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PN0866 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Investigação de polimorfismo no gene AGER na suscetibilidade genética à Periodontite associado ao Diabetes Mellitus tipo 2
Nicchio IG, Cirelli T, Silva ANA, Silva BR, Cirelli JA, Theodoro LH, Orrico SRP, Scarel-Caminaga RM
cirurgia e diagnostico UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA - ARARAQUARA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Globalmente continua-se a buscar evidências de suscetibilidade genética à periodontite (P). Também há grande interesse em compreender melhor as inter-relações da P com patologias como o Diabetes Mellitus tipo 2 (DM2). O gene AGER é responsável pela codificação do RAGE (Receptor for Advanced Glycation End-products), proteína de superfície celular, multiligante, pertencente à superfamília de imunoglobulinas. A interação entre RAGE e produtos finais de glicação avançada (AGE) induz vias de sinalização pró-inflamatória. O objetivo deste estudo foi avaliar se o polimorfismo rs184003 no gene AGER pode estar associado com a P na presença de DM2. Foi realizado exame clínico periodontal completo dos pacientes, divididos em: Grupo Healthy (n=345, pacientes sem DM2 e sem P); Grupo Periodontite (n=346); e Grupo P+DM2 (n=206, com DM2+P). O DNA de células orais de cada paciente foi extraído por salting-out, e a genotipagem foi realizada pelo sistema TaqMan. Regressão logística múltipla (modelos Codominante, Dominante, Recessivo e Overdominante), revelou nenhuma associação do polimorfismo rs184003 no gene AGER com a Periodontite, isolada ou conjuntamente ao DM2. Regressão linear múltipla, utilizando o modelo aditivo ajustado para idade, sexo e tabagismo, demonstrou que indivíduos carregando o genótipo AA tiveram menor perda de dentes (β=-2.3, IC 95%= -3.90 - -0.71, p=0.005).

Conclui-se que o polimorfismo rs184003 no gene AGER não foi associado a suscetibilidade genética à P em conjunto com DM2, mas sim com o número de dentes remanescentes do indivíduo.

(Apoio: FAPs - FAPESP  N° 2016/03753-8  |  FAPs - FAPESP  N° 2016/08070-6)
PN0867 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Sangramento gengival relatado pelos pais/responsáveis e fatores associados em indivíduos com Síndrome de Down
Leite GG, Campos JR, Costa FO, Borges-Oliveira AC, Cota LOM
Pós-graduação em Odontologia UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Este estudo objetivou avaliar a presença de sangramento gengival relatado pelos pais/responsáveis e fatores associados em indivíduos com Síndrome de Down que frequentam as Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais de Minas Gerais. A amostra incluiu 257 pais/responsáveis que responderam a um questionário eletrônico. De um total de 247 questionários completos, 85 indivíduos (33,1%) apresentaram sangramento gengival relatado pelos seus pais/responsáveis. Na análise univariada, o sangramento gengival foi associado à idade (p=0,001), halitose (p<0,001), falta do uso de fio dental (p=0,007), acesso ao dentista (p=0,005), percepção negativa da saúde bucal (p<0,001), comprometimento do bem-estar geral (p<0,001), feridas na boca (p<0,001), irritação/frustração com a saúde bucal (p=0,001), timidez/constrangimento devido à saúde bucal (p=0,021), ser alvo de brincadeiras/apelidos (p=0,045), dor de dente (p<0,001), dificuldades na higienização (p=0,039) e respiração bucal (p=0,009). Na análise multivariada, permaneceram significativas no modelo final: halitose [OR=4,687 - IC95% 1,925-11,414 (p=0,001)], uso de fio dental [OR=0,157 - IC95% 0,044-0,568 (p=0,005)], percepção negativa da saúde bucal [OR=7,718 - IC95% 1,176-50,645 (P=0,033)], irritação/frustração [OR=3,643 IC95% 1,463-9,072 (p=0,005)] e já ter ido ao dentista [OR=0,123 - IC95% 0,023-0,667 (p=0,015)].

Conclui-se que o sangramento gengival teve uma ocorrência considerável nesta população aumentando as chances de comprometimento clínico, psicossocial e comportamental.

