1 ano após o tratamento (T2). Foi realizada a coleta de saliva não estimulada em cada paciente em T0 e T2. O grupo MU foi tratado com raspagem supragengival e profilaxia, enquanto o grupo PI recebeu abordagem cirúrgica. As amostras foram submetidas à análise imunológica e os níveis de citocinas foram mensurados através do ensaio multiplex com microesferas. As citocinas IL-1β, IL-6 e TNF-α foram detectadas em mais de 50% das amostras de saliva. Em T0, a profundidade de bolsa (PB) foi significativamente maior no grupo PI, enquanto a % de placa foi significativamente maior em MU. Ao avaliar o grupo MU entre T0 e T1, todas as características clínicas apresentaram redução significativa após o tratamento. No grupo PI, houve redução significativa entre T0 e T1 na PB e na % de sangramento. Na análise imunológica, TNF-α apresentou diferença significativa no grupo PI, sendo maior no T2 (p=0,013). IL-1β e IL-6 não apresentaram diferença significante entre os dois grupos e entre os tempos.

Assim, pôde-se concluir que os níveis de IL-1β, IL-6 e TNF-α foram semelhantes nos pacientes com MU e PI, e não sofreram influência após o tratamento peri-implantar.

(Apoio: FAPERJ  N° 12/2018)
PN0923 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica cirúrgica

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da presença de microdanos ósseos com a instalação de diferentes macrogrogeometrias de implantes: estudo comparativo ex vivo
Souza VA, Martinez EF, Sotto-Maior BS
Odontologia FACULDADE DE ODONTOLOGIA SÃO LEOPOLDO MANDIC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo desse estudo foi avaliar microscopicamente a presença de microdanos ósseos (MO), durante a instalação de dois implantes de diferentes macrogeometria. Fragmentos ósseos de costelas frescas bovinas foram utilizados para criação de 20 sítios para instalação dos implantes Unitite Prime (G1, n=10) e Epikut Plus (G2, n=10), ambos cilíndricos medindo 3,5 mm de diâmetro e 8,5 mm de comprimento, com diferenças na macrogeometria das roscas dos implantes. Os procedimentos de fresagem e instalação dos implantes foram realizados por um único operador devidamente calibrado, seguindo as instruções do fabricante. Para avaliar a estabilidade primária alcançada pelas duas macrogeometrias, foi realizado a análise do torque de inserção. As amostras foram coradas com Alaranjado de Xilenol e preparados para microscopia de luz e fluorescência. Os MO foram avaliados de acordo com a densidade e tamanho linear, sendo atribuídos nível de significância de 5%. Os resultados evidenciaram que não houve diferença na densidade de MO entre os grupos avaliados (p>0,05), entretanto o tamanho linear foi maior para o G2 quando comparado ao G1 (p<0,05). MO podem ocorrer durante a instalação dos implantes, e a macrogeometria pode influenciar na extensão, e consequentemente, no sucesso da terapia.

Os resultados evidenciaram que não houve diferença na densidade de MO entre os grupos avaliados (p>0,05), entretanto o tamanho linear foi maior para o G2 quando comparado ao G1 (p<0,05).