PN0868 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação in vitro do potencial osteoblástico de biomaterial confeccionado de fibroína de seda, nanocelulose bacteriana e hidroxiapatita
Pereira BC, Sallum GCB, Sacramento CM, Aranha N, Jozala AF, Chaud MV, Grotto D, Ruiz KGS
FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A engenharia tecidual tem emergido com o objetivo de expandir as indicações dos procedimentos regenerativos na periodontia. O desenvolvimento de matrizes tridimensionais biocompatíveis que possibilitam a adesão e diferenciação celular consistem em um dos desafios da engenharia tecidual. O presente estudo avaliou o desempenho de um biomaterial desenvolvido a partir da associação de fibroína da seda (Fn), nanocelulose bacteriana (nCB) e hidroxiapatita (Hap) na indução da maturação osteoblástica in vitro. Células pré-osteoblásticas de camundongo da linhagem MC3T3-E1 foram carreadas no biomaterial confeccionado à base de Fn+nCB+Hap e comparadas ao controle (células semeadas na placa de cultura celular) quanto: 1) adesão celular (análise de MEV), 2) capacidade proliferativa (ensaio de MTS) e 3) maturação osteoblástica por meio dos ensaios de mineralização (coloração de AR-S), atividade de fosfatase alcalina e expressão de genes osteogênicos (RT-PCRq). Os resultados mostraram células aderidas no biomaterial após 48 horas do carreamento, apesar da proliferação celular estar mais lenta após 3 e 5 dias quando comparada ao grupo controle (p<0,05). Por outro lado, o biomaterial induziu a uma deposição significativamente maior de matriz mineralizada (p<0,05), a qual foi acompanhada pelo aumento da atividade de fosfatase alcalina e expressão dos genes para COL1, RUNX2 e OCN.

Estes dados sugerem que o biomaterial confeccionado estimula a maturação do fenótipo osteoblástico das células MC3T3-E1 e maior deposição de matriz mineralizada in vitro.

(Apoio: FAPs - Fapesp  N° 2018/13432-0)
PN0869 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Influência do sexo biológico nos desfechos clínicos e microbiológicos de pacientes com periodontite 1 ano após o tratamento periodontal
Westphal MRA, Retamal-Valdes B, Mendes JAV, Figueiredo LC, Duarte PM, Silva HDP, Castro dos Santos N, Feres M
Odontologia UNIVERSIDADE GUARULHOS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Ainda não existem estudos avaliando a relação entre sexo biológico e resposta à terapia periodontal. Este estudo retrospectivo avaliou a influência do sexo biológico em desfechos clínicos e microbiológicos de pacientes com periodontite estágios III e IV 1 ano pós-terapia periodontal terapia mecânica somente ou em associação a metronidazol e amoxicilina. Amostras de biofilme subgengival foram analisadas por Checkerboard DNA-DNA hybridization para 40 espécies bacterianas. 1,042 pacientes do Brasil, Estados Unidos e Alemanha foram incluídos. Os homens apresentaram maior média do nível clínico de inserção (NIC) de boca toda no início do estudo, em comparação às mulheres (p<0.05), e essa diferença foi mantida em 1 ano (p = 0.001). Regressão logística mostrou que entre os pacientes grau B, as mulheres que tomaram antibióticos têm mais chance de atingir a meta clínica para o tratamento periodontal (≤4 sítios com profundidade de sondagem ≥ 5mm) do que os homens (OR=2,015; CI1,032-3.981, p=0.037). O grupo masculino apresentou maiores níveis de Eubacterium nodatum (p< 0.005) 1 ano pós-terapia. Uma análise estratificada por pacientes que atingiram a meta clínica para o tratamento mostrou que o grupo Masculino apresentou níveis mais elevados de Actinomyces gerensceriae (p=0.029), Actinomyces israelli (p=0.027), Actinomyces naeslundii (p=0.033), e Eikenella corrodens (p=0.032) quando comparado ao grupo Feminino.

Pacientes do sexo masculino apresentaram maior perda de inserção 1 ano após o tratamento periodontal, além de níveis mais elevados do patógeno E. nodatum.

PN0870 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação do scaffold lamelar denso à base de quitosona e colágeno tipo I na indução osteogênica in vitro
Vieira RC, Sallum GCB, Sacramento CM, Grotto D, Chaud MV, Aranha N, Jozala AF, Ruiz KGS
Departamento de Clínica Médica FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE PIRACICABA
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Um dos desafios da odontologia tem sido o desenvolvimento de scaffolds, ou seja, de estruturas tridimensionais porosas confeccionadas com polímeros biocompatíveis e biodegradáveis, que mimetizam o(s) tecido(s) a serem regenerados. O presente estudo avaliou as propriedades osteogênicas in vitro do scaffold lamelar denso desenvolvido a partir da combinação de quitosana (Qt) e colágeno tipo I (Col I). Células pré-osteoblásticas da linhagem MC3T3-E1 foram semeadas no grupo teste (Qt + Col I) e no grupo controle (placa de cultura celular), cultivadas em alfa-MEM ou meio osteogênico (OM), e avaliadas quanto: 1) capacidade proliferativa (MTS) e 2) maturação osteoblástica por meio dos ensaios de mineralização (coloração de ARS), atividade de fosfatase alcalina e expressão de genes osteogênicos (RT-PCRq). Os resultados mostraram uma redução da proliferação das células carreadas no scaffold quando comparadas ao grupo controle (p<0,05). Na maturação osteoblástica, o scaffold estimulou o aumento dos níveis de fosfatase alcalina após 4 dias em cultura, mesmo na ausência de OM. Esse aumento ocorreu no grupo controle aos 7 dias, somente na presença de OM. O scaffold aumentou a expressão de genes para Col I, Runx2 e OC e induziu a deposição de matriz mineralizada em níveis semelhantes ao controle cultivado em OM.

Estes dados sugerem que o scaffold confeccionado à partir da associação de quitosana e colágeno tipo I estimulam a maturação osteoblástica de células MC3T3-E1, mesmo na ausência de meio de indução osteogênica.

(Apoio: FAPESP  N° 2018/13432-0)
PN0871 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Via Wnt/beta-catenina participa da perda óssea inflamatória em ratos submetidos a periodontite experimental
Angelino GB, Gondim DV, Pereira KMA, Coelho AC, Martins CS, Costa SA, Dias NRM, Goes P
MORFOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Objetivou-se avaliar o papel da via wnt/beta-catenina no tecido ósseo de ratos submetidos a periodontite induzida através de ligadura em torno do 2° molar superior esquerdo, de 48 ratos Wistar machos, divididos em 4 grupos (n=6): Controle (C), recebendo 0,2 mg/kg de veículo (óleo de milho); Mon, recebendo 10 mg/kg de Monensina; LiCl, recebendo 150mg/kg Cloreto de líto; Mon + LiCL recebendo 10 mg/kg de Mon + 150mg/kg de LiCl. Todos os agentes foram administrados por via oral. Após eutanásia (11o dia) maxilas foram removidas para as análises morfométrica, histopatológica, histométrica, e amostras sanguíneas coletadas para dosagens de DKK1 e CTx. A Mon, inibidor da via Wnt, potencializou a perda óssea (+21%), reduziu osteoblastos (-32%), aumentou osteoclastos (+37%) (p<0,05), aumentou CTx (+37%) e aumentou o infiltrado inflamatório. O tratamento com LiCL, estimulador da via Wnt por bloquear GSK3b, protegeu o tecido ósseo em 24%, aumentou osteoblastos em 21%, reduziu osteoclastos em 38% e reduziu CTx (39%) e Dkk-1 (p<0,05). A associação de Mon+LiCl não protegeu o osso alveolar.

Em suma, podemos confirmar o papel determinante da via Wnt/beta-catenina na proteção do osso em condições inflamatórias e que abordagens terapêuticas visando a estimulação desta via podem ser uma estratégia farmacológica interessante para a periodontite.