PN0924 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação da eficácia clínica do derivado da matriz do esmalte (EMDOGAIN) para os tecidos periimplantares : Revisão Sistemática
Hung CCU, Skiba THI, Almeida FX, Shibli JA, Retamal-Valdes B, Feres M, Souza JGS
Odontologia UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O uso de fatores de crescimento para melhorar a cicatrização tecidual ao redor de implantes dentários tem se mostrado uma estratégia terapêutica promissora cada vez mais difundida na literatura. No entanto, não há consenso sobre a aplicação clínica e eficácia sobre o uso do Derivado da Matriz do Esmalte (DEM) em tecido periimplantar. Portanto, essa revisão sistemática sintetizou a evidência científica quanto a eficácia do uso de DEM (EMDOGAIN) em tecido periimplantar em diferentes situações clínicas, como tratamento de peri-implantite e mucosite e em procedimentos de instalação de implantes dentários. Para tal, sete bases de dados bibliográficas (Pubmed, Embase, Cochrane, Google Scholar, Clinical Tials, Scielo e Lilacs) foram utilizadas na busca (junho/2020), e os resultados avaliados por três revisores independentes e calibrados. Um total de 3815 artigos foram encontrados. Desses, 7 ensaios clínicos randomizados (ECRs) atenderam os critérios de inclusão e foram considerados. As seguintes vantagens para uso de DEM foram sugeridas pelos estudos clínicos: efeito antimicrobiano, estímulos de fixação, proliferação e viabilidade de osteoblastos em superfícies de titânio. Além disso, o uso de DEM como coadjuvante ao tratamento da mucosite mostrou melhora significativa de parâmetros clínicos.

Embora algumas vantagens ao uso de DEM tem sido descritas na literatura, a escassez e heterogeneidade da evidência dificulta uma ampla recomendação clínica com efeito comprovado, o qual precisa ser considerada por estudos clínicos futuros.

PN0925 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência da técnica de confecção de próteses implantossuportadas no comportamento mecânico e na adesão de microrganismos
Limírio JPJO, Gomes JML, Santos VR, Santiago-Junior JF, Duque C, Moraes SLD, Bento VAA, Pellizzer EP
Materiais Odontológicos e Prótese UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi comparar o comportamento mecânico (CM) e microbiológico (CMB) de técnicas de confecção (convencional e híbrida) de próteses implantossuportadas simulando a mastigação. Foram confeccionadas 30 amostras, divididas em 3 grupos (n=10): UCoCr (Ucla-cinta de Co-Cr); UCal (Ucla Calcinável); FC (técnica híbrida - Fresado em cera+fundição), avaliando antes (Ti) e após ciclagem (Tf) mecânica a 30°, 37°C, 5x10⁶ ciclos, 150N, 2Hz. O CM avaliou desadaptação marginal vertical (DMV) e horizontal (DMH) em microscópio 3D e torque. O CMB a quantificação de microrganismos (CFU), microscopia confocal e eletrônica de varredura realizada após incubação (115h) das amostras em biofilme multi-espécie com cepas de bactérias (Fusobacterium nucleatum, Streptococcus mutans e oralis) e levedura (Candida albicans). Quanto a DMV-Ti, o UCoCr apresentou menores valores quando comparado aos grupos FC e UCal (p<0,05) e quanto a DMV-Tf, UCal apresentou maior diferença de média (Tf-Ti), 9,15± 13,96µm. Quanto à DMH-Ti, UCoCr apresentou menor subcontorno quando comparados aos grupos FC e UCal (p<0,05), já DMH-Tf, FC apresentou maior sobrecontorno na comparação com UCoCr (p<0,05). Quanto ao torque, Tf-Ti, o grupo UCal apresentou maior diferença de média. O CFU-Ti, não apresentou diferenças (p>0,05), já CFU-Tf, FC apresentou a maior adesão de microrganismos.