(Apoio: CAPES)
PN0872 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Avaliação periodontal de pacientes com câncer infantojuvenil tratados com terapia antineoplásica: Estudo de coorte
Longo BC, Rohling IB, Silva PLMO, Souza MDB, Silva CO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

Pesquisas referentes aos efeitos periodontais em pacientes câncer infantojuvenil (CIJ) submetidos a terapia antineoplásica (TA) são escassos. Este estudo objetivou avaliar o periodonto desses pacientes e comparar com saudáveis. O projeto foi submetido ao comitê de ética. Foram avaliados 72 pacientes divididos em dois grupos: 1) Experimento (EXP): pacientes de 0 a 19 anos com CIJ tratados com TA a pelo menos 6 meses e 2) Controle (CT): indivíduos saudáveis pareados ao EXP (gênero e idade). Não foram elegíveis pacientes com condições que influenciam a progressão da doença periodontal (DP). Sexo, idade, hábitos de higiene, renda e escolaridade familiar foram coletadas. Também, no EXP o tipo de neoplasia e TA. As variáveis clínicas foram: índice de placa (IP), sangramento (SS) e profundidade de sondagem (PS) e nível clínico de inserção (NCI). Todos foram classificados em saúde, gengivite ou periodontite. Estatística descritiva, teste T, Mann-Whitney e qui-quadrado foram realizados. Em ambos os grupos 55% eram meninos e com idade média de 12 anos. A leucemia foi a neoplasia mais prevalente (47%) e todos realizaram quimioterapia. Houve diferença estatística entre os grupos para hábitos de higiene, renda e escolaridade e para todas as variáveis clínicas (p<0.05). A média do grupo EXP foi de IP: 30,5%, SS: 28,8%, PS: 1,77 mm e NCI: 1,77 mm. Já do CT, IP: 22,6%, SS: 17,3%, PS: 1,61 mm e NCI: 1,57 mm. Ao classificar, no grupo EXP 17 apresentavam periodontite, comparado apenas 5 do CT (p<0.001).

Conclui-se que pacientes com CIJ submetidos a TA apresentam maior risco para desenvolver DP.

PN0873 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Estudo do efeito protetor do tirosol em modelo experimental da gengivite
Barros PAG, Ramos AC, Lima AKM, Caldas-Junior AF, Telles AMS, Godoy GP
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

A gengivite é uma inflamação no periodonto de proteção com formas de tratamento conhecidos, porém escassos. O tirosol é um composto fenólico antioxidante potente. Este trabalho objetivou avaliar o efeito protetor do tirosol em modelo experimental da gengivite. Para realização deste estudo foram feitos testes toxicológico, anti-inflamatório, enzimático e antimicrobiano. O Tirosol foi extraído do azeite de oliva liofilizado. A atividade antioxidante da foi determinada através da captura de radicais DPPH. Para a avaliação da toxicidade foram utilizados 20 camundongos Swiss de acordo com o protocolo experimental 423 da OECD. Nos testes anti-inflamatórios e enzimáticos foram utilizados 25 ratos winstar machos que foram divididos em animais sadios, animais com a gengivite e animais com gengivite tratados com tirosol nas concentrações de 3, 15 e 30mg/kg. A atividade antimicrobiana foi realizada através da análise de Concentração Mínima Inibitória (CMI) e Concentração Mínima Biocida (CMB) utilizando cepa de Streptococcus mutans UFPEDA 766. O tirosol foi seguro nos testes de toxicidade. Os animais tratados na concentração de 30mg/kg, não apresentaram elevado infiltrado inflamatório e seu reparo tecidual se assemelhou ao grupo controle. Nos animais tratados com o tirosol houve aumento das enzimas antioxidantes catalase e superóxido dismutase. Não houve resposta biocida do tirosol frente a cepa analisada.

Conclui-se que o tirosol possui segurança toxicológica podendo ser promissor antioxidante e anti-inflamatório em terapias gengivais.

(Apoio: CAPES)
PN0874 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Efeito do tabagismo nos níveis das beta-defensinas 1 e 3 no fluido crevicular gengival de indivíduos com periodontite
Oliveira FA, Soldati KR, Gutierrez LS, Marcantonio ACM, Zandim-Barcelos DL
CTBMF e Periodontia UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - RIBEIRÃO PRETO
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O propósito do estudo foi determinar o efeito do tabagismo nos níveis das beta-defensinas (hBDs) 1 e 3 no fluido crevicular gengival (FCG) de indivíduos com periodontite e avaliar sua relação com saúde e doença periodontal. Um total de 40 indivíduos com periodontite, sendo 20 fumantes (PF) e 20 não fumantes (PNF), e 20 indivíduos sem doença periodontal (S) foram incluídos. Amostras de FCG de sítios sadios (n=5) e doentes (n=5) dos indivíduos com periodontite, e apenas de sítios sadios (n=5) dos indivíduos periodontalmente saudáveis, foram coletadas com tiras de papel absorvente. A quantificação das hBDs foi feita pela técnica ELISA sanduíche. Níveis significativamente menores das hBDs 1 e 3 foram identificados nos sítios doentes de PF em comparação aos sítios doentes de PNF (p<0,05). Por outro lado, os níveis de hBD 3 nos sítios sadios de PF foram significativamente maiores que nos sítios sadios de PNF e S (p<0,05), e os níveis de hBD 1 foram significativamente maiores nos sítios sadios de S em relação aos sítios sadios dos grupos com periodontite (p<0,05). Na comparação dos sítios dentro do grupo PF, foi verificado que os sítios doentes apresentavam níveis reduzidos das hBDs 1 e 3 em comparação com sítios sadios. Já no grupo PNF, os níveis das hBDs 1 e 3 foram mais elevados nos sítios doentes que nos sítios sadios (p<0,05).

Baseado nestes resultados, concluímos que o tabagismo teve um impacto negativo nos níveis das hBDs 1 e 3 no FCG de pacientes com periodontite. A redução nos níveis das hBDs 1 e 3 poderia ser mais um mecanismo envolvido na associação entre tabagismo e doença periodontal.

(Apoio: CAPES  N° 479052/2013-1)
PN0875 - Painel Aspirante
Área: 8 - Periodontia

Apresentação: 09/09 - Horário: 13h00 às 17h30 - Sala: Área dos Painéis

Associação do perfil inflamatório do fluido crevicular gengival com a periodontite e severidades da Covid-19
Costa CA, Vilela ACS, Oliveira SA, Martins AFL, Valadares MC, Leles CR, Costa NL
Periodontia UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Conflito de interesse: Não há conflito de interesse

O objetivo deste estudo foi avaliar a associação do perfil de citocinas inflamatórias do fluido crevicular gengival com a presença de periodontite, a sintomatologia e o desfecho de pacientes com COVID-19. No presente estudo observacional transversal, 118 pacientes hospitalizados com COVID-19, confirmados pela técnica qRT-PCR, foram clinicamente classificados como portador ou não de periodontite. Dos sítios com maior profundidade de sondagem amostras de fluido crevicular gengival foram obtidas e submetidas a técnica de citometria de fluxo [cytometric bead array (CBA)] para avaliação das citocinas pró (IL-17, INF-γ, TNF-α, IL-6, IL-2) e anti-inflamatórias (IL-10, IL-4). Informações sobre sintomatologia e desfecho foram obtidas dos prontuários dos pacientes, dos quais 62 (52,5%) pacientes apresentaram sintomas leves/moderados e 56 (47,5%) severos/críticos. Em relação ao desfecho, 93 (78,8%) pacientes tiveram alta e 25 (22,2%) foram a óbito. Do ponto de vista periodontal, 58 (49,1%) pacientes possuíam periodontite. A expressão de IL-6 foi significativamente maior nos pacientes com periodontite quando comparado ao grupo com gengivite/saúde gengival (p<0,0001). Adicionalmente, a alta expressão de IL-6 apresentou uma associação direta com sintomas severos/críticos e óbito (p<0,0001, para ambos).

Os resultados demonstraram uma possível relação da tempestade de citocinas em pacientes com COVID-19 graves e portadores de periodontite pela via da citocina pró-inflamatória IL-6.

(Apoio: FAPs - FAPEG  N° #CVD2020051000009)