Conclui-se que a técnica convencional associada a UCLA com cinta-CoCr apresenta melhor comportamento mecânico quanto a DMV/DMH e torque. A técnica híbrida (FC) apresenta o pior comportamento microbiológico.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/13086-4  |  FAPs - FAPESP  N° 2018/13179-2  |  CAPES  N° 001)
PN0926 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação histométrica do processo de reparo ósseo periimplantar em superfícies modificadas por laser com e sem deposição de ha
Oliveira MEFS, Pereira-Silva M, de Jesus LK, Hadad H, Santos AFP, Okamoto R, Guastaldi AC, Souza FA
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo foi avaliar o comportamento biológico da interface entre osso e implante diante das superfícies usinada (MS), modificada por jateamento seguido de condicionamento ácido (SES), modificada por laser (LS) e modificada por laser com recobrimento de HA método biomimético sem tratamento térmico (LHS). Foram utilizados 20 coelhos machos, submetidos a instalação de 40 implantes de 3.75x10mm. Os implantes foram submetidos a Microscopia Eletrônica de Varredura e Espectroscopia por energia dispersiva de raios - X (MEV-EDX) e rugosimetria. Os espécimes de 2 e 4 semanas foram coradas pelo azul de Stevenel e vermelho de alizarina para histometria da extensão linear de contato entre tecido ósseo mineralizado e implante (ELCOMI) e área óssea neoformada (AON). A análise topográfica das superfícies apresentou uma superfície lisa, contaminadas com restos de usinagem em MS, enquanto SES apresentou superfície com crateras, vales e picos. As superfícies LS e LHS produziram superfícies rugosas com padrão morfológico mais regular e homogêneo. A rugosidade média das superfícies LS e LHS foram superiores se comparadas a de MS, assim como, SES foi superior a MS. A ELCOMI de LS e LHS foram superiores (p<0,05) a MS e SES no período de 2 semanas e superiores (p<0,05) a MS no período de 4 semanas, enquanto a AON de LHS foi superior (p<0,05) a MS no período de 2 semanas.

Conclui-se que as modificações experimentais das superfícies LS e LHS favoreceram a deposição de tecido ósseo na superfície dos implantes, aumentando o contato osso/implante, acelerando as fases do processo de osseointegração.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/22108-1)
PN0927 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação microtomografica e confocal a laser do processo de reparo ósseo periimplantar em diferentes superfícies de implante
Pereira-Silva M, de Jesus LK, Hadad H, Santos AFP, Queiroz TP, Okamoto R, Guastaldi AC, Souza FA
Diagnóstico e Cirurgia UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARAÇATUBA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar o comportamento biológico da interface osso/implante em superfícies usinada (MS), modificada por jateamento seguido de condicionamento ácido (SES), modificada por laser (LS) e modificada por laser com recobrimento de hidroxiapatita (HA) método biomimético sem tratamento térmico (LHS). Caracterização topográfica foi realizada por meio de Microscopia Eletronica de Varredura e Espectroscopia por energia dispersiva de raio-X (MEV-EDX) e medidas de rugosidade. Vinte coelhos Albinus receberam 40 implantes de 3,75x10mm nas tíbias direita e esquerda, sendo um implante de cada superfície em cada tíbia, distribuídas aleatoriamente. No período de 2 e 4 semanas foram obtidos os espécimes, sendo estes processados para análise microtomográfica, e confocal a laser somente no período de 4 semanas. Os valores obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste t de Tukey. A superfícies LS e LHS produziram superfícies rugosas com padrão morfológico mais regular e homogêneo, e com o SES foram estatisticamente superiores a MS na rugosimetria. O EDX mostrou picos de Ti para MS, Ti e O para SES. Para LS foi evidenciado picos de Ti e altos picos de O, enquanro para LHS picos de Ti, O, Ca e Na. A análise microtomográfica LHS apresentou BV/TV superior a Ms e SES, e LS superior a MS no período de 2 semanas. LS apresentou MAR superior (p<0,05) a MS enquanto LHS foi superior (p<0,05) a MS e SES.

As modificações das superfícies LS e LHS promoveu uma melhora na interface osso/implante, e acelerou as fases do processo de osseointegração.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2018/22108-1)
PN0928 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Pilar de cicatrizaçāo com campo eletromagnético pulsado: uma estratégia alternativa para o controle do biofilme peri-implantar
Costa RC, Abdo VL, Retamal-Valdes B, Bertolini MME, Feres M, Shibli JA, Barão VAR, Souza JGS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Dispositivos com campo eletromagnético pulsado (CEP) podem aprimorar a cicatrização óssea peri-implantar. Contudo, o efeito do CEP em biofilmes polimicrobianos ainda não foi esclarecido. Objetivou-se analisar o potencial antimicrobiano de pilares de cicatrização com CEP gerado por módulos microeletrônicos comparado com pilares convencionais. Pilares de cicatrização (Magdent ltd, Bnei-Brak, Israel) foram caracterizados quanto a topografia e propriedades físico-químicas antes e após a ativação do CEP. Biofilmes polimicrobianos de saliva humana (n = 6/grupo) foram utilizados para testar o efeito dos pilares com (grupo teste) e sem (grupo controle) CEP ativados [raio 2 mm; exposição 1/500-1/5000; intensidade 0,05-0,5 mT; 10-50 kHz]. O efeito antimicrobiano foi avaliado por contagem bacteriana (UFC), composição microbiológica (DNA-DNA checkboard), e estrutura do biofilme (MEV). Teste t de student foi adotado para as análises estatísticas (p>0,05). A ativação do CEP não alterou as propriedades de superfícies dos pilares de cicatrização. O potencial antimicrobiano dos pilares testes com CEP ativado foi comprovado relevando uma redução na colonização bacteriana em 24h e 72h de formaçāo (p < 0,05) e modulação do perfil microbiológico quando comparada com o grupo controle.

Pilares de cicatrização com sistema CEP podem auxiliar no controle microbiano ao redor de implantes dentários, reduzindo a colonização do biofilme peri-implantar, nos estágios iniciais críticos para osseointegraçāo e remodelação tecidual.

PN0929 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Superfície de implante recoberta por nano-hidroxiapatita associada ao uso de L-PRF: análise microtomográfica do reparo ósseo em ratos
Gonçalves LS, Gabarra-Junior JAB, Nóbrega FJO, Oliveira PGFP, Bergamo E, Bezerra FJB, Ghiraldini B, Souza SLS
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo do estudo foi avaliar, em ratos, o reparo ósseo ao redor de implantes com duas superfícies diferentes, associadas ou não a L-PRF (fibrina rica em plaquetas e leucócitos), analisando por meio de microtomografia: contato osso-implante (IS/TS), densidade óssea tridimensional (BV/TV), superfície óssea por volume ósseo (BS/TV), número de trabéculas (Tb.N), separação trabecular (Tb.Sp) e porosidade total (Po.Tot). Mini implantes com 2 tipos de superfície (duplo ataque ácido - DAE, ou com adição de nano-hidroxiapatita - NHA; 24 implantes de cada tipo), foram instalados na tíbia de 48 animais. Em 24 ratos, a L-PRF foi inserida na cavidade óssea preparada, antes da instalação do implante. Os 48 ratos foram divididos aleatoriamente em 4 grupos experimentais (n = 12): G1- Implantes DAE; G2- Implantes NHA; G3- Implantes DAE com L-PRF; G4- Implantes NHA com L-PRF. A eutanásia foi realizada 7 e 30 dias (7d e 30d) após a colocação dos implantes (6 de cada grupo/período). As tíbias foram removidas para avaliação microtomográfica. Diferenças estatisticamente significantes foram encontradas entre os grupos G3 30d vs G4 30d para os parâmetros IS/TS, SB/TV, Tb.N e Tb.Sp; e entre os grupos DAE vs NHA, tratados ou não com L-PRF, para os parâmetros BV/TV e Po.Tot.

A análise microtomográfica mostrou que a superfície NHA apresentou melhores resultados em relação à superfície DAE para os parâmetros analisados. Além disso, esses resultados foram mais evidentes quando a superfície NHA foi associada ao L-PRF e no período de avaliação de 30 dias.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2019/04468-3)
PN0930 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia - clínica protética

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Análise de sobrevivência de coroas unitárias sobre pilares para CAD/CAM com diferentes alturas de cimentação
Queiroz TS, Matos JDM, Ramos NC, Lopes GRS, Bottino MA, Borges ALS, Gomes LS, Paes-Junior TJA
Materiais Odontológicos e Prótese INSTITUTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA / ICT-UNESP-SJC
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Avaliar o comportamento biomecânico do pilar protético Link Universal (TiBase) com diferentes alturas em restaurações implanto-suportadas. Foram utilizados 40 implantes Titaniumfix Profile (4x10 mm) em titânio, divididos em dois grupos (n=20): Link Universal curto (Short) e Link Universal longo (Long). Por meio da tecnologia CAD/CAM foram usinadas as coroas em zircônia, cimentadas sobre os pilares protéticos. No ensaio de carga máxima para fratura, o grupo Long apresentou média de 41,1 ± 6,96 kgf, enquanto a média do grupo Short foi de 49,5 ± 7,68, sem diferença estatística entre eles. Os espécimes passaram pelo teste de sobrevivência em fadiga (2.000.000 ciclos, frequência de 2 Hz com aplicador de aço inoxidável de 1,6 mm de diâmetro - ISO 14801:2007) e não apresentaram falhas. Na sequência, foram submetidos ao teste de sobrevivência stepwise, os espécimes não apresentaram diferenças em relação ao número de ciclos para falha, porém, em relação à carga aplicada, o pilar Long mostrou-se mais resistente que o pilar Short. A análise por elementos finitos foi realizada em Rhinoceros (5.4.2 SR8, McNeel Noth America, Seattle, WA, EUA) e processamento em Ansys (19.2, ANSYS Inc., Houston, TX, USA) com parâmetros do teste stepwise e aplicação de carga de 450 N em 30º, simulando teste de fadiga. O comportamento biomecânico do conjunto implante, pilar protético, parafuso passante e coroa monolítica foi semelhante entre os grupos.

Apesar da superioridade estatística do pilar Link Universal Longo, ambos apresentaram comportamento à fadiga favorável à sobrevivência em fadiga.

(Apoio: FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.  N° Processo FAPESP N° 2019/24903-6 e 2021/11499-2)
PN0932 - Painel Aspirante
Área: 10 - Implantodontia básica e biomateriais

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito da aplicação de plasma de baixa temperatura em lisozima e no seu potencial antimicrobiano
Miranda LFB, Souza JGS, Rangel EC, Barão VAR
Departamento de Prótese e Periodontia FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A utilização de proteínas com habilidades antimicrobianas, como a lisozima, incorporada a filmes depositados via plasma de baixa temperatura (PBT) sobre a superfície de biomateriais pode melhorar seu potencial antibiofilme. Porém, para alcançar esta propriedade, é necessário que a lisozima se mantenha funcionalmente ativa após o processo de plasma. Neste estudo, a atividade antimicrobiana de pó liofilizado de lisozima de ovo de galinha foi investigada após sua exposição a PBT por 30 min. Streptococcus mutans UA159 foi incubado em meio BHI + glicose 1% sem adição de lisozima (controle) ou com 1 mg/mL de lisozima não exposta (LZM) ou lisozima exposta a PBT (LZM-PBT) (n=6 por grupo) por 7 h (37°C, 10% CO2); com mensuração da absorbância (600 nm) a cada hora para obtenção da curva de crescimento. Ao final, a viabilidade bacteriana foi avaliada por contagem de unidades formadoras de colônias (UFC). Os dados foram analisados por análise de variância de um fator e dois fatores e teste de Tukey (α=5%). LZM e LZM-PBT foram capazes de reduzir os valores de absorbância quando comparadas ao grupo controle (p<0,05), indicando menor densidade microbiana. A viabilidade bacteriana (UFC/mL) para o crescimento microbiano planctônico no grupo LZM-PBT (6,0×1010 ± 1,4×1010) foi semelhante à do LZM (6,5×1010 ± 1,7×1010) (p>0,05), mas significativamente menor que a do controle (1,1×1011 ± 4,1×1010) (p<0,05).

Conclui-se que a exposição de lisozima a plasma de baixa temperatura não afeta suas propriedades antimicrobianas, comparado à lisozima não exposta.

(Apoio: CAPES  N° 001  |  FAPs - FAPESP  N° 2020/05231  |  CNPq  N° #304853/2018-60)